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O MEU VIZINHO - PARTE II


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A porta fecha-se e ele, educadamente, dá-me passagem e convida-me a entrar no seu mundo. Um apartamento aparentemente semelhante ao meu em termos de tipologia, mas com um design mais simplista que o meu...um estilo nórdico, simples mas quente. - Algo quente e doce.... - Repete ele as minhas palavras e eu aceno afirmativamente em sinal de concordância. - Já provaste vinglögg? - Pergunta ele e nem consigo perceber o que diz, quanto mais repetir.

- Isso é uma bebida? – Perguntei curiosa.

- É uma bebida que conheci numa das minhas viagens…

- Quero. – Digo e sigo-o até à cozinha onde o vejo aquecer um pouco a bebida e depois deitar uma especiaria que, percebo pelo cheiro, tratar-se de canela. E pouco tempo depois cheira-me a Natal e desenha-se um sorriso no meu rosto que não consigo disfarçar. – Cheira tão bemmm. – Digo verdadeiramente encantada, sem sequer ter provado.

- E sabe ainda melhor. – Diz-me entregando-me um copo e estendendo o dele na minha direção. – Quente e doce, como pediste.

- Obrigada. – Digo timidamente e levo o copo aos lábios. Fecho os olhos e deixo que aquele aroma se entranhe em mim e só depois dou um gole. O aroma condiz com o sabor que agora me preenche. Engulo, saboreando lentamente aquele néctar e vejo-o deliciado a olhar para mim. E aproxima-se um pouco mais, ultrapassando aquela fina barreira que eu considero já ser o meu espaço pessoal. Não o travo e deixo-o, lentamente, aproximar-se, ficando o rosto dele a milímetros do meu, o que me permite sentir hálito doce da bebida e que se mistura com o meu quando os lábios dele tocam os meus. E nesse momento não me contenho e devolvo o beijo, molhando os lábios dele com a minha língua que, atrevidamente procura a dele e a provoca…

- Gosto da bebida. – Digo, afastando-me ligeiramente uns centímetros e tentando decifrar o olhar dele.

- Gosto de ti e nem sei o teu nome. – Diz ele um pouco comprometido.

- E isso interessa? – Perguntei eu dando novo gole no copo e aproximando-me dele. – O que interessa é que, aparentemente partilhamos o mesmo gosto…

E sem me deixar sequer engolir, puxa-me para ele e sorve diretamente da minha boca a bebida quente e que acaba por escorrer pelo meu queixo abaixo e que o faz lamber o fio que escorreu.

- Parece que vamos ter de pôr o teu vestido para lavar… - Disse depois de me chamar a atenção para algumas gotas que caíram nele.

- Despe-me. – Pedi, sem medo ou timidez. – Enquanto conversamos o vestido pode lavar.

- Parece-me uma boa ideia. – Diz e rapidamente me vira ao contrário e me desaperta o vestido, beijando e acariciando cada parte do meu corpo que vai desnudando. O meu corpo reage àquela carícia e o meu vestido cai, ficando eu apenas em lingerie e com as meias de liga e os saltos altos nos pés. – Espera um minuto. – Pede e deixo-me ficar ali, imóvel, até sentir algo quente e fofo cobrir-me o corpo. – Já está a lavar. – Diz-me ao ouvido e viro-me nesse momento para ele, encarando o olhar esfomeado e que se degladia com o meu. Propositadamente dou novo gole na bebida e observo o olhar dele preso a mim, ao meu corpo, às minhas formas e molho um dedo na bebida e faço deslizar o dedo indicador perto da alça do soutien, parando propositadamente onde o soutien cobre a minha mama. Repito o gesto, provocadoramente, do outro lado e espero a reação dele.

- Porque esperas para me lamber? – Pergunto, lambendo os meus lábios que estão ainda bem doces e molhados.

E ele desce uma das alças do soutien e percorre com a língua o rasto doce que eu tinha deixado com o dedo e antes de repetir o gesto na outra alça, sobe pelo meu pescoço e dá uma pequena trincadela e sobe até alcançar de novo os meus lábios.

- Estás doce e quente…e vou lamber cada centímetro de ti. – Diz-me quase num sussurro.

E as alças caem ligeiramente e quando deixa os meus lábios, molha um dos dedos e leva-o até ao limite do tecido, como que desenhando o soutien, de um lado e do outro, demorando-se em libertar-me dele. E depois do dedo, segue-se a língua dele. Travo-o a seguir e puxo-o para mim, ameaçando:

- Despes-te ou tenho que o fazer por ti? – Pergunto, exigindo mais…querendo mais.

E ele não tarda e rapidamente vejo-o ficar reduzido a uns boxers escuros e que moldam as formas dele.

- Assim está melhor. Partilhamos a manta? – Pergunto, saindo da cozinha e na direção de outra divisão que nos acolha. Ele não me responde, limitando-se a seguir-me em direção ao tapete da sala, em frente aos sofás, onde me sento, aguardando que ele se aproxime.

Pousa a bebida numa mesa de apoio perto e aproxima-se de mim, retirando-me o copo da mão.

- Ei…eu quero mais… - Digo contrariada.

- Eu também… - Responde-me, mas não se referindo à bebida. E lentamente desce as alças do meu soutien, esperando que o toque dos dedos na minha pele façam o soutien descobrir o restante.

- Dinis. – Digo o nome dele, afastando-me ligeiramente…

- Sim, é o meu nome… - E vejo-o sorrir e ao mesmo tempo ficar extasiado quando me observa a libertar-me do soutien, que atiro para o chão, um gesto que o provoca, mas ao mesmo tempo, mostrou-lhe a dominância que gosto de ter.

- A minha bebida? – Pergunto-lhe.

Ele estica um dos braços e alcança, sem dificuldade, a bebida e devolve-ma.

- Aqui tens. – E dei um gole e aproximei-me mais dele. Beijei os lábios dele e deixo escorrer pelos lábios dele um pouco de bebida…

- Tu…

- Sim eu… - E ignorando o que ele pudesse dizer ou pensar, desci pelo pescoço dele, deixando um rasto doce e salgado, gesto que ia alternando com uma pequena dentada aqui e ali. Perdi-me no peito dele, lambendo gulosamente os pequenos mamilos, que rapidamente endureceram com o lamber da minha língua e com o toque dos meus lábios. E fui descendo pelo ventre dele até encontrar o tecido dos boxers, que desço sem dificuldade, mas mais lentamente do que ele estaria à espera…e vou lambendo em redor do caralho dele, deixando-o ainda mais excitado. Um pequena gota escorre pelo caralho dele…e sei que está exactamente naquele ponto que eu quero e preciso para o começar a lamber…e começo por baixo e vou subindo, lambendo o caralho duro que ele exibe, até chegar à ponta, que circundo com a língua até a lamber. Olho para ele, pois quero saber exactamente o que sente…e vejo-o com um olhar perdido no que lhe faço.

E depois enfio o caralho dele na minha boca, deliciando-me em acariciá-lo primeiro com os meus lábios, como se de um baton se tratasse, para depois o sorver todo de um trago e gulosamente começar a chupá-lo com vontade, uma e outra vez, ouvindo-o gemer…até propositadamente parar…e me afastar dele e me sentar provocadoramente de pernas abertas viradas para ele.

- Your turn…

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