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EU, TU E ELA


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- Estás tão vestido! – Digo-te eu quando te vejo já vestido e prestes a sair de casa, enquanto eu vou tirando da gaveta um e outro biquíni. Está sol e quero aproveitar o bom tempo para ir até à praia.

- Tenho uma reunião agora ao início da manhã e quero chegar antes pois tenho de ver se ficou a faltar algo na apresentação que preparei. – Dizes, ficando a olhar para mim enquanto me vês desfilar com um biquíni na frente do espelho para depois me virar de costas para ver como ele assenta no meu rabo.

- Não gosto deste. – E começo a tirar a parte de baixo do biquíni, ficando apenas com a de cima e que já não sou eu que tiro.

- Deixa-me ajudar-te. – Dizes e pegas noutro, de cor preta. – Experimenta este. – E entregas-me o biquíni, vendo-me nua quando finalmente me liberto do vermelho que tinha colocado antes.

E vês-me colocar primeiro a parte de baixo do biquíni, em asa delta, e depois a parte de cima, ajudando-me a apertar o laço atrás do pescoço e nas costas. E virei-me depois para ti, de forma a que, em vez do espelho, fosses tu que aprovasses o biquíni, ou melhor, a forma como ele assentava no meu corpo.

- Fica bem? – Perguntei-te.

Não me respondes, vejo o teu semblante carregado, tenso e com os olhos castanhos fixos no meu corpo, percorrendo-o de cima abaixo e fixando as minhas mamas, escondidas atrás de um fino tecido. Devolvi o mesmo olhar, mas com um sorriso perverso estampado no rosto, percorrendo-te de cima abaixo e parando estrategicamente nas calças e voltando a subir, trincando o lábio depois de confirmar o volume que se desenhava por detrás das calças. Mas não me movi, olhei-te fixamente e esperei a resposta à pergunta que te tinha feito e que tardavas em responder verbalmente.

- Já te dei a resposta. – Dizes evasivamente.

- Não ouvi, peço desculpa. – Digo, não facilitando a tarefa.

- Não é para ouvir, é para ver. – Dizes e puxas por um dos meus braços e beijas os meus lábios, enquanto levas uma das minhas mãos ao caralho duro que já tinha visto desenhado por detrás das calças. – É para sentir…e… - E enquanto me dizes isto num sussurro vou abrindo habilmente as tuas calças, fazendo-as deslizar pelo teu corpo, ficando apenas em boxers.

- Obrigada, era tudo o que eu precisava saber. – Digo e preparava-me para me afastar.

- Onde pensas que vais? – Perguntas-me e desta vez a tua mão agarra o meu pescoço.

- Para a praia, eu disse-te. Estás distraído Marco. – Digo com o tom mais gozão e provocador do mundo, fingindo uma inocência que não tenho. – E tu não ias ver se tens a apresentação pronta para a reunião? – Perguntei fixando o teu olhar, sem medo, desafiando-te…mostrando-te o domínio que posso ter sobre ti.

- Puta…….tu achas que eu vou sair de casa, sem te foder primeiro? – Perguntas e desces os boxers e fixas o olhar no meu, tentando medir forças do que inevitavelmente se irá seguir.

- Acho…e vais… - Digo e tento libertar-me de ti, deixando-te quase a pontos de explodir.

- Verónica… - E sei o que acontece quando o meu nome é dito neste tom…desta forma…

- Sou eu. – E levo as mãos ao cabelo, prendendo-o. – E tento a custo não rir e fico simplesmente a olhar para ti. Vejo-te sentar na cadeira do quarto e já sem as calças e os boxers começas a tocar-te, mesmo sem despir a camisa e o casaco.

Aproximo-me lentamente e ajoelho-me diante de ti. Olho para cima e encaro os teus olhos, antes de me inclinar sobre ti e começar a lamber o teu caralho enquanto te tocas. E lentamente retiro a tua mão e deixo ficar a minha, fazendo-o deslizar por ela enquanto te lambo em sentido ascendente…molhando-te o caralho com saliva, que se mistura com o mel que brota já na ponta. E com a língua lambo cada gota que desliza até enfiar o caralho na minha boca, chupando-o ao mesmo tempo que o lambo.

E sem aviso, puxas-me para cima e fazes-me sentar nas tuas pernas…e ainda com o biquíni no corpo.

- E agora? – Pergunto.

Não me respondes, apenas afastas o tecido do biquíni e começas a roçar o caralho nos lábios da minha cona, fazendo-me gemer, sobretudo quando ele toca o meu clitóris, uma e outra vez, como se fosse um dos meus dedos…na cadência certa que gosto de ser tocada.

- Fode-me. – Peço-te já sem conseguir aguentar mais.

- Acho que devia ir andando. – Dizes e prego-te um valente estalo no rosto e que imediatamente te faz penetrar-me bem fundo, de uma só vez e começar a foder-me como queres e como eu preciso.

E propositadamente, afasto cada uma das partes de cima do biquíni para o lado, exibindo as mamas e os mamilos já bem duros, escuros e que tocas antes de começares a lamber um e outro.

- Eu não podia atrasar-me… - Dizes como que falando para ti, descarregando em mim a raiva por não conseguires travar o teu desejo.

E deixo cair o meu corpo para trás, deixando-te liberdade para segurar nas minhas ancas e me foderes até te vires.

