13 PORTAS - PARTE VIII
- Eva Ribeiro
- 14 de out. de 2020
- 5 min de leitura
Atualizado: 18 de out. de 2022

- Escolhe um número. – Peço-te com ar divertido e perverso na voz.
- 4. – Dizes sem hesitar.
- Tens a certeza? – Perguntei tentando provocar-te.
- Tenho, basta estares ao meu lado e tenho as certezas todas que preciso. – Dizes e dirigimo-nos à porta 4, fazendo o percurso inverso no corredor.
Desta vez foste o primeiro a abrir a porta e puxas-me para ti, fechando a porta mal ambos nos encontramos dentro.
Não sabemos o que nos espera, mas depois de tantos desafios já superados, sinto que pouco falta experimentar. Aguardamos até a escuridão se dissipar e rapidamente percebemos que estávamos no meio daquilo que nos parecia uma floresta, aliás a própria porta era agora uma frondosa árvore. Entreolhamo-nos e ficamos na expectativa do que nos aguardava ali, mas decidimos começar a caminhar pelo pequeno trilho que tínhamos à nossa frente.
Devemos ter caminhado cerca de uns 100 metros e encontramos uma fonte e que desembocava num enorme lago onde se banhava uma mulher. Estava de costas para nós, mas percebeu que chegávamos e voltou-se, começando a caminhar na nossa direção. Tentei ignorar a nudez dela, mas olhei para ti…e percebi que o teu semblante não mudara, apesar do corpo escultural que víamos ambos aproximar-se de nós.
- Eva. Que boa surpresa! – Diz ela e fez uma vénia quando te viu. – Sabes porque estás aqui? – Perguntou-me ela.
- Não. – Respondi-lhe com sinceridade.
- Eu sou a personificação do teu desejo por mulheres…despe-te e vem tomar um banho comigo. – Olhei para ti e vi o teu olhar divertido, perverso, embora contido. Preparava-me para te perguntar se podia ir, mas beijas-me primeiro, calando aquilo que sabes que eu ia perguntar-te e não tinha qualquer sentido, mesmo sendo sentido.
- Queres ir? – Perguntas-me com a maior naturalidade e eu quero, mas devolvo-te a resposta com uma simples pergunta.
- E tu queres ver? – Pergunto-te, assumindo que tenho vontade de prosseguir.
- Sem dúvida…vou despir-me e ficar aqui a ver-te…a assistir à tua entrega. – Respondes-me e eu peço-te.
- Despe-me por favor. – E tu acedes ao meu pedido e o meu vestido cai…e pouco depois já nem as sandálias estão nos pés.
A água está morna, a temperatura é perfeita e ao olhar para o lado, vejo a personificação da tentação no corpo de uma mulher. Olho para trás e já te vejo encostado numa rocha, nu…à espera de ver…
Sou surpreendida por um beijo quente que me dá numa das faces do meu rosto e depois outro na outra…e ficamos a olhar-nos. Tenho vontade de beijar aqueles lábios carnudos dela, e avanço sobre ela e dou-lhe um beijo suave, lambendo de seguida os lábios dela, sem pressa, até a sentir procurar a minha língua e que provoca a minha e me faz imediatamente encurtar a distância entre nós. Sinto as mamas dela roçarem nas minhas e delicio-me em sentir os mamilos dela roçarem nos meus…e depois não me inibo de levar uma das mãos a uma das mamas, que acaricio, até deixar o mamilo deslizar entre os meus dedos e que aperto ligeiramente e que a faz suspirar.
Repito o gesto na outra mama e depois, não satisfeita, levo um dos dedos à boca dela e obrigo-a a lamber, como se estivesse a chupar um caralho, até o retirar da boca dela e molhar um e outro mamilo. Ela leva a cabeça atrás e fecha os olhos e nesse momento, aproximo-me do pescoço dela, que percorro com a minha língua, até me deliciar em lamber a mama dela e depois sentir a dureza do mamilo escuro na minha boca e que chupo, trinco levemente, até passar ao outro, juntando as duas mamas e lambendo-os com vontade.
