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QUICK STOP


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Já era de noite quando saí da empresa, consideravelmente mais tarde que habitualmente. Tinha acumulado imenso trabalho devido a ter estado algum tempo ausente e nem dera conta do tempo passar. Saí, batendo a porta e dirigindo-me ao elevador do prédio. Quase ao mesmo tempo, vem também na direção do elevador o Raul, o dono da empresa imobiliária que trabalha no mesmo piso que eu. Já nos falamos algumas vezes, mas tudo muito circunstancial.

- Ainda por aqui? – Perguntou ele, olhando o visor do telefone para confirmar a hora.

- Hoje perdi-me nas horas. – Digo e a porta do elevador abre e dou um passo para entrar, mas tropeço ligeiramente no degrau do mesmo e ele ampara aquilo que seria uma queda iminente, segurando-me e entrando ao mesmo tempo no elevador. Segurei-me ao varão que tem por baixo do espelho e mantenho-me agarrada a ele enquanto o sinto atrás de mim, continuando a segurar-me, como se eu me fosse quebrar.

- Ainda bem que estou aqui. – Disse-me sorrindo, perversamente enquanto a mão dele me tocava no corpo.

- Só a mim me acontecem estas coisas. – Digo, voltando-me para o encarar. – Mas já me podes largar. Estou bem segura…e só faltam uns quantos andares até à garagem.

- E se eu continuar a segurar-te? – Pergunta-me provocadoramente.

- Sabes bem que não é preciso Raul. – Digo com toda a calma, mas sentindo-me já a perder o fôlego devido à proximidade dele, àqueles olhos cor de amêndoa a olhar os meus.

- Sei. – Diz e aproxima-se mais, ficando a centímetros do meu rosto.

- Queres foder-me, é isso? – Perguntei, tentando desarmá-lo.

- Aqui ou na garagem? – Perguntou-me, dando-me a resposta à pergunta que eu tinha formulado e que achei que ia quebrar o ambiente.

E o elevador entretanto para num outro andar e entra uma mulher que nos cumprimenta e se vira na direção da porta, deixando-o à vontade e com um maior pretexto para me tocar, por cima do meu vestido. Ainda faltavam uns quatro andares para a garagem, onde ela certamente sairia, mas antes disso, ele faz questão de colocar a mão por trás, acariciando o meu rabo por cima do tecido do vestido, descendo um pouco mais e levantando o tecido, sentindo a meia de liga que trazia por baixo. E nesse momento, tínhamos chegado à garagem. A mulher saiu primeiro, desejou-nos boa noite e afastou-se.

- Vamos? – Perguntou-me ele, com o maior ar de cabrão à face da terra.

- Vou para casa sim. E tu também vais, aliás ainda vais a tempo de alcançar a mulher que acabou de sair. – Digo, cruzando a porta do elevador e saindo apressada e desta vez nada atrapalhada. E continuo a caminhar e ele trava-me quando me segura pelo braço e me encosta a um dos pilares que encontramos pelo caminho.

- Sara… - Diz o meu nome e são os lábios dele que sinto procurarem os meus.

Não reajo ao beijo e trinco-lhe o lábio e dou-lhe um valente estalo.

- Não. – Digo e ele fica num misto de excitação e fúria.

- Sim… - Diz, aproximando-se mais de mim e agarrando no meu rosto.

- Não. – E preparava-me para lhe dar outro estalo, quando sinto a mão dele no meio das minhas pernas, percorrendo-as em sentido ascendente até alcançar o tecido rendado das cuecas. Suspiro quando sinto os dedos dele roçarem o tecido e que toca os meus lábios, despertando-me uma vontade incontrolável de que ele continue. E dou-lhe um novo estalo na outra face.

- Puta, estás toda molhada…e estás a deixar-me… - E não terminou, pois sentiu a minha mão por cima das calças de sarja, podendo sentir o caralho dele duro.

E nesse momento desce sobre mim e levanta-me o vestido e contempla-me em meias de liga, ainda com as cuecas pretas rendadas no corpo e que desce. Olha para mim nesse momento e sabe que quero o mesmo.

- Continuas a querer ir embora? – Perguntou ele, abrindo-me um pouco mais as pernas e passando os dedos pelos meus lábios e levando um deles à boca.

- Sim, liberta-me e eu vou. – Digo, mantendo-me firme à minha posição.

