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FARM BOY - PARTE III


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Virei-te as costas e entrei dentro da associação em busca da minha amiga Claúdia.

- Aqui estás tu! - Disse eu mal a encontrei.

- Isso podia dizer eu. Mal te vi. Correu bem essa experiência com a apanha das batatas e depois no trator? - Perguntou ela rindo da pergunta.

- Metes-me em cada uma. Só tu é que me farias levantar tão cedo para fazer isto. - Respondi-lhe tentando parecer mais cansada do que excitada com o que sucedera antes. E nisto vejo-a olhar para o pepino que trago. - Não te disse, mas trouxe para o nosso almoço. - Nem a mim me convenceria com semelhante resposta e, claro, ela desata a rir-se na minha cara.

- Já me mentiram com mais qualidade. E honestamente, estás com a roupa toda amarrotada, o que é francamente é um pouco melhor, porque de manhã dava para ver tudo através do tecido. - E fico a olhar para a roupa, mas pouco depois, uma das mulheres vem buscar-nos e a nossa atenção deriva para outras coisas. Pediam a nossa ajuda na cozinha e, a dos homens na grelha. Pensei que se misturassem tudo talvez fosse muito mais interessante, mas acabo por me conformar com a ideia e nem uma hora volvida e estávamos todos sentados todos à mesa. Homens, mulheres, uns mais novos outros menos e até crianças apareceram.

Sentaste-te noutra mesa, de frente para mim, tornando inevitável a troca de olhares e o meu roçar de uma perna na outra, à medida que ia saboreando a comida e olhando para ti. Uma mistura entre gula e luxúria que eu não conseguia resistir. Dali não conseguia saber como reagias à minha presença, ao meu olhar, o que diferiu do que sucedera nessa manhã.

O almoço acabou por terminar e eu precisava urgentemente de um café e depois de uma sesta pois aquela manhã fora, por um lado, intensa e, por outro trabalhosa. Levantei-me, deixando a Cláudia a falar com outra mulher para ir buscar o meu café. Nem me apercebi que te tinhas aproximado de mim.

- Tu, de novo. - Digo-te olhando para a máquina de cafés como se estivesse num deserto e aquilo fosse água.

- Isso é tudo sono? - Perguntaste-me.

- Sim, muito sono. Aliás, acho que em vez de um vou pedir dois cafés. - Respondo-lhe. - E tu? - Perguntei.

- Também preciso do mesmo. - Dizes e acabamos os dois por pedir um café duplo. - Queres dormir comigo? - Perguntaste-me enquanto me olhavas.

- Se fosse numa sombra, deitados ao ar livre, com uma brisa fabulosa, até dizia que sim. Dormir contigo numa cama parece-me um bocado aborrecido. - Digo-te, mas faço-te de imediato sorrir.

- Vamos procurar essa sombra? - Perguntas-me depois de ambos tomarmos café e digo sim imediatamente. - Que vais dizer à tua amiga? - Perguntas mais preocupado do que eu.

- Que vamos dar uma volta e ela não faz mais perguntas, pelo menos agora. - Digo eu e aproximo-me onde a tinha deixado. - Cláudia, vou dar uma volta com o Rui. Ficas bem? - Perguntei.

- Uma volta com este calor? - Perguntou ela com ar desconfiado.

- Sim, vamos em busca de uma sombra. - Digo e dou-lhe um beijo no rosto. - Até daqui a pouco, não sei quanto tempo, mas eu apareço.

- Vai, vai. Olha que amanhã vamos de novo para o terreno. Livra-te de me dizeres que tens sono. - Diz-me ela quando me vê afastar e és tu que sorris com o que a ouves dizer. Seguimos no trator, em silêncio, até pararmos numa reentrância da estrada. Saímos do trator e seguimos por um caminho estreito e sinuoso até perto de uma ribeira. Não se vê ninguém, o que imagino ficar a dever-se ao calor extremo que se faz sentir.

- Água, finalmente. – Digo, como se tivesse descoberto o Santo Graal. - Preciso de me molhar. – Digo e aproximo-me da água e fazes o mesmo que eu. Começo a molhar-me, refrescando o corpo quente, mas que se mantém quente. Nisto sinto pequenos salpicos de água nas minhas costas e percebo que és tu. Viro-me para ti, percebendo que tinhas retomado a brincadeira que tínhamos iniciado nessa manhã. Resultado: desatamos os dois a rir enquanto nos molhávamos, debaixo do sol quente.

Uns metros à frente, não muito longe da água havia uma frondosa árvore e com espaço, mais que suficiente, para os dois. Estendes uma toalha que trouxeste na mochila e não demorei a sentar-me em cima dela, deixando o corpo ceder ao cansaço já acumulado, mas sentindo a brisa fresca passar por ele, arrepiando-o e fazendo com que as minhas formas se destacassem mais, embora fossem os mamilos que mais se notavam através do tecido fino da t-shirt e o cabelo, esse apesar de continuar preso, deixava escorrer lentamente água pelo resto corpo. Fechei os olhos e mantive-me apoiada nos cotovelos, com a cabeça para trás e as pernas ligeiramente dobradas, saboreando a frescura que ia sentindo. Quando abro os olhos, já estás ao meu lado, sentado e de olhos fixos em mim.

