top of page

112



ree

- Estou?!!... - Digo com dificuldade ao marcar, pela primeira vez, o número 112. - Preciso de ajuda. Acabei de ter um acidente...tenho sangue na perna e não me consigo mexer. - Digo, pedindo ajuda.

A custo dei as indicações, através do GPS do carro e depois não me lembro de mais nada, a não ser quando cheguei ao hospital e fui acordada abruptamente por luzes, sons, vozes, tudo ao mesmo tempo. Era demasiado ruído, demasiados sons misturados...e a minha cabeça só pedia silêncio.

- Nome, idade e quadro clínico da paciente? - Ouço um homem perguntar, deduzindo que talvez fosse o médico.

- Mariana, 38 anos e com entorse no membro inferior esquerdo. - E continuou, mas desta vez era uma voz feminina. - Ferimentos ligeiros e pequenas escoriações.

- É possível saber como aconteceu o acidente? - Perguntou a mesma voz masculina, mas os meus olhos teimavam em não querer abrir.

- A ambulância que a socorreu, Dr. Miguel teve de a remover do carro. Poderá ter sido um despiste, pois estava na berma da estrada, mas não sabemos mais do que isto. - Respondeu, possivelmente uma auxiliar.

- Apesar das pequenas lesões, os sinais vitais estão estáveis neste momento, mas por precaução vamos mantê-la sob observação. - Terminou por dizer.

-São 23h30 e julgo que só ficamos nós e as auxiliares aqui na urgência. O serviço está calmo e...podíamos....- Incitou a mesma voz feminina, mas já sem o trato profissional anterior.

-Não fico descansado enquanto a paciente não estiver completamente estabilizada. Daqui a uma hora talvez... - Diz ele, mas o meu discernimento já me permite ver que ele quer apenas adiar a questão e a vontade, não é aquela que seria de supor quando se ouve uma proposta destas.

-Vou fazer a ronda pelo resto dos pacientes do piso. - E percebo que se afasta lentamente, deixando-me com ele.

-Até já. - Respondeu-lhe simplesmente.

E mesmo sem abrir os olhos, consigo dizer a custo:

-Dizer que não também é uma opção Dr.... - E dizendo isto ele aproxima-se de mim.

-Mariana, finalmente acordou. Quer contar-me como foi o acidente que teve? - Perguntou-me.

-Estou mais interessada na vossa história de amor às escondidas do que no acidente que tive. - Digo e os meus olhos vão-se abrindo gradualmente.

-Preciso de completar as informações do seu processo. Consegue ajudar-me? - Perguntou ele, fingindo que nada disse.

-Sim, consigo...deixe-me só erguer um pouco. - E ao tentar fazer um leve movimento, sinto dor numa das pernas. - Ai, dói-me a perna. - Digo, colocando a mão sobre a mesma. E vejo-o aproximar-se de mim preocupado.

-Felizmente não é nada de grave e ficará bem dessa entorse ao fim de algum tempo. - Tentou sossegar-me. - Mas se sentir mais dores diga-me e tentarei reforçar a dose da medicação para as dores.

-É suportável. - Digo, tentando parecer forte, e por momentos fico em silêncio, sem saber muito bem como lhe dizer o que a seguir lhe vou pedir. - Preciso de ir à casa de banho. Consegue ajudar-me? - Perguntei, apesar de saber que não era essa a função dele. - Peço desculpa, mas nem sei quem é. Eu sou a Mariana e presumo que seja médico ou enfermeiro, acertei? - Tentei adivinhar.

-Miguel e sim sou o médico de serviço na urgência, esta noite. E sim, podia chamar uma auxiliar, mas eu próprio a levo. - Disse-me prontamente.

-Dr. Miguel...se é por causa do que eu ouvi entre si e a sua amiga, pode ficar descansado...nem sei quem é, não frequento hospitais com frequência...e honestamente, já vivi tanto que já pouco me surpreende. O que é capaz de ser surpreendente é ter um médico a levar-me à casa de banho. - Disse-lhe, começando a erguer-me sozinha.