- E eu devia estar a caminho da praia. A minha amiga Paula aguarda-me. – Digo, enquanto sinto cada estocada tua…em sintonia com o teu descontrolo.

E sinto o teu caralho mais duro, simplesmente por saber que a minha amiga adora masturbar-se para mim e adora fazê-lo na praia…e tu, apesar de nunca teres visto, o facto de saberes, deixa-te completamente doido de desejo, de vontade de estar lá…de ver…

E ergo-me para ti, começando eu a montar o teu caralho…deixando-te submisso ao meu controlo.

- Vou marcar-te para ela sentir…ver…saber de quem és…

- Ela sabe. – Digo e deixo-me ir num valente orgasmo e que me faz levar uma das mãos ao teu pescoço e continuar a montar-te, apertando o teu caralho dentro de mim e fazendo-o deslizar na minha cona até à ponta…uma e outra vez, até te sentir vir dentro de mim.

- Eu sei…e isso basta-me… - E beijas-me enquanto sentimos ambos o esperma começar a escorrer de dentro de mim.

Ergo-me e vou tirando o biquíni até entrar na banheira para tomar um duche rápido, enquanto te adivinho a pegares nos boxers e nas calças para te vestires. E já de toalha enrolada no corpo saio da banheira e vejo-te a olhar para mim.

- Saio cedo hoje. – Dizes-me.

- Então posso pedir à Paula para vir cá jantar connosco. Que me dizes? – Pergunto-te com um sorriso perverso no rosto.

- Digo que sim, mas isso vai dar asneira e tu sabes.

- Sei. Preferes que não a convide? – Pergunto, sem reservas.

- Convida-a. Vamos testar os limites… - Dizes e preparavas-te para pegar na mala do portátil, mas interpelo-te com o óbvio.

- Os limites de quem? – Pergunto legitimamente.

- Isso interessa mesmo? – Devolves a pergunta.

E de facto não interessava…e foi assim que te vi sair de casa e retomei os meus preparativos para ir até à praia. E só tive tempo de me vestir e pouco depois o telefone toca e é o nome da Paula que vejo no visor.

- Cheguei Vero. Desce…estou mal estacionada. – E desliguei o telefone, peguei no meu saco de praia e rapidamente desci até ao carro dela.

Entrei no carro e ela olhou para mim com o mesmo ar de sempre.

- Saudades tuas. – Diz ela depois de termos dado um beijo nos lábios. Era a única amiga a quem fazia isto, pois era algo que já nos acompanhava há muitos anos.

- E de que maneira. Vamos? – Pergunto eu, como se tivesse escrito na testa que tinha acabado de foder. – Pergunto impacientemente.

- Sim, vamos à la playa. Mas tu estás bem? Estás com ar de quem fez ou está para a fazer… - Diz ela muito repentinamente.

- O Marco saiu para trabalhar e antes de ir… - Digo e paro antes de continuar.

- Foderam? – Perguntou prontamente.

- Sim. – Respondo sem qualquer problema.

- Mas está tudo bem? – Perguntou-me de novo.

- Aceitas o nosso convite para jantar logo? – Perguntei, com mais formalidade do que queria.

- Isso é um convite para jantar ou para algo mais? – Perguntou.

- Isso interessa? – Perguntei eu, aumentando o volume da música que estava a passar na rádio.

- Já te disse que és uma puta, não disse? – E eu ri-me a valer com a forma como ela teve de me dizer que sim.

- Muitas vezes… - Digo e chamo de volta. - Puta……….. – Devolvo.

- Verdade, as putas reconhecem-se sempre…….


O tempo estava fabuloso na praia e contrariamente ao que esperava para aquela altura do ano, o areal estava com pouca gente. A pandemia tinha deixado marcas e a maioria das pessoas ainda tinha receio de regressar aos locais que outrora eram familiares.

E com o areal praticamente só para nós, entreolhamo-nos e rimos cumplicemente. Hoje tínhamos a vantagem de poder escolher o melhor spot, mas optamos por andar um pouco pelo areal, pois a verdade é que não sabíamos se a realidade daquele momento iria prevalecer ou não por muito tempo.

Depois de comodamente instaladas, tiro a parte de cima do biquíni e caminho em direção à água do mar. A Paula não demora e vem ao meu encontro pouco depois, refrescando o corpo, depois de um mergulho para se aproximar de mim. E depois, naturalmente fizemos aquilo que desde mais novas adoramos fazer: boiar, olhar o céu azul e sentir a ondulação embalar-nos. Percebi que ela não só tinha tirado a parte de cima do biquíni, mas também a parte de baixo, o que já era habitual. E a água fria, naturalmente, deixava os nossos mamilos salientes e endurecidos. Contrariamente a mim, a Paula tinha umas mamas um pouco mais pequenas, embora arredondadas e os mamilos mais claros que eu, mas bem proeminentes. As minhas mamas, maiores um pouco, chamavam a atenção pelo facto de serem bem redondas, firmes e por terem os mamilos bem escuros.

Mas aquela paz que tínhamos quando estávamos as duas juntas, perto uma da outra, sabendo que o silêncio ou o barulho não incomodava…e a cumplicidade, essa que nos ligava desde sempre, não tinha preço.

