QUARTO 903
- Eva Ribeiro
- 1 de fev. de 2021
- 11 min de leitura

E mais um conto que compilei...
-Nome, por favor? - Pergunta a recepcionista do hotel para confirmar a reserva que tinha feito.
-Joana Albuquerque. - Respondo prontamente. - Precisa do meu cartão de cidadão? – Pergunto, já me preparando para pegar na carteira e tirar o documento.
-Não obrigada. Temos aqui todos os seus dados, estava apenas a ver qual o quarto que temos disponível. - Disse-me.
-Se puder, preferia o último andar e com uma cama grande. - Disse com um sorriso perverso nos lábios.
-Boa escolha. Tenho o quarto ideal para si. - Disse, entregando-me a chave do quarto e, nesse momento, sinto uma leve carícia dela nos meus dedos, algo quase impercetível, mas que eu senti.
-É preciso mais alguma coisa da minha parte? - Perguntei cordialmente, observando agora a mulher morena por detrás da farda. A camisa justa que trazia deixava perceber as formas dela e os cabelos compridos e semi-ondulados pendiam-lhe abaixo dos ombros. Naquele momento, deixei aquele devaneio pois estava ansiosa por um banho. E vejo-a escrever algo num cartão e entregar-mo pouco depois, admitindo que pudesse ser a password do wifi.
-Não, não é preciso mais nada, para já. Tenha uma boa estadia. – Disse-me.
-Obrigada. - Agradeci e afastei-me, sentindo o olhar dela em mim, enquanto me dirigia para o elevador.
Estava tanto calor que sentia o vestido colar-se ao meu corpo e torcia para que o ar condicionado do quarto estivesse a funcionar e já ligado. Entro no elevador, com a pequena mala atrás de mim e quase ao mesmo tempo sai um homem de fato e gravata e que quase me atropela.
-Desculpe. Estou um pouco atrasado. - Confessou enquanto a porta se fechava.
-Sem problema...eu tenho todo o tempo do mundo... - E subi em direcção ao último andar do hotel...propositadamente escolhido em frente ao mar.
Procurei o número do quarto e quando abri a porta, a frescura proporcionada pelo ar condicionado, percorreu-me o corpo, provocando-me um arrepio que me deixou o corpo todo eriçado...
Descalço as sandálias e deixo a mala no hall do quarto....dou mais uns passos e deixo-me cair na cama e fico a olhar para o tecto, durante uns bons minutos, sem qualquer reação...sentindo apenas calor e cansaço da viagem. Dispo-me e pego no telefone, tentando captar o wifi do hotel. Pego no cartão que a recepcionista me deu e percebo que a password não está lá escrita, apenas um número de telefone.
Fecho os olhos e ligo para o número que está no cartão.
-Boa tarde. Sou a hóspede do quarto 903. Procurava a password do wifi e este era o número que estava escrito no cartão que me deram na recepção.
-Boa tarde Joana. Posso dar-lhe a password do wifi, quer anotar? - Perguntou a voz que eu reconhecera como sendo da recionista que me tinha atendido no check in.
Anotei, mas fiquei curiosa.
-Estou a falar com a mesma recepcionista com quem fiz check in, certo?
-Correcto. Mas este é o meu numero e não o do hotel... - E calou-se por momentos.
Percebi naquele momento...tudo…
-Posso perguntar porque me deu o seu número pessoal? - Perguntei já sabendo a resposta.
-Pode...mas já sabe a resposta. - Diz-me prontamente.
-Sei? - Naquele momento não lhe ia facilitar a vida.
-Sabe. Gostava de ir ter consigo no final do meu turno... - Disse-me tão directamente que só me ocorreu uma resposta.
-Não....deve ter-se enganado no quarto, na pessoa... - Mas ela interrompe-me.
-Joana Albuquerque, certo? - Perguntou-me, não me dando hipótese de fuga.
