"Ergo-me pouco depois e levanto-me em direcção à porta para, momentos depois, dar duas voltas na chave, impedindo que alguém entrasse sem estarmos a contar. Não sei o que se passou na cabeça dela nesse momento, mas quando fiz o caminho inverso, encontrei-a na mesma posição, à espera do próximo movimento...meu ou dela. Passei pela frente dela propositadamente, convidando o movimento seguinte: o dela e que aconteceu instantes depois de eu estar de frente para ela simulando uma tentativa, em vão, para alcançar a minha cadeira. E nesse momento ela ergueu-se e aproximou o corpo dela do meu, acariciando, naquele movimento ascendente, o meu corpo com o dela, enquanto as suas mãos me percorriam como até ali não o tinham feito, sem qualquer dissimulação ou evasiva, apenas com um propósito: tocar-me, dar-me prazer para ter prazer. E depois desse toque e enquanto me beijava o pescoço, apenas adornado por um singelo colar, foi abrindo um a um os botões da minha camisa....e quando comecei a sentir a língua dela, percebi que tinha alcançado o último botão. Abriu a camisa enquanto subia por mim e foi nesse momento que os lábios dela tocaram subtilmente nos meus. Um beijo nada subtil, quente e intenso e que coincidiu com o gesto dela de me afastar a camisa e tocar, sem qualquer reserva, num dos meus seios ainda cobertos pelo soutien branco rendado, para pouco depois deixar os meus lábios e descer pelo meu pescoço em direcção ao meu peito, empurrando-me ao de leve e obrigando-me a sentar na mesa atrás de mim, assumindo o controlo e submetendo-me a ele. E deixo, deixo-me guiar por aquele toque e por aqueles lábios que queimam o meu corpo à medida que o percorrem. E sinto-a parar quando encontra o tecido rendado, que afasta à medida que desce, descobrindo o meu seio, acariciando-o sem qualquer subtileza, mas com uma intensidade que indica desejo, simples e primário e depois sinto-a humedecer o meu mamilo com a língua, contorná-lo, endurecendo-o mais ainda, fazendo-me gemer com o prazer que me dá. E não satisfeita repete o gesto no outro seio, mas deixando a outra mão estrategicamente para trás...para dar continuidade ao toque que a sua língua começou. – Daniela.... – Digo o nome dela. – É bom. – Digo entre suspiros. E nesse momento ergue-se um pouco e aproxima-se mais ainda, cola o seu corpo ao meu e acaricia-me com o seu corpo, roçando os mamilos duros nos meus e levantando um pouco a minha saia, passando a mão pela renda da minha liga, contornando-a e acariciando a minha perna de seguida. E nesse momento tocam à porta e só tenho tempo de colocar a cadeira junto à mesa de reuniões, fechar a camisa e colocar a Daniela dentro da casa de banho.”
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