Algum tempo depois a toalha aguardava-nos e rapidamente nos estendemos ao sol, a aquecer o corpo que o mar tinha antes arrefecido. E não estando excessivamente quente dei por mim a fechar os olhos e julgo até ter adormecido. Acordei com o barulho da rebentação e com os gemidos contidos da Paula.

- Tu não podes esperar por chegar a casa e te tocar? – Pergunto eu, erguendo-me ligeiramente da toalha e ficando a olhar para ela, deitada de costas e de pernas ligeiramente abertas e fletidas, enquanto os dedos desapareciam pelo meio delas.

Vê-la assim excitava-me tanto, sempre me excitara…aliás tinha sido com ela que eu aprendi a tocar-me, a conhecer o meu corpo, na altura ainda de adolescente e, mais tarde, enquanto mulher. Desde adolescente que ela tinha este hábito de se masturbar em qualquer lugar, embora com o tempo, tivesse perdido o pudor que habitualmente tinha quando era mais nova, sobretudo quando alguém estava a observar. Mas a Paula, fazia-o com uma naturalidade semelhante ao estar a colocar protetor solar ou simplesmente a beber água.

E veio-me à memória um dia em que saímos da praia e paramos numa esplanada para beber um sumo, tendo sido, em plena esplanada, que tirou a parte de baixo do biquíni e começou a tocar-se. Tive de fingir uma conversa com ela, meia sem nexo, até ela se vir.


- Vira-te para mim…eras uma querida se te tocasses para eu ver. – Pediu ela.

- Não Paula, tens cada uma… - Resmungo, tentando conter-me.

- Queres tocar-me tu ou queres deixar isso para mais logo? – Perguntou ela e deixou-me quase sem fôlego.

- Que estás a dizer? – Perguntei fingindo espanto.

- Um convite vosso para jantar…hmmm… - E via os dedos dela saírem mais melados da cona dela.

Ergui-me e aproximei-me um pouco mais dela.

- Gostas de ver puta? – Perguntou-me ela enquanto deslizava dois dedos para dentro da cona e retirava depois, já molhados pelo mel dela. – Responde-me…

- Espera. – E levantei-me e aproximei-me do meu saco, tirando de lá um pequeno objeto e que lhe mostrei.

- O que trazes aí? – Perguntou-me.

- O plug anal…queres? – Perguntei, sabendo de antemão a resposta que me ia dar.

- Eras uma querida se….- E não precisou de continuar. Aproximei-me dela e fiz deslizar aquele pequeno objeto, que terminava com um brilhante em forma de coração na ponta, pelas mamas dela, com os mamilos já duros pela excitação e depois levei-o à boca, lambendo-o e continuando a deslizar o mesmo pelo corpo dela. Ela ergueu um pouco mais as pernas e eu coloquei-me ao lado dela, com as mamas a roçar na barriga dela.

- …sou uma querida, mas logo, vou exigir mais de ti, para não falar dele. – E depois de deslizar o plug pelos lábios dela, ignorando o movimento dos dedos dela na cona e descendo até ao pequeno orifício ainda bem fechado. – Tira os dedos… - Peço e molho o plug um pouco mais naquele mel e começo lentamente a enfiá-lo dentro do cu dela. Não enfio logo, aliás tiro e meto, provocando-a e fazendo com que ela comece a tocar as minhas mamas. Afasto-me, não por não desejar aquele toque, quero que aquele toque seja contigo presente e desculpo-me facilmente. – Não, não podes…só logo…com ele a ver….agora, vais vir-te toda, por este cu e por esta cona e eu quero ver. – Digo fixando finalmente o plug anal e deixando que ela continue a tocar-se.

E os gemidos ecoam enquanto o corpo vai estremecendo de prazer…e a rendição não tarda.

- Puta, puta, puta….agora só no cu…toca-me… - Pede, mas eu não aceito….

- E se fossemos ao mar? Está muito calor Paula…e deixa o cu para mais logo, confia no que te digo. – Digo, tentando que ela não se toque ali, que deixe aquele prazer para mais tarde.

- Só um orgasmo…vá…. – Pede, como se fosse “o orgasmo”.

E levanto-me a custo, porque a vontade era ficar a ver, pois já estava tão molhada.

- Tenho de dar um mergulho…já. – Digo quase a ponto de enlouquecer pelo calor que sai do meio das minhas pernas e pela vontade que tenho de me esfregar numa das pernas dela, de me tocar, de me vir.

- Não percebo porque não te deixas ir…. – Diz ela, mas eu já vou a caminho da água e desaperto por completo a parte de baixo do meu biquíni e entro na água nua. A água refresca-me o corpo, mas não me dá a paz que eu preciso. Fico a boiar, quase que para me abstrair da presença dela e que se aproxima de mim e me segura no corpo.

E segura no meu corpo e vai desenhando com os dedos as minhas formas e eu já não tenho forças para a travar mais.

- Linda menina…. – Diz quando passa a fina linha de pelos da minha cona e toca nos meus lábios, deixando um dos dedos entrar na minha cona, bem devagar e dou por mim a levar uma das mãos a um e outro mamilo e a apertar com força, até ser os lábios dela que sinto começarem a chupar um deles. – Vamos contar-lhe isto ao jantar normalmente ou preferes um jogo de verdade e consequência? – Pergunta-me e eu estremeço com o primeiro orgasmo.

