top of page

O AMANTE ESPANHOL - PARTE I


ree

- Filipa, não vais acreditar quem me acabou de ligar. – Digo eu quase histérica quando ligo para a minha amiga Nicole.

- Não me vou pôr a adivinhar, podem ser milhentas pessoas e não tenho paciência para estes jogos. Diz de uma vez. – Pediu ela sem grande vontade de me dizer de quem se trataria, pois poderia ser qualquer um dos meus contactos, pois ainda era alguns. Não a podia, de facto censurar.

- O Leonardo. – Digo eu sem adiantar mais e desta vez fui evasiva, mas para perguntar…a querer saber mais…queria colocá-la naquele ponto…

- Que Leonardo? O teu Leo? O que foi viver para Madrid com o Juan? – Perguntou ela, já começando a dar sinais de quem queria saber mais.

- Sim. – Digo, sem adiantar muito mais, pois sabia que depois desta confirmação, eu tinha captado a atenção dela e iria querer saber tudo.

- Conta-me tudo. Vem só? Ainda estão juntos? – Perguntou ela e preparava-se para fazer uma série de perguntas, mas tive de interromper para lhe contar.

- Nicole…vem os dois, passar aqui uns dias e vão ficar aqui em casa. – Disse simplesmente.

- Mas, liga-te assim sem aviso prévio e fica em tua casa, ao fim deste tempo todo? – Pergunta ela incrédula.

- Tu sabes que nunca deixamos de ser amigos e, pouco ou muito, fomos falando. E não passou assim tanto tempo, talvez uns dois anos…eu tinha 26 na altura…

- E tu estás bem com ele vir com o amigo dele? – Perguntou-me ela já invadindo aquele espaço que só os amigos mais chegados tinham permissão para entrar.

- Perfeitamente bem. – E disse-o com sinceridade. – Aliás fui eu até que sugeri ficarem cá em casa. Dá para todos perfeitamente e depois temos de combinar um dia para também cá vires. Ele também vai gostar de te ver.

- Isso parece-me muito confuso, mas se estás bem… - Disse e pouco depois terminamos o telefonema.

Os dias foram passando e finalmente tinha chegado o dia.

Chegavam ao fim da tarde e quando me ligou estava já no táxi que os deixaria em minha casa. Chegou sem dificuldade e nem foi preciso dizer-lhe a morada, o número da porta e o andar, pois ainda se lembrava.

- Que bom ver-te. – Disse e abracei-o com saudade de tudo, mas saudades sobretudo de alguém que já não via há algum tempo. E pouco depois o Leonardo apresenta-nos.

- Continuas linda. – Diz ele e quase instantemente as minhas faces ficam rosadas, o que na pele clara e salpicada de sardas é ainda mais notório, percorrendo de seguida o meu corpo, que ele conhecia bastante bem….afinal só tinham passado dois anos e eu não mudara assim tanto.

- Filipa, este é o Juan. – Disse ele um pouco comprometido.

- Olá Juan. – Disse. – É um prazer conhecer-te. Entendes bem português? – Perguntei querendo saber como falar com ele. E percebi que Leo escolhera precisamente o oposto dele, um homem moreno, de olhos escuros, um verdadeiro latino.

- Si, claro. Mui bien. Leo me a ensenado este tiempo todo. – Disse-me ele, não deixando de comunicar e de eu o perceber perfeitamente. - Leo me ha dijo que eras muy hermosa y me ha dijo la verdad. – E entraram em minha casa.


Pareciam-me cansados da viagem, mas tínhamos marcado mesa naquele restaurante onde eu e o Leonardo íamos muitas vezes antes de ele ir. De certa forma ele queria recordar e talvez mostrar ao Juan alguns locais onde as suas memórias tinham ficado.

E entre risadas, partilha de momentos e histórias vi que ele não tinha mudado muito, estava feliz e sem, dúvida, para mim isso era o mais importante. Levantei-me antes do final do jantar e fui à casa de banho, regressando pouco depois. Eles riam cumplicemente e pareciam-me bem.

- O que é que eu perdi? – Perguntei quando me aproximei. Disse tocando levemente nas costas de Leonardo. Algo que noutros tempos era comum, o toque…mas rapidamente me sentei, pois os tempos eram outros.

- Estava a contar aquela brincadeira que costumávamos fazer quando olhávamos para as pessoas à nossa volta e tentávamos adivinhar: como eram as suas vidas, o que faziam, de que gostavam…. – E recordo com saudade esses tempos.

- À amizade…acho que essa memória merece um brinde. – Digo eu, estendendo o meu copo na direção deles e que foi correspondido por ambos.

