MORANGOS & CHANTILY - PARTE I
- Eva Ribeiro
- 4 de ago. de 2022
- 6 min de leitura

Tínhamos combinado um jantar. O nosso primeiro jantar. O restaurante estava quase cheio e tu chegaste primeiro. Vi-te mal entrei e o meu coração disparou logo, reacção a que já estava habituada. Fingi indiferença e prossegui. O ambiente estava fantástico: distingui uma música muito suave ao longe, senti um cheiro a rosas que de imediato me fez despertar e fiquei encantada por ver todas as mesas salpicadas com pequenas velas. Sentiste a minha presença, sentes sempre e ergueste-te para me cumprimentar. Um sussurro perdido: “não vou aguentar o jantar contigo assim vestida”. Sorri e sentei-me, como se o teu comentário fosse o mais natural do mundo.
- Quero beber o mesmo. – disse-te apontando subtilmente para o teu copo. Pediste a minha bebida e ficaste a olhar-me com aquela expressão que eu já conhecia. Ignorei. A minha bebida não tardou muito a chegar e quando bebi o primeiro gole, senti a tua perna a tocar na minha por baixo da mesa. Ergui o olhar para ti e trinquei o lábio.
- Diz-me Luísa. – dizias-me tu.
- A bebida está óptima e escolheste muito bem o local. Já cá tinhas vindo? – Perguntei-te.
- Não, mas ainda bem que não conhecia o local. Queria conhecê-lo contigo. – Disseste-me.
Fizemos o pedido do menu e do vinho. Uma colheita excepcional misturada com um prato divinal que misturava o doce e o salgado de uma forma exemplar. O nosso comportamento foi exemplar até a sobremesa ser servida. Eis que nos é servido fondue de chocolate com morangos e natas acompanhado com uma garrafa de champanhe.
- Eu vou matar-te. – Dizia-te eu percebendo que a tua escolha da sobremesa não fora casual.
- Estou a contar com isso. – Respondeste-me provocadoramente.
Os morangos eram tão doces e cada vez que envolvidos naqueles dois sabores, acabavam por ser uma mistura perfeita que me começava a inebriar os sentidos. Estavas a vencer-me. Não podia permitir. Provocadoramente peguei num morango e depois de o mergulhar na nata, olhei para ti e lambi de forma, absolutamente erótica, o pequeno fruto vermelho, para depois o mergulhar no chocolate. Quando o envolvi na minha boca, o chocolate fundiu-se com a minha língua e suspirei. Apercebi-me que havias parado de comer e ficaste, perfeitamente extasiado, a olhar para mim. Bebi um gole de champanhe e disse-te, quase de forma inaudível:
- Vou à casa de banho. Vem ter comigo daqui a 5 minutos. – Sai da mesa sem olhar para trás.
5 minutos depois vieste ao meu encontro. Entraste na casa de banho feminina e chamaste por mim. Não te respondi e começaste a procurar-me no seu interior. Mal me descobriste, puxei-te para dentro de uma das divisórias e fechei a porta. Não te beijei logo, mas passei o meu dedo pelos teus lábios e provocadoramente toquei-te no pénis já erecto sob as calças. Sem hesitar abri-as, baixei-te os boxeurs e lentamente lambi-te o pénis, para depois o enfiar na minha boca, como se fosse o último morango…tu gemeste com o meu gesto. E querias mais.
Acercaste la boca a mi pene y, como si fuese una fresa cubierta de chocolate y nata, comenzaste a lamerlo desde los testículos a la punta. Nos mirábamos y cuando con la lengua llegaste a la gruesa y brillante cabeza de mi polla, por fin empezaste a chupar.
El placer que me estabas regalando era tan intenso y la situación era tan excitante que tuve que cerrar los ojos y apoyarme con ambas manos en la pared que tenía frente a mí.
Mientras me chupabas la polla sentada en el WC comenzaste a masturbarte y eso todavía me excitó más… sabes que no puedo resistir tu placer durante mucho tiempo… metí las manos por debajo del sostén y empecé a amasarte las tetas.
Durante unos minutos estuve disfrutando de tu caricia con más o menos tranquilidad, pero al notar la saliva resbalando por los testículos perdí el control… te agarré con fuerza los pechos… comencé a moverme cada vez más rápido y profundo… hasta que me corrí en tu boca.
Inmediatamente hice que te levantaras y, después de besarte brevemente en los labios para compartir y saborear un poco de mi esperma, coloqué la cabeza entre tus piernas y chupé tu clítoris con fuerza mientras con un par de dedos comenzaba a explorar el interior de tu vagina… me agarraste la cabeza con ambas manos y en pocos segundos te corriste en mi boca.