-Calma Mariana, tem de se erguer devagar e vai apoiar-se em mim. - Diz ele aproximando-se.

-Quem me vestiu esta bata tinha muito mau gosto. Só me deixou as cuecas e tirou-me o soutien e o vestido... - Disse eu, afastando o lençol e a colcha que me cobria. - Dr. Miguel... - Disse eu recordando o nome dele. - Eu vou sozinha, ajude-me só a levantar.

-Nem pensar. - Diz ele e faz-me apoiar nele, erguendo o meu corpo com a força do dele.

-Acho que agora já posso ir. - Digo, mal me aguentando de pé. - Afinal....acho que preciso de ajuda.

-Vamos, a casa de banho é já ali. - Diz ele e, apoiada nele, percorremos uns metros que levaram uns bons minutos. E durante o caminho, senti o perfume dele, uma fragrância que me deixou quase sem fôlego e isso fez-me reparar no homem e não no profissional que me ajudava. Moreno, com barba de um ou dois dias no máximo, olhos escuros...se me encontrasse com ele noutro local, sabia exatamente como terminaria a noite....e naquele momento, mais uma vez a minha mente estava longe, tão longe da realidade. E a realidade é que estava nas urgências do Hospital e tinha o médico a ajudar-me a ir à casa de banho. - É um homem...interessante. Tenho pena de o ter conhecido nestas circunstâncias. - Digo-lhe, elogiando-o, mas com sinceridade.

Ele ficou em silêncio, como qualquer verdadeiro profissional ficaria e ignorou por completo os meus devaneios. Quando chegamos à casa de banho, contrariamente às minhas expectativas, ele entrou comigo e ajudou-me a sentar na sanita.

-Já pode sair. Acho que consigo fazer o resto sozinha Dr. - Disse e comecei a baixar as cuecas, apoiada numa das barras laterais, que habitualmente costumo ver nas casas de banho para pessoas com mobilidade reduzida.

Ele não se moveu, aliás, veio ao meu encontro e ajudou-me a baixar as cuecas, pois desequilibrei-me quando o tentei fazer sozinha.

-Calma. Está tudo bem. - Disse percebendo o meu súbito desequilíbrio. - Eu ajudo. - Disse, descendo-me as cuecas, mas tão suavemente que tive de me sentar de imediato.

-Obrigada. - Digo quando finalmente estou sentada na sanita a fazer xixi.

-De nada. - Respondeu-me. - Estou aqui para ajudar.

E ergui-me pouco depois.

- Dr. posso ver como está o meu corpo, as marcas depois deste acidente? - Perguntei, achando que ia recusar o meu pedido.

Sem dizer uma palavra aproximou-se de mim e afastou-me da sanita, levando-me até ao espelho lateral. Desatou um cordel que tinha no pescoço e ajudou-me a tirar a bata que me cobria o corpo. E estando eu nua, comecei a olhar-me através do espelho e a perceber os vermelhões e arranhões que tinha espalhados aqui e ali. Toquei nas minhas mamas, bem redondas, firmes, e virei-me para ver as nádegas e reparo que o médico está a olhar-me, tentando a custo manter a postura profissional que o tinha levado até ali.

-Se não estivesse tão fraca...não saímos daqui sem foder primeiro. - Disse e depois dei por mim a tapar os lábios.

-Não se preocupe...é da medicação que lhe dei. É demasiado forte e tem alguns efeitos secundários. - Diz ele como se tentasse justificar pelo eu que acabara de lhe dizer.

-Dr. Miguel, está muito enganado...eu sou sempre assim, aliás se me conhecesse bem, saberia que isto é uma amostra do que sou na realidade. - Digo a verdade. - E como sei que não o vou ver mais, ainda é mais fácil.

-Mariana...devíamos voltar...deixe-me ajudá-la com a bata. - Diz ele aproximando-se de mim lentamente. Por momentos senti algum receio naquela aproximação, algo que vi tantas vezes noutros contextos.

-Eu não mordo....só gosto muito....de....de...

-Sim, eu sei... - E quando ia tentar vestir-me a bata reparei na ereção dele.

-Afinal posso morder... - Digo não disfarçando o meu olhar.