E nesse momento ele levanta-se e sobe-me as cuecas, compõe-me o vestido e diz simplesmente:

- Não te prendo mais… - Diz e dou meia volta e continuo a caminhar na direção oposta a ele. O som dos saltos altos ecoam na garagem, mas a luz da garagem derrepente desliga-se e paro, com medo de ir contra uma coluna ou algum carro que estivesse estacionado ali.

Procuro na minha carteira o telefone e volto a senti-lo perto de mim.

- Sossega, vou apenas levar-te ao carro. – Disse iluminando o meu caminho com o telemóvel dele.

E caminhamos lado a lado em silêncio. Quando cheguei ao meu carro, abri a porta do outro lado e pousei a minha pasta e a minha carteira, mas nesse momento faço o inevitável. Levanto o vestido, de forma provocadora, deixando-o ver, de novo, as meias de liga e as minhas nádegas, com as cuecas rendadas entre elas.

- Acaba o que começaste. – Digo sem me virar, abrindo as pernas e começando a descer as cuecas.

Ele não diz nada, aproxima-se de mim e puxa-me, fazendo-me encará-lo apesar de apenas termos o telefone dele e a luz do carro a iluminar-nos. E nesse momento leva as mãos ao meu pescoço e dá-me um beijo e leva a minha mão às calças dele, permitindo-me voltar a sentir o caralho dele duro.

- Ainda assim? – Perguntei e sinto uma pressão maior das mãos dele no meu pescoço.

- Puta… - E vira-me ao contrário e faz-me inclinar no banco. Desce-me as cuecas e pouco depois sinto os dedos dele e a também a língua deslizar, desde o meu cu até aos lábios da cona, que toca e lambe, sem pressa. Enfia dois dedos dentro da minha cona e depois dá-me uma valente palmada numa das nádegas.

- Cabrão. – Chamo enquanto vou sentindo o movimento dos dedos e da língua, que desliza nos meus lábios, ritmadamente…e o meu orgasmo não irá tardar. – Vou-me vir…. – Digo e ele sente as minhas contrações nos dedos quando o meu corpo cede ao prazer que ele me dá, pela repetição dos movimentos, numa cadência cada vez maior…

Ergo-me e sem lhe dizer nada, fixo o meu olhar no dele e vou desapertando as calças e começo a tocar no caralho dele, enquanto os meus olhos continuam nele…e já com o caralho na minha mão, faço-o deslizar habilmente em movimentos subtis mas firmes, fazendo-o suspirar, querer mais.

- Queres dizer alguma coisa antes de eu o enfiar na boca? – Pergunto-lhe.

E desta vez obrigo-o a trocar de posição com ele, encostando-o ao meu carro e deslizando por ele abaixo…até ter o caralho bem perto dos lábios e continuar a acaricia-lo com uma das mãos…sentindo a ponta já molhada e que levo à minha boca.

- Sara, por favor… - Diz numa súplica.

E aproximo os meus lábios do caralho dele, começando a lambê-lo de baixo para cima, sem pressa, descendo antes de chegar à ponta, o que o deixa ainda mais fora de si. E ao fim de umas quantas vezes, começo a lamber a ponta do caralho com a minha língua, sentindo-o tão molhado. E nesse momento já não consigo travar-me e os meus lábios tocam-no e começo a chupá-lo em movimentos repetidos, acompanhados pela mestria dos movimentos de uma das mãos…e da língua…

Os gemidos dele ouvem-se e eu estou deliciada em saborear aquele caralho e pouco depois ergo-me e ele imediatamente me vira de costas e encosta-me ao carro, ficando com o rabo virado para ele…e sinto-o aproximar e o caralho roça-me primeiro as nádegas e só depois desliza para os meus lábios, entrando na minha cona, bem devagar…saindo e entrando ritmadamente, até ser impossível conter os movimentos. Tenho de novo um orgasmo…e o dele sucede o meu, fazendo o esperma escorrer pelas minhas pernas pouco depois.

Pego na carteira e tiro umas toalhitas e limpo-me.

- Queres também? – Pergunto oferecendo-lhe o pacote.

- Sim, obrigada…deixaste-me todo molhado. – Diz ele com um sorriso no rosto.

- Curioso... também me deixaste assim. – Digo dando-lhe um beijo, que me devolve depois de me entregar as toalhitas. – E agora vou jantar.

- Queres jantar comigo? – Pergunta-me sem eu contar.

Fiquei um tempo sem reação e pouco depois, com o ar mais descontraído devolvi-lhe:

- Porque não? – Disse afastando uma mexa ruiva que me caía sobre o rosto, apesar de ter o cabelo apanhado.


FIM

 
 
 

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