EU ME CONFESSO
- Eva Ribeiro
- 9 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
...depois de ter recebido aquele telefonema, só havia um caminho para temperar o calor que sentira depois de ouvir a voz dele: mergulhar naquela água azul.
Sem ninguém por perto, fiz aquilo que mais prazer me dá...tirar o biquini e entrar, lentamente, sem pressa, apreciando o toque da água fria e salgada no meu corpo.
Encostei-me a uma das bordas da piscina e deixei-me ficar a boiar, perdendo a noção do tempo...até ouvir a voz de alguém por perto.
- Cheguei. - Ouço a voz dele.
- Ups e eu aqui. - Disse olhando para aqueles olhos escuros que conhecia de cor.
- E eu aqui. - E saí da água, enrolando-me na toalha que estendera perto da minha espreguiçadeira. - É bom ter-te finalmente em casa. - Confessei com um sorriso perverso nos lábios.
- Essa toalha está a mais. - Ouço o que já esperava.
- Talvez. - Brinco.
E a toalha cai e inevitavelmente pergunto.
- Dentro ou fora de água?
- Perto da água...

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