MORANGOS & CHANTILY - PARTE III
- Eva Ribeiro
- 5 de ago. de 2022
- 12 min de leitura

Joel entrou pelo quarto dentro e foi direito a Magda que continuava com mergulhada na vagina de pêlo ruivo da Rafaela. Ignorou-o por completo, mesmo quando ele estava ao lado dela e isso ainda o deixou mais indignado, de cabeça perdida. Foi quando ele olhou em volta e repousou o olhar em mim, que ainda estava perto da entrada do quarto, apenas com umas cuecas vestidas. Não procurei o teu olhar nesse momento, apesar de saber-te perto, fixei antes o meu olhar naquele homem que apesar de não fazer o meu género tinha um magnetismo ao qual eu não conseguia ficar indiferente, mesmo que quisesse. Nisto ele avança pelo quarto na minha direcção, gesto que eu previ bem antes de este acontecer e quando chega perto de mim, pergunta-me, embora não espere da minha parte uma resposta:
- Então és tu a estranha de quem a Magda me falou?. - Dizia ele de forma provocadora.
Não respondi. Achei que aquela pergunta não merecia qualquer resposta, muito menos naquele momento.
Joel aproximou-se mais e quando ficou a apenas alguns centímetros de mim, deslizou a sua mão pelo meu corpo, começando nos lábios, depois pelo pescoço, pelos seios, que contornou delicadamente fazendo-me estremecer, e depois perdeu-se nos mamilos que entretanto tinham endurecido com o toque anterior. E depois diminuiu a distância entre nós e os seus lábios tocam o meu pescoço, provocando-me um arrepio, e depois é a sua língua que sinto deslizar por ele e que ao percorrer o meu corpo em sentido ascendente me diz claramente para onde se dirige. E quando se aproxima do meu peito, não consigo evitar um suspiro. Ele sente-se encorajado a continuar e quando chega ao seio, apalpa-o para depois o lamber subtilmente, no início, e depois sem qualquer subtileza, só urgência. E enquanto se dedica a um dos mamilos, acaricia-me o outro seio e provoca-me ainda mais. Sinto a saliva dele no meu mamilo e que torna o toque mais fluído, mais excitante.
Nesse momento aproximas-te de nós lentamente, olhas de soslaio para as duas mulheres que estão completamente alheadas de nós, perfeitamente centradas no seu próprio prazer. Magda continua a masturbar-se e lentamente deixa que um orgasmo a vença, mas Rafaela, a ruiva que eu tanto gostei...cede com frequência ao prazer que Magda lhe dá. Olhas, mas continuas até nos alcançares. E é nesse momento que o meu olhar cruza o teu. Percorro o teu corpo à procura da resposta que já encontrei e quando os meus olhos repousam no teu pénis erecto, sei o desejo que sentes.
Joel nesse momento desce as minhas cuecas e começa a tocar-me a vagina molhada, deslizando os dedos pelos meus lábios. Tu já te encontras ao meu lado e aproximas-te do meu ouvido e, num sussurro, dizes-me algo que só eu consigo ouvir.
- Te quiero. - No momento em que sinto as tuas palavras, os meus lábios procuram os teus e fundem-se neles, dizem-te o que também tu sabes que eu sinto. Aprofundo o beijo e lentamente começo a deslizar uma das mãos pelo teu corpo, parando quando alcanço o teu pénis. Toco-te na ponta com um dos dedos e de seguida, é a minha mão que sentes gradualmente nele, em movimentos ascendentes e descendentes. E nesse momento sinto uma das tuas mãos procurar um dos meus seios, acariciando com a urgência que te conheço. Enquanto isso Joel puxa uma cadeira que estava ali perto e obriga-me a colocar-me de joelhos nela, de costas para ele e desta vez não é o toque dos seus dedos que sinto deslizar na minha vagina, mas antes o toque da sua língua que me percorre e me dá um prazer imenso. Voltas a aproximar-te de mim e continuo a tocar-te no pénis, recomeçando o que já tinha iniciado antes. Tu queres mais e aproximas-te mais de mim...e já quando tenho o pénis a poucos centímetros da minha boca, levanto o meu olhar para ti e sorrio, dando uma pequena lambidela na ponta e que te faz estremecer...para depois repetir o gesto...uma e outra vez, deixando-te gradualmente fora de ti. Entretanto, atrás de mim, é o toque da língua de Joel que eu sinto nos meus lábios e que lentamente me vão dando mais e mais prazer e cujo reflexo do meu prazer acabas por sentir quando enfio o teu pénis na minha boca e o chupo. Deliciado, fechas os olhos e sentes a minha língua acompanhar esse movimento de vai e vem dentro da minha boca e ocasionalmente vais olhando para mim...e para Joel, que continua atrás de mim.
