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OS VIZINHOS DA FRENTE - PARTE III


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E de frente para ele, olho ligeiramente para cima e encontro o olhar dele faminto e perverso e devolvo o meu, desta vez sem sinal de reserva ou intimidação. Ficamos durante um tempo a olhar um para o outro, como que a medir forças, a tentar perceber qual o movimento que se seguia. Ela por seu lado tocava-me com a ponta dos dedos nas costas, deslizando os dedos por mim, num movimento descendente e depois ascendente, numa alternância perfeita, sincronizada…provocando-me um arrepio que me impeliu a aproximar-me mais dele. Cheirei o o perfume do corpo dele entrar-me pelas narinas…doce, fresco e que me deixou ainda mais excitada.

E neste vai e vem de pensamentos, ele puxou-me para ele, num gesto descontrolado e sôfrego, beijando os meus lábios avidamente. Devolvi-lhe o beijo quente e molhado, enquanto ao mesmo tempo ia sentindo as mãos dela descerem um pouco mais, percorrendo as minhas nádegas e deslizando subtilmente pelo meu cu até tocarem os lábios da minha cona. Um toque propositadamente leve, num vai e vem, que me ia deixando cada vez mais molhada…excitada, até sentir um dos dedos entrar na minha cona e sair…entrar e sair…até parar e perceber que me movo em direção ao prazer que ela me tinha dado para voltar a sentir o mesmo.

- Hmmm… - Digo enquanto os lábios dele descem, agora, pelo meu pescoço.

Sem hesitar, deslizo as minhas mãos pelo peito nu e dele até alcançar o caralho que, adivinho duro, e que seguro, tocando-o levemente, uma e outra vez, até o movimento descendente dele por mim me impedir de prosseguir nesta carícia. Ele toca, com ambas as mãos, as minhas mamas, contornando com os dedos os mamilos escuros e já bem duros, apertando cada um deles e olhando-me, de seguida, para ver a minha reação. Os dedos dão, de seguida, lugar aos lábios que chupam cada um dos mamilos, alternadamente, até os trincar levemente, numa mistura de sensações, fazendo-me gemer mais ainda.

- E se continuássemos…na cama? – Sugeriu ela pouco depois.

- Parece-me bem. – Responde-lhe ele e pega na minha mão e conduz-me, de forma cavalheira, ao quarto. Ele foi o primeiro a deitar-se e ela seguiu-se a ele. Não tardou muito e deixei-os, propositadamente, durante um tempo a olharem para mim.

- Vem. – Pediu ele e ela esticou a mão na minha direção.

- Comecem… - Disse para ambos. - Eu vou buscar mais um copo de limoncello. – E saí do quarto propositadamente para os deixarem começarem sem mim. Queria ver, sentir, ouvir…vê-los…sentí-los…ouví-los.

E quando regressei fingi surpresa quando percebi que tinham iniciado e ele já estava com a cabeça no meio das pernas dela. Dei um gole na bebida e aproximei-me dela quando ela me esticou uma das mãos. Beijei os lábios dela e depois desci até começar a lamber um dos mamilos dela, enquanto com os dedos apertava o outro. Entretanto, pousei o meu copo na mesinha de cabeceira e, propositadamente, sentei-me atrás dela, de pernas abertas, começando a masturbar-me enquanto a via contorcer-se de prazer por sentir a língua dele nela, mas inquieta por me saber atrás dela. E nisto, ela vira-se, ficando de quatro e estrategicamente virada para mim e de costas para ele. Ele, por seu lado, subiu um pouco mais para acompanhar o movimento dela sobre mim. Noto que o toque dela em mim é mais inexperiente que o dele e dou por mim a pensar que talvez seja a primeira mulher com quem ela está e isso faz-me sorrir com a sensação de descoberta e novidade que ela deveria estar a sentir…contrariamente a mim, que já tinha estado com várias mulheres, em diferentes momentos da minha vida e em diferentes cenários. Se ela soubesse…se ele imaginasse…

E continuando a descer por mim, sinto a língua dela percorrer a minha cona, circundando o clitóris, para depois o sugar com os lábios.

