O TESTE - PARTE I
- Eva Ribeiro
- 5 de ago. de 2022
- 9 min de leitura

Aproveitamos os últimos dias de calor para ir passear na Costa Vicentina, famosa pela sua costa e pelas suas fantásticas praias onde se encontram pitorescas vilas com casas caiadas de branco salpicadas aqui e ali numa harmonia quase perfeita.
Sabia que não eras grande apreciador de destinos de praia, mas tinha-te prometido uma surpresa para te compensar por aquela paragem antes de rumarmos aos Alpes Suíços.
Concordaras ir sem saber o que te esperava, mas quando te disse que iria levar-te a uma das praias naturistas de Portugal, o convite a ser subitamente irrecusável.
O acesso à praia não era fácil e a sinalização para lá chegar pior ainda, o que desde logo, nos deixou a impressão de que a ideia era não encontrar a praia ou dificultar a chegada lá. Praia das Adegas, dizia a placa. Tínhamos finalmente chegado e mais uma vez a tua orientação ajudou.
Saímos do carro e pegamos nas nossas coisas, afastando-nos de seguida.
- Para onde me levas? - Perguntaste-me de forma perversa.
- Disseste que me seguirias para qualquer lado...
- Sempre. - Interrompeste o que eu ia dizer, entrelaçando os teus dedos nos meus. Prosseguimos por um caminho estreito que nos levava até ao areal, sempre coberto por vegetação rasteira em ambos os lados. Ao fundo víamos o mar que povoava o horizonte e desembocava na praia de areia branca e fina.
- Luísa. - Dizes o meu nome e antecipo alguma preocupação que não tardo a tranquilizar:
- Sim, eu sei o que me vais dizer. Não fiques preocupado. Sei que vou ficar tão excitada como tu...embora possa não se notar.
Continuámos a caminhar um pedaço e já no areal sentamo-nos relativamente próximo da água e com alguma distância relativamente às pessoas que já lá se encontravam a apanhar sol. Mas foi quando me sentei, ainda antes de me despira na íntegra que olhei em redor com mais atenção. Relativamente perto de nós estava um casal deitado a lar e também um pouco afastados da maioria das pessoas que se encontravam salpicadas pela areia e que na sua maioria estavam aos pares, excepto um grupo mais ao fundo que pela animação que tinha, pareciam-me ser frequentadores assíduos da praia.
Dispersas pela água estavam algumas pessoas, mas à nossa frente estava sentada uma mulher sentada de costas para nós e que se deixava molhar pelas pequenas ondas que iam invadindo a areia. Magra, cabelo bastante comprido e que lhe passava o meio das costas e uma pele clara mas bronzeada. Do local onde estávamos não conseguia adivinhar as suas formas, mas de costas já tinha cativado o meu interesse e ao que me pareceu o teu também. A dois ou três passos dela, estava um homem alto, moreno e que percorri de cima abaixo, detendo-me nas nádegas bem firmes e delineadas...continuando a descer até ver o pénis por entre as pernas.
- Não te cubras. - Disse-te, incentivando-te a não esconderes a ereção que espreitava por detrás da toalha. E levantei-me de seguida, despindo a restante roupa que me cobria o corpo e disse-te: - Vou até à agua. - Sabia que naquele momento não me impedirias e isso deu-me um gozo tremendo.
Passei por aquele homem e deixei que a água molhasse os meus pés. Estremeci com a diferença de temperatura, mas isso não me impediu de prosseguir.
Pouco depois senti a presença daquele homem ao meu lado o que me fez voltar a estremecer. Ficamos em silêncio um bom bocado e depois voltei a percorrer o corpo dele com o meu olhar. E nesse momento olhei para trás e vi algo que não estava à espera. Sentada na minha toalha estava a mulher que reconheci como sendo a que há momentos tinha visto na água e que agora estava virada para ti e a falar descontraidamente. Bonita, sem dúvida, peito bem definido e mamilos rosados. E nesse breve instante em que a observava, voltei a repousar o meu olhar em ti e casualmente o teu olhar encontrou o meu. O que vi nesse olhar era provavelmente o que eu própria tinha inscrito no meu.
E nesse momento voltei-me e foi o estranho que começou a falar comigo.
- ¿Cómo te llamas?
- Meu nome é Luísa.
- Luísa, eres preciosa. - Dijo él con toda naturalidad después de mirarte otra vez de arriba abajo
Empezabas a sentirte vivamente interesada por aquel hombre tan bien constituido que se había acercado a ti y que te hablaba en castellano con un inconfundible acento andaluz.
- Yo me llamo Iván… y la que está allí masturbando a tu acompañante es mi mujer y se llama Belén. - Dijo Iván señalando al lugar en donde su mujer y yo empezabamos a conocernos mejor.
