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SENTIDO(S) PROIBIDO(S) - PARTE IV


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Ficou a olhar para mim, depois de me ouvir dizer estas palavras e inevitavelmente aproximou-se, passou a mão pelo meu corpo, sem qualquer reserva ou inibição e permiti-lhe perceber a minha reação ao toque dele. Mas assim como o deixei perceber, rapidamente me afastei e comecei a ir buscar os ingredientes para começar a fazer primeiro a massa da pizza.

O olhar dele em mim e que eu via, cada vez que erguia o meu olhar na sua direção. O olhar dele fixava-me com desejo…não escondido e devolvia-lhe apenas o meu sorriso, aquele sorriso que só não o fez avançar sobre mim porque abanei a cabeça em sinal de proibição e que ele percebeu perfeitamente. Não posso dizer que estivesse habituado a este tipo de jogos, mas hoje era imperativo que eu ganhasse o jogo, não necessariamente a guerra.

E lenta e metodicamente misturei os ingredientes todos de forma a moldar a massa entre os meus dedos, percebendo o teu olhar em mim, nos meus movimentos, no balançar provocante das minhas mamas.

- Pronto…agora só precisamos de aguardar…até a massa levedar. – Digo-lhe e ia-me preparando para abrir o frigorífico e começar a começar a preparar os restantes ingredientes, quando ele fecha brutalmente a porta o frigorífico. Não me viro logo e quando o faço, olho-o fixamente…não para perceber, mas para o confrontar, para tornar ainda mais penosa aquela espera.

- Temos tempo para preparar o resto daqui a 5 minutos….agora… - Disse pegando literalmente em mim ao colo e sentando-me sobre a mesa da cozinha. Eu não disse nada, preferi brindá-lo com o meu silêncio pois sabia que a tortura seria maior. – Diz-me puta o que vais por na pizza? – Perguntou ele já completamente descontrolado.

- Depois vês. – Digo evasivamente, o que o deixa ainda mais fora de si.

Puxa-me para ele e abre-me as pernas, levantando-me a túnica ligeiramente, ficando a olhar para mim, à espera de uma reação…que não houve, apenas um olhar perverso e provocador, que o instigava a ir mais longe. Sem reservas, baixa as calças e vejo o caralho duro que ele não se inibe de exibir.

- Estás esfomeado… - Digo, sorrindo…

- Minha puta…minha tão grande puta…fazes-me ser o raio de um cabrão que nunca fui….

- Se estiveres arrependido, podes sempre sair…eu termino a pizza sem ti perfeitamente.

E nem me deixas continuar, começas a roçar o caralho na minha cona e o meu olhar começa a perder-se, com este pequeno movimento…

- E agora não dizes nada? – Perguntou ele, tentando que eu quebrasse.

- Não tenho nada para te dizer…ou melhor, até tenho. – Disse e ele parou, por momentos, aguardando com expectativa o que lhe ia dizer. – Estás à espera de quê para enfiar o caralho na minha cona? – Perguntei e ele não aguentou e em segundos começou a foder-me…literalmente a foder o meu corpo, a usá-lo para seu prazer…sabendo que eu o acompanhava.

- Puta…o que me fazes? – Perguntou ele, agarrando as minhas ancas com força e imprimindo mais celeridade aos movimentos…indo mais fundo dentro de mim...

Deito-me completamente sobre a mesa e deixo-me ir…o meu orgasmo está perto, tão perto, e desta vez ele não vai conseguir parar. E, nesse momento, começo:

- Mozarella, tomate, cogumelos….peperroni….e ia continuar….mas estava tão excitada só de me lembrar dos ingredientes que ia colocar na pizza que o orgasmo foi inevitável.

- Puta que te pariu…e eu estou quase a esporrar-me todo….

- Temos os ingredientes para preparar…fazemos uma pausa agora? – Perguntei tentando recuperar o fôlego.

- Nem penses puta…não aguento.

E sem ele contar, liberto-me dele e fujo para um canto da cozinha…deixando-o a pontos de partir a mesa, tal o estado em que o deixei.

- Tu queres enlouquecer-me, é isso? – Perguntou ele olhando para mim.

- Estou a conseguir? – Perguntei, sabendo perfeitamente que o estava a conseguir com sucesso. – Permite-me torturar-te....só mais um pouco…

- Tu vais matar-me…

- Sobrevives a mim há anos…e não tens medo. – Digo olhando para o namorado que sempre foi marido, mas adorava entrar nos meus jogos, que acabavam por ser os dele também…

- Tenho medo sim… - E para já bem perto de mim, olha-me…

- Tens medo de quê? De mim? – Perguntei.

- Não…de mim…do efeito que tens em mim…o que me fazes…como me deixas…sim, tenho medo, mas não pares.

- E se o fizer? – Pergunto tentando puxar por ele.

- Deixo-te nesse momento. – Diz-me e eu sei que é verdade…e que também é a minha verdade.


FIM

 
 
 

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1 comentário


albertobaiapeixoto
23 de set. de 2020

Coitado do homem isso não se faz é demasiado diabólico mas certamente noutra altura ele se irá vingar.😎

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