-Sim...sou eu. - E nesse momento apesar de estar deitada, nua, sobre a cama a minha postura muda.
E um silêncio instala-se e percebo que um cliente chegou para, tal como eu, efectuar o check in no hotel.
Desligar ou não desligar a chamada? A pergunta ecoa...mas a vontade de saber mais, é mais forte. Decido aguardar e pouco depois ouço de novo a voz dela.
-Obrigada por ter esperado. Podemos conversar depois de o meu turno acabar? - Perguntou ela e desta vez fiquei menos assustada com a pergunta.
-Podemos. Vem até ao meu quarto? Já percebi que tem uma bela varanda virada para o mar...mas posso pedir que traga as bebidas e algo para comermos? - Perguntei com ousadia. - Desculpe a ousadia, mas de outra forma terei de me ausentar para comer algo e regresso depois. Não sei como prefere? - Perguntei, já andando de um lado para o outro no quarto.
-Saio às 22h00 e pedirei room service. - Assegurou-me.
-Ainda não sei o sei nome... - Disse-lhe.
-Carolina.
-Prazer e até logo. - Digo e desligo o telefone.
Atiro o telefone para o outro lado do quarto, quase o quebrando de tão furiosa estar por ter aceite uma conversa com uma desconhecida...tão facilmente.
E o tempo passa...e pouco depois das 22h00 alguém bate à porta.
-Serviço de quartos. - Diz uma voz do outro lado.
E avanço até à porta do quarto e deixo a funcionária do hotel entrar e deixar um carrinho com o pedido que, desta vez, não fora feito por mim. Fecho a porta e agradeço.
Vou até à varanda...e aguardo, mas já depois de um banho tomado e outro vestido no corpo.
Cerca de 10 minutos depois tocam de novo à porta e sei que é ela.
-Carolina. - Faz-se anunciar.
-Boa noite Carolina. - E faço-lhe sinal para entrar.
Já não veste a tradicional farda do hotel e sim um vestido curto preto, de alças e sandálias de cor. Mal a reconheço, pois jamais diria que seria a mesma pessoa se me cruzasse com ela na rua.
-Boa noite Joana.... - E foi entrando, ficando parada em frente à cama. Ainda bem que trouxeram o que pedi. Parece-lhe bem irmos até à varanda? - Perguntou-me.
-Sim...porque não? Uma noite quente como esta convida a isso mesmo...
E pouco depois já estávamos ambas sentadas a olhar o atlântico, sob a luz atenta da lua, e a saborear o repasto que ela tinha cuidadosamente escolhido. Uns queijos, uns patês, uns cogumelos salteados e uns pimentos padron e um vinho tinto da região de Setúbal, a minha preferida.
-Continuo a fazer a mesma pergunta... - Digo-lhe. - Porquê? Porquê eu? - Pergunto quase de forma inocente.
-Porque eu amanhã estou de folga e sei que vai ficar hospedada duas noites no hotel, certamente em trabalho, e quando fez o check in….apeteceu-me passar uma noite diferente. Não tenho muitas amigas, os meus horários nem sempre me permitem uma vida social como eu gostaria…. – Confessou e como eu a entendia.
-E depois de olhar para mim, em cinco minutos achou que ia ter aquela noite? - Perguntei de forma mais rude, como é habitual quando quero chocar.
-Sim...apeteceu-me algo diferente e com alguém diferente.
-E tinha que ser logo eu? Uma mulher…uma hóspede… - Digo, mais a falar comigo mesma do que com ela.
-Achei que tinha algo de diferente. Despertou-me curiosidade, vontade de mais, de a conhecer melhor. – Confessou.
-E porque acha que eu aceitaria a sua companhia? – Perguntei-lhe.
-Não sabia, até receber a sua chamada. – Respondeu-me simplesmente.
- Péssima escolha Carolina.... - Digo falando com sinceridade.