- Tens água? – Pergunto e vejo-te abrir a mochila que trazias. Estendes-me uma garrafa de água e que bebo de um trago, mas deixo escorrer por mim algum bocado. – Com o calor seca. – Digo desculpando o gesto desastrado que tinha tido.

- Se quisermos mais água, podemos ir buscar à ribeira. A água é boa para bebermos e bem fresca. – Dizes e seguras na garrafa que te dou e bebes um pouco, mas o que sobra, derramas por cima de mim. Desta vez não atiras a água, deixas que escorra, lentamente.

Quase ao mesmo tempo levo uma das mãos a uma das mamas e aperto o mamilo, massajando-o, repetida, mas delicadamente até descer pelo corpo e enfiar a mão dentro dos calções. Aproximaste-te de mim e puxas ligeiramente os calções, deixando escorrer por mim um fio de água, que desliza até aos meus lábios, molhando-os mais.

-Hmmm. – Gemo de prazer pelo meu toque e ao mesmo tempo pelo efeito que água tem em mim ao escorrer. E levantas-te e enches a garrafa toda na ribeira, bebendo, de seguida, um gole mas depois voltando a repetir o gesto anterior em mim.

- Deixa-me molhar-te. – Pedes e quase ao mesmo tempo, dispo os calções, ficando apenas vestida com a t-shirt molhada. Repetes o gesto, deixando a água escorrer por mim, apreciando a forma como me toco, primeiro deslizando os meus dedos pelos lábios da cona bem molhados e só depois enfiando um deles dentro de mim. Levo-o à boca de seguida, lambendo-o gulosamente. Repito o gesto naquela cadência que gosto, apenas com a diferença de te ter a olhar para mim enquanto me masturbo.

De seguida, despes os teus calções e fico a olhar extasiada para o teu caralho duro, a clamar pelo toque, o teu ou o meu, numa urgência que já impera. E não resisto. Ergo-me e sento-me nas tuas pernas, continuando a tocar-me e a esfregar o meu clitóris no teu caralho. Molho-nos de seguida com a água que restou da garrafa, refrescando os nossos corpos quentes e que balançam numa cadência perfeita, mas a clamar por mais. Não espero mais, pego no teu caralho e faço-o deslizar para dentro da minha cona, montando-te e deixando que o desejo imprima o ritmo dos nossos movimentos. Um vai a vem delicioso e molhado que me faz tremer quando me venho. O orgasmo é avassalador e sentes as contrações do meu corpo no teu. Nesse momento, agarras-me com mais força, imprimindo alguma celeridade aos teus movimentos, num descontrolo controlado, num compasso que apenas vai terminar quando te esporrares dentro de mim...sei...sinto...sinto-nos. Mas travo-te entretanto, voltando-me de costas para ti, sentando-me na mesma posição e desafiando-te:

- Tu trouxeste o... hmmmm....? – Pergunto, sem terminar o que te queria perguntar.

- Diz...o que queres...diz-me...quero ouvir.. – Pedes excitado com o que imaginas que te vá dizer.

- O pepino, trouxeste? – Pergunto, finalmente, mas deixando o meu corpo ceder simultaneamente a outro orgasmo.

Não me respondes, mas vejo-te alcançar a mochila e olho para trás, vendo o pepino sair de dentro da tua mochila.

- Era isto que querias? – Perguntas e sinto o legume percorrer as minhas costas, ao mesmo tempo que um dos teus dedos começa a entrar no meu cu, alargando-o estrategicamente. – Escolhe onde o queres. – Dizes-me e afasto-me para o teu lado, deitando-me na toalha, fazendo deslizar o pepino nos lábios da minha cona até o enfiar todo lá para dentro, retirando-o e voltando-o a meter de novo. E sem esperar que me digas como fazer, puxo as pernas para trás, deixando-te ter uma visão do pepino a entrar todo na minha cona, mas deixando o meu cu à mercê do teu toque, primeiro dos dedos e depois do caralho duro e que o meu corpo já reconhece.

Dois prazeres complementares juntos e que me fazem quase perder os sentidos. Uma sensação incomparável e que exploramos lentamente, com a mesma cadência, eu segurando o pepino entre os dedos e tu enfiando o caralho no meu cu. E quando te vens, sinto o teu esperma escorrer-me pelo cu, molhando-o e melando-o, mas não te travando de continuar, pois continuas excitado. Vejo o caralho entrar e sair do meu cu e pouso o pepino na toalha, baixando as pernas na tua direção, permitindo-te agarrar nas minhas ancas e foder-me como se me quisesses marcar o corpo para chegar à alma.

Cedo de novo ao prazer que me dás, puxando a t-shirt para cima e deixando as mamas a descoberto balançarem com a cadência dos teus movimentos. Aperto os mamilos e deixo que o barulho dos corpos juntamente com os gemidos nos levem juntos a um novo êxtase. Por fim, tiras o caralho de dentro de mim e salpicas-me o corpo e as mamas com esperma, enquanto me esfrego deliciada. E nus, mas extasiados e saciados deitamo-nos na na toalha e ficamos a observar as folhas da árvore em cima de nós, com um sorriso parvo no rosto.

E é esse sorriso que retenho, segundos antes de me deixar adormecer.

FIM


 
 
 

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