O TESTE - PARTE IV
- Eva Ribeiro
- 7 de ago. de 2022
- 7 min de leitura

Depois de uma tarde a passear por algumas povoações perto regressamos à pensão ao final da tarde. Deixei-me ficar a ler um pouco na varanda do quarto enquanto tu lias o jornal diário. Devo ter adormecido porque quando me vieste chamar já estavas vestido para sairmos.
- Adormeci. – Disse-te.
- Sim. Queres jantar por aqui hoje? – Perguntaste-me.
- Sim, ficamos na pensão e depois damos uma volta.
- Está bem...deixa-me só colocar outro vestido e saímos já. – Disse e em cinco minutos tinha colocado um vestido florido, umas sandálias e retocado ligeiramente a maquilhagem.
Sentamo-nos no restaurante da pensão e foi uma surpresa quando percebemos que, nessa noite quem nos servia era a Paula.
Pude perceber, tocando-te por baixo da mesa que isso te deixou logo com uma erecção.
- É agora que me vais contar o que aconteceu na praia?
- Sim. - E comecei porque algo me dizia que aquela noite não ia terminar ali..
E comecei a contar-te que naquela manhã, tal como te tinha dito, tinha encontrado Belén pelo caminho. Não a tinha reconhecido logo porque contrariamente ao dia em que a conheci e que estava nua, estava vestida com uns calções justos de ganga, uma t-shirt de alças para cima e uns chinelos de praia nos pés.
Perguntou-me onde ia e disse-lhe que estava a pensar ir até à praia, acabando por me confirmar o mesmo. Continuamos a caminhar e a dada altura ela perguntou-me se queria ir à mesma praia onde estivéramos no outro dia com ela. Hesitei por alguns intantes, mas acabei por lhe dizer que sim.
A praia tinha menos gente que no dia em que lá estivemos e sentamo-nos no outro extremo da praia. Sentamo-nos e lentamente fomos tirando cada uma das peças de roupa. Reparei que ela por baixo dos calções e da t-shirt não trazia qualquer peça de roupa, contrariamente a mim que vestia um biquíni por baixo da túnica de que já me tinha libertado.
Tirei primeiro a parte de cima do biquíni e só depois a parte de baixo e senti, nesse momento, o olhar dela percorrer o meu corpo. Fiquei logo tremendamente excitada e quase simultaneamente devolvi o mesmo olhar e perdi-me em cada parte do corpo dela. Os lábios, a pele morena, o pescoço delgado, o peito com os mamilos rosados, a cintura estreita, os pelos da vagina apesar de escassos de um castanho dourado e as pernas lisas e bem torneadas. E ao percorrer o corpo dela não consegui reprimir um sorriso dos mais perversos. Ela apercebeu-se e devolveu-mo. Não sei o que aconteceu de seguida, mas muito naturalmente aproximei-me dela e beijei-a, um beijo que teve tanto de inocente como de perverso. Ela correspondeu ao meu beijo e lentamente as nossas línguas entrelaçaram-se uma na outra, primeiro subtilmente e depois de forma provocadora, fazendo com que o meu corpo reagisse de imediato.
E parei o meu relato no momento em que a Paula nos trouxe o menu para escolhermos o jantar.
- O que vão desejar para jantar? – Pergunta-nos ela. E nesse momento o meu olhar desce pelo corpo dela e perde-se na pequena abertura da camisa e que deixa antever ligeiramente o soutien rendado que conheço.
- Alguma sugestão que nos queira fazer? – Perguntei de forma inocente e senti a tua mão percorrer a minha perna. Voltei a olhar para o menu enquanto aguardava pela resposta dela e depois o meu olhar voltou a cruzar-se com o dela.
- Preferem carne ou peixe? – Perguntou-nos
Antes de responder sorri e depois disse-lhe.
- Eu não sei quanto a ti, mas eu comia outra vez um bom pedaço de carne. – Digo sem qualquer reserva.
- Bem tenra e suculenta. – Dizias.
Ela corou ligeiramente e depois acabou por dizer:
- Muito bem, vou pedir vitela assada para o vosso jantar. E para beber? – Perguntou-nos de seguida.
- Água e…
E ela interrompeu-me.
- Posso escolher o vosso vinho? – Perguntou acabando por nos surpreender aos dois.
- Claro que sim. – Dissemos quase ao mesmo tempo.
Ela ficou contente e rapidamente abandonou a nossa mesa.
- Um bom pedaço de carne? – Perguntas, pegando no meu pedido para o jantar.
- Tenra e suculenta? – Brinco enquanto a minha mão volta a percorrer as tuas calças e sente a erecção novamente. – Será possível? – Pergunto-te divertida.
- Estavas a contar-me como foi a manhã na praia e agora isto. Não sou de ferro, já sabes.
- Continuo? – Pergunto-te.
- Sim, por favor. – Dizes enquanto a tua mão volta a tocar-me na vagina por cima das cuecas.
E continuei, dizendo-te que depois disso me afastei ligeiramente dela e tirei da minha bolsa o protector solar, pedindo-lhe para ela me passar no corpo. Aproximou-se de mim e começou pelas minhas costas e só depois passou o creme na parte da frente. Demorou-se no peito e só depois desceu um pouco mais e tocou-me muito ao de leve na vagina, passando de seguida para as pernas. Pediu-me também para lhe passar a ela e foi a vez de eu me aproximar. Comecei pelas costas e só depois passei o creme na parte da frente. Os mamilos estavam já endurecidos antes de eu lhe tocar no peito, mas queria provocá-la um pouco mais e comecei primeiro a passar o creme nos braços e no pescoço dela e só depois me concentrei no peito. Quem olhasse para nós veria neste gesto, algo inocente, mas as minhas mãos não a percorriam com inocência.