-Mariana... - Disse como se estivesse a tentar controlar-se, chamando-me à atenção como se eu fosse uma criança.

-Deixe-me sentar neste banco e baixe as calças da farda, só um pouco. - Peço quase infantilmente, mas sabendo bem o que me apetece.

E ele obedece cegamente, sentando-me num banco de apoio e mostra-me o caralho duro por baixo da farda, deixando-me ser eu a descê-la lentamente.

-Primeira vez? -Pergunto...em relação à situação.

-Óbvio que sim. - Diz-me quase insultado com a pergunta. - Jamais... - E deixa de responder quando os meus lábios tocam no caralho dele e a minha língua o percorre, molhando-o para o começar a chupar. E nesse momento, sinto a mão dele a segurar o meu cabelo, ousando que enfiasse o caralho mais fundo ainda na minha boca, querendo controlar os meus movimentos. Não deixo...travo-o...abrando o ritmo e olho para ele, desafiando-o, e gosto de o ver perdido, perplexo...sem norte.

-Habituado a controlar? - Perguntei enquanto lhe lambia o caralho até aos tomates. - Não comigo...

-Estás tão enganada... - Diz-me ele.

-Dr. não vai medir forças comigo fragilizada e a precisar de cuidados, pois não? - Digo enquanto volto a fazer deslizar o caralho dele, já bem molhado, para dentro da minha boca, fazendo-o gemer.

-Não posso. - Diz, tentando afastar-se de mim, mas o prazer impede-o de prosseguir com os seus intentos da sua razão.

-Pode e vai ficar até se esporrar todo na minha boca....nas minhas mamas... - Digo e o telefone dele toca no bolso da farda. Vejo-o pegar no telefone...e ficar um pouco nervoso.

-Não temos muito tempo Mariana - Diz-me, apesar de o perceber ver rendido a mim.

Ignoro a pressão que sinto e dou-lhe o prazer que o faz esporrar-se todo em mim em segundos...inundando a minha boca de esperma, que deixo propositadamente escorrer pelo corpo, pelas minhas mamas....esfregando-me...endurecendo os mamilos até o fazer secar...deixando aquele cheiro familiar em mim.

-Mariana... - A voz da razão.

-Eu sei, Dr. Miguel é o nosso segredo. - Digo para o sossegar.

E depois de me colocar a bata e me ajudar a sair da casa de banho, fazemos o caminho inverso até à cama onde estava deitada. E só tenho tempo de me deitar, prender o cabelo e pouco depois aparece uma mulher loira.

-Vejo que a paciente está acordada. Como se sente Mariana? - Perguntou-me e reconheço a mesma voz de há pouco. Olho para ele, que se encontra a tentar disfarçar o ar comprometido.

-Aliviada, por não ter sido nada de muito grave.

-A Mariana ia começar a contar-me o acidente para colocarmos no seu processo clínico. - Diz ele, percebendo naquele momento que ficou com as minhas cuecas no bolso. Sorrio, trinco o lábio e começo a relatar o início daquela noite e que terminou comigo no hospital.

-Nem sei bem como começar. Despistei-me...e tive um acidente. - Disse, com vontade de não querer falar sobre o que motivara o acidente.

-Mariana, precisamos de saber o que motivou o acidente. - Diz ela, aproximou-se mais de mim.

-Vi um animal na estrada e tente desviar-me...e só me lembro de vir aqui parar. - Terminei por contar. Para eles bastava esta descrição, mas eu sabia que tinha sido muito mais que isso e o médico ficara a saber que se tratava de algo mais, porque o meu olhar denunciou-me, mas fingiu ignorar.

-Penso que é suficiente para o relatório que precisamos. - Diz ela.

-Sim, faça essas anotações que vou voltar a examinar a paciente e já vou ter consigo. -Diz ele, permanecendo ao meu lado.

-Que aconteceu esta noite e que motivou o despiste de carro? E não me diga que foi um animal pois não acredito.... - Diz ele segurando no meu queixo...de forma dominante...

-Não, não foi isso. Vinha ao telefone com o meu namorado...e discutimos.... - Confessei.

