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TARDE DE TRABALHO - PARTE II

Foto do escritor: Eva RibeiroEva Ribeiro


- Quero pouco barulho... ou vou ter de a amordaçar? - Digo enquanto troco o vibrador por dois dos meus dedos... - Eu já lhe disse que tem de obedecer sempre ao que lhe digo. - Reforço. E os gemidos dela ecoam na minha sala e deixam-me completamente fora de mim e vê-la subjugada ao meu toque e ao prazer que o mesmo lhe confere, dá-me uma sensação de poder, exactamente a que preciso para poder alimentar o meu demónio. E deixo os meus dedos entrarem dentro dela, para depois sairem, bem melados...e que instintivamente levo aos lábios e lambo um e outro, demoradamente, percebendo a impaciência dela por aquela pequena interrupção. - Shhhh....estava apenas a saborear... - Digo e recomeço exactamente onde havia terminado, abrindo ligeiramente mais as pernas dela e dando-lhe uma palmada numa nas nádegas, o que deixa os meus dedos bem marcados na pele branca dela. - Cabra...isso doeu. - Diz-me não sabendo se devia gemer de dor ou de prazer. E eu simplesmente ignoro-a, voltando a enfiar os mesmos dois dedos na cona dela. Aproximo-me um pouco mais dela, lambendo os lábios da cona dela, já bem molhados, reflectindo o prazer que sente e que não se inibe de me mostrar. E dou-lhe nova palmada, mas na outra nádega, com a mesma intensidade. - Puta...hmmm... - Dor e prazer, o limbo em que a vejo excita-me de tal forma, que imprimo maior intensidade ao meu toque....os meus dedos ganham um ritmo que a deixam cada vez mais excitada... - Percebe agora as implicações de andar com esta roupa interior? - Perguntei, tentando que ela sentisse que eu a castigava pela insubordinação. - Não vou mudar... - E dizendo isto, ouço-a gemer mais ainda quando a minha língua percorre os lábios dela, deslizando-a do clitóris ao cu dela....repetidamente...até sentir o corpo dela ceder ao prazer e molhar a minha mesa toda. E não demora muito a erguer-se, voltando-se completamente despida para mim, olhando-me com o mesmo olhar doce que conheço, mas que naquele momento está inflamado. - Percebeu a mensagem? - Pergunto eu, tentando não me mostrar envolvida pelo ar intimidante e pela excitação que sinto. - A mensagem não foi entendida, até porque eu estou nua e a Sra. continua completamente vestida e sem cuecas. Por isso não entendo...não entendi. Vai despir-se ou terei de a despir à força? - Perguntou tentando inverter o domínio que até ao momento era meu. E nesse momento, sem lhe responder, viro-me na direção oposta a ela, contemplando a janela do meu gabinete e sentindo-a aproximar-se de mim. Adivinho o gesto dela...e que não tarda, começando a abrir o fecho do meu vestido até baixo. - Sem cuecas e acha que tem moral para me censurar sobre a cor e o tipo de lingerie que uso? - Perguntou-me tendo toda a razão no que me acusa e sei o efeito que estas palavras terão no que se segue. E rapidamente fez deslizar o meu vestido até ao chão, seguindo-se o soutien, que desapertou para de seguida me obrigar a virar para ela, encarando-a. - Tenho toda a legitimidade para impor quando isso me desconcentra. - Digo com sinceridade a verdade que também ela conhece. - Isso não é motivo e agora é a minha vez de a castigar por ter esse ar prepotente e exigir de mim o que não consegue fazer. Sempre ouvi dizer que o exemplo vem de cima e neste caso, exige e não cumpre. - Diz e, pouco depois, deita-me nua sobre a mesa, virada de frente para ela e fica a olhar para mim, não sei se à espera de alguma reação minha, se hesitante sobre como me devolver o prazer que lhe dei há minutos. E enquanto desliza o olhar pelo meu corpo, solta os seus longos cabelos castanhos e aproxima-se mais de mim, não se inibindo de subir a mesa onde me deitou, para depois roçar o seu corpo nu no meu.... O olhar dela em mim excita-me ao ponto de erguer instintivamente ambas mãos e começar a acariciar cada uma das mamas dela, sentindo os mamilos endurecerem com toque dos meus dedos, sempre sob o olhar atento dela...e quando esperava continuar, ela trava-me imobilizando as minhas