EU ME CONFESSO
- Eva Ribeiro
- 16 de fev. de 2022
- 1 min de leitura
Longe de olhares indiscretos, demos um passeio de mota junto ao rio e acabamos sentados num café algures perto do rio. A simples proximidade dos corpos, juntamente com o roncar da mota e o tremor entre pernas, deixou-me rapidamente rendida.
E depois de um affogato...um expresso...e uma conversa que nos fez perder a noção do tempo, entre sorrisos e confidências, acabo por te convidar para jantar. Aceitamos a inevitabilidade do que é simples...do que apetece que se prolongue no tempo e que não termine.
E foi sob um céu estrelado, num cúmplice entrelaçar de corpos, que me fez sentir-te todo em mim, sobre mim e comigo...
E, na verdade, nada terminou apenas começou...

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