- Hmmm… - Digo e pouco depois olho para ele e trinco o lábio inferior. Ele abre ligeiramente as pernas, passa por ela e aproxima-se de mim, exibindo o caralho teso perto do meu rosto. Volto a olhar para ele desafiadoramente e deslizo as minhas mãos pelas pernas dele, até alcançar os tomates, que toco até voltar a ter numa das mãos o caralho dele. – Anda cá. – Digo e ele aproxima-se mais, oferecendo-me o caralho para eu lamber. E assim, toco-o com os meus lábios, fazendo-o deslizar para dentro da minha boca, molhando-o ainda mais…e o toque dela intensifica-se mais nesse momento e o meu orgasmo acaba por suceder. Não tardo a recompor-me e peço para ela se juntar a mim, ficando ambas de joelhos em frente a ele, uma com o caralho na boca e a outra a lamber os tomates dele, à espera de também o poder chupar. Mas a dada altura, uma e outra lambe habilidosamente o caralho dele, uma de um lado e a outra de outro, alternando quem o enfia na boca.

- Se continuarem assim vou-me vir num instante. – Confessa ele e olho para ela e ela acena afirmativamente. Nenhuma delas trava a intensidade dos movimentos, nem a forma como nos lambuzamos com o caralho dele. – Vou-me vir… - Diz e reconheço os gemidos dele quando nos molha com esperma e que escorre pelos nossos corpos e a mim me dá a desculpa perfeita para me desligar dele e me concentrar nela.

- Agora precisamos as duas ter uma conversa, muito séria. – Digo eu, sorrindo e começando por lamber as gotas de esperma que o corpo dela tem salpicadas aqui e ali.

- Precisamos? – Perguntou ela para mim.

- Sim…uma conversa que te vai levar ao orgasmo e a ele que o vai fazer ficar excitado outra vez. – Respondo.

- Tu queres ver-nos… - Disse, constatando um facto.

- Sim…e quero que tu também o vejas a foder-me. Aguentas isso ou é demasiado para ti? – Pergunto e vejo que ele nos abandonou por momentos para ir, certamente à casa de banho.

- Quero ver…tudo… - Diz ela e vejo os olhos dela revirarem, quando começo a masturbá-la, percebendo que já está bem molhada.

E nesse instante, desço sobre ela, lambendo cada centímetro de pele por onde passo, até chegar os lábios dela, que lambo, sentindo-a tremer com o meu toque. Nisto ele chega e senta-se perto de nós, mas não tarda e começo a senti-lo irrequieto, como que querendo mais.

- Fode-a para mim. – Pede-lhe ela.

Ele não tarda em se aproximar de mim, já com o preservativo colocado e desliza o caralho nos meus lábios, uma e outra vez, até eu já estar quase fora de mim com aquela tortura lenta. E quando o sinto deslizar o caralho para dentro de mim, o meu toque nela intensifica-se e sinto o orgasmo dela próximo. Vem-se pouco depois enquanto o vê foder-me de quatro e não tarda a mergulhar por baixo de mim, colocando-se estrategicamente debaixo das minhas pernas, obrigando-me a baixar-me um pouco mais e a oferecer-lhe os meus lábios e a visão dele a foder-me. Mergulho igualmente no meio das pernas dela e masturbo-a, dando-lhe o prazer para que se venha de novo.

E nisto sinto o caralho dele sair da minha cona e percebo que ela pega nele e roça-o nos meus lábios, no meu clitóris, fazendo-me estremecer…e vir-me descontroladamente. Avanço sobre ela e viro-me de frente para ele. Ela coloca-se de quatro na cama, de costas para ele e de frente para mim, erguendo-se ligeiramente na minha direção e aguardando por ele. Afasto-me ligeiramente dela e deito-me um pouco afastada deles.

Vou ver aquilo que uns dias antes apenas ouvi e deixo que o facto de estar ali funcione como catalisador do desejo deles e os leve, tal como eu, a uma explosão de prazer. O orgasmo de ambos não tardou e o meu sucede-lhes pouco depois.

Por fim, já quase de saída, tomo um duche rápido na casa de banho deles e volto depois à sala, onde ambos se encontram, para me despedir.

- Vou andando. – Digo, um pouco intimidada por ver que me aguardam, da mesma forma que me receberam, em robe.

- Foi um prazer. – Diz ela, aproximando-se de mim e tocando-me ao de leve na sweat que tenho vestida, apalpando propositadamente um das minhas mamas.

- Digo o mesmo. Sabem onde me encontrar……. – E viro-me em direção à porta da rua e percebo que ambos me acompanham.

- Sim, sabemos… - Diz ele. - Na porta em frente. – E olho para trás, sorrindo perversamente e sabendo que o pecado mora ao lado, neste caso na porta ao lado, está perto de mim…e é quente.

E a porta fecha-se atrás de mim.


Dou dois passos e entro em casa, fechando a porta e encostando-me a ela, ficando imóvel durante algum tempo, como que a tentar processar o que aconteceu nas últimas horas. E dou por mim a sorrir e a olhar para dentro de casa e a perceber que já é de noite.


FIM

 
 
 

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