- Puta… - Chamo.

- Mais um? – Pergunta-me, referindo-se a eu ter mais um orgasmo ali.

- Sim…mas quero o jogo… - Confesso, entre gemidos e suspiros, perdida de prazer com o toque dela.

- Eu sei que tu és boa a jogar…e a ter prazer e ele, estará preparado para nós? – Perguntou-me, sem reservas, fazendo alusão ao passado e ao presente.

E novo orgasmo faz-me estremecer nas mãos dela, contigo na mente e com as mãos dela no meu corpo.

- Vai aprender…vai jogar…vai… - E não continuo.

- Foderrrrr – Termina ela por dizer.

- Sim….as duas…….


E o dia na praia acabou por terminar com mais uma ida ou outra ao mar, mas não tardamos a regressar a nossa casa. Estava uma noite quente e decididamente iríamos comer no jardim, pois, sem nada pensado para o jantar, tinha-te pedido para trazeres peixe ou carne e assim foi.

- Honey I’m home. – Brincas quando entras em casa, mas aparentemente a casa está vazia, ou pelo menos não vês ninguém por perto. E ouço-te chamar pelo meu nome .

- Não me vou pôr aqui a gritar. Mesmo que o faça, acho que não me ouve. – Disse eu, pois estávamos as duas na casa de banho. Eu a retocar a maquilhagem mas já vestida e a Paula ainda debaixo da água.

Decididamente não conseguia tomar banho com ela pois a diferença de temperatura que ambas gostávamos era incompatível. Eu preferia água mais quente e ela tomava banho com água quase fria. Um pesadelo.

- Verónica? – Perguntas quando entras no WC e nos vês.

- Olá Marco. – Diz a Paula toda entusiasmada. E eu desato a rir e vou ao teu encontro.

- Estás muito vestido. – Digo e pisco-te o olho, convidando-te a vestir algo mais casual.

- Sim, vou vestir uns calções e uma t-shirt e preparar o churrasco. Mas antes preciso de um banho. – Dizes e preparavas-te para sair, mas a Paula sai da banheira, pegando, antes disso na toalha, na qual se enrola e só depois sai.

- É toda tua. – Referindo-se à banheira. E rimos as duas cumplicemente e tu acabas por sair, certamente para ir buscar a roupa que vais usar e a Paula acaba por se limpar e de hidratar o corpo com um creme que tenho e que cheira divinamente.

E nisto tu entras, ela sem toalha e eu já vestida. Ignoras e viras-te ao contrário, começando a despires-te, como se o facto de termos uma amiga ali fosse igual a apenas estar eu.

- Marco, queres que eu saia? – Perguntou a Paula.

- Nada disso, é um banho rápido… - Dizes enquanto passas por nós com uma toalha já enrolada à cintura e que penduras para usares quando saíres.

Engulo em seco, pois ver aquela descontração a desfilares por nós quase nu diante de mim e dela, sobretudo quando eu estou vestida e ela completamente nua, deixa-me com uma sensação estranha e pior, sei que fizeste de propósito.

- Trouxe um peixe para grelhar, só precisamos de fazer uma salada e se alguma de vocês quiser uma ou outra batata. – Dizes, imprimindo uma maior descontração a algo que poderia deixar-nos desconfortáveis.

- Eu posso preparar umas bebidas para nós. – Diz a Paula já com um vestido solto no corpo e com apenas umas reduzidas cuecas por baixo deste.

- Boa ideia e eu trato da salada. – Digo eu e preparava-me para sair quando tu me travas.

- Espera. Deixa a Paula ir preparando as bebidas que eu preciso de te dizer algo antes do jantar. – E a Paula acabou por sair, deixando-nos a sós. – Estás muito bonita. – Dizes olhando para o vestido de alças e curto que escolhi. Tens roupa interior? – Perguntaste-me.

- Não te vou dizer. – Digo eu não percebendo a pergunta que me trava de ir fazer companhia à nossa convidada.

- Ela só tem cuecas…está em vantagem ou desvantagem. – Dizes e fico a olhar para ti.

- Para? – Pergunto eu, querendo saber o que te assalta o pensamento.

- Vou querer saber como foi o vosso dia…vou querer saber detalhes…vou jogar o mesmo jogo. – Dizes e encaras-me, deixando cair a toalha e exibindo o caralho já duro e que roças em mim, levantando o vestido e tocando-me com ele numa das pernas…

- Cuidado com o que desejas… - Aviso antes de prosseguires.

- Sei muito bem com o que lido. – Dizes e fico a olhar para ti com um ar apaixonado.

E começas a descer uma das alças do meu vestido e perguntas.

- E tu sabes com o que estamos a lidar os dois? – Perguntas-me muito sério, passando ao de leve um dos dedos por cima de uma das minhas mamas.

- Ficaremos a saber… - Digo e baixo-me sobre ti, lambendo o teu caralho, chupando-o gulosamente.

- Eu quero perder, não perder-te…- Dizes quando me ergo e te beijo os lábios…depois de te excitar a ponto de quase não ser possível travar os meus lábios, a minha língua, a minha mão…o movimento do teu caralho na minha boca.

Olho para ti, sabendo ao que te referes e puxo-te.