-Quer-me dizer mais alguma coisa sobre isso? - Perguntou ele.

-Sim...quero dizer que ele me viu... - E as palavras não me saiam, por vergonha talvez.

-Mariana... - E a voz inspira-me confiança para revelar o resto e mais ainda quando se senta na beira da cama e me pede que prossiga.

-Estávamos a jantar em casa de uns amigos e ele apanhou-me no quarto com....

-Com um amigo? - Tentou adiantar-se...

-Não, com uma amiga minha, felizmente ninguém percebeu...mas depois....

-Discutiram? E o despiste foi por causa disso? - Tentou encurtar a versão...

-Sim...eu não sei parar...dizer não ao prazer. - Digo e sinto um alívio por finalmente revelar-lhe o meu segredo.

-Mariana, não tens de te sentir assim, nem ninguém tem o direito de te julgar por seres como és. Se ele não está bem com isso, pode prosseguir a vida dele...o mesmo te aconselho a ti, mas não penses que tens um problema pois cada um é como é e nós é que temos de lidar bem com isso. Mas fica tranquila que guardarei esse teu segredo...assim como as tuas cuecas. - Disse, dando indícios de que se ia afastar.

-Percebi que gosta de dominar? Ela é submissa? - Perguntei descaradamente.

-Gosto de controlar sim...- Confessou sem medo. - Mas não dessa forma que tens em mente...

-Hmmm. - Fico curiosa.

-Gostavas de ver? Sem ela perceber? - Perguntou-me desafiadoramente.

-Isso é uma daquelas coisas que a minha religião não permite... - Digo, trincando o lábio. E vejo-o confuso, mas continuo.

-...Não me permite dizer que não...exijo...quero...preciso...

-Eu vou ter com ela e, como aqui não há mais pacientes, vou deixar a cortina aberta para veres, aquilo que te teria feito se não estivesses debilitada como estás.

E derrepente desapareceu, sem antes cumprir a promessa de abrir a cortina para que eu pudesse vê-lo a foder a enfermeira com quem estava a fazer turno naquela noite.

- Vai...mas volta...eu vou ver...eu vou sentir...mas vai...

E ele deixou-me, depois de me deixar nua debaixo dos lençóis, completamente livre para me poder tocar enquanto o observava pelas cortinas entreabertas.

- Demoraste.... - Diz ela, mas profundamente excitada pelo tempo de espera.

- Shhhhh....hoje não te vou foder...vou-te fazer sofrer...

- Miguel...por favor...

E ele ignorou-a, tal como eu esperava, e continuou a lamber a cona dela...enfiando dois dedos dentro dela, fazendo-a gemer, até se vir.

- Cabrão...sabes que não te resisto e usas-me...

- Sim, é verdade... - Ouvi-o o dizer e estremeci...não de medo, de algo muito mais intenso, de excitação misturado com adrenalina.

- Vou tomar um banho e já volto. - Diz ela saindo dali e deixando-o, sem se aperceber, do caralho que ele exibia ainda duro e ansioso por regressar a mim.

E regressou a mim, tranquilamente, mas a tensão acumulada era demasiada para exibir a mesma postura calma e profissional que assisti quando cheguei ao Hospital e por essa razão, optei por travá-lo da única forma possível.

- Dr. Miguel...estou com algumas dores. - Disse-lhe a verdade, mas ele ficou com a clara noção de eu queria era atrasá-lo e com a única coisa que sabia que o iria fazer vacilar: a ética profissional.

- Mariana... - E fez uma pausa. Respirou fundo e reparei nesse momento que o caralho dele continuava duro, por baixo da farda. - Deixa-me observar-te... - E quando me destapou e me viu nua, ficou completamente fora de si. E depois de me tocar na perna e perceber que as dores persistiam. - Vou-te dar a medicação para as dores de novo...e espero que faça rapidamente efeito, senão eu enlouqueço. - Disse-me, dando-me um copo com água para tomar o comprimido.

Bebi calmamente a água, mas ainda mais lentamente do que seria de esperar. Já perto do fim, deixei escorrer um fio de água por mim abaixo, molhando-me propositadamente as mamas, endurecendo os mamilos.