E não tardo a descer a minha mão pelo ventre dela, encontrando a linha fina da água, que ultrapasso, colocando a minha mão no meio das pernas dela.
- Continuo? – Perguntei, sabendo não ser possível voltar atrás.
- Sim…
E olho para ti, que te encontras deliciado a masturbares-te enquanto nos observas. Imagino a tua vontade de vires ao nosso encontro, mas sabes que as regras deste jogo são muito claras e cruzar o risco, poderia fazer-nos ficar ali dentro…e não voltar a sair.
E enquanto acaricio os lábios da cona dela por baixo de água, sinto as mãos dela começarem a explorar o meu corpo, incendiando-o a cada toque.
- Continuo? – Perguntou desta vez ela.
- Pergunta a ele…quero saber o que responde. – Disse eu tentando incendiar-te.
E nisto ela vira-se para ti e pergunta-te:
- Posso continuar? – Pergunta-lhe.
- Simmm, por favor… - Dizes tu…já com o caralho bem duro e a deslizar por uma das tuas mãos. – Posso aproximar-me? – Perguntas.
- Sim, por favor… - Peço. – Ele pode? – Pergunto eu, sem saber.
- Pode, mas não te pode tocar nem a mim nem a ti. Essa é a regra…
E tu aproximas-te de nós, lentamente…percorrendo o caminho que outrora fiz, quando entrei na água, acompanhada por ela. Quando chegas, olho para ti perversamente e volto os meus olhos, de novo, para ela, virando-a de frente para ti e começando a tocar-lhe nos lábios da cona por trás, até enfiar um dos meus dedos dentro dela. Prendo-lhe ambas as mãos atrás das costas e abro-lhe um pouco mais as pernas, deixando o meu dedo entrar na cona dela, uma e outra vez. Obrigo-a a ver-te masturbares-te, sabendo que nem tu a podes tocar, nem ela a ti…um limite que não pode ser cruzado.
Gemes de prazer com o caralho duro apontado para nós, enquanto te delicias em observar as mamas dela, balançarem ligeiramente ao ritmo que o meu dedo ganha, naquele vai e vem, e do qual já sai bem melado. Retiro o dedo da cona dela e levo-o aos lábios dela…
- Não pares. – Pede ela depois de lamber o meu dedo com sofreguidão.
- E se eu parar? – Pergunto eu, desafiando-a.
- Posso oferecer-te algo em troca…para que continues. – Diz ela, perdida no meio do meu toque.
- Assim já falamos a mesma língua. – Digo eu num tom triunfante. – Até onde posso pedir? – Perguntei tentando ir mais longe.
- Podes tudo e como eu sou a personificação do teu desejo e sou eu que quero que prossigas, dou-te a liberdade de escolher…
Olhas para mim e sabes exactamente aquilo que eu vou pedir.
- Lambe o caralho dele enquanto te faço vir…e deixa-o esporrar-se em ti…mas antes quero que me dês a chave….e ela vai busca-la justamente ao fundo do lago e entrega-me. – Entrega a ele…. – Peço e nesse momento intensifico os movimentos do meu dedo na cona dela, enquanto a vejo inclinar-se sobre ti, começando a lamber o teu caralho…e liberto-lhe as mãos para que te consiga tocar plenamente. E com a outra mão livre, aperto-lhe bem uma das mamas e deixo que o meu dedo melado…lhe complemente o prazer que também eu sinto.
O teu orgasmo não tarda e vens-te todo na boca dela….e ela…ela delicia-se em lamber o teu caralho todo cheio de esperma, que espalha pelas mamas, enquanto o meu dedo continua a explorar a cona dela…até sentir as contrações dela e se misturam com gemidos não contidos…
E pouco depois daquele episódio, já estávamos os dois de volta ao corredor….
- Fodassss….tu és louca….podíamos ter ficado ali presos. – Dizes-me num tom quase acusatório.
- Podíamos, mas não ficamos e agora vamos até à porta 6. Que me dizes? – Perguntei, mas puxando por ti, apenas uns metros e enfiando-me contigo lá dentro, sem sequer te deixar pensar.
Comentários