Más tarde nos enteramos, entre otras cosas, de que eran de Granada, que estaban casados desde hacía 10 años, que trabajaban en el mismo hospital, él como médico y ella como enfermera, y que aquellas vacaciones en el Algarve eran precisamente para celebrar su aniversario. También nos contaron que, siempre que podían, les gustaba practicar el nudismo porque creían en él como una forma de estar más en contacto con la naturaleza… y porque era una manera estupenda de conocer gente.
- Espero que no te moleste… - Me dijo sonriendo aquella morena tan bonita.
Había estado contemplando con tanto interés el proceso de acercamiento y seducción entre vosotros que ni me había dado cuenta de que la mujer que teniamos delante se había sentado en tu toalla.
- No… no me molesta… en absoluto. - Decir cuando me recuperé de la sorpresa mientras la toalla que había usado para cubrir mi erección se movía rítmicamente arriba y abajo.
- Así que eres español…- Dijo ella sin poder disimular un cierto tono de fastidio.
- Pues si, soy gallego ¿Estás decepcionada?
Mientras tanto, yo había vuelto a fijar la mirada en ti y en el hombre con el que estabas hablando y al que minuto a minuto le ibas interesando más y más. En ese momento ya le interesabas aproximadamente unos 15cm… y subiendo.
- No, no estoy decepcionada… y menos después de ver lo que tenías debajo de la toalla. Lo que pasa es que a Iván, mi marido, le gustan más las extranjeras… ya ves qué tontería
- Pues por eso no te preocupes… Luísa es portuguesa.
- Hmmm… perfecto. Creo que a Iván le va a gustar.
Aquella desconocida me estaba masturbando de una manera deliciosa… creo que si no me excitara tanto ver cómo estabas a punto de entrar en el agua con aquél extraño me hubiera tumbado en la arena y le hubiera pedido que me la chupara.
- Por cierto, me llamo Belén ¿Y tú?
Te sorprendiste de lo rápido que aquella mujer y yo habíamos intimado, sobre todo por lo nervioso y tímido que me habías notado al bajar a la playa y quitarme la ropa. Incomprensiblemente sentiste el agudo picotazo de los celos y cuando te disponías a acercarte a la toalla para pedirme explicaciones… el desconocido de nombe Iván te cojió de la mano y la colocó suavemente sobre su pene ya casi erecto… los celos se esfumaron al instante y se transformaron en una terrible excitación.
- ¿Nos damos un baño? - Te preguntó mientras con su mano acompañaba la tuya a lo largo de su polla.
- Sim, preciso um banho. Faz muito calor. - Mordiste el labio antes de contestarle…
Enseguida entrasteis en el agua, tú delante y el detrás… en ningún momento soltaste su pene. Os detuvisteis cuando el agua llegó a la altura de tus pezones y él dijo:
- Luísa, tienes unas tetas preciosas. - Al mismo tiempo empezó a acariciarte los pezones…
- ¿Te gusta que te toquen los pechos?
- Mmmm… sim, mas gosto mais se o fizer por trás.
Él te agarró los pechos y te los acarició con una mezcla de delicadeza y deseo mientras tú veías a cierta distancia cómo la mujer de aquel hombre me masturbaba. Empezaste a rozar la punta de su polla contra tus labios… y poco después te inclinaste ligeramente hacia adelante y, sin perderme de vista, te lo metiste en la vagina.
- Diossss… creo que están follando.
- Puede ser. Iván no pierde el tiempo… y por lo que parece tu chica tampoco. - Dijo Belén con la voz ligeramente entrecortada.
No me había dado cuenta, pero ella también se estaba tocando. Eso ya fue demasiado… miré a nuestro alrededor, ví que no había nadie cerca, que unas rocas nos brindaban cierta protección y que en caso de acercarse alguien, lo veríamos venir a lo lejos y tendriamos tiempo de recomponernos.
Aparté la toalla, puse una mano en la cabeza de Belén y acerqué su boca a mi polla.
E enquanto sentia Iván foder-me dentro de água assemelhando-se a Neptuno, aquele fabuloso Deus dos Mares, sentia o seu toque em todo o corpo…no peito que ele acariciava com uma urgência invulgar, imprimindo uma maior pressão na zona dos mamilos; o ventre por onde deslizava até finalmente alcançar o clítoris e que tocava de forma sublime, não me sendo impossível reprimir um gemido e outro…e que juntamente com a cadência dos movimentos do seu pénis dentro de mim…eram a música certa. Apesar de perfeitamente dominada pela excitação e pelo desejo que aquele homem me provocava e que me deixava completamente fora de mim, ver-te levantar-te e exibires o pénis ereto bem perto do seu rosto, convidando-a a dar o próximo passo.