- Mariana... - O desespero era flagrante...

- Dr. Miguel... - Disse pausadamente. - Honestamente eu não percebo porque espera para me foder, se sabe que as minhas dores estão localizadas na perna...

E nem me deixou terminar a frase. Subiu para cima da cama, desceu as calças da farda e abriu-me as pernas, erguendo a que não estava magoada e começou a roçar o caralho na minha cona...primeiro nos meus lábios...depois no clitóris...fazendo-me gemer em cada movimento.

- Hmmm - Não consegui evitar gemer. - Ela vai demorar? - Perguntei propositadamente para o deixar mais confuso ainda...

- Vai...este banho costuma ser prolongado...por isso, temos tempo, a menos que apareça alguma urgência derrepente. Mas a única urgência neste momento és tu....eu preciso....eu quero foder-te... - E calou-se quando começou a ouvir a sirene de uma ambulância que se aproximava.

- Eu não acredito nisto. - Ouço-o praguejar, compor-se e erguer-se derrepente.

- Que se passa Dr. Miguel, algum imprevisto? - Perguntei perversamente, sabendo perfeitamente o que tinha acontecido.

- Mariana só vais ter alta...quando eu quiser....quando eu te foder...

- Dr. Miguel...sabe o que é um termo de responsabilidade? - Perguntei-lhe desafiadoramente. - Posso sempre assinar um e sair livremente, se me apetecer.... - Disse-lhe e ele aproximou-se de mim...segurou-me no rosto e cerrou um dos pulsos com força....

- Tu não eras capaz...tu queres o mesmo...- Disse-me confiante. - Ou estou enganado?

- Serei capaz se me apetecer...e nem tu... - Tratei-o por tu propositadamente para o atingir. - Nem nenhum outro homem tem a capacidade para me travar, muito menos dizer-me o que fazer, entendeste?

- Porque fazes isto? - Perguntou-me.

- Porque quero e porque posso. Mas vai, tens uma urgência e eu tenho aqui outra por baixo dos lençóis. - Disse eu, insinuando-lhe que me ia voltar a masturbar.

- Puta....puta...puta...

E saiu dali a praguejar...aproximando-se da porta envidraçada, onde eu, no início da noite também tinha entrado. Pelas cortinas, ainda entreabertas, percebi que a enfermeira entretanto regressou do banho, certamente por se ter apercebido que tinha chegado uma ambulância. E quando se aproximou dele, tocou-lhe no ombro carinhosamente.

- Larga-me. - Disse-lhe agressivamente.

- Que se passou? O que tens? - Perguntou, estranhando o comportamento dele.

- Temos uma nova urgência a chegar. - Respondeu-lhe.

- E? Isso é motivo para te deixar assim nesse estado? - Perguntou-lhe, estranhando-o.

Ele não respondeu, mas olhou para trás e conseguiu através das cortinas, ainda entreabertas, ver-me...perceber que me tocava e isso ainda o deixou mais fora dele.

- Espera aqui um pouco. Recebe o paciente, pois parece-me que a Mariana está com dores e eu esqueci-me de lhe dar o medicamento. - E abandonou o local onde estava e voltou a mim, cerrando nesse momento as cortinas que me permitiam ver o que se passava na sala de urgências.

- Esqueceu-se de algo Dr. Miguel? - Perguntei, destapando os lençóis e levando dois dos meus dedos à boca, já bem molhados...

- Dr. Miguel... - Chamou a enfermeira. - É um traumatizado também e não sei em que estado vem. Preciso de si agora.

Ele olhou-me, um olhar perdido, mas diferente e só me disse uma coisa:

- Não vás, por favor. Quero conhecer-te melhor...

E desapareceu pouco depois, deixando-me um pouco confusa inicialmente, mas depois ciente de que algo tinha acontecido e eu tinha uma vaga ideia do que poderia ter sido e a resposta era: EU.

Deixei a confusão acalmar na urgência e tentei erguer-me, vestir a bata que ainda se encontrava aos pés da cama e dar alguns passos. Precisava de domar o meu corpo, obrigá-lo a reagir. E nesse momento apareceu-me a enfermeira.

