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Tea-Time - Parte IX

Foto do escritor: Eva RibeiroEva Ribeiro

O jantar correu como sempre: requinte e bom gosto predominavam, com os mesmos tons de

formalidade a que sempre me tinha habituado. Mas desta vez o meu entusiasmo era

diferente, não só por eu própria me sentir diferente devido a todas as descobertas feitas na

última semana, mas também porque considerava que a noite iria revelar-me algumas

surpresas.

Os candelabros decoravam a longa mesa da sala de jantar e a ténue luz que emanava das velas

juntamente com os candeeiros suspensos na parede conferiam um ambiente intimista e ao

mesmo tempo luxuriante.

Sueli e Artur, vestidos a rigor para nos servirem, circulavam entre nós com pequenas iguarias

feitas a preceito e às quais eu nem sequer conseguia resistir. Num desses momentos em que

Artur se aproximou para me deixar um voulevant de frutos do mar deixei cair

propositadamente o guardanapo por baixo da cadeira onde me encontrava sentada,

obrigando-me este descuido propositado a arrastar a cadeira para trás de forma a que ele

pudesse auxiliar-me.

- Com a sua licença menina Carolina. – Disse enquanto mergulhava para baixo da mesa em

busca do meu guardanapo, deliberadamente atirado para os meus pés.

- Desculpa a maçada Artur, mas hoje estou um pouco desastrada.

E já debaixo da mesa, naqueles breves momentos depois de ele ter apanhado o guardanapo e

se preparava para dali sair, subi ligeiramente o vestido e a mão dele subiu pela minha perna

com subtileza, para depois se erguer e me devolver o que o tinha levado ali. Aquilo ainda me

deixou com mais calor, mas tentei controlar-me quando ele me entregou o guardanapo.

- Aqui tem menina, estas coisas acontecem. – Disse quase justificando a minha falha.

- Muito obrigada Artur. – Disse chegando-me mais para a mesa, com a ajuda dele. Nesse

momento olhei para Sueli e via-a devolver-me um sorriso quase instantaneamente e depois de

um leve piscar de olhos obrigou-me a concentrar-me na nova iguaria que tinha à minha frente,

não fosse isso comprometer-me.

- Hoje vou provar aquele vinho que o Senhor nos trouxe. – Disse virando-me para o namorado

da minha mãe. – Estou a precisar de provar coisas diferentes e este sumo acho que não

combina muito bem com esta preciosidade que o Artur me deixou no prato. – Digo eu,

colhendo de imediato a aprovação dele e um sorriso da minha mãe.

Desta vez foi Sueli quem se aproximou de mim para me servir o vinho.

- A menina vai querer branco ou tinto? – Perguntou-me formalmente.

E antes de responder disse-lhe apenas com um leve movimento de lábios, que ela entendeu de

imediato: “a ti”, mas depois aprecei-me a dizer:

- Branco Sueli, é mais suave e com o marisco acho que liga melhor.

E Sueli serviu-me, roçando propositadamente o seu corpo no meu, insinuando-se mais para

que eu ainda ficasse mais quente.

O jantar terminou al fim de algum tempo e acabamos por ficar ainda algum tempo sentados à

mesa a conversar, momento que interrompi para ir à casa de banho. Enquanto percorria o

corredor sentia-me observada, como se alguém me seguisse naquele trajecto. Não me

importei com isso, ou melhor, os dois copos de vinho que tinha bebido tinham-me deixado

mais relaxada que o habitual e tive que me amparar nas paredes do corredor pouco iluminado

para chegar à casa de banho. Sim e aquele singelo pormenor era isso mesmo: um pormenor. E

foi à saída que me deparei com o que já contava: Artur.

- E agora? – Perguntei eu, provocadoramente, mas também tentando ganhar tempo para

reagir.

- Prova-me que não tens roupa interior.

E sem rodeios desci um pouco uma das alças do vestido que trazia e depois lentamente a

outra, deixando a descoberto parte dos seios.

- Queres mais? – Perguntei-lhe.

- Mostra-me essas mamas. – Pediu ele autoritariamente.

- Não, aqui não. – Disse, voltando a subir o vestido.

E sem que me desse conta, obrigou-me a percorrer o corredor, indo desembocar na parte

traseira da casa, percorrendo de seguida o jardim, tenuemente iluminado, tendo sido perto

daquela enorme árvore que ele parou finalmente e me largou. Sem nenhuma hesitação baixou

as calças e disse-me:

- Mostra-me.

Não lhe disse qualquer palavra, voltei ao ponto onde o deixara e desci a parte de cima do

vestido, tocando-me com prazer em cada um dos seios. Ele masturbava-se enquanto me

observava, extasiado.

- Sueli ia gostar de ver.

- Eu sei, mas ela teve de ficar lá dentro senão descobriam-nos.

- Entendo, mas e agora? Vais ficar aí a tocar-te e a ver-me fazer o mesmo?

- Para já sim. Levanta o vestido. – Pediu-me de novo no mesmo tom autoritário.

Obedeci. Levantei o vestido e deixei-o contemplar o meu sexo desnudo.

- Só consegues isso? – Perguntei porque sentia-me com uma vontade desmesurada de ter

aquele pénis dentro de mim.

Ele não respondeu e avançou na minha direcção. Apalpou-me os seios sofregamente e

lambeu-me alternadamente cada um.

- Não aguento mais. – Disse empurrando-o para o banco mais perto da árvore e obrigando-o a

sentar-se. Sem mais delongas sentei-me em cima dele, deixando o pénis tocar nos meus finos

e escassos pelos da vagina, deixando-o de seguida deliciar-se com os meus seios, mordiscando-

me cada um dos mamilos. Ergui-me ligeiramente e fui provocadoramente enfiando dentro de

mim o pénis, que já estava bem molhado, até ser ele a não conseguir aguentar o ritmo,

propositadamente lento que eu imprimia aos movimentos, e que estavam a enlouquecê-lo. E

já sem pudores segurou nas minhas ancas e ergueu-me ligeiramente. Nesse momento

começou a foder-me…exactamente como eu queria e precisava. Mas não durou muito pois,

pouco depois Sueli apareceu ao nosso lado depois de uma aparente corrida, que a deixou

esbaforida, só tendo tempo de nos dizer:

- A senhora anda a sua procura menina Carolina. – Levantei-me num ápice. Não sei onde

arranjei forças para abandonar o local e já completamente composta e antes de deixar Artur

para trás disse-lhe:

- Vou recolher ao meu quarto, mas quero que me visites. Sueli dormirá comigo esta noite, por

isso, aparece…


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