-Porquê? - Perguntou ela, desta vez com a ingenuidade de quem realmente quer saber porque falhou na escolha...se é que falhou.
- Nem sei por onde começar…acho que antes de responder a essa pergunta vou comer um pouco mais de queijo…e acompanhar com este tinto delicioso que escolheu. – Disse, tentando deixá-la tensa….e a mim dar-me tempo…para caçar como eu gosto.
E algum tempo depois, começo por lhe dizer:
- Adoro um bom desafio... – Digo e deixo o resto no ar.
- Somos duas. – Disse olhando, sem complacência para o vestido vermelho, que eu tinha escolhido para vestir, sem costas e com uma racha de lado, indiscreta qb e com um decote bem pronunciado.
E nesse momento levantei-me para observar a vista do 9º andar e sinto-a, quase de imediato atrás de mim, percorrendo as minhas costas nuas com um dos dedos, eriçando-me a pele por completo e revoltando-me os sentidos. E repetiu o gesto, mas agora roçando-se em mim com as mamas, deixando-me sentir a dureza dos mamilos e obrigando-me a resistir, um pouco mais, cravando com força as minhas mãos no varandim.
Não me mexi, deixei-a tocar-me como quis…livremente…até sentir uma das mãos dela esgueirar-se, pela racha do meu vestido, e começar a tocar nas minhas pernas, em sentindo ascendente, até alcançar as minhas cuecas…tocar-me por cima do tecido…e foi esse o momento que escolhi para me virar para ela.
E sem dizer uma palavra, desaperto o meu vestido de cetim, preso apenas por um cordel, ao pescoço e deixo-o deslizar sobre mim, lentamente, provocando exactamente o efeito que eu queria, ficando apenas com umas cuecas vermelhas no corpo e com as sandálias nos pés. Ela apenas tinha descido as alças do vestido preto, mas depois deixou o resto do vestido cair e percebi que estava nua por baixo.
- Continua a achar que foi uma péssima escolha Joana? – Perguntou-me ela.
- Veremos…tenho um amigo meu prestes a chegar. Vamos deixar que seja também ele a julgar? – Perguntei, deixando-a sem palavras.
- Vamos ter companhia? – Perguntou ela, não contando com este imprevisto.
- Eu ia ter companhia e continuo a ter porque estás aqui, mas ainda vou a tempo de lhe dizer para vir amanhã. – Digo, deixando a decisão do lado dela.
-E ele é como tu? – Perguntou-me com algum receio.
- Não…é melhor…e tal como eu adora mulheres na mesma cama. – Respondi e nesse momento aproximei-me dela, sentindo primeiro o toque das mamas dela nas minhas, depois os mamilos a roçarem uns nos outros, para só depois lhe beijar os lábios, com intensidade. – Que digo ao meu amigo? – Pergunto-lhe num sussurro…e já com uma das mãos numa das mamas dela.
-Que venha só daqui a uma hora, pode ser?
Tocam à porta do quarto. A Carolina está na varanda e eu dirijo-me calmamente para a porta.
- Sim? - Pergunto tentando saber se já é ele.
- Sou eu...Carlos... abre. - Pede o meu amigo.
E nesse momento abro a porta do quarto, apenas com um robe de cetim preto...e com....saltos altos....
- Boa noite. - Digo com um ar comprometido.
- Boa noite...vou castigar-te por me teres feito esperar uma hora no bar do hotel. Que se passou? - Pergunta ele entrando no quarto.
E agarra-se a mim...com a mesma intensidade de sempre.
- Saudades tuas. - E beija os meus lábios e abraça-me, mas o abraço que costuma ser mais prolongado é encurtado quando ele se apercebe que está alguém na varanda.
- Estás acompanhada? - Perguntou, estranhando.
- A Carolina estava perto e vai passar a noite connosco. Importas-te? - Perguntei-lhe.