- Bons progressos Mariana. Como se sente? - Perguntou-me. Era-me difícil olhar para ela e não a imaginar nua, rendida ao toque dele e senti algo que não contava: ciúme.

- Penso já estar bem melhor, aliás ia sugerir poder ir-me embora. - Disse-lhe, precisando de sair dali...fugir...era a única resposta que conhecia quando sentia uma ponta de dor.

- Vou fazer a avaliação dos seus sinais vitais, mas terá de ser o Dr. Miguel a avaliar se já pode ir. E lembro-me de ele me dizer que queria que ficasse esta noite para a poder avaliar melhor. - Disse-me e eu sabia que era verdade.

- Mas eu sinto-me bem. Veja por si. - E deitei-me para que ela pudesse avaliar-me.

E durante alguns minutos a atenção dela foi monitorizar-me, fazendo posteriormente anotações naquele que presumi fosse o meu processo clínico. Mas entretanto, vejo-o aparecer por detrás da cortina da minha cama.

- Dr. Miguel, ainda bem que chegou. A paciente está estável e os sinais vitais, como pode ver, estão bem...acho que lhe podemos dar alta. Que me diz? - Perguntou ela e eu presumi que em quase todas as situações semelhantes a resposta dele seria concordante com a dela, mas algo me dizia que desta vez iria ser diferente.

- Posso ir-me embora, finalmente? - Disse erguendo-me e mostrando mais força da que efetivamente tinha.

- Julgo ser precipitada essa decisão. Aparentemente pelos exames que fizemos é só uma entorse e algumas escoriações, mas de acordo com o nosso protocolo este tipo de acidentes obrigam a maior vigilância...pelo menos 12 a 24 horas. - Disse ele e percebo a fúria dele pela minha tentativa de escapar na sua ausência.

- Sendo assim Mariana, parece que nos vai fazer companhia mais algum tempo. - Disse a enfermeira. - Quer que peça para lhe trazerem alguma coisa para comer? - Perguntou-me atenciosamente.

- Sim, por favor. - Agradeci e voltei a deitar-me.

- Alguma preferência? - Perguntou-me.

- Leite...morno...- Pedi e olhei para ele, com a mesma perversidade que ele já conhecia.

E pouco depois estava eu deitada na cama e ele a olhar-me fixamente, sem dizer uma palavra.

- Eu podia repousar em casa perfeitamente. - Disse-lhe igualmente furiosa.

- Podias sim, mas não seria a mesma coisa. Quero ter-te aqui...quero cuidar de ti. - Disse-me e eu fiquei a olhar para ele. Era a primeira vez que alguém me dizia algo assim. Nem o meu pai algum dia me tinha dito algo parecido e isso ainda me deixou mais furiosa, mais frágil também.

- Não preciso que cuidem de mim... - Digo tentando demarcar-me daquela postura dominante e paternalista dele. E naquele momento passei por ele a coxear e senti a mão dele deter-me.

- Onde vais Mariana? - Perguntou-me prendendo o meu braço com força.

- À casa de banho. Posso ou tenho que pedir algum requerimento ao hospital? - Perguntei e foi o suficiente para ele me largar e me deixar ir. Mas a minha teimosia deixou-me ficar mal e a meio do corredor, desequilibrei-me e caí no chão.

- Fodassss - E vi-o a correr na minha direção. - Agarra-te a mim e livra-te de me dizer que consegues ir sozinha....

Eu nada disse, apoiei-me nele e a minha cabeça tombou sobre o ombro dele.

- Preciso que cuides. - E nesse momento perdi os sentidos e só me lembro de acordar noutro espaço e com outras pessoas ao meu redor.

- Onde estou? Onde está o ...? - E não disse o nome dele, mas vejo uma figura, aproximar-se da maca onde me encontrava. Estava completamente equipado, quase irreconhecível... - Onde estou Dr.? - Perguntei e ele olhou para mim e respondeu.

