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TEA-TIME

Ainda que estando incompleta, partilho aquela história que um dia terá o seu desfecho....como todas.


- Sueli. – Ouço a minha mãe chamar pela criada que apesar de bastante nova, já habitava em nossa casa há pelo menos três anos. Ela vem prontamente com aquele seu ar submisso, típico de quem está permanentemente disposta a cumprir e a fazer qualquer tarefa que lhe seja pedida e fá-lo, pelo menos até hoje sempre o fez. Aquele ar de submissa sempre me intrigara, mas os meus 21 anos não me deixavam espaço para muito mais do que uma curiosidade em perceber se ela era genuinamente assim ou se era apenas assim porque trabalhava lá em casa e trabalhava para a minha mãe. - Sim, minha senhora. – Ouço-a dizer e aguardar pelo pedido da minha mãe. - No próximo fim de semana vamos receber cá em casa uns amigos e precisava que se ocupasse um pouco mais do espaço exterior da casa. Pedirei também ajuda ao Artur… – Dizia, referindo-se ao caseiro. – mas preciso de um toque seu e de bom gosto, claro. - Assim farei minha senhora. – Diz educadamente, ausentando-se pouco depois.

Nos dias seguintes apercebi-me que entre as tarefas domésticas a que habitualmente se dedicava, Sueli também se ocupava do espaço exterior, precisamente como a minha mãe havia solicitado. Eu mantive-me por casa e por perto, até porque o sol convidava a algumas sestas no jardim, abrigada pelas árvores, perdendo-me em breves ou longas leituras enquanto ia vendo, quer o Artur quer a Sueli ocupados em deixar aquele espaço ainda mais aprazível do que estava. A mãe tinha este velho costume de querer receber bem e de ter tudo sempre impecável, mas a verdade é que para mim o jardim, atrás da casa, era perfeito e era perfeito exactamente com os pormenores que tinha, mas para a mãe nunca era suficiente. E naqueles dias antes do fim de semana eram raros os dias em que os meus olhos não se fechavam, no entanto num desses dias em que apenas dormitava ouvi algo que não me deixou dormir como habitualmente.

Atrás de uma das árvores maiores do jardim estava Artur e Sueli, perfeitamente escondidos para quem entra no jardim, mas visivelmente expostos a mim. Artur era um homem jovem, rude, de tez queimada pelo sol, mas de cabelo claro e desalinhado, em contrapartida Sueli, que devia ter sensivelmente a minha idade, era uma mulher quente, selvagem e que apesar das feições delicadas, o cabelo curto e desalinhado davam-lhe um ar rebelde que contrastava com a submissão a que eu estava habituada. As ferramentas de Artur estavam pousadas no sopé da árvore e Sueli segurava, com dificuldade, uma jarra de cor na mão, enquanto se deleitava em sentir a língua de Artur lamber-lhe o sexo que lhe oferecia, sem pudor, tendo para isso apenas subido ligeiramente a sua saia comprida. Os gemidos dela eram praticamente inaudíveis, mas os meus sentidos estavam demasiado alerta para não os ouvir. - A menina ainda vai acordar Artur. – Dizia ela, entre gemidos, enquanto ele ignorando os seus falsos lamentos se ergueu e a obrigou a vergar-se perante si, como uma verdadeira submissa, encarnando o papel que eu já conhecia, mas desta vez para lamber com vontade aquele pénis erecto e faminto que despontou das calças, mal ela as desabotoou. - Sueli. – Ouvi a voz da minha mãe a chamar por ela na porta de acesso ao jardim. – Sueli.

E contrariamente ao que esperava, nenhum dos dois se pareceu incomodar com a voz da minha mãe, até parecia que era algo a que estavam acostumados e fiquei com a clara sensação que aquele episódio já tinha decorrido outras vezes. Entretanto a minha mãe cansou-se de esperar e regressou ao interior da casa. E quando isso aconteceu reparei que Sueli já se encontrava de costas voltadas para Artur, com a saia subida, a blusa ligeiramente desabotoada e apoiada na árvore que tão bem os escondia.