Me levanté y volví a besarte, esta vez mucho más intensamente que antes y nuestros fluidos se mezclaron en nuestras bocas…
No habrían pasado ni dos minutos cuando me agarraste el pene y, después de comprobar que todavía estaba aceptablemente duro…
- Mmmmm… acho que quero um pouco mais… - Me dijiste con voz de gatita casi susurrando al oido:
- ¿Ahora mismo?
- Sim, agora mesmo.
- Uf… no sé si podré.
- Poderás. Tenho certeza...
Te diste la vuelta, te apoyaste en el WC y te levantaste el vestido… zapatos de tacón, medias de liga, el vestido por la cintura… tu sexo húmedo y abierto… demasiado bueno para mis sentidos… coloqué el pene en la entrada de tu vagina y empecé a masturbarme frotando la punta de mi polla contra tu clítoris.
Começaste a masturbar-te roçando a ponta do teu pénis no meu clítoris...tentadoramente...provocando-me e prevendo o resultado desta proximidade...e roubas-me um gemido nesse momento...e outro a seguir a esse...a urgência de te sentir dentro de mim não pode esperar, simplesmente não consigo. E quando sinto a porta do WC abrir para dar entrada a uma mulher, peço-te sem reservas:
- Fode-me.
O teu pénis já bem duro e ainda molhado por algum esperma que não lambi na totalidade desliza finalmente pelos meus lábios, uma e outra vez, inflamando o meu desejo e tornando-o quase impossível de controlar. Sentes o meu orgasmo mesmo antes de me penetrares e quando finalmente me penetras volto a ser inundada pelo mesmo prazer...rendendo-me ao prazer de sentir o teu pénis penetrar-me, alternando movimentos mais rápidos com mais lentos, mas na cadência certa...
E apesar de estar de costas para ti, vejo-te perfeitamente e reconheço o teu prazer através de mim. Sinto-te demasiado bem...
E nessa altura entra uma mulher, aparentemente sozinha, e a falar ao telefone...numa qualquer outra altura a conversa passaria despercebida, mas naquele momento ouvimos algo diferente e que teve em ambos o mesmo impacto.
- Não, não vou para casa. - Dizia ela para alguém que a ouviria do outro lado da linha. Algum tempo depois a voz dela voltava a ecoar pelo WC:
- Desculpa, estou a jantar com a Magda e vou passar o resto da noite com ela. - Dizia enquanto caminhava pela casa de banho, ouvindo-se o barulho dos saltos altos a embaterem no chão.
Continuaste a foder-me...senti-te mais duro...mais excitado...e não sabia se a mesma ideia te tinha ocorrido.
O teu orgasmo não tardou. Virei-me para ti e pedi-te silêncio, fazendo o gesto para te silenciar quando coloquei o meu dedo indicador sobre os teus lábios. Naquele momento percebeste tudo e deixaste-me sair sozinha. Aproximei-me da mulher que estava ao telefone e enquanto lavava as mãos, percorri o corpo dela com o olhar mais perverso que consegui.
Senti que ela ficou um pouco atrapalhada e desculpou-se com quem estava a falar e desligou a chamada.
- Desculpe, mas não pude deixar de ouvir a sua conversa. - Confessei, desviando o olhar de seguida do dela e repousando-o nos seios redondos que se escondiam por baixo de uma blusa fina...desci e percorri a saia que lhe modelava o corpo e lhe conferia uma elegância irreprimível.
Senti o mesmo olhar analisar-me e um sorriso apareceu-lhe no rosto.
- Quer passar a noite connosco? - Perguntou-me ela sem rodeios.
- Hmmm. Terei de pensar. Sabe é que não estou só. - E nesse momento tu saíste da casa de banho como se fosses um Deus Grego.
Ela ficou a olhar-te e a olhar-me de seguida avaliadoramente.
- A Rafaela vai gostar. - Disse, mais para si do que para nós.
- Muito bem. Terminaremos o nosso jantar e esperamos por vocês no bar. - Disse apertando a tua mão, mal conseguindo controlar a excitação.
- A mi tambien me gusta. - Disseste-nos, fazendo-me corar e provocando a mesma reacção na mulher ruiva que estava à minha frente.
Pouco depois saímos da casa de banho e ela seguiu-nos, mas depois desviando-se para a sua mesa que ficava relativamente perto da nossa. Sorri para ti quando percebi que a amiga era morena.
Terminamos de comer os morangos e tenho quase a certeza que os nossos movimentos estavam a ser observados por ambas, o que só contribuiu para aumentar o nosso desejo...juntar mais um ou outro ingrediente ao jogo que já sabíamos onde nos levaria.
- Boa noite. - Dijo el recepcionista intentando disimular mientras entrabamos los cuatro, Magda, Rafaela, tú y yo, en el pequeño ascensor.
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