PARIS
- Eva Ribeiro
- 22 de jul. de 2020
- 11 min de leitura

Finalmente tínhamos decidido ir a Paris. Não conhecíamos a cidade e era uma forma de rever uma amiga minha de longa data.
Escolhemos um fim de semana prolongado e quando demos por isso já estávamos em plena gare do aeroporto a fazer o check-in.
Entramos na zona reservada aos passageiros que iriam fazer o embarque e sentamo-nos a conversar num cafés ali existentes. Coincidentemente ou não ambos nos encaminhamos para uma das mesas mais afastadas da entrada do café de onde podemos ficar a contemplar a pista de aterragem que se via para lá do enorme vidro que adornava o fundo do café.
Pedimos ambos um café e deixamo-nos ficar a ver os aviões deslocar e aterrar e entre algumas palavras trocadas vemos uma mulher sentar-se numa mesa bem próxima da nossa. Entreolhamo-nos e o mesmo sorriso foi devolvido um ao outro sem ser preciso trocar qualquer palavra.
Rapidamente e alegando estar algum calor no café, abri os botões do curto vestido que trazia, deixando o soutien branco um pouco visível…altura em que olhei para ti e passei simultaneamente a minha mão por uma das tuas pernas, sentindo de imediato o teu pénis duro através das calças de ganga.
E o teu olhar misturava curiosidade e ansiedade, excitação e reserva, mostrava tudo o que eu precisava ver para, sem trocarmos uma palavra prosseguir.
- Toca-me. – Peço-te sem me esforçar por baixar o som da minha voz.
E nesse momento olho para a mulher da mesa ao lado e percebo que, apesar de já ter tomado o seu café, nos olha com um misto de sensações…vejo curiosidade, mas vejo também alguma reserva.
Desvio o olhar dela para ti e sem ter de voltar a pedir de novo, aproximas-te de mim e começas a beijar os meus lábios, passas a língua no meu pescoço e segues a abertura do vestido até ao limite do botão seguinte. Abres o botão e deixas a descoberto uma parte do soutien semi-transparente branco e cuja renda salienta a forma arredondada da minha mama e facilmente deixa perceber o mamilo endurecido….que procuras com a língua depois de me apertares a mama. Nesse momento volto a desvia o meu olhar, mas desta vez para trás de nós e percebo que somos os únicos clientes do café sentados, aparte de uma família que apenas se dirigiu ao balcão para um pedido rápido. E depois fixo o meu olhar nela…e sem lhe dizer nada, convido-a a olhar, a sentir o meu prazer, o teu prazer….o nosso prazer….e soube no momento em que ela mexeu no cabelo e humedeceu lentamente, os lábios com a língua que o meu convite tinha sido aceite.
Baixo o meu olhar para ti e delicio-me em ver e sentir a tua língua contornar a auréola do meu mamilo já duro, escuro e bem molhado pela saliva que a tua língua vai deixando nele…
Suspiro…
Aproximas-te um pouco mais de mim e passas à outra mama e ao mesmo tempo a minha mão volta a procurar a erecção que as calças ainda encobrem…toco-te ao de leve apenas e retiro a minha mão pouco depois de confirmar.
- Estás com o caralho teso…. – Digo-te sem reservas e para ela também ouvir.
- Sim. - Dizes enquanto vejo o meu mamilo entrar dentro da tua boca e ser sugado, lambido, chupado....e nesse momento vejo o teu olhar subir na direcção da mulher da mesa do lado. Sigo o teu olhar e vejo o mesmo que tu…ela está sentada de frente para nós e com as pernas suficientemente abertas para vermos, por baixo do fino vestido as cuecas, o contorno dos lábios…
Entreolhamo-nos de novo…e começo a fechar os botões do meu vestido, bem lentamente, enquanto te sei dividido entre mim e ela…entre a visão do corpo que encubro e a curiosidade pelo corpo que gostavas de descobrir da mulher da mesa ao lado….
E lentamente a tua mão sobe pela minha perna e quando alcança o tecido das cuecas, começa a tocar-me através dele…e não precisas de me olhar nesse momento porque sabes que fechei os olhos, estou rendida ao prazer que o teu toque me dá…e agora mais…ao prazer de quem ela também ficou cúmplice.
Desces as minhas cuecas até meio das pernas e nesse momento, abro os olhos e volto a olhar para a mulher da mesa ao lado e que timidamente desceu ligeiramente a alça do seu vestido e toca o mamilo recentemente descoberto com subtileza, com reserva….encobrindo este gesto com o seu longo cabelo castanho e pelo braço que apoiou pelo cotovelo na mesa.