- Veste-te…as bebidas devem estar prontas e temos um brinde a fazer…e um jogo para começar….a três. – Digo e volto para trás para te dar outro beijo.

E não tarda estamos os três no jardim da casa a saborear um gin…com uma leve brisa quente a passar por nós.

- A praia estava boa? – Perguntas, nada inocentemente.

Ia cuspindo o gin e a Paula veio em minha defesa.

- Maravilhosa…a água aliviou-nos o calor…não foi Vero? – Pergunta-me, como que passando a bola para mim, já recomposta.

- Calma Paula…ele quer informações. Marco…só tens direito a respostas de sim e não….mas a liberdade para saber tudo. – Digo eu, passando agora para ti a bola de um jogo que já estamos a jogar os três e achando que aquilo iria empatar alguma coisa.

- Afinal o jogo começou mais cedo. Sabem que eu não costumo perder… - Dizes, virando o peixe que está na brasa e depois voltas para nós.

- Paula, ela apenas tirou a parte de cima do biquíni? – Perguntas-lhe.

- Não. – E riu-se olhando para mim. – Que foi Vero? É verdade…

- Verónica, ela esteva nua na praia? – Perguntaste, referindo-te à Paula.

- Sim. – Digo e a Paula dá um gole no gin e fica expectante pela próxima pergunta.

- O peixe está pronto…vou buscar o vinho lá dentro e já continuámos.

E depois de desapareceres.

- Onde é que isto nos vai levar? – Pergunto eu.

- Não sei mas eu estou a gostar muito da abordagem dele…soft mas incisiva e tu, estás confortável com as perguntas? – Perguntou-me.

- Ele vai ficar a saber tudo… - Digo.

- Deixa. – Tranquiliza-me ela. – Depois mudamos o jogo.

- E vamos parar onde? – Pergunto eu para ela quando tu te aproximas com a garrafa de vinho.

- Talvez até àquelas almofadas grandes ou quem sabe se é aqui mesmo… - Diz ela com o maior à vontade.

- Está tudo bem Verónica? – Perguntas, quando percebes que o meu semblante mudou ligeiramente.

- Tenho fome… - Digo, simplesmente.

E começamos os três a rir…

- Espero que estejas a falar do peixe, porque o jogo começou agora e eu estou em clara vantagem. – Dizes e eu e a Paula trocamos um olhar.

- Para já…não fales antes do tempo. – Digo-te e tu fixas o meu olhar, como que medindo forças.

- Continuamos? – Perguntou a Paula para quebrar o gelo.

- Viste-a nua…gostas do corpo da Paula, Verónica? – Perguntou-me.

- Sim. – Digo e dou uma garfada no peixe.

- E tu Verónica, quando olhas para a Verónica? – A mesma pergunta…

- Sim. – E é a vez dela beber um gole de vinho branco que tu tinhas ido buscar.

- Verónica… - Dizes o meu nome e olho para ti… - Ela tocou-se? – Perguntaste-me.

- Sim. – Respondi.

- Isto é tortuoso…- Diz a Paula enquanto vai saboreando o robalo que compraste.

- É…mas podemos parar. – Dizes tentando parecer desinteressado. – A menos que alguém me queira contar o que aconteceu na praia, para eu ter uma versão do que aconteceu.

Olhei para a Paula e ela para mim.

E ela começou a descrever a nossa estadia na praia e eu apreciando as tuas reações, sobretudo quando fui buscar o plug e ela me tocou na água. Uma versão detalhada e que ele adorou saber.

- E chegamos a casa pouco antes de ti…e o resto, julgo que sabes. – Terminou por dizer.

- Verónica, já que estiveste tão calada…diz-me o que mais gostaste? – Perguntas-me diretamente como se estivéssemos num daqueles nossos momentos de maior intimidade…

- Não consigo escolher um momento, mas adorei enfiar-lhe o plug no cu…e vê-la ter um orgasmo…. foi qualquer coisa. – Digo, referindo-me só a um momento e vendo a tua reação com a confissão.

- Vai buscar o plug agora. – Pedes-me e fico a olhar para ti.

- Sem limites. – Diz ela. - É por isso que vos amo. – Diz a Paula completamente excitada com a situação.

Trago o plug e entrego-te.

- Que vais fazer com ele? – Perguntei-te.

- Nada…mas tu vais… - E entregas-mo, lambendo-o primeiro e dando-me para o enfiar no meu cu.

E nesse momento, viro-me para a Paula.

- Fazes as honras? – E entrego-lhe o plug para ela enfiar no meu cu e olho para ti. Não esperavas esta reviravolta. – E tu vai-te habituando…a perder…o controlo, porque é o que mais vai acontecer esta noite.

- Isso é uma ameaça? – Perguntas-me, deliciado a ver a Paula enfiar o plug no meu cu.

- Não Marco…é uma promessa…

Coloquei-me de quatro na cadeira e vi-te pegar no copo e beber um gole, como que juntando a esse, o prazer de me veres sobre o domínio de outra mulher. E a Paula não enfiou logo o plug no meu cu, antes disso, levantou-me o vestido e desceu ligeiramente as minhas cuecas, demorando-se propositadamente neste gesto, até elas ficarem a meio das pernas. Eu estava tão excitada, que o plug tinha entrado logo se ela o enfiasse todo.

