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NIGHT LOVERS? - PARTE II

Foto do escritor: Eva RibeiroEva Ribeiro

Acordo de manhã com os primeiros raios de sol, mas o meu acordar é lento...ainda tenho na memória e no corpo a noite anterior...as marcas do que foi e do que deixou.

-Bom dia Amor, dormiste bem? – Perguntas-me, o que tantas vezes costumo ler e não ouvir. E fico a olhar para ti, sem saber o que dizer.

- Bom dia Amor...mas....tu não tinhas ido embora? – Perguntei ainda a tentar perceber se estava realmente acordada.

- Fui ou melhor ia ao carro buscar a minha mochila, mas lembrei-me que vim de taxi. – Dizes e fico em silêncio. E depois voltei para onde nunca devia ter saído. – Confessaste-me.

E as lágrimas escorrem pelo meu rosto e aproximas-te de mim e limpas cada uma com um beijo e e terminas com os teus lábios nos meus...um beijo que sabe a sal. E entrelaçados no meio dos lençóis, corpo com corpo, a proximidade instiga a intimidade...e começas a tocar-me, impedindo-me de chegar a ti, mas permitindo-me sentir a tua erecção nas minhas nádegas. Estás sem os boxers, como habitualmente e é o teu caralho que sinto tocar ao de leve o meu corpo...não um toque sôfrego como o da noite anterior, um toque quente, mas terno, um roçar lânguido e que me despertou de imediato todos os sentidos. Tinhas acabado de acordar o demónio que conhecias, mas tinhas uma missão diferente em mente...domesticá-lo...domesticar-me como sabes e, naturalmente, como eu te permitiria.

Sabias que era algo sempre arriscado e incerto, mas hoje era sentido e fazia sentido.

E por isso deixei que me tocasses...te roçasses em mim, me despisses lentamente...quase sem eu dar por isso, mas sentindo cada toque, cada gesto, cada movimento teu de encontro ao meu corpo...a prepará-lo para ti...a colocar cada ingrediente necessário para o prato ser servido à temperatura ideal e poder ser degustado.

E de rabo virado para ti, esfregas o teu caralho nos lábios da minha cona, sem pressa, provocando-me quando estavas perto de me poder penetrar...e habilmente, continuavas a tocar-me nos mamilos, já bem endurecidos pela excitação que sinto e que acariciavas, delineando a forma e desenhando cada um deles, até cada um deles se perder entre os teus dedos num beliscar que me fez emitir o primeiro gemido. E nesse momento o caralho duro, já bem molhado de tanto roçar os meus lábios, começa a foder-me, lenta, mas vigorosamente...

E fazemos amor...sem oposição, com toda a razão: a nossa e a única.


Amor...


O teu orgasmo sucede o meu...intenso e ao mesmo tempo tão...tão nosso...

Volto-me para ti, com os olhos a brilhar...e reencontras um brilho diferente e que já não vias há algum tempo.

- Julguei que tinhas ido embora. - Digo-te.

- Julguei que querias que ficasse. - Assumes sem dificuldade o desejo de ambos.

E dou-te um valente estalo.

- Welcome back my demon...

E tento sair da cama furiosa por me conheceres bem demais.

- E agora já podes ir embora... - Digo entrando na casa de banho, ignorando-te por completo e preparando um banho quente, ao qual te juntas pouco depois. - Não foste? - Pergunto tentando desafiar-te...

Olhas-me e desta vez nem me dás tempo de sequer pegar no gel, obrigas-me a baixar-me sobre ti e a chupar-te o caralho todo, até me puxares para ti e me empurrares contra a parede lateral da banheira.

- Cabrão... - Digo, mas já só sinto o teu caralho foder-me...sem piedade...bem molhado...e a procurar primeiro os meus lábios, para depois descobrir o meu cu, abrindo-o lentamente até me começar a foder...

- Puta...adoro foder-te...

E sinto o teu caralho foder-me, sentindo cada centimetro do meu cu...cada contração de prazer que te faço sentir pelo prazer que me dás...e escorro quando me venho, deixando a água cobrir o meu corpo, enquanto me fodes o cu...que vai abrindo...permitindo-te que o caralho entra e saia todo, sem dificuldade...e venho-me de novo...e o teu orgasmo não tarda...e sinto finalmente o teu esperma escorrer, primeiro pelo meu cu e só depois pelas minhas pernas...e nesse momento volto-me finalmente para ti.

Ficamos algum tempo em silêncio e voltas a perguntar-me.

- Ainda queres que me vá embora? - Perguntas-me, agora desafiando-me tu ...

- Quero sempre que vás...

- Porquê? Responde-me puta...responde-me amor... - Pedes, segurando o meu rosto...o meu cabelo já bem molhado pela água que cai do chuveiro.

- Porque voltas sempre...


FIM


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