Os teus dedos percorrem os lábios da minha cona…já bem molhados e, sem pressa alguma, começas a tocar-me…primeiro no clítoris e depois deixando que um e outro dedo vá entrando dentro de mim…fazendo com que o meu corpo comece a ceder a este prazer.
- Olha… - chamas a minha atenção, fazendo com que o meu olhar se volte a fixar na mulher da mesa ao lado. E olho…e vejo-a subir a alça do vestido, tirar lentamente as cuecas e guardá-las, de seguida, na sua carteira. E de pernas ligeiramente, vemos o seu vestido subir ligeiramente e uma das suas mãos percorrer uma das pernas até se fixar na cona e ela começar a tocar-se, imitando os teus movimentos em mim…
E sem precisar de te dizer, sentes o meu orgasmo quando retiras de dentro da minha cona um dos dedos bem molhados….
- Preciso de foder antes de embarcarmos. – Digo-te sem reservas.
- Mas antes vais tocar-me. – Dizes e abres o fecho das calças de ganga, exibindo o caralho bem duro e que anseio por foder. – Quero que ela veja…
Ouvimos alguns gemidos da mesa ao lado, indicadores de que a visão do teu caralho duro ainda a excitou mais…
E passo a minha mão na minha cona toda molhada e com ela começo a tocar no teu caralho…deixando-o molhado e fazendo com que a minha mão deslize melhor por ele.
E somos surpreendidos pelos gemidos um pouco mais abafados, mas mais intensos, da mulher da mesa ao lado e que tem um orgasmo precisamente quando intensifico os movimentos no teu caralho…
- E agora vamos foder? – Pergunto eu, desviando a tua atenção da mulher e fazendo-te voltar a mim…
- Sim. - E continuas. – Olha, ela levantou-se… - Dizes e noto algum pesar na tua voz.
- Sim, mas quem sabe se não a encontramos por aí. – Digo enquanto te vejo enfiar o caralho com dificuldade dentro das calças de ganga e levantarmo-nos para, também nós, abandonarmos o café.
E sem reprimir o impulso seguinte caminhamos em passadas largas até à casa de banho mais próxima…e entramos na casa de banho masculina, naturalmente a menos movimentada e fechamo-nos num dos muitos compartimentos….
Entreolhamo-nos e não conseguimos disfarçar o sorriso perverso por ir escutando alguns sons, bem típicos de serem ouvidos uma casa de banho, mas que ainda nos excitavam mais…o som do fecho de calças a abrir, água a correr, autoclismos a funcionar, portas a bater e é neste mescla de sensações que me voltas de costas para ti e me encostas à parede lateral, acariciando o meu corpo por trás, começando na nuca e deslizando pelas costas, pelo rabo, pelas pernas, até fazeres o movimento inverso e com isso levantares o meu vestido à passagem da tua mão, acariciando, no momento seguinte, as minhas nádegas…e depois afastas ligeiramente as cuecas e contornas ambas as nádegas, apertando-as de seguida, até as afastares ligeiramente e começares a brincar com o teu dedo no meu cu. Elevo um pouco mais as ancas, dou-me um pouco mais a esse prazer…até te sentir descer por mim.
E nesse momento, ergues-me uma das pernas, obrigando-me a apoiá-la na sanita, para depois começar a sentir a tua língua demoradamente no meu cu, molhando-o, acariciando-o, deixando-me completamente rendida a este toque e implorando-te:
- Fode-me o cu cabrão… - Digo-te.
Ignoras o meu pedido e continuas a explorar o meu cu com a tua língua…intercalando este gesto com um dos teus dedos…até que se ouve uma voz distinta, proveniente provavelmente de um dos muitos altifalantes do aeroporto.
- Informamos os srs. Passageiros do voo 615 com destino a Paris para se dirigirem à porta de embarque.
E nesse momento preparava-me para te afastar de mim, quando sinto precisamente o movimento contrário…impedes-me de me mover e empurras o meu corpo ainda mais contra a parede da casa de banho.
- Luis, temos que ir. – Digo-te, sabendo precisamente que não vamos.
Tapas-me a boca com uma das mãos e com a outra pressionas o teu caralho contra as minhas nádegas, afastando-as e procurando-o instintivamente o meu cu, já bem aberto pela tua língua e pelos teus dedos….