- Queres que to chupe? – Perguntou ela provocadoramente.
- Sim. – Dizes-lhe visivelmente descontrolado.
E nesse momento ela começa a lamber-te a ponta do pénis e aos poucos vai deslizando a língua por toda pelo teu membro ereto, molhando-o com a saliva e deixando-te cada vez com mais vontade de sentir aqueles lábios, aquela boca e não te controlas…aproximas o teu pénis da boca dela e mete-lo dentro da boca dela, obrigando-a a chupar-to. Ela percebe que isso ainda te excitou mais e deixa que sejas tu a controlar os movimentos seguintes. E, sem qualquer hesitação, fazes deslizar o teu pénis para dentro da boca dela, voltando a retirá-lo habilmente, sem que ela sequer te toca nele com a mão. E durante algum tempo vejo-te a mover as ancas à medida que o teu pénis entra e sai dentro dela, até ao momento em que ela te trava e percebo que é ela que fica no comando…do teu prazer, ao qual te rendes sem qualquer esforço.
E nesse momento afasto-me de Ivan e faço-o seguir-me até ao areal…e paro um pouco mais à frente, coloco-me de joelhos e deixo-o aproximar-se…sinto a mão dele percorrer o meu corpo desde o pescoço, passando pelas costas e detendo-se nas nádegas, que acaricia e depois contorna até alcançar o meu sexo molhado, pela excitação que sinto, mas também pela água salgada. E depois o toque da mão é substituído pelo do pénis dele, que roça as minhas nádegas e depois volta a entrar em mim, uma e outra vez…fazendo com que o meu corpo se dê a ele sem reservas…e enquanto isso vejo Belén pegar no pénis e metê-lo na sua boca e a tirá-lo de seguida, lentamente…começando a chupá-lo com maior sofreguidão, enquanto vais acariciando o peito dela e a sentes continuar a tocar-se. Sei que estás a ponto de perder o controlo e nesse momento deitas-te nas toalhas e puxa-la para ti, colocando-a de costas para ti e com a vagina a centímetros da tua boca. E à medida que ela se inclina sobre ti e recomeça a chupar-te o pénis tu percorres os seus lábios vaginais bem molhados e suculentos. Pouco depois chupas o clítoris dela e introduzes um dedo dentro da vagina dela e que levas à boca, imitando o gesto dela no teu pénis. E provocado pelo sabor que tens na boca e pelo prazer de sentir a boca dela novamente no teu pénis, recomeças a tocá-la, a lambê-la e vejo-a contorcer-se de prazer…o prazer que lhe dás.
E nesse momento Ivan sai de dentro de mim e senta-se na areia, convidando-me a sentar no colo dele…sei que ele está perto do orgasmo, sinto-o…mas quero mais e nesse instante aproximo-me dele e fico de pé em frente dele, apoio um dos pés no seu ombro e convido-o a lamber-me. Quero vir-me…quero sentir a língua dele, os dedos dele dentro de mim…
E ele aceita o meu convite e sofregamente começa a lamber-me e estremeço quando sinto o toque da língua dele em mim e que percorre a minha vagina de uma ponta a outra, desde a fina linha de pelos até quase chegar ao ânus. Uma e outra vez até o toque de um dos seus dedos se fazer também sentir, o que sei que vai levar-me ao orgasmo quase de imediato e que não tarda. Faço mais pressão sobre a sua cabeça e deixo que ele sinta as minhas contrações enquanto o orgasmo faz com que ceda, molhando-o…e nesse momento e apenas de relance olho para a toalha. Estás sentado como o Ivan e ela está montada em cima de ti, movendo-se sensualmente enquanto a agarras pelas nádegas e a fazes vir de encontro a ti algumas vezes.
E nesse momento vejo um homem percorrer a linha da água em direcção a nós. Ainda está bem longe e já nos viu, mas parece-me que não faz intenções de parar. E a quase três metros de mim e do Ivan pára e senta-se e começa a masturbar-se.
E não consigo ver mais nada porque sinto um puxão e Ivan faz-me sentar sobre o seu colo, enterrando-me aquele pénis delicioso dentro de mim. Deixo-me cair ligeiramente, permitindo-lhe segurar-me pelas nádegas e imprimindo o movimento e a cadência que deseja às investidas do seu pénis, cada vez mais rápidas, até ele ceder e eu sentir o seu esperma a preencher-me. E nesse momento sinto os lábios dele percorrerem o meu pescoço provocando-me um arrepio tremendo até tocarem nos meus lábios, muito ao de leve e depois segredar-me:
- Passaram no teste. – Diz-me ele. – Com distinção.
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