- Está tudo bem Mariana. Teremos de fazer uma pequena intervenção...algo simples, mas necessário. - Disse-me friamente, mas estranhamente as palavras dele transmitiam-me calor.

E apaguei, com a imagem dele...presente em mim.

Acordei numa sala diferente, mais se assemelhava a um quarto, mas tinha imensos monitores atrás de mim. Olhei em volta e não vi ninguém, e nesse momento vejo alguém entrar pela porta com passo apressado.

- Finalmente acordaste. - Disse-me mal me viu. - Porque é que és teimosa? Porque não obedeces? - Perguntou-me furioso. - Sabes que podias não voltar a andar? - E continuou sem que eu perguntasse alguma coisa. - Tinhas um nervo trilhado na perna...a que te doía e que não foi detetado nos primeiros exames que se fizeram, por isso, quando caíste, a dor fez-nos descobrir isso, daí ser necessário a pequena cirurgia que foi feita. - Terminou por dizer.

- Shhhh....Miguel...deita-te aqui ao meu lado... - Pedi-lhe.

- Mariana, não posso...se alguém entra... - Respondeu-me e eu fiquei em silêncio. - Raios. - E, sem dizer uma palavra, fechou a cortina que circundava a minha cama, apenas o suficiente para poder ver quem entrava e sem ser visto e deitou-se ao meu lado.

- Obrigada. - Agradeci e deixei-o encostar a mim, sentindo o calor do corpo dele no meu. A minha bata, aberta atrás, deixava-me mais exposta e inevitavelmente quando o corpo dele tocou o meu, senti a ereção dele e inevitavelmente olhei para ele, de forma a que ele percebesse que senti. - Miguel...

- Deixa...já passa.... - Tentou sossegar-me, mas sem sucesso.

- Não quero que passe...- Confessei. - Baixa as calças da farda e fode-me por favor. - Pedi.

- Afinal não sou o único a querer dominar. - Disse ele acariciando as minhas costas com uma das mãos e acariciando o meu corpo por baixo da minha bata. Adorava a forma como me acariciava as mamas, me tocava os mamilos, mas quando sinto os dedos dele nos lábios da minha cona...suspirei, deixei-o...e pouco depois é o caralho dele que sinto roçar-me as nádegas e deslizar sobre os meus lábios até entrar lentamente na minha cona.

- Hmmmm - Gemi...sem conseguir controlar o prazer que ele me proporcionava.

- Estou a magoar-te? - Perguntou-me genuinamente preocupado.

- Não...não...mas fode-me....é o que eu preciso.... - Pedi-lhe.

A dificuldade de conter os meus gemidos era maior do que alguma vez experimentara na minha vida e ele percebeu isso, mas sabia que não me podia largar enquanto eu não tivesse um orgasmo.

O meu orgasmo foi de tal maneira intenso que a minha perna se ressentiu pelos espasmos provocados pelo meu corpo…e o orgasmo dele sucede o meu...


- Agora já posso ir embora? Afinal já fizeste o que querias... - Disse tentando ferir...

- Não podes...não te deixo porque ainda não estás boa, mas mesmo quando saíres deste hospital, eu vou continuar a fazer parte da tua vida. - Disse-me seguro de si.

- E essa certeza toda vem de onde? Sabes que tenho vida? Tenho um namorado....

- Mariana...já nada será igual...

E nesse momento entra a enfermeira e vê-o de volta dos monitores e vê que estou acordada.

- Mariana devia estar a repousar. - Disse-me com um ar preocupado.

- Eu sei...mas preciso do meu leite...morno...

E ela voltou a desaparecer e deduzi que fosse para ir buscar o que lhe tinha pedido antes de tudo ter acontecido.

- Ela vai demorar... - Disse-me. Queres o meu leite...morno, de novo? - Perguntou-me, insinuando-se junto de mim de novo.


- Quero...

E aproximou-se de mim, baixando de novo as calças da farda e exibindo o caralho ainda molhado com o meu mel...e que lambi até o endurecer de novo.

- Mariana...

E adormeci com o meu nome a ecoar pela sala e com o sabor do esperma dele na minha boca.


FIM


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Yorumlar


bottom of page