Aproveitou o momento para me lamber os lábios carnudos da minha cona, já bem molhados, acompanhando o movimento da língua com o do Plug...até finalmente chegar ao meu botão de rosa, apertado e bem fechado e que tu conhecias tão bem. A minha respiração era já pesada, uma tentativa de conter o meu prazer, de certa forma para te provocar. É enquanto me debatia com o meu autocontrolo, a Paula lambia o meu cu e foi brincando com o plug, na ponta, enfiando-o gradualmente enquanto com os dedos tocava no meu clitóris, já bem saliente, ávido daquele toque. Tinha a cona a latejar, os mamilos duros de tão excitada que estava e nesse momento olhei para ti.

Estavas sentado e por isso era-me impossível ver se o teu caralho já estava duro debaixo dos calções. Adivinhava estar...estava...eu sabia sem ser preciso ver.

E os meus olhos fecharam-se na iminência do orgasmo, enquanto me agarrava firmemente à mesa e à cadeira. O prazer era proporcional à força que exercia sobre um e outro. E nesse momento, a Paula ergue-se um pouco e junta o corpo dela ao meu. Toca as minhas mamas e sente-as endurecidas e volta ao meu clitóris, com um dos dedos e faz-me vir enquanto de uma só vez enfia o plug no meu cu.

- Tarefa concluída. - Digo eu subindo as cuecas e fingindo estar recuperada do autocontrolo que perdi. E cheguei-me à Paula e beijei os lábios dela em sinal de agradecimento. - Fizeste-me vir puta. - Digo naturalmente...como se estivéssemos sós.

- Hoje já vais no terceiro orgasmo, se não me falham as contas. Marco esta mulher é uma bomba relógio...sempre pronta a ter prazer, seja ele qual for.

E enquanto me olhavas e ias ouvindo a Paula, eu sentei-me na cadeira, gemendo ao sentir o plug dentro do meu cu. Tu não perdeste esse momento e olhavas-me com ar perverso...a engendrar o próximo movimento.

- Agora é a nossa vez. - Digo eu como se estivéssemos num jogo de pares mas estando tu a jogar sozinho.

- Verónica nós já estamos a jogar? - Perguntaste, com ar que tinha tanto de divertido como de malicioso.

- Desde manhã, quando a Vero me fez o convite para jantar. - Diz a Paula muito prontamente.

- Sendo assim...é a vossa vez. - Dizes, concordando.

E sem ninguém estar à espera, deslizo para debaixo da mesa e vou ao encontro de Marco que, tal como eu adivinhava estava com o caralho duro. Toquei-o por cima dos calções e abri o fecho, bem devagar, até perceber que ele não tinha colocado sequer boxers por baixo. Cabrão pensei, já sabia o que o esperava. E isso fez-me logo tocar no caralho dele, começando a lambê-lo, de baixo para cima, e quando cheguei à ponta, lambi e comecei a chupá-lo, deixando os meus lábios e a língua fazerem o resto. Acreditava que por baixo da mesa as mãos da Paula já estivessem no meio das pernas dela, mas naquele momento eras a minha prioridade e estava focada em ti. E depois de algum tempo, afasto-me ligeiramente, deixando-te assim mesmo...quente...a latejar...pronto.

- Vais buscar os nossos adereços sexuais...todos...hoje é dia de brincar a sério. - Digo quando me sento, percebendo que a Paula se masturbava sem qualquer pudor.

- Todos? Tu queres tudo? - Perguntas para ter a certeza.

- Tudo ou nada, lembras-te? Sabes que foi sempre assim, não íamos mudar agora. - Digo a nossa verdade, o que nos liga... - E enquanto tu vais, levamos os pratos para a cozinha e trazemos outra coisa para beber e comer, pois ainda faltava a sobremesa.

- Tudo ou nada, queres explicar? - E pela primeira vez vejo a minha amiga intrigada, curiosa por não saber o que a aguarda.

- Estás com medo ou curiosidade? - Pergunto pegando na loiça quase toda e deixando o resto para ela.

- Curiosidade...

-Tens limites ou precisas de uma palavra de segurança? - Pergunto olhando-a nos olhos e querendo a resposta verdadeira.

- Até hoje não precisei, mas com vocês... - Vi-a hesitar, não com medo de algo, com medo de não saber o que a esperava. E adorei ter aquele domínio sobre ela e que até hoje tinha digo ela sempre a ter sobre mim. O que mudara? Eu sabia...

... TU.

…tu…eu…nós…a união tinha mudado algo e via, com prazer, a minha amiga ter de se adaptar a algo com o qual não tinha ainda lidado.

Tu desapareceste pouco depois e fiquei de olhar fixo na Paula que, por momentos, tomou a iniciativa de começar a encher os copos com algo que eu já não bebia há alguns anos – tequila…e havia ainda as rodelas de limão e sal…

- O plug…hmmmm… - Digo para a provocar.

- Gostas? – Perguntou ela retoricamente.

- Sim, muito…mas quero que vejas se está bem colocado…e caso não esteja, coloca-o. – Digo-o numa tentativa de a aproximar mais de mim…de me tocar.