E depois, sem contemplações, vais enfiando o caralho dentro do meu cu e começas a foder-me, exactamente como eu gosto…como eu preciso até te dizer quase num sussurro as palavras que não chegamos a trocar sobre a mulher que se sentou ao nosso lado no café:
- Aperta as minhas mamas a pensar que são as que ela exibiu enquanto se tocava para nós…puxa o meu cabelo e imagina que é o dela, mas acima de tudo, fode-me bem esse cu e pensa que o teu caralho está a foder o cu dela. – Digo e sinto o efeito imediato que as minhas palavras provocam no teu caralho, deixando-o ficar mais duro…
- Cabra…puta…era isso que querias? Que eu a fodesse?
- Sim, quero que o faças… - Digo e espero pelo efeito que isso vai ter em ti, mas continuo. – até porque eu estaria sentada neste chão, com a minha língua a lamber a cona dela enquanto o teu caralho lhe fode o cu…uma e outra vez…até eu o retirar e o chupar, para depois continuares a fodê-la….e ela se vir, pouco depois, bem na minha boca…molhando-me os lábios…tesão esta à qual não consegues resistir e o teu orgasmo sucede-lhe. E seria nesse momento que retirarias o teu caralho do cu dela e mo enfias na boca e me esporrarias todo….não deixando uma única gota de esperma manchar o meu vestido……
- Puta vou-te esporrar esse cu todo…. – Dizes no momento em que te vens e me deixas o cu cheio de esperma…que vai escorrendo pelas minhas pernas….
- O avião. – Digo e pouco depois já nos encontramos ambos fora da casa de banho e a correr em direcção à porta de embarque respectiva.
E embarcamos…
Já depois de algum tempo de voo, levanto-me para ir à casa de banho, tendo que para isso percorrer quase todo o corredor até à outra extremidade, regressando pouco depois com um sorriso perverso estampado no rosto. Apesar de termos sido quase os primeiros a fazer o check in, optamos pelos lugares dianteiros, tendo tido a sorte de ninguém se ter sentado ao nosso lado.
- Eu acho que nem vou perguntar. – Dizes sabendo que o meu sorriso já me denunciou antes que eu pudesse dizer qualquer palavra.
- Então eu acho que nem vou responder. – Digo teimosamente, mas com um sorriso tão perverso que naturalmente não te inibe de voltar a insistir.
- Conta… - Pedes.
E sem grande resistência digo-te da forma mais simples o que acabei de ver:
- Sabes com quem me acabei de cruzar? – Pergunto, deixando-te ainda mais curioso.
- Sei lá, com o George Clooney….não sei….com a vizinha lá de casa….quem foi que viste?- Perguntas erguendo um pouco a cabeça para visualizar o corredor que eu havia percorrido momentos antes de chegar a ti. – Vá diz…
- Cruzei-me com a mulher que se sentou ao nosso lado no café. – Digo de uma só vez.
- Jura? – Perguntas incrédulo. – Vai para Paris como nós?
- Parece que sim. – Digo-te.
- Bem, agora quem vai à casa de banho sou eu….- Dizes, levantando-te da cadeira e percorrendo o mesmo caminho que eu havia feito anteriormente.
- Cabrão. – Digo, mas tu já não me ouves. Fico furiosa por aquele teu impulso, mas excitada.
E voltas algum tempo depois, tempo que me pareceu uma eternidade e com o mesmo sorriso que certamente viste no meu rosto. Não pergunto nada e tu sentas-te sem nada me dizer. Sabes que estou prestes a explodir e é nesse momento que me entregas um pequeno papel em que leio:
Marta
911527583
Mas a explosão acontece na mesma e dou-te uma bofetada.
- Amo-te. – Dizes-me.
- Vai-te foder. – Digo ainda furiosa, mas guardando o pequeno papel na minha carteira.
- Fodia-te era agora…aqui mesmo…vê lá como me deixaste…. – Dizes e colocas a minha mão por cima das calças, deixando-me sentir a tua erecção.
- Eu? Parece-me que foi mais ela…. – Digo enciumada e voltando a minha cabeça na direcção da janela. - E se estás assim tão desesperado, masturba-te…. – E continuo a olhar para fora do avião.
Não dizes nada, mas quando volto a olhar para ti…ainda furiosa pelo momento anterior, vejo-te com o meu casaco sobre as pernas, ligeiramente virado de costas para o corredor e a masturbares-te…
- Cabrão…pára com isso…já falta pouco para aterrarmos e…..e não é possível. – Digo atónita.
