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ELENA - PARTE II


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Rimos, conversamos, numa cumplicidade crescente e quase simultaneamente as luzes do bar foram diminuindo de intensidade, o que habitualmente deveria antecipar uma atuação. Quase ao mesmo tempo, também o som da música aumentou ligeiramente e eu aproveitei para te voltar a tocar por cima das calças e, com uma habilidade inesperada, consegui à primeira desapertar-te os botões das calças, deixando o cinto para o fim. Não me travaste e eu não também não dei qualquer sinal de hesitação. O olhar dela era curioso e o riso dela não um incentivo a que eu prosseguisse.

Já não havia lugar a perguntas sobre certezas, dúvidas, vontades, desejos, nem mesmo com uma simples troca de olhares. Sabíamos bem o que queríamos e naquele momento havia um desejo comum e há muito falado entre ambos, partilhar a mesma mulher, apenas por uma noite.


Comecei a tocar-te no caralho, duro e a latejar e que deslizava na minha mão lentamente, bem molhado. Os teus olhos fecharam-se apenas por breves momentos com o meu toque, ascendente e descendente, mas rapidamente os abriste para veres tudo o que te provocava estas sensações.

Ela aproximou-se mais de ti, ficando eu de um lado e ela de outro, tocando propositadamente e ao de leve com o corpo no teu braço, não tirando os olhos do teu caralho, que deslizava na minha mão. Quem olhasse para nós percebia que havia envolvimento, mas não conseguia ver o que a mesa e os nossos corpos escondiam.


Vejo-a roçar-se mais um pouco em ti, de forma contida, mas deliberada e provocadora, deixando que o vestido acetinado deslizasse no teu braço, o que acaba por te provocar um arrepio quase imediato. Instintivamente passas o braço por trás dela e deslizas a tua mão, pelas costas dela abaixo, percorrendo o vestido e deixando os dedos desenharem um caminho até pararem onde a fina linha das cuecas iniciava. E prosseguiste, ultrapassando esse primeiro limite, para tocares, de seguida numa das nádegas dela e passando, para a outra logo a seguir, conseguindo sentir a cueca em forma de asa delta no meio das nádegas dela. Desenhas um caminho com um dos dedos, bem no meio das nádegas dela e continuas a descer, bem devagar, agora pelas pernas dela. Não demoras a puxar o vestido curto um pouco para cima, mas não demasiado, mas o suficiente para o ter entre os dedos e permitir o toque na pele dela com o tecido, primeiro nas pernas e só depois entre elas. Ela pega no copo de gin e bebe um pouco mais e aquele simples movimento, permite-a roçar-se na tua mão, na mão que a acaricia.


- Elena. – Digo o nome dela enquanto trinco o lábio e a convido, apenas com o olhar, a saborear o teu caralho. Ela dobra-se sobre ti, empinando o rabo e fazendo com que o vestido suba o suficiente para a tua mão a tocar, agora sem ter o tecido como desculpa.

Agora era a minha vez de beber um gole do meu gin e me aproximar de ti, roçando-me em ti e beijando os teus lábios, enrolando a minha língua na tua e sentindo a tua mão nas minhas costas, imitando o gesto que tinhas feito no corpo dela. Deliciei-me em sentir os teus dedos deslizarem por mim e tocarem-me habilmente, enquanto a via lamber o teu caralho, fazendo-o deslizar para dentro da boca, saindo ainda mais molhado, uma e outra vez.

Estavas fora de ti e de costas para o resto do bar, eu conseguia, naquele canto em que estávamos, ocultar quase tudo.


A luz do bar focou o centro, onde apenas estava uma cadeira. Pouco depois entra um homem com um capuz que lhe cobre o corpo todo. De seguida entrou uma mulher, mulata, vestida da mesma forma, com os cabelos ondulados a saírem pelo capuz. Os cabelos eram de um ondulado cor de fogo e que o capuz não conseguia esconder, assim como as formas que se notavam por baixo dele.

Nesse momento a Elena ergue a cabeça e fica debruçada sobre a mesa a ver o show, sentindo os teus dedos, deslizarem pela cona dela dentro. Imitas o gesto em mim e nesse momento, não hesito e coloco-me entre ti e a cadeira, empinando o meu rabo na direção do teu corpo. Roço-me em ti, sentindo o caralho molhar-me as nádegas, deixando-o deslizar pelos meus lábios, sem te permitir a penetração. E aproximo-me dela para lhe beijar os lábios, sentindo ao de leve a cadência dos movimentos dos teus dedos, pelo ondular do corpo dela.

- Hmmm… - Os gemidos dela misturam-se com os meus e com a música.


Uma luta fingida decorre no meio do bar, fazendo com que o tecido do capuz da mulher se rasgue e deixe o seu corpo quase a descoberto. A luta continua e a mulher acaba por se deixar subjugar pela força do homem. E é de costas para nós que a vemos apoiada na cadeira, de rabo empinado e com ele lamber o rabo dela, fingindo querer resistir-lhe.

Já não aguentas mais e afastas as minhas cuecas para o lado, enterrando o caralho todo dentro de mim, numa estocada determinada, deixando que os movimentos seguintes sejam os meus. Movo-me bem devagar, sentindo todo o teu caralho entrar e sair de dentro de mim, até sentir a mão dela tocar-me no corpo, primeiro no braço e só depois na alça do vestido, que baixa propositadamente até alcançar o tecido do soutien. Toca-me por cima dele até conseguir sentir o meu mamilo duro, mas não pára ali, desce pelo meu ventre e desliza a mão até ao meio das minhas pernas, tocando-me por cima das cuecas. Esfrega os dedos no meu clitóris, algumas vezes, para depois continuar pelos meus lábios até sentir o teu caralho dentro da minha cona. Afasto-me ligeira, mas propositadamente e deixo que seja ela a conduzir o movimento seguinte. E assim, numa carícia, ela enfia de novo o caralho dentro da minha cona e retira-o a seguir, um vai e vem que travas pouco depois. Puxas-me para ti, movendo-te naquela cadência que sei que antecede o teu orgasmo e vai precipitar o meu. E isso acaba por acontecer e não tardas a esporrar-me a cona toda, no exato momento em que a mulher e o homem começam a foder no meio do bar.


Afasto-me de ti um pouco, movendo-me para o lado e puxando-a para o lugar que eu desocupara, mas colocando-a de frente para ti. Habilmente colocas as pernas dela atrás de ti, apoiadas na cadeira, segurando no corpo dela. Olhamos um para o outro no mesmo momento e sentimo-nos cúmplices do mesmo crime. Não perco tempo e aproximo-me dela, beijando-a e desapertando, ao mesmo tempo, o laço do vestido dela atrás do pescoço. Desço-o até ao ventre dela e vejo que lhe afastas as cuecas para o lado, deixando o teu caralho entrar dentro dela. Desaperto-lhe o soutien e delicio-me em lamber cada um dos mamilos que balançam com os seus movimentos. Mordisco, molho, lambo e chupo-os, até a sentir ceder ao primeiro orgasmo.

E com toda esta excitação nem nos apercebemos que o número no meio do bar tinha acabado e as luzes tinham escurecido de novo, mas voltado pouco depois, embora tenuemente e para bem perto de nós, denunciando-nos e aos nossos movimentos. Percebemos que o palco tinha mudado para a nossa mesa e sabíamos que, sem querer, iríamos ser o próximo número da noite.

 
 
 

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