Quando passo o creme no peito dela, o meu olhar sobe e cruza-se com o dela, apenas por breves instantes, mas o suficiente para eu ver a palavra desejo inscrita neles. Desci pelo ventre e depois percorri a vagina e percebi que estava molhada. Mas o meu toque não se prendeu aí e deslizou pelas pernas, terminando nos pés.
E durante o meu relato, tinhas descido ligeiramente as minhas cuecas e eu optara por as tirar. Acariciavas-me de forma tão subtil que ninguém poderia supor que me masturbavas por baixo da nossa mesa de jantar.
Naquele momento a Paula trouxe o vinho e que desta vez foste tu a provar. Agradou-te a escolha dela. Quis também provar e percebi que o aroma frutado e forte do vinho decidiram a escolha dela.
- Gostei. – Disse-lhe. – Foi uma boa sugestão. Quem sabe se até ao fim da noite haverão outras? – Perguntei, sem esperar resposta.
Ela afastou-se, agradecendo os elogios e regressando ao seu trabalho.
- Onde fiquei? – Perguntei-te em relação ao que te contava daquela manhã.
- Eu fiquei aqui. – Dizes retomando o toque anterior e fazendo-me prosseguir.
E prossegui, dizendo-te que depois disso, tirei da minha bolsa o mp3 e ficamos as duas a ouvir música, uma com um auricular e outra com o outro. Ela estava ligeiramente de lado e eu virada de frente. Sentia o olhar dela e sem que o percebesse comecei a sentir que algo mais estava a acontecer. A música não me deixou ouvir logo, mas algum tempo depois, voltei a olhar para ela, colocando-me de lado e fique a observá-la tocar-se. Com as pernas ligeiramente entreabertas passava um dos seus dedos pelos lábios, concentrando pouco depois o seu toque no clítoris.
Estendi a minha mão e acariciei alternadamente um e outro peito.
E neste momento tive que parar um pouco porque estava quase a vir-me.
- Talvez seja melhor parares. – Disse-te. – Eu estou quase a vir-me.
- Eu também. – Dizes e nesse momento percebo que também te tocas.
- Ainda bem que escolhemos esta mesa, bem no fundo da sala, senão nesta altura estávamos a ser convidados a sair.
E algum tempo depois a Paula trouxe o jantar e começamos a comer, desacelerando o ritmo de excitação que já sentíamos.
- E depois? Quero que continues. – Pediste-me.
- Depois aproximei-me dela e deitei-a completamente. Percorri o corpo dela com a minha mão e depois, já com as pernas entreabertas, comecei a tocar na vagina dela, retomando o toque anterior dela. E aproximei-me mais, de forma que o meu peito ficasse de encontro ao dela…e continuei a tocá-la até meter dois dedos dentro dela. Estava imensamente molhada e forma como gemia ainda me excitava mais. Repeti o toque algumas vezes e senti o orgasmo dela quando o corpo dela se contraiu várias vezes involuntariamente e ela suspirou rendendo-se ao prazer que lhe tinha dado.
- E depois tu queres que eu não fique com ela dura? – Perguntei.
- Não sei do que falas. – Brinquei provocadoramente.
- Depois disso, continuei ignorando o teu comentário, fomos até à água e quando pensava que a emoção já tinha terminado, ela sentou-me num rocha mais pequena, ocultada por uma maior, abriu as minhas pernas nesse momento e começou a lamber-me a vagina. Impossível travá-la…fez-me vir ao fim de algum tempo e de forma intensa.
Regressamos à areia pouco depois e estendidas ao sol fomos falando, ela de Espanha, particularmente de Madrid, onde vivia e eu de Portugal.
Acabei por lhe dizer que já tínhamos contactado o número que nos tinham dado e ela ficou à espera que eu continuasse. Disse-lhe que ficamos de lá ir no próximo encontro e que estávamos ambos bastante curiosos relativamente ao que nos esperava. Ela disse-me que íamos gostar, apesar de referir que era um evento restrito e que a maioria das pessoas não tinha preparação para ir. Perguntei-lhe apenas o que os tinha feito escolher-nos para nos dar o convite. Ela prontamente respondeu que fora o aspecto físico, mas sobretudo a ligação que tínhamos. Pouco depois viemos embora e separamo-nos onde nos tínhamos encontrado. Deixou-me o número dela e pediu-me para te entregar um beijo.
E nesse momento aproximei-me de ti e devolvi-te o beijo que me pareceu que ela te quisesse dar…quente e muito molhado.
Depois do jantar e visivelmente acalorados, resolvemos ir até ao pequeno bar da pensão e lá permanecemos algum tempo. O bar estava vazio e Paula, uma vez mais era a empregada de serviço e foi também ela que nos serviu as bebidas, tendo lá permanecido para o caso de querermos mais alguma coisa.………e que não tardou para acontecer.
- Por favor. - Le hice una señal a Paula reclamando su atención.
- ¿Si?
Se acercó a nuestra mesa y se colocó justo a tu lado.
- ¿A qué hora acabas?
- Esta noche acabo tarde… -Al acabar la frase, su mirada se perdió en el infinito.
Me quedé unos segundos en silencio porque me dí cuenta de lo que estaba sucediendo. Falda negra por encima de las rodillas. Piernas bonitas y desnudas… piel blanca y suave. No pudiste evitar empezar a acariciarla... desde el gemelo fuiste subiendo poco a poco hasta que alcanzaste el interior de sus muslos… tiernos y calientes.
Paula separó ligeramente las piernas y deslizaste los dedos por debajo de su ropa interior.
- ¿Te gustaría pasar la noche con nosotros? - Le pregunté sin andarme con rodeos.
Comments