- Artur a menina vai acordar. – Voltou a dizer Sueli falsamente preocupada. Ele ignorou-a de novo e abriu-lhe ainda mais a blusa branca, acariciando-lhe os seus pequenos seios e apertando cada mamilo com afinco, fazendo-os endurecer com esse toque sôfrego e intenso que a fez de imediato arfar e ansiar pelo movimento seguinte e que não tardou. Artur desceu as suas mãos pelo corpo delicado de Sueli e foi nas ancas que as suas mãos se fixaram, enquanto o seu pénis se perdia dentro dela, fazendo com que cada investida balançasse ritmadamente os seios dela. Uma palmada numa das nádegas fá-la gemer um pouco mais alto e nesse momento é Artur quem lhe pede silêncio. - Shhhh. Assim é que vais acordá-la. – Diz mas isso não o trava de continuar a fodê-la contra à árvore, acelerando a cada movimento e movendo-se sem piedade, apenas com o desejo a comandar cada estocada. E por fim ouço-o dizer-lhe: - Vira-te. Sueli rapidamente voltou-se para ele e aninhou-se aos seus pés, continuando com a blusa toda aberta, esperando que o esperma dele cobrisse o seu corpo semi-nu. E depois, sem que nenhuma palavra trocassem e antes das últimas pingas de esperma se perderem no seu corpo, Sueli aproxima-se mais um pouco e lambe-lhe o pénis bem molhado, ainda erecto, sorvendo cada gota de esperma, como se saboreasse com deleite a sobremesa de um grande manjar. Sueli rapidamente se limpou a uma toalha que trazia para limpar e Artur abandonou o local pouco depois, sem antes a encostar à árvore e a beijar com uma paixão que eu não sabia existir antes desse momento.

E pouco depois de já tudo ter retomado a normalidade aparente, levanto-me e começo a caminhar pelo jardim, sem saber para onde vou e ainda perfeitamente atordoada pelo que vira. E foi perdida nestes pensamentos que encontrei a minha mãe a tratar de um canteiro no outro extremo do jardim. - Carolina, que boa surpresa! – Diz a mãe percebendo que me aproximara. - Adormeci outra vez. Mas soube-me tão bem. O livro era interessante, mas não consegui deixar de fechar os olhos. - Fez muito bem. Eu vim até aqui. – Disse-me apontando para o canteiro e para as flores que estava a arranjar. - Este canteiro está uma desgraça e como a Sueli não consegue estar em dois sítios ao mesmo tempo, resolvi dar eu um jeito. - Tenho a certeza que vai ficar muito bem mãe. - Por acaso não viu a Sueli? Estou à procura dela há algum tempo e não a vi em lado nenhum. – Perguntou-me. - Vi-a a limpar um canteiro do outro lado do jardim, talvez por isso não a tenha visto. – Disse a primeira coisa que me ocorreu. - Está tudo bem consigo? Parece-me alterada… - Perguntou esperando uma resposta. - Está. – Menti ou melhor não lhe expliquei tudo o que sabia. - Vá ter com a Sueli, de manhã disse-lhe que iria arranjar-lhe o cabelo mal tivesse algum tempo. – Disse-me e eu pouco depois afastei-me e fui à procura dela.

Encontrei-a casualmente junto ao canteiro que há pouco referira à minha mãe e esperei que ela me visse. - Olá menina Carolina. A sua mãe disse-me para arranjarmos o seu cabelo. Pode ser agora? – Perguntou-me. Confirmei-lhe e pouco depois seguimos as duas para o interior da casa, para uma das casas de banho de serviço, habitualmente fechada, onde ela iria tratar do meu cabelo. - Os seus caracóis estão cada vez mais bonitos. – Dizia ela enquanto me lavava a cabeça. – E está cada dia mais bonita. – Elogiou, enquanto circulava em meu redor, bamboleando o seu corpo delgado, mas provocador, que roçava no meu. E enquanto Sueli deitava água na minha cabeça com a ajuda de um pequeno copo de louça, arqueava ligeiramente o seu corpo sobre mim e, nesse momento, não consegui evitar erguer a minha mão na direcção da sua blusa e passar os meus dedos por um dos seios. - Menina Carolina…– Disse-me ela quase em jeito de advertência, mas não se afastando de mim. – Assim vou molhá-la toda. - Sueli. – Digo enquanto a minha mão repete o mesmo gesto no outro seio. – Quero que me laves sempre o cabelo com a blusa aberta. – Disse-lhe, aguardando a reacção dela. - Sim menina Carolina, assim será. – Disse-me continuando a sua tarefa, com a maior naturalidade do mundo, como se estar semi-despida, exibindo-me os seus seios desnudos fosse uma trivialidade tal como arranjar as flores de um canteiro ou colocar os pratos numa mesa. E enquanto ia falando comigo, eu lentamente abri-lhe os botões da blusa, um a um, para de seguida lhe tocar nos seios e perceber não só os efeitos que o meu toque provocavam num corpo de mulher semelhante ao meu, mas também perceber que ela deixava….

- Carolina!! – Ouço a mãe chamar por mim algum tempo depois. - Estou aqui mãe. – Disse numa tom de voz um pouco mais alto que era habitual.