Ele ficou em silêncio, sem saber como reagir àquela inesperada provocação, e foi caminhando pelo pelo quarto em direção à varanda, onde ela estava, com um copo de vinho na mão, com as pernas estendidas sobre o varandim e toda nua...simplesmente à espera daquele momento.
- Olá. Sou a Carolina. - Diz, levantando-se para o cumprimentar no momento em que ele entra na varanda.
- Boa noite...eu sou o Carlos - Diz ele um pouco atrapalhado por perceber que ela está nua. E por momentos olha-me, tentando decifrar o meu ar comprometido e pergunta-me, sem receios: - Cheguei demasiado cedo ou demasiado tarde?
- Chegaste exactamente quando tinhas que chegar... - Respondi-lhe a verdade e dizendo isto, começo a desapertar-lhe a camisa. Enquanto isso, a Carolina volta a sentar-se, mas vira propositadamente a cadeira onde estava sentada anteriormente para nós...ficando apenas a observar-nos. Dispo-lhe a camisa primeiro e beijo o peito dele, não descuro nenhum recanto...e delicio-me em sugar os pequenos mamilo endurecidos pelo toque da minha língua. Desço pelo abdómen firme, bem delineado e desaperto habilmente as calças, mas antes de as descer, olho para a Carolina, que nos observa excitada e incito-a a aproximar-se mais de nós. Desço-lhe as calças e depois deixo que seja ela a descer os boxers pretos dele, bem justos ao corpo...a olhar para ele...depois para mim...e sinto-a hesitar.
- Chupa-o para mim... - Peço, incentivando o movimento dela e que ele não trava. Os lábios dela percorrem o caralho duro dele até à ponta, lambendo-a com a língua, sem pressa para depois o fazer deslizar para dentro da boca, molhando-o todo...
E, nesse momento, aproximo-me mais e digo, sem reservas:
- Não sejas tão gulosa Carolina... - Digo quando seguro no caralho dele e o enfio também na minha boca, molhando-o mais...e oferencendo-o depois para ela lamber de novo, enquanto me perco nos tomates dele, voltando a subir e lambendo a ponta com ela...alternando de uma para outra boca, até nos beijarmos as duas, pela enésima vez naquela noite. Ela tira-me o robe e, quase simultaneamente ele despe-se por completo e empurra-me contra o varandim, virando-me de costas para ele, roçando provocadoramente o caralho dele nas minhas nádegas...no meu cu...para depois deslizar pelos lábios da minha cona...uma e outra vez, molhando bem a ponta neles e quase me fazendo implorar para eu pedir que me foda.
- Pede-me... - Pede-me ele, sabendo que não gosto de ceder... - Pede Joana e pede-lhe para te lamber bem essas mamas como gostas e essa cona....pede-lhe.
Não peço, mas vejo a Carolina colocar-se entre mim e o varandim, beijando os meus lábios e descendo sobre mim, enquanto ele continua a roçar o caralho nos meus lábios, no meu clitóris.
Ela vai lambendo cada um dos mamilos, alternadamente, apertando-me as mamas, até me deixar os mamilos bem molhados com a saliva dela.
- Por favor...Carlos... - Peço, já não agentando mais.
- Isso não chega... - Diz ele enlouquecendo-me ainda mais.
A Carolina continua a descer sobre mim, passando o umbigo, para pouco depois tocar na minha cona com um dos dedos, sentindo-me bem molhada...e depois dos dedos é a língua dela que sinto percorrer os meus lábios e fixar-se no meu clitóris. Estou quase a vir-me e é, justamente nesse momento, que ele me começa a foder...deslizando o caralho todo molhado para dentro da minha cona....retirando-o pouco depois para ela o lamber...e voltando a enfiá-lo de novo dentro de mim, uma e outra vez, retirando-o de novo para ela o lamber, repetindo o gesto...até ao meu orgasmo, que lhe molha o caralho todo e que ela lambe com a mesma vontade.