E sem pedir licença, ela desliza para baixo da mesa e levanta o meu vestido e volta a descer as cuecas e a partir dali deixo de lhe dar quaisquer coordenadas…ela conhece o meu corpo, cada centímetro…

- Parece-me estar bem… - E enquanto me diz isto vai tocando habilmente nos meus lábios, com ambos os dedos, cercando o clitóris, para depois ser a língua dela que sinto tocar-me de novo e ao mesmo tempo sinto-a tocar no plug…um mexer…remexer….um entrar e sair, que me deixa sem fôlego…

- Marco…ainda bem que chegas…preciso de ti. – Digo completamente descontrolada, a arfar…

- Tens a certeza? – Perguntas, provocando-me. – Parece que estás a ir muito bem.

- Preciso de uma bebida… - Digo e a Paula ergue-se lentamente e desliza o vestido, deixando a descoberto apenas as mamas.

- Marco…desenha os meus mamilos com esse sal e dá-me o limão à boca. – Pede ela.

Olho para ti…desço o olhar…e percebo o efeito que aquele jogo tem em ti, em mim, em nós, nela…e pegas num pouco de sal e desenhas um e outro mamilo demoradamente…tendo e dando prazer. E o limão fazer questão de lhe dar da tua boca para a dela…e eu vejo aquilo tudo à minha frente e ainda fico mais excitada. E passas-me o shot de tequila:

- My lady… - Dizes, bebendo um pouco do néctar que vai dar início à perdição.

E aproximas-te dos meus lábios e dás-me a beber diretamente da tua boca. Entreolhamo-nos e sem, dizer uma palavra, sentando a Paula em cima da mesa…começando, cada um a lamber o sal…indo chupar o limão que ela tem na boca e depois voltar a beber de forma partilhada…e desta vez, pego eu no copo e partilho contigo a bebida para depois voltamos a cada um dos mamilos dela, sedentos daquele toque e vejo-te sugar, chupar, trincar, mordicar…e ela geme com o que lhe provocamos juntos…e quando chegamos ao limão…o agridoce…e depois um beijo a três…que faz cair o limão. Uma mistura de prazeres e sabores incrível…

- Agora é a tua vez Marco… - Digo-te.

E colocamos sal no teu abdómen…

- Porque raio fui eu buscar os nossos brinquedos? – Perguntas com alguma pertinência.

- Shhh…. – Mando-te calar e começo a beber com a Paula tequila, mas cada uma pega num copo e bebe de golada, mas o que se segue, é um beijo que vês, onde cada uma se entrega sem limites uma à outra, saboreando a tequila, mas o prazer de sentir os lábios da outra juntos, as línguas entrelaçadas…e só depois nos viramos para ti…lambendo o sal que tens no abdómen e que termina naquele vértice…e ambas parámos e procuramos nos teus lábios o limão para cortar aquele sabor…

E enquanto lambo e chupo o limão e sinto os teus lábios nos meus, nos dela, os dela nos teus…e tiro-te o limão da boca, mas não perco tempo e vou descendo os teus calções e ofereço-te tequila para saboreares e me dares a provar primeiro a mim e depois a ela. Eu procuro o vértice do pecado e ela segue-me, depois de um beijo mais prolongado. Os nossos lábios acabam por encontrar-se quando chegam perto do teu caralho…duro…a latejar de desejo…

- E agora Marco? – Pergunta a Paula, ciente do que se segue…

Olhas para mim, pois é a primeira vez que nos vemos envolvidos numa situação como esta, querendo um sinal meu para prosseguir, para consentir. E eu trinco o lábio perversamente, incentivando que continues.

- Chupa-me o caralho, mas primeiro só tu, Paula. – Diz, virando-se para ela. – Depois tu. – Pedes e o teu olhar recai sobre mim depois do que dizer para veres a minha reação. Eu estou demasiado excitada e fico a ver o deslizar da língua dela por ti depois de saborear a tequila…sorvendo o sal, para depois os lábios tocarem no caralho duro que exibes e que ela lambe gulosamente.

- Anda Vero… - E o convite dela deixa-me ainda mais excitada. Um beijo comum, cada uma lambendo a ponta demoradamente…deslizando por ele, sendo a Paula que o segura, para depois mo oferecer para chupar.

- Anda puta…chupa-o… - Diz-me e eu obedeço cegamente a um prazer que não quero dizer que não e a uma amiga à qual nunca sei dizer que não…e tudo se mistura…e passo-o para ela…

- Agora tu…mostra-me que sabes chupar o caralho do meu marido como eu… - E subo a fasquia, de forma a intimidá-la, a excitá-la, a provocá-la…e afasto-me ligeiramente, colocando-me atrás dela e fazendo o vestido dela deslizar completamente até ao chão, deixando-a nua a chupar o teu caralho.

E não dizendo mais nada, vou para trás dela e abro-lhe ligeiramente as pernas e começo a tocar a cona já bem molhada, a molhar os lábios e a friccionar o clitóris, dando-lhe o prazer que ela adora ter…mas o que ela não contava é que pego finalmente num dos vibradores e começo a enfiá-lo na cona dela, masturbando-a, enquanto, deixo um dos meus dedos deslizar para dentro do cu dela.

- Que me estás a fazer Vero? – Pergunta ela, deliciada com o teu caralho na boca.

- Estou a deixar-te pronta….

- Pronta para quê? – Pergunta-me, olhando para trás.