E enquanto isso olho para a cama e vejo que nem Magda nem Rafaela lá se encontram, presumindo que deverão ter entrado na casa de banho. E nesse momento afasto-me ligeiramente de ti e de Joel e deito-me na cama, convidando-vos ao passo seguinte...e vocês aproximam-se de mim e faço com que se sentem ao lado um do outro. Levanto-me e apoio-me na parede atrás da cama, abro ligeiramente as pernas e volto a incitar o Joel a lamber-me a vagina. Ele não recusa, puxa-me de encontro a si com sofreguidão e começa a lamber-me tão intensamente que me sinto na iminência de ter um orgasmo. E nisto tu ergues-te ligeiramente e colocas-te de joelhos atrás de mim e começas a acariciar as minhas costas, depois as minhas nádegas e depois o meu ânus...suavemente...enquanto à minha frente e ligeiramente abaixo de mim sinto a língua de Joel percorrer novamente os meus lábios vaginais, para depois se concentrar no meu clítoris. Sinto as tuas mãos deslizarem pelas minhas pernas abaixo e depois deixo de te sentir, apesar de saber que continuas atrás de mim.
E é nesse momento que algo inesperado acontece. Olho para baixo e ligeiramente para trás e vejo-te baixar na direcção do pénis erecto do Joel e que começas a tocar lentamente e para minha surpresa o Joel não recusa, bem pelo contrário. E naquela altura, apesar de manter a mesma posição, volto-me de costas para ele e observo-te a masturbá-lo, a fazer-lhe o que tantas vezes te vi fazer nos vídeos que trocamos. Olhas para mim por breves instantes, como para ter a certeza que te observo. Sim, estou a ver-te e sim estou verdadeiramente excitada com isso. E depois aproximas a tua boca do pénis erecto dele e começas a lambê-lo primeiro, para depois o meteres gradualmente dentro da tua boca, enquanto ao mesmo tempo te vejo começares a mastrubar-te. E nisto, sinto um dos dedos de Joel entrar dentro de mim e voltar a sair, lentamente primeiro e depois sem qualquer calma e o meu orgasmo acaba por acontecer inevitavelmente. Quando isso acontece baixo-me e aproximo-me de ti, partilhando contigo aquele delicioso pénis erecto...e a dada altura os nosso lábios voltam a tocar-se e as nossas línguas entrelaçam-se numa dança que já conhecemos.
- Amo-te. - Digo-te. E o teu olhar devolve-me a mesma resposta.
E depois disso, Joel deita-me na cama, abre-me as pernas e começa a foder-me enquanto eu começo a chupar o teu pénis. O meu corpo balança ao ritmo das investidas de Joel e tu delicias-te com os movimentos dos meus lábios e da minha língua no teu pénis...que está duro e já quase consigo sentir o sabor do esperma e que não tarda a sair. E pouco depois is gemidos ouvem-se no quarto e misturam-se entre si, os meus, os teus e os dele...numa melodia perfeita e que acaba por me levar ao orgasmo e pouco depois ao teu. E entre a minha boca e o meu peito, o teu esperma quente espalha-se e depois de te vires eu lambo-te o pénis até não sobrar nenhuma gota de esperma nele, sendo esse momento que inspira Joel a vir-se dentro de mim.
E neste momento, acabamos por ser surpreendidos pelas duas mulheres que acabam por sair da casa de banho, com o mesmo ar de contentamento que certamente também nós tempo e vêm deitar-se ao meu lado.
- Vou tomar um banho. - Digo eu ao fim de algum tempo. E sigo sozinha para a casa de banho. Entro na banheira e encho-a gradualmente de água e meto-me lá dentro. Deito a minha cabeça e fico um tempo de olhos fechados até sentir a porta abrir-se e alguém entrar. Mantenho os olhos fechados porque julgo que és tu...e deixo-me ficar na mesma posição, mas quando os abro percebo que não és tu, é novamente Rafaela...a ruiva que me seduziu desde o primeiro momento.
Ela entra dentro de água e diz-me:
- Eles começaram outra vez a foder. - Disse-me como que para justificar a sua presença.
E a presença dela tornou a ter o mesmo efeito em mim que tivera quando a vira sentada naquela mesa do restaurante bem próximo da nossa.
- Conta-me o que viste. – Pedi-lhe enquanto passava as minhas mãos pelo meu corpo.
Aproximei-me dela e sentei-me entre as suas pernas e repousei a cabeça no seu ombro e esperei que a sua voz me envolvesse. E ela começou a contar-me o que ainda presenciara antes de sair da sala, enquanto as suas mãos iam percorrendo o meu corpo nu e que a partir do meu umbigo já se encontrava submerso pela água com que tinha enchido a banheira.
