O TESTE - PARTE III
- Eva Ribeiro
- 6 de ago. de 2022
- 7 min de leitura

Quando entrei no quarto não fazia a mais pequena ideia do que iria encontrar, jamais imaginaria encontrar o meu namorado a foder a empregada do hotel que casaria duas semanas depois. Inicialmente fiquei um pouco confusa e nesse momento quase me apeteceu sair dali, mas lentamente uma incrível excitação começou a tomar conta de mim…sim, tu sabias que eu estaria prestes a regressar da praia e sabias que a probabilidade de vos encontrar assim era muito elevada, por isso fiquei a saber nesse momento qual tinha sido a tua intenção e que foi apenas adiantares-te um pouco mais apenas.
Nenhum dos dois se apercebeu que eu entrei e isso ainda me excitou mais. Prolonguei um pouco essa sensação…a de ver e não ser vista…a de ser uma mera espectadora…sim, eu gostava de ver. Dei alguns passos e encostei-me a uma das paredes do quarto. Estava perto, mas fora do vosso alcance de visão. Fiquei a contemplar-vos. Tu estavas de pé, completamente nu perto da cama e ela, em oposição, estava de joelhos na cama de rabo virado para ti e completamente vestida, exceto as cuecas que certamente lhas terias tirado para a penetrar.
E sem me aperceber comecei a tocar-me por cima da túnica de praia, a única peça que me cobria o corpo e que colocara depois de deixar a praia de nudismo onde tínhamos estado no dia anterior. Não a queria tirar…queria que soubesses e essa foi a forma que encontrei de te dizer onde eu tinha estado. E por cima do fino tecido da túnica comecei a acariciar primeiro o peito, um e outro, demorando-me em cada um dos mamilos que o tecido colorido já revelava. Desci pelo ventre e sem qualquer reserva comecei a tocar na vagina…sentia o tecido humedecer por aquele contacto e nesse momento não consegui reprimir um leve gemido. Nesse momento olhaste na minha direcção e viste-me. Sorriste, mas isso não te deteve, continuaste a fodê-la…e ainda mais excitado por eu poder ver.
Nesse momento, passei por vocês e coloquei-me no outro extremo da cama, bem de frente para ambos. Ela só me viu nessa altura e senti-a ruborizar. Aproximei-me dela por cima da cama e cruzei, nesse momento, o meu olhar com o teu…sorri-te e encurtei ainda mais a distância que tinha dela de forma a poder segredar-lhe algo ao ouvido. E depois disso os meus lábios percorreram o rosto dela e pararam estrategicamente perto dos lábios dela…e deixei que fosse ela a procurar os meus…a envolvê-los com os seus lábios doces e carnudos…a procurar a minha língua e a explorar aquele beijo. Foi a forma que encontrei de saber o que ela sentia e como manifestava esse desejo. E no momento em que soube as minhas mãos ganharam vida própria e começaram a tocar no peito dela, curvilíneo como ela própria e a imagina como seriam os seus mamilos. Comecei a desapertar-lhe a blusa branca e antes de a tirar completamente acariciei-lhe os seios que se escondiam por baixo de um soutien branco rendado. Tirei-lhe a camisa, deixando-a apenas em soutien. E enquanto a beijava ia-a provocando à medida que descia às alças do soutien. Volto a acariciar o peito dela e sinto os mamilos endurecidos que se escondem por detrás do tecido. E nesse momento tu antecipas-te e és tu quem lhe desapertas o soutien. Procuro as tuas mãos, que ainda se encontram nas costas dela e conduzo-a a um dos seios dela. E agora consigo ver os mamilos escuros, pequenos e bem rijos pelo teu toque…pelo prazer que lhe dás.
Sim, é o tipo de seio ao qual é absolutamente impossível ficar indiferente. E nesse momento o desejo de os acariciar mais de perto, os lamber, de chupar os mamilos dela foi mais forte que eu. Virei-me ao contrário e coloquei-me por baixo dela, mas não completamente, o suficiente para lhes tocar…e para que ela se sentisse tentada a fazer o mesmo no meu corpo. Da posição que estavas conseguias ver-me de pernas dobradas sobre a cama e ainda com a túnica sobre o corpo e que neste momento, já me dava pelas ancas, deixando a descoberto parte da minha vagina.
E nesse momento a minha língua começa a lamber um dos mamilos dela, que me sabe a mar e a flores…um sabor que me envolve por completo e me faz querer mais, mudo de seio…e repito o gesto no outro mamilo…chupo-o…e que juntamente com o prazer que o teu pénis lhe dá…fá-la gemer. E nessa altura, sinto uma mão delicada percorrer o meu corpo…tocá-lo através da túnica colorida e depois descobri-lo…puxar esta peça de roupa para cima e tocar diretamente no meu corpo, agora nu.
- Tu andas sempre assim na rua? – Perguntou-me ela ainda mais excitada.
