LOIRA VS MORENA - PARTE II
- Eva Ribeiro
- 16 de set. de 2021
- 4 min de leitura

Ela não me respondeu. Tirou simplesmente as cuecas e colocou-as dentro da carteira que trazia e quando olhou para mim, viu o meu olhar fixado no decote, no forma como o vestido lhe assentava nas mamas.
- Acho que desta vez quem vai ao WC sou eu. – Levantou-se ela muito lentamente e via-a afastar-se da mesa. Fiquei a olhar para o visor do telemóvel, mas entretanto ele tocou e tive de atender aquela chamada. Era trabalho e não me podia dar ao luxo de ignorar, pois para me estarem a ligar àquela hora, seguramente era importante.
Ela entretanto chegou à mesa e por momentos afastei o telefone e tentei ver se ela me tinha enviado alguma coisa, mas nada tinha aparecido. Fiquei intrigada e fiz um esforço descomunal para continuar a manter o mesmo registo formal na chamada telefónica que ainda não terminara. A minha forma de pedir desculpa foi colocar a minha mão na perna dela, obrigando-a a ler a palavra desculpa nos meus lábios. Mas não tirei a mão da perna dela, ia fazê-lo mas ela impediu-me, colocando a mão dela por cima da minha. O telefonema até podia ter já terminado, mas como percebi que se estivesse ao telefone o facto de a minha mão começar a subir pela perna dela acima, iria passar completamente despercebido, mantive-me assim.
Subi um pouco mais a mão na perna dela e belisco-a, faço-a vibrar com a diferença de toque na pele. Vejo-a trincar o lábio e recostar-se ligeiramente no banco em pele, que só existia na parte do fundo do café e que ela ocupava, enquanto eu estava sentada numa cadeira, acabando por, nesse momento, aproximar-me um pouco mais, mantendo a conversa telefónica.
- Pois, compreendo. – Vou dizendo. – E a minha mão sobe mais um pouco e paro, repentinamente, recostando-me na minha cadeira e deixando-a em suspenso propositadamente. – E se fizermos de outra forma, se tomar as rédeas da situação. – Digo falando ao telefone, mas claramente falando para ela.
Ela não hesitou e enquanto dava um gole na bebida, sugou um cubo de gelo e depois colocou-o, discretamente na mão e desceu, em direção a uma das minhas pernas, que estavam ligeiramente abertas na direção dela.
- Temos de subir a parada. – Digo ao telefone e sinto o frio do cubo de gelo tocar a minha pele quente. E aquele contraste excita-me tanto que quase deixo cair o telefone. – Desculpe, pode subir o tom? É que estou a ouvir com dificuldade. – Queixo-me, mas continuo sobretudo a falar para ela. E ela vai deslizando a mão com o cubo de gelo, que vai derretendo ligeiramente à passagem, molhando-me um pouco a perna até alcançar os lábios da minha cona, que percorre com o cubo de gelo, molhando-me…até ousar enfiar o cubo de gelo dentro de mim.
- Pois claro, é complicado…e se persistisse? – Perguntei e o que tinha sentido para o meu ouvinte do outro lado também tinha para ela, que sabia claramente que eu tinha vontade que ela prosseguisse.
Ela maliciosamente, afasta-se e recosta-se de novo no sofá e abre ligeiramente as pernas e sobe apenas um pouco o vestido azul, de forma a que eu consiga ver a cona dela. E a minha cadeira começa a ficar molhada, pois sinto-me a contrair de excitação o prazer que aquela visão me provoca. E nesse momento, pego num cubo de gelo do meu copo e dou-lhe…na expectativa de ver o que vai fazer.
E vejo-a deslizar o cubo de gelo pela perna acima e enfiá-lo, depois de molhar os lábios da cona, dentro dela…
- Dá-me outro. – Pede-me, referindo-se a outro cubo de gelo.
- Vão ser duas pessoas é isso? – Pergunto ao telefone e nesse momento, tinha de terminar aquela conversa, pois já não conseguia fazer com que tivesse muito sentido.
E passei-lhe outro cubo de gelo para a mão. Ela repetiu o gesto mas em vez de o enfiar na cona, ergueu-se um pouco e lentamente, introduziu-o no cu.
- Bem, se precisar de mais alguma coisa diga-me. – E despedi-me da minha colega e voltei a ela.
E sem lhe dizer nada, peguei no cubo de gelo que restava no meu copo e dou-lho.
- Enfia na cona. – Pedi, já um pouco descontrolada.
Ela obedeceu sem pestanejar e dei por mim a olhar a minha cadeira mais molhada ainda.
- Mais fresca? – Perguntei-lhe, sorrindo.
- Não, mais quente…podes pedir mais gelo? – Pediu-me e eu ergui-me e fui até ao balcão pedir. Sentia a água escorrer por mim, mas que rapidamente secava devido ao calor.
Quando cheguei ela estava na minha cadeira e eu acabei por me sentar onde ela estava. Percebi que o gesto dela não fora inocente…estaria mais exposta se estivesse de frente, apesar de a mesa ser no fundo da sala.
- Dá-me esse grande. – Pediu e em vez de lho dar, peguei nele e enfiei-o na minha cona, de forma provocante, deixando-a furiosa e excitada ao mesmo tempo. – Dá-me. – Exigiu e eu passei-lhe um para a mão e que ela enfiou na cona, seguindo o caminho dos anteriores.
Os mamilos dela, apesar do tecido do vestido não ser fino, sobressaiam agora e a alça do meu vestido desceu acidentalmente, mas não completamente, deixando revelar um pouco mais de uma das minhas mamas. E vejo-a olhar para mim e sei que aquele roçar de pernas a vai levar ao orgasmo rapidamente, sem que eu sequer lhe toque. E abro as pernas um pouco para ela olhar apenas para a minha cona, para os meus lábios molhados e vejo-a contorcer-se de prazer, molhando a cadeira por completo com o gelo que entretanto derreteu.
- Vou pagar. – Disse, recompondo-se. – Já te venho buscar. – Diz e levanta-se em direção ao balcão. E nesse momento saí do café discretamente, sem que ela se desse conta e só quando cheguei ao carro é que lhe mandei uma mensagem. Certamente quando chegou à mesa suporia que eu tivesse ido à casa de banho, mas depois de ler a minha mensagem as dúvidas que pudesse ter dissipar-se-iam.
E mandei-lhe a mensagem e imaginei-a a olhar o telefone quando ele desse sinal e o sorriso quando lesse o que eu lhe escrevera.
“Obrigada pelo café. O próximo pago eu.”
FIM
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