- Quando saí. – Começou por dizer. – O teu amigo (dizia ela referindo-se a ti) deu o primeiro passo e aproximou-se de Magda, começando a beijá-la enquanto a acariciava no peito. A Magda gosta que lhe toquem no peito e devolveu-lhe a carícia e começou a masturbá-lo. O Joel olhava para a cena extasiado. E lentamente foi-se aproximando dela, acabando por lhe abrir as pernas e começar a lamber-lhe a vagina.
- Sim, continua. – Pedi eu, enquanto a mão de Rafaela descia por mim e repousava no meu peito, demorando-se a acariciar o meu peito e passando ao de leve nos meus mamilos. Um toque subtil, mas que me excitou.
Ela continuou:
- Depois disso a Magda deitou-se na cama e começou a lamber o pénis do teu amigo, que estava de pé na beira da cama, enquanto Joel se deitou apenas ao seu lado, começando a acariciar o corpo dela. Depois disso aproximou-se do rosto dela e beijou-lhe o rosto e depois os lábios, mesmo com o pénis do teu amigo tão perto. O gesto seguinte foi dela. Pegou no pénis dele e ofereceu-o para o Joel lamber ao mesmo tempo. O teu amigo gostou.
- Eu sei do que ele gosta. – Disse em voz alta, mais para mim do que para ela ouvir. E fui sentindo a mão dela deslizar pelo meu ventre até encontrar os pêlos da minha vagina e deslizar pelo me monte de Vénus até alcançar os meus lábios. Nesse momento ergui ligeiramente as pernas e deixei que o toque dos seus dedos percorresse os meus lábios enquanto a ouvia continuar o seu relato:
- Nisto e enquanto o Joel começa a chupar o teu amigo (e acredita que o fazia divinamente e os gemidos do teu amigo fizeram-se ouvir bem), a Magda levantou-se e aproximou-se e procurou os lábios dele enquanto pegava na mão dele e a conduzia até à sua vagina, que ele tocou até lhe dizer que a queria foder. E nesse momento, Magda ajoelhou-se na cama de costas para ele e o teu amigo passou da boca do Joel directamente para a vagina da Magda. A Magda só lhe perguntava se era aquilo que ele queria e ele dizia-lhe que sim…que queria fodê-la desde que a vira. E nesse momento Joel coloca-se na frente de Magda e começa a masturbar-se perante aquela cena. – E nesse momento um dos seus dedos desliza para dentro de mim e volta a sair.
- Tão bom. – Digo-lhe excitada pelo toque dela. – Conta mais.
E ela continuou:
- Algum tempo depois a Magda deixou o teu amigo e aproximou-se de Joel, sentando-se em cima das suas pernas e fazendo deslizar o pénis dele para dentro da sua vagina até o deitar na cama, montando-o como uma verdadeira amazona. O teu amigo nesse momento aproxima-se deles e obriga-a a deitar-se mais sobre Joel e começa a acariciar-lhe o anús.
- Hmmm. Sim, ele gosta disso. – Dizia eu imaginando o teu prazer pelo que adivinhava estar para vir. E enquanto isso, o dedo de Rafaela entrava e saía de dentro da minha vagina, dando-me imenso prazer e a outra mão acariciava um dos meus seios. – E depois? – Perguntei, incitando-a a continuar.
- Depois o teu amigo começou a penetrá-la com um dos dedos enquanto ela ainda tinha o pénis do Joel dentro dela. E pouco depois o pénis dele começou a deslizar para dentro do ânus dela, bem lentamente. Ela sentiu dor, mas quis que ele continuasse. E deixei-os nesse momento, quando já os dois estavam dentro dela, muito perto de terem um orgasmo.
- Faz-me vir. – Pedi-lhe enquanto me entregava ao toque do seu dedo dentro de mim.
Rafaela continuou o que tinha começado sem qualquer reticência. O meu prazer, naquele momento, eram o prazer dela. E quando julgava que as surpresas tinham chegado ao fim, a porta da casa de banho volta a abrir-se e alguém entra e dirige-se à banheira onde nos encontramos. Sorrio quando te reconheço, mas não faço mais do que isso…deixo-me simplesmente ficar rendida àquele toque e à visão que agora tu também tens do meu prazer.
- Como é que foi? – Pergunto-te referindo-me ao que anteriormente sucedera dentro do quarto com Magda e Joel.
- Sexo, nada mais. – Respondeste-me.
Nesse momento, viro-me ligeiramente e procuro os lábios de Rafaela…os lábios que me lembro serem macios, doces e delicados. Beijo-a e lentamente a minha língua começa a brincar com a dela, até perceber que ela começa a reagir àquela pequena carícia. Viro-me um pouco mais na sua direcção, sem impedir que o toque dela me continue a dar prazer e acaricio-lhe o peito e depois os mamilos rosados já endurecidos. O meu orgasmo não tarda, mas não me detém.