- Para ele te foder…


E tu gemes de prazer com o broche que ela te faz, enquanto eu me delicio em ver o prazer que tens e que sentes em sentir os lábios dela percorrem o teu caralho, languidamente, sem culpa e com notas de perversidade em cada toque…em cada olhar que trocam…e que me devolves com a mesma intensidade, ao veres que também eu lhe dou e tenho prazer e que ela replica no prazer que te dá…

Os gemidos dela misturam-se com os teus…

O teu caralho já bem molhado, entra e sai da boca dela, com a mestria de quem sabe bem como se faz…como dar prazer…e a cona dela, vai pingando mel…que escorre pela minha boca e pelos meus dedos.

- Isso puta, vem-te para mim… - E enfio-lhe ao mesmo tempo um dos dedos na cona e outro no cu…com o mesmo ritmo e sinto-a apertar-me um e outro dedo, uma e outra vez, em contrações involuntárias e todo o corpo dela se entrega àquele prazer que lhe dou, mas que preciso que continues.

E afasto-me ligeiramente para encher o meu copo e sou assediada por ela que me deita, de costas sobre a mesa…descendo as minhas cuecas e começando a lamber a minha cona, sem retirar o plug do meu cu, pegando quase simultaneamente num dos meus vibradores para o colocar sobre o clitóris, enquanto desliza um dos dedos para dentro de mim…

- Despe-a para mim e… - E antes de ela terminar a frase eu antecipo-me.

- Marco…

- Verónica…- Dizes com aquele sorriso perverso que eu adoro.

- Fode-a…quero ver…. – Digo num misto de emoções, ciúme pela partilha do que é só meu, mas ao mesmo tempo, do prazer que antecipo em ver, o teu prazer com outra que não eu.

E enches o teu copo com tequila e depois graciosamente, deitas um fio de sal pelas costas dela e colocas em cada nádega uma rodela de limão. Bebes o shot e deslizas a tua língua pelo sal, até alcançar uma das nádegas e chupas o limão. Sinto-a estremecer com o teu toque, que repetes, mas agora, passando os dedos nas mamas delas, sentindo os mamilos duros, entre os dedos, que apertas até a ouvir gemer. Voltas a percorrer as costas dela de novo com os dedos, agarrando-a, agora pelas ancas. Ergo a minha cabeça ligeiramente pois quero ver a tua expressão quando começares a fodê-la…quando o teu caralho entrar naquela cona, mas não o fazes logo, demoras-te, molhando-o no mel dela e roçando-o no clitóris dela.

Ver aquilo tudo deixa-me tão excitada que concedo-lhe novo orgasmo e nesse momento começas a fodê-la, sem pressa, a saborear algo por que aguardávamos há muito tempo e finalmente se concretiza. E voltas a percorrer as costas dela com delicadeza, mas quando chegas a uma das nádegas, a palmada é forte e marca-a.

- Cabrão… - Geme ela, depois do contraste de estímulos.

- Prazer…. – Dizes em jeito de cumprimento, mas também referindo-te ao prazer que sentes por estar a fodê-la para mim…comigo, numa sintonia que não podia ser mais sentida e consentida.

E vejo-a subir sobre mim, desta vez para me lamber as mamas, uma e outra, como eu gosto e ela adora fazer, mas não deixando de ter o teu caralho enfiado na cona. Nova palmada na outra nádega.

- Puta… - Diz-me enquanto mordisca um dos meus mamilos.

E sei que o orgasmo dela está perto, porque me aperta com mais força as mamas e depois sobe para beijar os meus lábios, provocando a minha língua e dando-me a sentir as tuas estocadas nela…até ela se vir…e me trincar o lábio quando isso acontece.

- És a próxima… - Dizes-me…

- Ai sim? – Pergunto, provocadoramente…

E a Paula não demora a sentar-se sobre o meu rosto, esfregando-se na minha língua… …enquanto o teu caralho se aproxima dos lábios da minha cona e percorre-os, fazendo-me vir pelo simples toque da ponta no clitóris, uma e outra vez…fazendo-me estremecer de prazer e já a precisar urgentemente que me fodas…

- Pede puta… - Pedes-me.

- Fode-me cabrão… - E ergues-me ligeiramente as ancas e começas a foder-me sem controlo…fazendo-me vir de novo. Tens a vantagem de conhecer bem o meu corpo e de já estar hipersensível e os orgasmos sucedem-se sem que consiga travar.

E enquanto a minha língua percorre os lábios da Paula, enfio-lhe um dos meus dedos dentro da cona dela e tu acabas por tirar o plug, começando a foder-me o cu, com o mel que escorre de mim…e sinto a Paula escorrer para a minha boca, enquanto se exibe para ti.

Vens-te pouco depois, deixando-me carregada de esperma, que vai escorrendo lentamente do meu cu.

- Era isto que querias? – Perguntas-me, quando já íamos os três na direção do interior da casa, já formatados para ir à casa de banho.

Olho para ti e para a minha amiga. Sorrio, mas não respondo, nem a um nem a outro, porque ambos me conhecem e sabem a resposta.

Ambos sorriem…pois sabemos que mais jantares irão suceder…ou não…mas aquele, já nenhum dos três o consegue apagar e muito menos esquecer.


FIM

 
 
 

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