mãos. - Quieta. - Diz-me impondo o seu dominio sobre mim e que eu deixo. - E se não ficar quieta? - Pergunto desafiadoramente apenas com intuito de a provocar mais. - Vou ter de a castigar... - Diz e nesse momento, em que prende as minhas mãos com as dela, sinto as mamas dela roçarem as minhas e os meus olhos fecham-se no momento em que sinto os mamilos endurecidos dela provocarem os meus...um simples toque e que me faz gemer....querer mais. E ainda impedida de me mexer, de a tocar, vejo-a subir ligeiramente por mim, colocando um dos mamilos perto dos meus lábios, tentando-me. E, sem reservas, aproximo os meus lábios e começo a sugar o mamilo que me oferece, para depois o lamber com a língua, delineando a auréola e voltando a chupá-lo, até ela me oferecer o outro para repetir o gesto. E nesse momento, liberta-me as mãos e deixa-me ao mesmo tempo apalpar as mamas redondas dela enquanto lambo cada um dos mamilos, uma e outra vez, apalpando as mamas dela....e ouvindo-a gemer de prazer. E sem reservas, vejo-a fazer o caminho inverso no meu corpo, parando nas minhas mamas...que acaricia demoradamente, contornando-as, num desenho perfeito e que culmina quando leva dois dedos à boca, os molha sedutoramente, para depois os fazer deslizar em cada um dos mamilos...sem pressa...aproximando-se depois para finalmente me morder delicadamente cada um deles, gesto que me faz gemer um pouco mais alto do que estava à espera. - Schhhhh.... - Puta... - Não me inibo de a chamar aquilo que sei que gosta de ouvir. - Sou....e como as Putas se reconhecem...quero silêncio. - Diz e desliza pelo meu corpo, arrastando o seu cabelo por mim enquanto a língua dela percorre o meu ventre e adivinho onde vai terminar. E trinco o meu lábio quando a sinto aproximar-se da minha cona...tocando-me com um dos dedos, sentindo-me molhada, à espera do toque dela e que não tarda. Primeiro os dedos que abrem os meus lábios e depois me apertam o clitóris, para o lamber, num movimento circular que me faz perder o controlo completamente. - Eu avisei.... - Diz e pára nesse momento. E quando esperava que retomasse o que começara, vejo-a aproximar-se dos meus lábios com um dos mamilos bem duros, acariciando a minha cona com ele...provocando ainda mais o meu clitóris. E nesse momento cedo ao prazer e venho-me toda, molhando-a com o meu orgasmo. De seguida a língua dela percorre os meus lábios, bem molhados, e faz-me estremecer de novo quando enfia um dos dedos na minha cona e começa a masturbar-me. - Puta, não te chegou? - Perguntei sabendo que não vou conseguir travá-la. - Não...nunca chega. Por isso olhe para mim....porque vou fazê-la vir-se de novo e castigá-la por me desejar indecentemente...e cada vez que sinta que me assedia, já sabe que virei para a fazer pagar por isso, pois afinal estamos a trabalhar. E excita-me saber que jamais conseguirei travar o desejo que sinto por ela e nesse momento, entrego-me ao prazer que ela me dá, sem reservas ou inibições, enquanto me delicio em contemplar o corpo dela, as mamas e a cona depilada...enquanto vou sentindo o dedo dela entrar e sair da minha cona, deixando-me muito perto do orgasmo... E nesse momento alguém bate à porta da minha sala. Nenhuma das duas responde...e isso ainda me deixa mais excitada. E ela em vez de parar continua e eu venho-me de novo...num orgasmo ainda mais intenso que o anterior. Deixo-me ficar alguns instantes deitada, para depois me erguer e aproximo-me dela, lentamente, ficando corpo com corpo. Beijo os lábios dela pela primeira vez, enrolando a minha língua provocadoramente na dela. O suspiro dela mistura-se com um gemido e afasto-me, colocando a mesma máscara que ela já bem conhece. - Espero que tenha entendido que não vou permitir que volte a usar lingerie como essa de hoje em diante .... - E eu espero que tenha entendido que eu vou continuar a fazer o mesmo, mesmo tendo que ser repreendida como fui. - Disse enquanto se vestia. E antes de sair aproximou-se de mim e desafiadoramente disse-me quase num sussurro. - Amanhã será vermelha...


FIM

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