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LOIRA VS MORENA - PARTE I

Atualizado: 16 de set. de 2021


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Nunca a tinha visto, nem tão pouco falado com ela ao telefone…a única coisa que até ao momento tínhamos trocado tinham sido umas mensagens por uma ou outra rede social, que confesso, naquele momento era o que menos me preocupava. Aquilo que naquele momento me preocupava é que dali a cerca de uma hora iria encontrar-me num café e cuja morada ela me tinha enviado, para finalmente podermos olhar-nos…sentir as palavras ganharem a dimensão que são ditas quando também são escritas e saber um pouco mais da vida de cada uma.

Ela casada e mãe de família, apesar de os filhos ainda serem relativamente pequenos…eu solteira, ou melhor desacompanhada no momento, mas divorciada no papel. E era a única coisa que sabíamos uma da outra. Ela loira, alta, elegante e com um bom par de mamas, que eu já tinha visto por fotografias que tínhamos trocado…já eu era aquela morena de olho escuro, cabelo habitualmente preso e que adora usar vestidos curtos e preferencialmente a destacar as formas do corpo, mesmo quando opto por não trazer nada por baixo. E nesse dia, tal como lhe tinha prometido, ia sem roupa interior. Ela não quis revelar-me, não por não querer, mas porque alguma timidez a impedia de o fazer. Até esta forma de ser dela eu achava uma certa piada, pois mexia comigo e de certa forma desafiava os meus melhores instintos.

“Estou quase a chegar “, disse eu por mensagem já perto da morada que ela me tinha dado.

“Vem-te para mim”, recebo a mensagem dela e começo a sorrir, sabendo que ela nem imagina o que a espera.

E não demorou muito a estacionar perto da morada que ela me tinha dado. Sabia que ela já lá estava, pois tinha-me avisado quando chegara, mas como eu vinha de mais longe e por azar, tinha apanhado algum trânsito pelo caminho, demorei um pouco mais.

Entrei e olhei em volta e vejo-a, mas finjo que isso não acontece e ela acaba por se levantar e acenar-me para me indicar onde estava. No fundo do café…lá estava ela. Tinha escolhido um vestido vermelho, solto, ligeiramente cintado na zona das mamas, pendendo até meio das pernas. O salto alto preto destacava-me as pernas longas e ainda bem bronzeadas e a carteira preta pequena a condizer. Ela, por outro lado tinha escolhido um vestido em tons de azul e que fazia sobressair o dourado do seu cabelo. Um colar pendia sobre o peito desnudo e que lhe realçava um decote generoso. Não deixei de lhe olhar nos olhos, para depois descer propositadamente pelo decote pronunciado que o vestido dela exibia, propositadamente para eu ver.

- Tens um colar muito bonito. – Disse eu quando me aproximei e lhe dei dois beijos, um em cada face, demorando-me, para absorver o perfume que ela exalava.

- Obrigada. – Diz ela e o olhar baixa ligeiramente, mas acaba por percorrer o meu corpo.

E finalmente sentamo-nos e olhamo-nos pela primeira vez, olhos nos olhos…olhos cor de mel, os dela e que contrastavam com os meus castanho escuro.

- Desculpa ter demorado um pouco mais, mas o trânsito não me ajudou a chegar. Raramente me atraso. – Disse-lhe desculpando-me pela espera.

- Não tem problema, aproveitei para fazer um telefonema que me tinha esquecido e o teu atraso foi conveniente. – Disse-me, aceitando assim a minha desculpa.

E pedimos algo fresco para beber porque estava mais calor do que eu previra e estar ali com ela, num espaço fechado ainda me dava mais calor.

- Sempre cumpriste a promessa que me fizeste? – Perguntou-me.

- Cumpro sempre… - Disse-lhe e vejo-a tentar ver através do vestido, mas sem sucesso.

- Como posso saber que falas verdade? – Perguntou-me com algum nervosismo na voz.

- Vou à casa de banho…e já volto. – Disse, levantando-me e saindo da mesa, deixando-a sem saber o que fazer. E meia desconcertada, deu um gole na bebida fresca que tinha e pouco depois o telemóvel deu sinal de mensagem. Ainda não tinha saído da casa de banho quando a vi olhar o visor e ver o meu vestido ligeiramente levantado e a provar que não tinha cuecas, com uma das alças do mesmo descidas a ver-se uma das mamas que ela sempre elogiou.

Pouco depois cheguei à mesa e ela estava um pouco corada.

- Cumpri ou não? – Perguntei provocadoramente.

- Sim… - E nesse momento o vestido dela sobe ligeiramente pela mão dela e percebo que desce subtilmente as cuecas de cor clara, rendadas…

- Que estás a fazer? – Pergunto eu, agora sim nervosa perante o gesto dela.

E ela ignorou-me por completo e tirou as cuecas, para mas dar pouco depois.

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