EU ME CONFESSO

...não, não houve engano, não houve aquele engano ledo e cego...houve antes a provocação certa.

Um telefonema que começou de forma até bastante civilizada ou mesmo banal, embora tratando-se de nós, acho que não nos encaixamos muito nessa equação da vulgaridade.

Sei que já era tarde, bastante tarde até, mas a tua voz ecoava em mim, no meu corpo e mesmo quando julgava que já me me ia deitar, estava sem sono e tu acabas por me revelar o mesmo.

E só sosseguei quando me toquei, com o vibrador colocado, no meio das pernas...penitenciando-me pelo que despertaste em mim e sem te pedir licença.

Acordaste o meu demónio........