- Não, nunca ando assim. – Respondi-lhe e nesse momento deixei o meu corpo deslizar um pouco mais para baixo dela…e parei quando cheguei perto da vagina dela….salpicada de pelos negros, lábios grossos, bem molhada pelo prazer que sentia. Queria provar o sabor dela…o sabor que tinha deixado ficar no teu pénis. E nesse momento começo a tocar nas tuas pernas, num movimento ascendente e que te fez antever o próximo gesto e que não tardou…peguei no teu pénis erecto e molhado e comecei a lambê-lo. Meti-o dentro da minha boca e dei-lhe uma ou duas chupadelas e depois fiz-te aguardar um pouco…precisava de a lamber um pouco antes de voltares a entrar dentro dela. E lambi-a…e nesse mesmo momento…ela imita o meu gesto na minha vagina…sinto o toque de um dos dedos percorrer os meus lábios vaginais, uma e outra vez, e depois é a língua dela que sinto percorrer-me…lamber-me…e chupar-me o clítoris. E fê-lo de uma forma tão deliciosa que não consegui conter um gemido e que acabou por encorajá-la a prosseguir. E nesse momento volto a pegar no teu pénis e meto-o dentro dela…começando a acariciar o clítoris dela… enquanto sinto um dos dedos dela entrarem dentro de mim, voltarem a sair…acariciarem os meus lábios novamente e recomeçarem novamente.
Voltei a pegar no teu pénis e meti apenas a ponta na minha boca…lambi-o bem e senti-te recomeçar os movimentos…mas na minha boca. Depois de algum tempo assim, travei-te…virei-me ao contrário, continuando debaixo dela, mas de frente para ti.
E nessa altura baixas-te um pouco mais, ficando quase de joelhos…e começas a foder-me a mim. Enquanto isso os meus lábios procuram os dela, envolvem-nos num beijo quente, molhado e que mistura os sabores todos, o meu, o teu e o dela. E nesse momento digo-lhe ao ouvido:
- Gosto do teu sabor…sabes maravilhosamente. – Digo-lhe sem reservas o que a deixa ainda mais excitada.
E nesse momento, deslizo uma das minhas mãos pelo corpo dela e começo a masturbá-la…imprimo a mesma cadência dos movimentos do teu pénis dentro de mim. Estou quase a vir-me e sei que ela também. E nesse momento deixo a minha mão aproximar-se do teu pénis e tiro-o de dentro de mim…toco-te um pouco e conduzo-te à vagina dela…um pouco mais acima e o teu orgasmo acontece pouco depois, fazendo com que o teu esperma escorra por ambas…
Continuo a tocá-la, sentindo-a demasiado perto do orgasmo…e nessa altura sinto o teu pénis penetrar-me…
E nesse momento ouvimos um telefone tocar…não reconheço o toque, não é o teu nem o meu.
- Tenho que atender. – Diz ela, afastando o corpo dela um pouco de mim…mas isso não me impediu de continuar, nem a ti, que pareces-me subitamente mais excitado ainda. – Está? João. – Ouvirmo-la dizer. – Estou só a acabar um quarto e já desço. – Disse ela tentando fazer um esforço para se controlar. – E nesse momento não a poupo...intensifico os movimentos e faço-a estremecer com o orgasmo. – Está tudo bem. – Diz ela, mal conseguindo disfarçar a alteração na sua voz e eu percebendo que, do outro lado da linha, ele notara certamente alguma coisa. – Não quero que venhas ter comigo. Estou apenas cansada. – Dizia ela, mentindo. – Vou desligar João. – E quando disse isto e pousou o telefone, sentimo-la entregar-se verdadeiramente ao prazer que tinha sentido…
Vim-me nesse momento, no momento em que ainda a via contorcer-se de prazer…enquanto sentia o teu pénis, em movimentos cada vez mais descontrolados dentro de mim…o teu orgasmo não tardou.
- Importam-se que eu venha noutro momento? – Perguntou-nos ela pouco depois quando já estava completamente vestida.
- De forma alguma. – Respondi-lhe de forma provocante. – Aliás pode cá vir quando quiser, de dia, de noite, sozinha ou acompanhada… - Disse-lhe perante o teu olhar divertido.
Ela saiu um pouco envergonhada, deixando-nos aos dois deitados sobre a cama e entrelaçados um no outro.
- Ela vai voltar. – Disseste-me tu.
- Vai, até poderá voltar algumas vezes sozinha, mas virá com ele. – Disse-te absolutamente segura do que te dizia.
- Como é que tens tanta certeza? – Perguntas-me.
- Ela quer voltar porque gostou…porque teve prazer, mas vai querer que ele experimente o que ela sentiu antes de casarem, quer aliviar o sentimento de culpa que sente. – Disse-te por fim.
- Foste à praia, n foste? – Perguntas-me mudando de assunto.
- Sim, como te tinha dito. – Disse sabendo perfeitamente o que querias saber.
- Foste à mesma praia onde estivemos ontem não foste? – Perguntas-me directamente.
- Fui. Encontrei a Belén pelo caminho e fomos juntas. – Disse-te.
- Só as duas? – Perguntaste com uma nota de excitação na voz.
- Sim só as duas. – Disse-te.
E depois foi a minha vez de te questionar.
- Começaste sem sim… - Disse-te, mas parei.
- Sim, mas sabia que chegarias a qualquer instante…foi isso que me fez continuar. – Disseste-me.
- Eu sei.
- E na praia como correu? Deixas-me curioso… - Dizes aproximando-te mais.
- Deixo-te, pelos vistos, mais do que curioso. – Digo quando sinto a tua ereção.
- Conta-me.
- Agora não. Vou tomar um banho, vens? – Perguntei-te.
Voltamos a foder, mas desta vez com a água a cair sobre os nossos corpos…ainda movidos pela excitação do que acontecera e pela excitação do que tu supunhas que pudesse ter acontecido na praia e que eu ainda não te contara.
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