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COME TO ME, BABY - PARTE I


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O telefone toca e o teu número aparece no visor. Trocamos algumas mensagens durante o dia, mas não é habitual falarmos, pelo menos enquanto estamos a trabalhar, a menos que seja algo importante ou urgente. Atendo tentando parecer despreocupada.

- Está tudo bem Ana. – Dizes-me logo. Conheces-me bem e sabes que estaria certamente receosa por temer que algo pudesse ter sucedido. Volto a deitar-me na nossa cama, da qual apenas tinha saído em cuecas e com uma t-shirt no corpo para ir buscar aquele primeiro café da manhã, para te ouvir.

- Ótimo. Mas olha que por aqui falta algo. Faltas tu, aqui na cama comigo. – Digo e o meu corpo reage logo à simples ideia de pensar que se ali estivesses, teria as tuas mãos em mim, por baixo da t-shirt ou seguramente a tentarem baixar-me as cuecas.

- Aqui também me falta algo. Esqueci-me de trazer o almoço, o lanche, algo para comer e estou longe de qualquer lugar onde possa ir buscar algo. Consegues trazer-me? – Perguntas e rapidamente me prontifico a levar-te o almoço. Ainda te pergunto o que te apetece comer, mas desligaste o telefone e já não ouço a resposta.

Saí de casa em menos tempo do que esperava, tendo apenas reservado tempo para tomar um banho, escolher um vestido porque o tempo convidava a algo fresco e umas sandálias. Cabelo preso numa trança de lado, óculos de sol, uma pequena carteira e claro, o recipiente térmico onde levava a tua comida.

Quando cheguei à obra onde estavas a trabalhar, ainda não era a hora de almoço, mas não queria alterar a tua rotina, por isso me antecipei. Reparei que quando vieste ao meu encontro foram vários os olhos que se fixaram em mim. Ninguém me conhecia, mas pareceu-me que ficaram curiosos.

- Chefe, vou ali apenas guardar o almoço que a minha namorada me trouxe. Não me demoro. – Dizes e apontas o caminho que sigo, sem fazer perguntas.

- Não te quero atrapalhar, sobretudo porque ainda não é a hora de almoço. Se me disseres onde deixo isto… - E sem me dizeres nada, abres um pequeno contentor, convidando-me a entrar.

- Já atrapalhaste. - Dizes e não entendo logo o que me queres dizer. Pouso o recipiente térmico num pequeno armário e preparava-me para me virar quando sinto o teu corpo colado a mim. - Já viste como me deixaste só de aparecer assim em vestido. Já não vou conseguir… - Dizes e roço propositadamente o meu rabo nas tuas calças, sentindo o caralho bem duro. Eu sabia que ias gostar do vestido, mas tanto…

- Tu deixas-me louco. – E nesse momento empurras-me lentamente para a parede à nossa frente, baixas as tuas calças e, sem reservas, afastas as minhas cuecas e começas a foder-me. Levas logo uma das mãos à minha boca, para evitar que os meus gemidos se ouçam, enquanto a outra agarra a minha anca para me prender a ti, naqueles primeiros movimentos, mas depois sobe para me apalpar uma das mamas. – Até soutien rendado trouxeste….fodasss……

- Mas eu só vim trazer-te o que me pediste. – Digo tentando parecer menos culpada do que na realidade era.

- Shhh….fala baixo… - Dizes tapando a minha boca e eu aproveitando aquele momento para te lamber um dos teus dedos. - Eu gosto de ti assim, mas apetece-me chamar-te todos os nomes ordinários possíveis, pois deixas-me completamente fora de mim. – Dizes-me descontrolado, enquanto o teu caralho entra e sai da minha cona, molhado e melado.

- Hmmm… - Gemo. - Chama…chama-me o que quiseres…pode ser que eu goste. – Digo-te a verdade, deixando-te ainda mais fora de ti.

- Puta, minha puta……e tu ainda me dizes isso. - E sinto-te mais duro dentro de mim, pronto a esporrares-te todo. E o teu orgasmo faz com que o teu esperma quente preencha a minha cona, precipitando logo o meu.

E nisto viro-me de frente para ti e beijo-te e demoro-me nesse beijo quando percebo que procuras a minha língua, trincas o meu lábio inferior quase a ponto de me fazer sangrar.

- O caralho não desce. – Dizes entre dentes e sorrio enquanto olho para o relógio, que está na parede em frente a mim. Percebo que só passaram 2 minutos desde que entramos ali.

- Tens alguma sugestão? – Pergunto eu perversamente.

Não me respondes, baixas as alças do meu vestido juntamente com as do soutien branco rendado e começas a masturbar-te para mim. Fico deliciada a ver a forma como seguras no teu caralho, como ele desliza na tua mão e desço sobre ti. Aperto cada um dos mamilos, exibindo-te as minhas mamas. Nesse momento aproximo os meus lábios do teu caralho e sinto o nosso cheiro impregnado. Lambo os lábios e só depois te ofereço os meus lábios, a minha boca, deixando que o teu caralho entre e saia dela, mais molhado ainda.

- Puta….ai puta…- Dizes e sinto que as tuas pernas cederem ao prazer. Voltas a vir-te, bem dentro da minha boca e delicio-me em lamber o caralho até ficar sem qualquer vestígio de esperma, para depois fazer o mesmo aos meus lábios, erguendo-me apenas nesse momento, para te encarar.

- Vemo-nos logo… - Digo e beijo-te apressadamente, saindo do contentor, apenas tendo tempo para colocar os óculos do sol e ajeitar a trança.

- Matas-me… - Dizes e ainda te ouço dizer.

- Bom apetite Rui. – Digo para que tu ouças e os teus colegas também. – Vê lá se amanhã não te esqueces do almoço. – Digo-te em jeito de aviso.

E vês-me desaparecer dali, com a mesma rapidez com que cheguei, permitindo-te retomar o trabalho com um sorriso diferente e adivinhando o ar saciado e perverso que o meu rosto mostra, enquanto me afasto dali.

O telemóvel dá sinal de mensagem recebida. Mesmo sem ver, adivinho seres tu. Aguardo propositadamente algum tempo antes de ver a mensagem.

“Puta” – Leio o que escreveste.

“Cabrão…ainda tenho esperma a escorrer por mim.” – Respondo-te.

“Amanhã quero-te aqui, de novo. Precisamos de ir a um sítio na hora de almoço” – Escreves-me.

“Estás a convidar-me para almoçar contigo?”- Pergunto.

“Não. Estou a dizer-te que te vou foder, na hora de almoço.” – Corriges-me.

“Que bom! Almoçamos juntos, então. Pensaste no sítio onde vamos almoçar?” – Pergunto, provocando-te mais.

“No parque aqui perto.” – Respondes.

“Perfeito e eu tenho direito a um gelado no fim, com toping?” – Pergunto-te.

“Tenho o caralho duro de novo. Páras com isso? ” – Dizes sem responder à minha pergunta.

“Responde-me.” – Escrevo em tom autoritário.

“Duas bolas e toping de creme de leite”. – Dizes e começo a imaginar o quanto me vou lambuzar.

“Perfeito. Aceito o teu convite. Um beijo na ponta molhada….” – E desligo, afastando o telefone de mim.

 
 
 

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