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CONTA-ME COMO FOI...

SAUNA - PARTE II ( A versão da Ana)


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E pegando na história de um leitor...dei continuidade...mas encarnando a outra personagem da história...


E naquele lugar, que já me era familiar há algum tempo, pois eu e o meu namorado éramos frequentadores esporádicos e já conhecidos por sermos extremamente selectivos nas escolhas que fazíamos, que encontrei aquele olhar, o olhar que poderia ser de mais um homem que me queria foder, mas este tinha um olhar diferente, mostrava algo que eu não sabia decifrar, mas que me convidava a descobrir.

E no meio destes pensamentos que deixo em suspenso, vejo-o avançar, decidido, possivelmente vai para a sala ao lado, sem nunca tirar os olhos de mim…ignorando os gemidos e a miscelânea de corpos que se moviam, sincronizadamente…uma ode ao prazer e ao pecado num espaço que já parecia pequeno para o que continha

.

Intrigou-me aquela, quase frieza, mas deixei-me ficar imóvel por algum tempo, mas rapidamente tive necessidade de tomar a iniciativa…dar o primeiro passo…e sem hesitar, retirei a toalha de cima de mim, provocadoramente, colocando-a em cima do meu namorado, enviando assim, de uma só vez, duas mensagens…uma ao meu namorado e outra a ele, claramente para ele perceber que tinha dono e ao meu namorado, que tinha encontrado uma presa para foder. E este era um cenário tão igual a tantas outras tardes, noites, que o meu namorado nem sequer me estranhou.

E ele avançou, lenta e decididamente, passando bem junto ao meu corpo…tocando-me no exterior da palma da minha mão, sem sequer me encarar…mas prolongando o toque que me arrepia, como nenhum outro até ali conseguiu fazê-lo. E do nada, crava o olhar em mim, nos meus olhos, agarrando-me pelo dedo mindinho, como que me convidando a ir com ele… e nem foi preciso puxar-me, porque eu fui. Agarrei-me com firmeza à mão dele e segui-o. Não sabia para onde ia, o que queria, como queria, quando queria, não sabia nada…mas aquele toque, tinha qualquer coisa que me tinha deixado rendida.

Ele dirigiu-se à sala quase contígua ao espaço onde estávamos, tenuemente iluminada, e que tinha uma cama larga cercada por uma divisória, com a particularidade de pequenas janelas arredondadas e que permitiam a quem se sentasse, nas cadeiras de pé alto atrás da mesma e que se dispersavam em redor, de ver a cama e toda a acção que lá se desenrolava. Já algumas cadeiras se encontravam ocupadas, mas a cama…essa…ainda estava vazia.

Estremeci com a sensação de a ir estrear com este homem…com este desconhecido…e pela primeira vez dei por mim a sentir algo que já não sentia há algum tempo. Não consegui perceber, quem se encontrava já sentado nas cadeiras, mas diria que três a quatro pessoas. Percebo que também ele tenta reparar no mesmo pormenor, mas vai demasiado focado…na cama…em mim, definitivamente em mim.

Sigo-o…e ele pára subitamente perto da divisória, volta-se para trás e sinto a proximidade do meu corpo junto ao dele…o caralho dele, por baixo da toalha, já bem duro…e preparava-me para lhe dizer que já podia tirar a toalha, mas ele coloca um dedo sobre os meus lábios e impede-me de proferir qualquer palavra, aproximando-se ainda mais de mim e deixando cair a toalha, que era a última barreira que ainda existia entre nós.

O habitual silêncio ecoa pelo espaço que agora ocupamos…os olhares daqueles vultos estão agora presos em nós, cativos do prazer que nos e também os aguarda. Voyeurs na verdadeira aceção da palavra…

E com o dedo que tinha sobre os meus lábios, percorre o meu rosto, deslizando-o suavemente pelo meu pescoço, para depois me circundar, como se desfilasse em meu redor, numa dança lenta, cujo centro sou eu….e o caralho duro que vou sentindo roçar provocadoramente no meu corpo é agora o epicentro do meu prazer.

