CHOCOLATE COM SABOR A...
- Eva Ribeiro
- 13 de jul. de 2023
- 5 min de leitura

Devido à quarentena, foi difícil retomar algo que já não fazia há muito tempo e que me dava muito prazer, ir ao cinema. Escolhi uma daquelas sessões que tem menos afluência, a do final da tarde e escolhi um daqueles filmes que sabia que me iria despertar os sentidos. Quis ir só, apesar de saber que certamente teria companhia se falasse no assunto a um dos meus amigos ou amigas, mas a ideia era mesmo ter um momento para mim e não o partilhar. Era eu e o filme…e uma ou outra pessoa que pudessem estar na sala de cinema.
Entrei na sala de cinema, já os anúncios tinham começado e sentei-me na última fila, não no centro, mas ligeiramente para um dos lados. Sentia-me confortável com cadeiras vazias à minha frente e nenhuma atrás de mim. Era a certeza que tinha que me podia abstrair de tudo e concentrar-me no filme e nem ser vista. Não tenho por hábito comprar pipocas, mas adoro saborear um chocolate negro enquanto o filme vai rodando.
Desta vez nem me preocupei muito com o que levava vestido pois, tinha saído diretamente da praia para a sala de cinema. Ou seja, levava um vestido casual de alças e em ganga, com botões a começar no decote e a terminar a meio das pernas, exatamente onde ele também terminava. Podia ter levado os chinelos que usei na praia, mas optei por trocar por umas sandálias com cunha e de cor clara e uma pequena carteira da mesma cor. O cabelo, esse tinha apanhado e feito uma longa trança que passava os meus ombros. Vi umas quantas pessoas a entrar na sala e que se foram sentando e algumas estavam aqui e ali também sentadas. E entretanto o filme começou e eu deixei-me escorregar um pouco mais pela cadeira e inclusive fiz algo que não é habitual, levantei o braço da cadeira do lado e estiquei-me, pois contrariamente à maioria das salas de cinema, nesta era possível estar assim. Já o filme tinha começado e entrou um casal que foi subindo as escadas da sala e estive quase tentada a sentar-me direita, pois julguei que vinham para a minha fila, mas acabaram por se sentar na fila abaixo da minha, nos dois lugares imediatamente abaixo do meu. Ela olhou para mim, mas julgo que ele não me viu, pois estava demasiado ocupado em descobrir o lugar e a fila onde se sentar. Mas, tão depressa reparei neles como continuei a ver o filme e a saborear o meu chocolate…que umas vezes trincava, outras deixava desfazer na minha boca, lambendo os lábios e um dos dedos…era algo que fazia desde sempre, mas nem sempre tinha a privacidade para me deliciar sem ter uns olhos fixos em mim. Adorava aquela sensação de ter algo doce e amargo na boca…e o filme exigia isso.
E apesar de estar concentrada no filme, o casal vai trocando algumas palavras que nem ouço, de tão longínquas estarem, mas a dado momento, as dele destacam-se:
- Chupa-me o caralho… - E nesse momento vejo-a olhar de soslaio para a fila onde eu estava, com um ar perverso, mas ao mesmo tempo a tentar pedir-me discretamente para ficar em silêncio. E eu respeitei o pedido implícito naquele olhar, mas já não consegui olhar para a grande tela…só tinha olhos para eles, neste caso ela, que lhe abriu as calças e tirou o caralho para fora, depois de baixar as alças do vestido e exibir as mamas de tamanho pequeno, mas cujos bicos duros já se notavam e que ele não se inibiu de tocar, enquanto ela se inclinava sobre ele, começando a tocá-lo enquanto o lambia de baixo para cima, demorando-se nos tomates e tardando tocar-lhe na ponta.
- Fodassss como adoro essa língua… - Diz ele quando os lábios acompanham o movimento da língua no caralho endurecido pelo toque das mãos dela…que deslizam melhor com a saliva que vai deixando escorrer por ele abaixo. E quando chega à ponta do caralho…ele puxa-lhe pelo cabelo, e obriga-a a chupá-lo como ele gosta e precisa…sendo ele a comandar os movimentos dela no caralho dele. E o barulho que ela faz, deixa-me fora de mim…os gemidos abafados dele também e naquele momento, o instinto obriga-me a tirar a parte de baixo do biquíni e a tocar-me ainda com os dedos cheios de chocolate. Gulosamente fico com vontade de mais e lambuzo-me com mais chocolate, levando um dos dedos à boca e de seguida, passa-lo nos lábios da minha cona…uma mistura de sabores que experimento enquanto me vou masturbando…lambo de novo o dedo, ainda com restos de chocolate e volto a levá-lo à cona….e vou abrindo, nesse momento, os botões do vestido, deixando-o todo aberto, enquanto a vejo já lamber mais lentamente aquele caralho e nesse momento, apetece-me passar o chocolate nas minhas mamas. Lambo o chocolate até o deixar derretido e depois esfrego-o num e noutro mamilo, deliciando-me em ir saboreando depois, já com eles bem duros e molhados…saliva e chocolate…
E inesperadamente, sem qualquer pudor, ela ergue-se, da cadeira e coloca-se de pé na cadeira dele, descendo, apenas um pouco até a cona dela ficar ao nível dos lábios dele….à mercê da língua dele, do toque dele. E voltada para mim, com as mamas pousadas na parte superior da cadeira…fixa o olhar em mim, sem pudor, enquanto me vê deliciada com o chocolate…vendo-me perdida entre a minha cona e as mamas...cobertas de chocolate. E levo um dos meus dedos à boca dela e vejo-a lamber com vontade e imagino-a perfeitamente com outro caralho na boca.
E inesperadamente, ele baixa-a e ela começa a montá-lo.
- Sabes a chocolate puta…. – Diz-lhe ele.
- Foi ela que me deu. – Diz ela não se inibindo de mostrar que tem público.
- Ela quem? – Pergunta ele, olhando para os lados e finalmente para trás.
- Puta…temos outra puta a ver-te…fodasss que nunca mudas. E eu vou foder-te por trás com ela a ver-te levar nessa cona… - E eu não deixo de os ouvir e ergo-me ligeiramente na cadeira e aproximo-me dela.
- Queres mais chocolate? – Pergunto eu já com ela de quatro na cadeira e com ele a foder-lhe a cona por trás.
- Quero…dá-me à boca. – E trinquei dois quadrados, deixando-os derreter…e depois aproximei-me mais dela e vejo-a procurar os meus lábios.
Lambuzo-a de chocolate…num beijo quente, melado e com sabor.
- Fodasss….vou-me esporrar todo… - Diz ele.
- Eu adoro chocolate e esperma…partilham comigo? – E com um sorriso perverso, aproximamo-nos no caralho dele, ficando com cada um das bocas cobertas de chocolate e esperma e que voltamos a juntar, para um beijo mais melado ainda…muito mais intenso.
E nem dois minutos passaram e na tela principal aparece a palavra intervalo…e abandonei a sala de cinema. Fui até à casa de banho e quando regressei já a sala estava escura e eles continuavam no mesmo local, mas desta vez, não ignoraram a minha passagem.
- Sobrou chocolate…e ficaram a dever-me um orgasmo... – Digo ao passar por eles. – E não sou esquisita…pode ser um ou o outro…ou os dois…
E sentei-me tranquilamente na minha cadeira, sabendo que não tardaria e o chocolate iria ser devorado de novo…com o meu sabor…
FIM
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