Pouco depois vi a mãe aparecer na casa banho, ainda com as luvas, cheias de terra, colocadas pelo facto de ter estado a arranjar o canteiro. Nesse momento já Sueli tinha a blusa branca abotoada e eu uma toalha enrolada no cabelo para o secar. - Vejo que já está pronta. Parece-lhe bem que a Sueli a ajude a escolher a roupa para o fim de semana ou prefere fazer isso sozinha? Olhei para Sueli e propositadamente medi cada palavra que disse: - Eu acho que já consigo escolher a minha roupa sozinha e Sueli tem, nesta altura, ainda mais tarefas, por isso acho que… - Disse-lhe enquanto tentava ignorar as expressões de Sueli. - Desculpe interrompe-la menina Carolina, mas minha Senhora, se me permite... – Disse Sueli prontamente. – Sabe perfeitamente que arranjo sempre um tempo para ajudar a menina Carolina e tenho muito gosto em fazê-lo. - Terminou por dizer, encarando-me nesse momento. - Sendo assim mãe, acho que fico muito bem com a ajuda da Sueli. – Disse tentando parecer o menos entusiasmada possível com a situação. - Parece-me muito bem Carolina. Bem vou deixá-las, porque tenho outros afazeres. Sabe onde é que está o Artur? – Perguntou a mãe a Sueli. - A última vez que o vi mãe foi a arranjar a árvore no jardim. – Disse olhando para Sueli que corou de imediato com a minha afirmação. - Muito bem, vou ao encontro dele. – Disse saindo da casa de banho e deixando-nos às duas sozinhas de novo. Algum tempo depois e ainda com o cabelo enrolado na toalha, saímos em direcção ao quarto de vestir. Sueli caminhava atrás de mim em silêncio e eu mantive sempre a mesma naturalidade que ela há pouco exibira enquanto me lavava o cabelo. Já no quarto e depois de me ter sentado na senhorinha, aguardei que ela retirasse do guarda-vestidos alguns e fosse pendurando no charriot para depois os poder vestir e me decidir por quais iria usar. - Esse não Sueli. Acho que não me favorece muito. – Disse lhe com honestidade. - Vamos experimentar menina Carolina. Este é muito bonito e da última vez que o usou estava encantadora. – Elogiou-me entregando-me precisamente esse vestido. Levantei-me e peguei nele e fui para trás do biombo e comecei a tirar o longo vestido de Verão que trazia. - Esta roupa toda faz-me tanto calor. – Disse praguejando para mim e Sueli aproximou-se para me ajudar. - Deixe-me ajudá-la a tornar esta tarefa mais fácil. – E num ápice desabotoou os botões traseiros do vestido e rapidamente fiquei em roupa interior. Sueli olhou para mim, desta vez não com aquele ar submisso que eu estava habituada, mas com ar dominador de quem sabe perfeitamente o que quer e como o vai fazer. – Para usar este vestido não pode usar esse soutien menina Carolina: ou usa um espartilho sem alças ou não usa nada. – Disse-me com o ar mais sereno no mundo mas carregado de perversão. - Mas sem soutien? Que diria a mãe se soubesse? – Pergunto eu falando para mim mesma. - Menina Carolina, a mãe não saberia. Sei eu e mais ninguém. – Disse-me de imediato. - Tu não devias ver me sem soutien. – Digo-lhe baixando os olhos exibindo uma falsa timidez. - Eu sei menina Carolina, mas é para a ajudar. De qualquer forma a menina pode tirar o soutien, colocar o vestido e eu depois venho ajudá-la. – Disse-me para aliviar aquele meu fingido desconforto. Sueli ia voltar-se para sair de trás do biombo onde eu estava, mas interrompi-lhe a marcha. - Claro que preciso de ti. Foi uma ideia parva. E rapidamente se colocou atrás de mim e abriu-me, com delicadeza, o fecho do soutien preto rendado e pendurou-o num cabide. Veio para a minha frente e antes de pegar no vestido que tinha para experimentar ficou a olhar-me por alguns momentos. Sem dizer uma palavra que fosse abriu a blusa branca e deixou-me voltar a ver os seus seios, enquanto contemplava os meus. - Toca-me como eu te toquei. – Pedi-lhe e Sueli avançou na minha direcção.

Sueli avançou determinada na minha direcção e quase estremeci pela antevisão do toque dela. E sem medo os seus olhos começaram por fixar os meus para só depois se centrarem nos seios que ela não se poupou em explorar, primeiro suavemente, como se os seus dedos fossem pincéis e o meu corpo uma tela em branco que ela queria colorir. Mas depois o toque mais subtil dera lugar a outro de maior intensidade até um dos mamilos irromper por entre os dedos dela de tão duro ter ficado. Quase simultaneamente sinto uma vontade incontrolável de repetir o mesmo gesto, mas corpo dela.