Afasto-me ligeiramente, deixando-a continuar a chupá-lo. Pouco depois puxo-o até à cadeira mais próxima e sento-o, deixando-o ficar a ver-nos roçar uma na outra, mas, desta vez, encosto-a à parede mais próxima e percorro o corpo dela...com a língua, começando nos lábios dela e terminando na cona, deixando-a bem molhada para ele a foder e eu ver. Só a ideia deixa-me tremendamente excitada. E só a largo depois de a fazer vir na minha boca, depois de a masturbar com dois dedos dentro da cona dela.
Certamente ouvem-nos nos quartos ao lado, mas honestamente naquele momento o prazer fala mais alto e ignoro por completo esse pormenor e concentro-me apenas no prazer que lhe dou e na excitação dele ao masturba-se enquanto nos vê às duas.
E depois do orgasmo dela, passo por ele e faço-lhe o primeiro pedido, antes de ir à casa de banho:
- É toda tua... - Digo, passando por ele e sabendo o quanto aquelas palavras o marcam.
E antes que ele tivesse tempo de reagir, a Carolina aproxima-se dele e monta-se no caralho dele.
- Vais-me fazer vir puta? - Pergunta-lhe ele...e eu sorrio porque sei que ele se vai esporrar todo e não vai tardar muito.
Ela não lhe responde, apenas se move com a habilidade e mestria, exibindo as mamas bem perto da boca dele, obrigando-o a lamber os mamilos duros dela...
Já de regresso à varanda, coloco-me de joelhos, em frente a eles e lambo-lhe os tomates e ao mesmo tempo o cu dela, como se de um só corpo se tratasse....
- Isso no meu cu...gosto...tantoooo - Diz ela, quase implorando que eu continue.
E continuo, primeiro com a língua e depois, lentamente, vou enfiando um dedo no cu dela...acelerando até o meu dedo entrar no cu dela ao mesmo ritmo que o teu caralho lhe fode a cona...e ela vem-se de novo. Obrigo-a, depois, a colocar-se de costas para nós...apoiada no varandim, onde anteriormente eu estivera.
- Fode-lhe o cu. Quero ver...e antes de te vires quero esse esperma nas duas... - Peço firmemente e ele sabe que não me vai negar esse prazer e que também é o dele.
E ele começa lenta, mas incisivamente a foder-lhe o cu...comigo por trás dele, a roçar o meu corpo nu no dele e também a lamber-lhe o cu como ele gosta.
- Puta do meu caralho. - Diz ele e sei que o orgasmo está perto...e mais perto está quando a minha língua entra um pouco dentro do cu dele e ele geme ainda mais...- Vou-me esporrar todo nas duas. - E dizendo isto tirou o caralho todo molhado do cu da Carolina, que se vira e se ajoelha junto a mim para o merecido esperma.
Ele não geme, ele grita...quase ia jurar que uivou de tanto prazer com aquele orgasmo.
Esfreguei-me naquele esperma todo e ela repetiu o gesto, lambendo comigo e saboreando da minha boca algumas gotas que roubei...numa mistura única, dos três.
Um banho rápido e pouco depois a cama grande que tinha escolhido acolheu-nos pela primeira vez nessa noite.
Adormeci pouco depois entrelaçada num e no outro e dei por mim a acordar com os primeiros raios de sol do dia. Olhei para ambos os lados e percebi que dormiam pacificamente, facto que me fez levantar sorrateiramente da cama...precisava de outro banho, precisava de deixar a água escorrer pelo meu corpo, precisava de água bem quente e estava tão absorvida que nem dei conta da entrada dele na casa de banho.
- Posso fazer-te companhia? - Perguntou ele. - Preciso do mesmo. - Confessou, colocando-se debaixo da mesma água aproximando-se, cada vez mais de mim.
- Precisas de quê? - Perguntei-lhe.
- De te amar...de te foder...
- E porque esperas?
FIM
Comentários