Entrei no hotel após ter recebido a mensagem da Cláudia e, como já conhecia bem o hotel em questão, dirigi-me diretamente aos elevadores. Enquanto subia em direção ao 6º andar, olhei-me ao espelho…e reconheci a mesma figura de sempre. Desta vez, escolhera um vestido preto simples, com decote pronunciado e umas sandálias douradas a condizer com a pochete que trazia, igualmente condizente com o colar e com os brincos e que contrastavam com o meu tom da minha pele, já bronzeado. Mal o elevador para, percorro, de forma confiante o corredor até me aproximar do quarto deles e que percebi, quando lá cheguei, que se tratava de uma das suites presidenciais, pois já lá tinha estado anteriormente. Ignorei a coincidência e bati à porta.
No interior do quarto, fez-se silêncio e pouco tempo depois, a porta abre-se e vejo, para espanto meu, um rosto familiar. Poderia ser qualquer outro rosto, mas é o de Miguel que me aparece. Rapidamente tentei que o meu lado profissional imperasse sobre o emocional e conduzi o discurso inicial.
- Boa noite. - Fingi apresentar-me. - Sou a Gabriela e eu e a sua esposa preparamos uma surpresa para si, para o seu aniversário. – Disse, tentando demovê-lo de qualquer tentativa de me dizer algo que o pudesse comprometer ou pudesse pô-lo em causa.
- Boa noite Gabriela, sou o Miguel. – Disse-me, convidando-me, de seguida a entrar na suite, fechando a porta depois. Cláudia, entretanto, aproxima-se e cumprimenta-me.
- Boa noite Gabriela. - Diz e só depois se dirige a ele. - Queria proporcionar-te um aniversário inesquecível e a Gabriela apareceu, por acaso...no meu caminho. - Confessou e eu fui entrando na suite, onde já também estivera com ele.
- Aceita algo para beber? - Perguntou-me ele, sempre muito atencioso.
- Sim, um brinde acho que é um bom momento para fazermos um brinde ao aniversariante... - Digo e aguardo que ele pegue no champanhe que tinham preparado para aquele momento e rapidamente nos serve, enchendo por último o copo dele. - Parabéns. - Digo, erguendo o meu copo em direção a ambos e olhando para ele, com a perversidade que ele já conhecia.
E depois do brinde...instala-se o silêncio e que me obriga a arranjar forma de quebrar o gelo.
- Miguel... - Digo e ele treme só de me ouvir dizer o seu nome. - Será que pode ficar sentado nessa poltrona enquanto eu e a Cláudia, pomos a conversa em dia, na cama? - Pergunto, tentando demovê-lo de qualquer aproximação que denuncie a nossa proximidade.
Cláudia, contrariamente à mulher que tinha idealizado como esposa do Miguel, era uma mulher bem interessante, de cabelo castanho claro, olhos claros e tez clara. Tinha uma figura invejável e o vestido vermelho que escolhera para esta noite, assentava-lhe bem, salientava as suas formas e deixava sobressair a sua uma elegância.
Um último brinde e pouso o meu copo na mesinha de cabeceira do meu lado e aproximo-me dela...os lábios em tom de vermelho chamam a minha atenção...e apesar de já ter bastante experiência com todo o tipo de clientes, as mulheres nem sempre apareciam na equação e esta era uma perdição.
Aproximo-me lentamente e beijo os lábios carnudos dela, sentindo antes disso o seu perfume, que começa por me toldar os sentidos e que, misturado com o toque dos lábios dela nos meus me excita ainda mais. Apesar de tudo ter começado com inocência, ganha lentamente mais intensidade quando a língua dela procura a minha e me provoca, molhando os meus lábios à medida que os percorre. Quase simultaneamente, começo a descer as alças do vestido vermelho dela, deixando aparecer uma lingerie igualmente vermelha e semi-transparente e que revela umas formas arredondadas e uns mamilos rosados e que já deixam aflorar uns tímidos mamilos. Ela imita o meu gesto, mas eu opto por me virar propositadamente de costas para ela e de frente para o Miguel, que continua a observar-nos no sofá, como se fosse um predador aprisionado. Lentamente ela começa a soltar o meu vestido e nesse momento, uma das alças cai e, pela primeira vez, exibo uma lingerie que ele não me ofereceu. Olho para ele provocadora e desafiadoramente, enquanto ela me solta a outra alça, exibindo um soutien da mesma cor que o vestido, rendado e que salienta cada uma das minhas mamas. Sinto o toque subtil dela nas minhas costas e quase instintivamente, fecho os olhos e deixo-me ir, sentindo pouco depois os dedos dela percorrerem as alças do meu soutien e fazendo-as descer alternadamente…até alcançar cada uma das minhas mamas, que acaricia por cima do tecido, perante o olhar atento dele. Aperta-me subtilmente cada mamilo, endurecendo-os com este gesto e, nesse momento, viro-me para ela e toco-a com a mesma subtileza, observando também o corpo dela render-se ao prazer que lhe dou.
E sem reservas, peço para ela me desapertar o soutien, gesto que repito no corpo dela, mas vou mais além quando me apodero de cada uma das mamas, sugando, lambendo e chupando os mamilos dela….demoradamente, sorvendo-as com prazer.
- Hmmm. – Os gemidos dela denunciam o prazer que sente. E quase simultaneamente, ouço-a pedir ao Miguel para se sentar mais perto de nós. Ele não se nega a fazê-lo e vejo-o aproximar-se, pelo canto do olho, mas libertando-se das calças que tem vestidas e, só depois, se sentando na beira da cama, de forma a assistir mais de perto…
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