Por fim, coloca-se atrás de mim…e aguardo…impacientemente…e para tentar acelerar a investida dele inclino o meu pescoço para o lado, um claro sinal de cedência e disponibilidade…submissão e também entrega…e aguardo pelo toque dele. Sinto a respiração dele…e que a minha acompanha…numa sintonia quase perfeita, deixando-me em suspenso, diria que premeditadamente…pois, com a maior calma, pega nas minhas mãos e obriga-me a apoiá-las na divisória à nossa frente, deixando o meu corpo à mercê dele, do toque dele. E aproximo-me ao caralho duro, roçando-me bem nele, tentando provocar o inevitável…mas ele afasta-se…e eu não entendo e isso deixa-me ainda mais excitada. Repito o gesto e ele volta a fazer o mesmo, como que a castigar-me por algo que eu não fiz. E do nada, ele agarra-me forte pelos cabelos e puxa-me mais para ele, obrigando-me a sentir o caralho duro enquanto me beija o pescoço, para depois me morder levemente o ombro.

É bom….eu gosto….mas rapidamente tento assumir o controlo que sempre me dei ao luxo de poder ter sobre os homens, quaisquer que eles fossem, e tento virar, ligeiramente a cabeça na direção dele, mas sinto um puxão maior no meu cabelo e que me obriga a fixar o tecto, numa clara advertência de quem domina. Ele sabe…ele conhece o mesmo jogo…

E não me larga e tenta contrariar a rudeza daquele gesto com o deslizar dos dedos pelas minhas costas, como que tentando alternar prazer e dor…algo que me é tão familiar…e que eu adoro e fodasss…ele não sabe, mas toca-me como se soubesse.

Sinto-me a escorrer, literalmente sinto um fio de mel a escorrer pelas minhas pernas abaixo, um prazer que ele próprio acaba por comprovar quando leva uma das mãos à minha cona e enfia dois dedos de uma só vez. Não contenho o prazer e os meus gemidos preenchem o espaço e inevitavelmente, procuro habilmente o caralho dele…e inevitavelmente atrás da divisória já se sentem movimentos, gemidos, sons de pecado que reconheço tão bem, como se conseguisse ver e ainda fico mais excitada…mais fora de mim.

E nisto, o meu namorado aparece…e ouço-o perguntar:

- Posso...?!? – Pergunta-lhe como que a pedir licença para me levar.

Ainda estava com a toalha enrolada mas eu percebi claramente a ereção que ele já exibia. Furiosa pela interrupção, retiro-lhe a toalha, sofregamente e procuro o que preciso, o que quero para saciar a fome que me consome e digo-lhe, sem rodeios:

- Quero chupar-te a piça toda! Digo-lhe, baixando-me sem esperar a resposta dele e começo a chupar gulosamente aquele caralho, mas sem largar o dele, continuando a tocá-lo, mas sinto que se afasta dali, de nós e fica apenas a ver-nos, a ver-me lamber o caralho que me pertence. Não consigo pensar em mais nada, só em foder…mas do nada ouço-o chamar um nome. Parei…e fixei o olhar nele, um pouco confusa, já ninguém me chamava pelo meu segundo nome. Maria Ana…e ele fora logo acertar no nome que eu não usava. Olhei para o meu namorado e que estava incrédulo, não percebendo o que se passara e certamente a questionar-se como ele teria adivinhado o nome por que ninguém me conhecia e furioso porque o caralho dele estava duro, tão duro que se a minha boca o voltasse a lamber, viria um jorro de esperma para cima de mim…mas tinha que perceber e perguntei.

- Conheces-me...?! – Pergunto sem medo, apesar do semblante carregado dele. - O que chamaste...?! Pergunto aproximando-me ligeiramente dele.

- Ana...! – Respondeu-me - E não te conheço. – Disse-me com uma frieza, quase com desdém….e uma vez mais sinto que me castiga e não entendo verdadeiramente porquê e essa intriga, excita-me…enlouquece-me e sei que vou cometer uma loucura.

 
 
 

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