Volto-me nesse momento para Rafaela e faço-a sentar-se em cima da banheira, de modo que apenas as suas pernas fiquem dentro de água. Ergo-me ligeiramente e coloco-me entre as suas pernas e recomeço a beijá-la novamente enquanto vou sentindo novamente o toque dela em mim. O meu corpo ainda está sensível em virtude do orgasmo anterior, mas as carícias dela incendeiam novamente os locais por onde passam.
E lentamente os meus lábios deixam os dela e descem pelo seu pescoço…e entre beijos e pequenas lambidelas, vou-a acariciando e sentindo-a reagir, dar-se gradualmente mais a mim. Quando chego ao peito dela percorro com apenas um dedo a forma do seio, como se estivesse a desenhá-lo, para depois me deter, alternadamente, num e noutro mamilo que já exige o meu toque. E ouço-a gemer quando começo a lambê-lo primeiro, para depois o chupar, deixando-a com vontade de mais…passo ao outro seio e repito a carícia. E pouco depois deslizo pelo seu corpo até à vagina, ficando de joelhos na banheira e de rabo virado para ti…nesse momento começo a lamber-lhe os lábios delicadamente e é nesse momento que te sinto aproximar de nós, mas não me volto.
Sinto a tua mão deslizar pelo meu corpo até parar entre as minhas pernas, tocando-me, fazendo deslizar primeiro os dedos pelos meus lábios e de seguida o pénis já bem erecto. Estou demasiado excitada e a forma como acaricio Rafaela é sinal disso mesmo…mas a tua penetração não acontece logo…e o teu pénis continua a percorrer os meus lábios, desde o clítoris até quase ao ânus, uma e outra vez, e só quando tenho um novo orgasmo é que me penetras de uma só vez. E ao mesmo tempo que acaricio o clítoris de Rafaela, meto dentro dela um dos meus dedos, imprimindo-lhe o mesmo ritmo das tuas investidas dentro de mim. Ela vem-se ao fim de algum tempo e pouco depois abandona a casa de banho, deixando-nos entregues um ao outro.
- Quero fazer amor contigo. – Dizes-me.
- Sim, eu também estou a precisar disso. – Confessei-te e entreguei-me a ti, como o faço de todas as vezes.
Sei que quando saímos da casa de banho em direcção ao quarto já ninguém lá se encontrava. Deitamo-nos na cama e deixamos que lentamente o sono tomasse conta de nós."
"E lentamente os nossos olhos foram fechando até entrarmos ambos em sono profundo. Lembro-me de durante a noite ter procurado algumas vezes a tua mão e de sentir o mesmo gesto da tua parte. Despertei por mim e pela claridade que lentamente começou a entrar pela janela do quarto. E, nesse momento, olhei para o lado e vi que olhavas para mim, atento ao meu primeiro despertar ao teu lado depois de uma noite de sono. Ficamos em silêncio a olhar um para o outro até te aproximares de mim e me dares o primeiro beijo do dia. Naturalmente as tuas mãos começaram a percorrer o meu corpo, apenas coberto por uma pequena, mas provocante camisa de noite de alças e que apenas cobria o meu corpo até meio das coxas. E reproduzi as mesmas carícias, mas no teu corpo, inflamando ainda mais o teu desejo e provocando o meu.
- A melhor altura do dia. - Dizias tu aquilo que eu já adivinhava.
- No fim, serei eu a julgar isso. - Disse-te de forma provocadora, enquanto deslizava pelo teu corpo semi-nu e apenas coberto por uns boxers. Olhei para ti nesse momento e quase ao mesmo tempo toquei-te por fora dos boxers exactamente onde via desenhar-se a erecção, para depois os descer e começar a lamber-te o pénis já bem erecto, para depois o fazer deslizar várias vezes pela minha mão até o enfiar na minha boca e começar a chupá-lo. Não conseguiste disfarçar um gemido e por isso continuei...até me deteres e invertermos as posições. Nesse momento eras tu quem deslizava por mim, descendo-me uma das alças da camisa de noite e deixando a descoberto um dos seios e que acariciaste sem qualquer reserva, para depois desceres um pouco mais pelo meu ventre e me tocares primeiro com os dedos nos meus lábios e depois juntares a língua a essa dança que termina quando o teu pénis me penetra lentamente, deslizando para dentro da minha vagina...uma e outra vez, até ser impossível controlar o ritmo dos nossos movimentos até ao orgasmo. Primeiro o teu...e depois, não satisfeito, retiras o pénis de dentro de mim e começas a lamber-me o clítoris e os lábios vaginais até sentires o meu orgasmo.
Tomamos banho juntos e pouco depois saímos.
Estávamos ambos com fome, pelo que escolhemos um singelo café para nos sentarmos e saborearmos a primeira refeição do dia juntos...antes de nos perdermos pela cidade de Braga.
FIM
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