O AMANTE ESPANHOL - PARTE III
- Eva Ribeiro
- 29 de jul. de 2020
- 3 min de leitura

Adormeci com aquela sensação de satisfação e com um sorriso parvo no rosto, como se fosse uma adolescente que tinha acabado de experimentar algo novo. E, naquele momento, a razão abandonara-me completamente, porque eram apenas uns dias e rapidamente ele voltaria a casa.
4h23 marcava o relógio do meu quarto, era um daqueles relógios antigos que herdei da minha avó e guardara religiosamente e que me despertava sempre que era preciso.
Tic Tac
Tic Tac
E adormeci com o som do meu relógio e com o corpo marcado com prazer.
-Filipa. – Ouço o meu nome, mas estou tão sonolenta que nem ligo. Mas o sonho mistura-se com a realidade e chama-me quase num sussurro. – Filipa.
E pouco depois sinto alguém entrar na minha cama e aconchegar-se a mim. Acordo nesse momento e antes de me virar sei exactamente de quem se trata.
- Leo, que fazes aquí? O Juan onde está? – Perguntei meia perdida.
- Está a dormir e vai dormir até de manhã. – Disse ele.
Fiquei em silêncio à espera que me dissesse mais qualquer coisa, mas ele não foi capaz de me dizer.
Despiu os boxers justos e continuou bem junto ao meu corpo. Era inevitável não sentir a ereção que me roçava as nádegas…e me provocava.
-Leo…o teu namorado está no outro quarto…. – Disse tentando impedir que ele prosseguisse e depois se arrependesse.
- Shhhh….- Pediu ele e rapidamente me baixou as cuecas.
E lentamente enfia o caralho na minha cona, parando para me sentir e começando a mover-se bem devagar…não quería acreditar…ele estava a fazer amor comigo.
Rapidamente o travo e dispo o top que ainda me cobre o corpo, deixando as minhas mamas desnudas, montando-o de seguida, invertendo os papéis.
-Não…definitivamente não vais fazê-lo…quero foder, não fazer amor. – Disse, perentoriamente mas nem eu própria sabia bem o que queria, como quería e de que forma queria.

Ele ficou a olhar-me em silêncio e sabia perfeitamente o que eu queria dizer com aquelas palavras. Sabia que jamais me poderia ter da mesma forma. E, sem dificuldade, enterrei o caralho dele dentro da minha cona, roçando-o antes pelos meus lábios bem molhados, como se de um vibrador se tratasse…e ao mesmo tempo vi-o perdido entre os meus olhos, os meus lábios e em acariciar as minhas mamas, molhando cada um dos mamilos com um dos dedos…e depois o outro, apertando-os um pouco e apreciando a forma como o meu corpo deslizava em cima dele….o montava…e as mamas balançavam ao mesmo ritmo. Uma sincronia perfeita.
-Hmmmm… - Os meus gemidos não os podía conter.
- Filipa…. – E ao dizer o meu nome, troca de posição e coloco-me de quatro, aguardando nova investida dele.
- Fode-me… - Exijo, mas antes disso, vejo-o abrir uma gaveta…a que ele sabia que era onde eu guardava os meus brinquedos. Tirou de lá as minhas algemas e prendeu as minhas mãos atrás das minhas costas…e subjugou-me por completo a ele.
- Cabrão. – Chamei-o, sem qualquer reserva. – Que queres de mim?
- Quero-te como sempre te tive. Minha. – Diz e começa a foder-me, puxando-me pelos braços, já unidos pelas algemas.
Não respondo…sei que o meu corpo lhe dará a resposta que ele precisa….e o meu orgasmo é de tal forma intenso que quase tenho dificuldade em conter os gemidos que o antecedem e precedem. O orgasmo dele não tarda, mas eu acabo por me vir de novo ao mesmo tempo. E quando esperava que me libertasse das algemas, não o faz, obriga-me a sentar sobre ele, começando a lamber-me a cona, sorvendo o esperma e o meu mel que saem de dentro mim…e isso faz-me vir de novo…
-Vou soltar-te… - Diz-me como que tentando manter algum controlo sobre mim.
E quando o faz a primeira coisa que faço é dar-lhe um valente estalo no rosto e vê-lo apoderar-se do meu pescoço.
-Já olhaste bem para o meu caralho Filipa? – Perguntou ele, obrigando-me a olhar e a ver que continuava duro…
E aproximei-me dele e comecei a chupá-lo, a saborear a nossa mistura…o nosso sabor…até ser eu a ir à gaveta dos brinquedos e ir buscar um vibrador anal…e continuo a lamber o caralho dele, mas enfio lentamente o vibrador no cu dele, aumentando o ritmo à medida que o vejo reagir mais e mais ao prazer que lhe dou. E depois peço-lhe aquilo que ele não estava certamente à espera.
-Vamos trocar…enfia o vibrador no meu cu e fode a minha cona…quero um orgasmo duplo...
E ele obedece…cegamente.
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