- O que foi? – Perguntas-me, percebendo que o meu tom de voz mudou.
- Ela está a vir nesta direcção.
- A Marta? – Perguntas-me.
- Sim, a Marta…certamente para acabar o que começaste. – Digo mantendo o mesmo tom de ciúme na voz.
- Páro ou continuo? – Perguntas-me, deixando-me decidir sobre o rumo dos acontecimentos.
- Continua. – Digo e pouco depois ela senta-se precisamente no banco que tínhamos livre ao nosso lado.
Não diz uma palavra…mas coloca a mão por baixo do meu casaco e começa a acariciar a tua mão, olhando para mim nesse momento…tentando-me…provocando-me, deixando-me antever o gesto que se segue…e nesse momento, começo a tocar-me subtilmente por cima do meu vestido…até ver a mão dela apoderar-se do teu caralho e o fazer desaparecer na mão dela à medida que te toca e que o faz deslizar habilmente pela sua mão…..
- Srs. Passageiros é favor apertarem o cinto de segurança que aterraremos em Paris dentro de 10 minutos. – Ouve-se a voz de uma das hospedeiras no altifalante do avião.
E a mulher acabou por, naturalmente, se deixar ficar comodamente instalada no lugar vazio que tinha ocupado, endireitando-se apenas um pouco na cadeira quando a hospedeira passou para confirmar o pedido anteriormente feito.
E num impulso, tiro da minha carteira a máquina fotográfica e aponto-a, sem qualquer reserva, na vossa direcção….e para além de deixar a objectiva captar expressões, suspiros, gemidos, gestos, deixo sobretudo que capte o teu prazer com outra mulher….mas depois quero mais, preciso de mais…quero movimento e vida nas fotografias…e é nesse momento que começo a filmar…
E começo por filmar primeiro o avião…depois algumas pessoas em silêncio, outras a conversar, crianças a rir, folhas de revista a serem viradas….e depois chego a ti…chego a ela….e delicio-me ao ver o prazer que ela provoca ao tocar-te e ao prazer que este gesto te proporciona e ao mesmo tempo ao impacto que esta visão tem em mim….
E sem pudor, filmo-a a tocar-te no caralho, que fica cada vez mais duro à medida que os movimentos da mão dela aceleram…e nesse momento aperto uma das minhas mamas e rendo-me a um orgasmo que só tu percebes, .molhando as cuecas e a cadeira onde estou sentada. E quase no mesmo instante retiras-me a máquina fotográfica das mãos e começas tu a filmar, a filmar-me…a filmar o meu prazer em ver outra mulher dar-te prazer….a filmar o limite entre o meu ciúme e a minha tesão….e acabas por filmar um novo orgasmo…
Pouco depois devolves-me a máquina fotográfica e logo de seguida começo a filmar, não deixando de lhe pedir:
- Faz com que este cabrão se venha todo…
Apesar de não dizer uma palavra, ela sorri e acena-me afirmativamente e pouco depois os movimentos da mão dela no teu caralho intensificam-se, sobretudo na ponta….deixando-te o caralho ainda mais molhado e mais duro. Só penso em enfiá-lo todo dentro da minha boca, lambê-lo, chupá-lo até te vires….mas reprimo o meu desejo e apenas consigo dizer:
- Isso, vem-te todo cabrão…- Provoco-te e vejo o teu esperma sem qualquer controlo sair em várias direcções, para o chão, para a cadeira…e antes de parar a filmagem volto a percorrer o avião, os movimentos, os sons….e só depois a desligo e volto a guardá-la na carteira. E depois de relativamente recomposta aproximo-me de ti e segredo-te:
- Amo-te cabrão….
E ouço as palavras de sempre:
- E eu a ti meu amor…- Dizes e voltas-te para a mulher que está ao teu lado e continuas - Sofia esta é a Marta…
- Muito prazer Marta. – Digo ao mesmo tempo que esboço o sorriso tímido e perverso que tu tão bem conheces.
- Igualmente e desta vez digo-o literalmente. – Disse ela sorrindo e fazendo-nos rir da veracidade das suas palavras.
E antes de qualquer outra coisa, entrego-lhe um pequeno cartão que tu interceptas e sorris depois de ver escrito:
Sofia
918547595
- Srs. Passageiros obrigado por viajarem connosco. São 16h00 em Paris e a temperatura ronda os 27º C e o céu está pouco nublado. Tenham uma boa estadia. – Ouvimos por fim o piloto dizer e pouco depois deixamos o avião.
FIM
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