Chegamos a casa relativamente cedo e rapidamente se acomodaram no quarto e antes de me despedir, disse o que qualquer amiga faria:

- Leo, estás em casa, qualquer coisa que precises está à vontade.

Ele piscou-me o olho e depois aproximou-se de mim, beijou-me os lábios e virei costas, encostando ligeiramente a porta do quarto deles.

Tomei um banho rápido e vesti um top curto e largo e umas cuecas e prepara-me para me deitar quando me ocorreu que me tinha esquecido de um copo de água para beber durante a noite.

- Bolas. – Digo, espreitando pelo corredor e não vendo ninguém, tento fazer o menor ruido possível e vou até à cozinha. E preparava-me para voltar quando ouço palavras soltas diferentes das que se dizem numa banal conversa.

- Cabron. La chica te gusta? – Ouço as palavras de Juan e a resposta precedida de gemidos de Léo.

- Sim. – Diz ele e depois da confissão reconheço o prazer que tantas vezes me passou pelas mãos e fico curiosa, aproximo-me um pouco mais do quarto. – E tu que achaste dela? – Perguntou-lhe com dificuldade.

- Puta madre es mui guapa. Te gustaria follarla de nuevo? – Pergunta-lhe e abro um pouco a porta do quarto, vendo-os nus e Juan por cima dele, lambendo o caralho dele enquanto se masturba.

- Não te posso mentir. – Confessa Leo.

- De verdad que lo gostarias? – Pergunta ele, sabendo que era a única resposta que Leo lhe daria.

- Quero.

- Vamos a llamarla para que venga aqui. – Diz ele desafiando o amante e quando digo o amante, não o digo usando o significado que habitualmente é dado à palavra…amante vem de amor e Leo fora para Espanha por amor a Juan e eu sabia disso. Mudara a vida toda por ele, desafiando mentalidades, mas assumindo o amor como o valor que justifica tudo e que tudo move.

- Estou aqui. – Disse eu e nem sei onde fui buscar a coragem para sequer entrar e me aproximar. – Leo…ouvi o que disseste quando fui buscar um copo de água à cozinha.

E, sem me despir, aproximo-me deles e deslizo uma das mãos pelo corpo de Juan e beijo-o quando alcanço a boca dele. Reconheço o sabor…e pouco depois Juan e eu começamos a lamber o caralho de Leo, partilhando o prazer dele….ao qual juntamos o nosso.

- Um cabrão e uma puta. Raios….eu sabia que vir ia dar…….. – Acaba ele por confessar.

- Shhhh… - Digo, subindo por ele e parando nos lábios dele, dando-lhe um beijo bem molhado. – Continuas a saber deliciosamente, mas quero que me proves agora. – Digo e peço ao Juan para me tirar as cuecas, enquanto me liberto do top e me sento sobre os lábios dele, obrigando-o a lamber a minha cona, esticando ambas as mãos para tocar nas minhas mamas. – O meu sabor continua igual? – Pergunto provocando-o mais.

E vejo-o revirar os olhos…o prazer que sente começa a descontrolá-lo….

Volto a inclinar-me sobre ele e beijo os lábios dele…misturo o sabor dele com o meu…e deito-me ao lado dele, de costas para ele…quero que ele me foda…e nesse momento, Juan aproxima-se da beira da cama onde eu me encontrava e exibe o caralho dele bem perto da minha boca…e não espero mais. Inclino-me um pouco sobre ele, empinando o meu rabo na direção de Leo e levando uma das mãos àquele caralho, maior um pouco que o de Leo, começando a chupá-lo. Olho para cima e vejo o prazer que também ele tem por ter os meus lábios, a minha língua e a minha boca a dar-lhe aquele prazer.

Leo volta-se e encaixa-se em mim e começa a roçar lentamente o caralho dele nos lábios da minha cona, roçando-o uma e outra vez.

Olho de novo para Juan, que apesar de nunca ter desviado os olhos dele, está siderado em mim…no caralho dele na minha boca, enquanto vai tocando nas minhas mamas, que já exibem uns mamilos endurecidos.

- Leo…Leo…que esperas para follarla? – Pergunta Juan.

- Excita-te é? – Pergunta ele e percebo a disputa dos dois…e gosto disso.

- Si, mucho e a seguir la follaré para que lo veas tambien, cabron.

E nesse momento começa a foder-me. Dou por mim a voltar atrás no tempo e sinto tudo de novo…com a única diferença de estar a chupar outro caralho enquanto ele me fode e que não é de um homem qualquer, é apenas do namorado dele.

Comentários


bottom of page