- Sueli…se a mãe aparece… - Disse tentando travar o que era impossível sê-lo. - A sua mãe foi ter com o Artur. Fique tranquila menina Carolina que ela estará ocupada algum tempo. – Disse-me ela, surpreendendo-me quando a vejo aproximar-se ainda mais de mim e passar os seus lábios no meu pescoço, pelo meu rosto, pelo canto da minha boca e esperar propositadamente a minha reacção….medindo claramente o meu desejo… E a minha reacção não tardou…queria beijá-la, sentir aqueles lábios nos meus e procurei-os. Deixei-me levar por aquele beijo enquanto ia sentindo a língua dela percorrê-los e enrolar-se lentamente na minha, provocando-a, explorando-a, enquanto ao mesmo tempo os meus seios continuavam a sentir o seu toque. - É bom…. – Digo-lhe entre suspiros. E nesse momento os seus lábios descem pelo meu pescoço, sem pressa, percorrendo um caminho ainda inexplorado e continuam a descer por mim até encontrarem o meu mamilo duro, com o qual ela brinca, lambe, chupa e depois suga com vontade. Depois o outro seio e eu sinto-me já naquele ponto em que aquele prazer está quase no limite do possível. - Menina Carolina devia experimentar o vestido. – Diz Sueli não deixando, em momento algum, de me tocar. - Sueli não…eu… - E parei e a imagem da mãe veio-me à memória e a razão mandava-me experimentar o vestido.

E assim como começou ela afastou-se lentamente de mim e deu-me o vestido, ajudando me a vesti-lo. Já depois de vestido olhei-me ao espelho e percebi que ela de facto tinha razão e o vestido assentava-me muito bem. Pelo espelho vi Sueli mesmo ao meu lado e ainda com a blusa aberta, sem qualquer pudor. Ia quase jurar que estava propositadamente a tentar-me, para que aquela imagem fosse a última antes de se ausentar. E pouco depois sem tirar os olhos dos seios dela, vejo-a abotoar a blusa e a compor o cabelo desalinhado e a sair de perto de mim. - Temos mais uns quantos vestidos para experimentar menina Carolina. – Diz-me Sueli. – Vou retirando daqui mais alguns e já lhos levo. - Está bem, eu vou tentando despir este. – Disse e enquanto o tentava fazer, espreitei pela janela do quarto, que dava acesso ao jardim traseiro onde antes estivera deitada, e não quis acreditar no que via. A minha mãe sentada numa manta, perto da árvore onde há momentos Sueli e Artur se encontravam, com o decote do vestido ligeiramente descido, enquanto Artur lhe lambia os seios, à vista desarmada de qualquer um que por ali passasse. Claro que não passaria ninguém, pois as outras duas pessoas da casa estavam juntas e a experimentar vestidos. Devo ter ficado tão ruborizada que quando Sueli se aproximou de mim e viu a cortina ainda a abanar, abriu a para tentar perceber o que me deixara tão alterada.

- Ah! O Artur… - Disse de forma conformada, como se o que estivesse a suceder fosse algo habitual. - Tu sabias? – Perguntei-lhe surpreendida. - Sim, sabia. - Mas eu vi-te há pouco…na árvore…- Ia dizendo cada palavra quase que relembrando o que sucedera há pouco tempo antes. – Não ficas triste? Magoada? – Perguntei inocentemente. - Não, menina Carolina, não fico. - Não compreendo. – Disse-lhe com sinceridade. – Como é possível? – Perguntei sem entender. - É apenas sexo e é bom e perdoe as minhas palavras menina, mas é apenas isso mesmo: bom sexo. – Disse-me. - Mas e a mãe? – Perguntei-lhe. - Não entendo. O Sr. Moreira de Castro costuma estar tão perto da mãe, julguei que fosse ele, ou que iria ser ele…e passa cá tanto tempo com ela…julguei que…. – Digo, referindo-me a um amigo de família que habitualmente passava lá por casa e a situação ainda me deixou mais baralhada, primeiro por Sueli não se incomodar verdadeiramente e segundo porque a mãe tinha outro tipo de ambições que não passavam, julgava eu, por encontros fortuitos com o jardineiro da casa. Cada vez percebia menos.

E voltei a afastar as cortinas da janela e fiquei, apenas por momentos, a observar. Desta vez Artur descera completamente as calças e a mãe tocava-lhe no pénis com habilidade e também desejo. Fechei de imediato a cortina, aquilo era demais para mim, mas olhei para a outra extremidade e vi Sueli também a espreitar. Mas contrariamente ao que seria de esperar, ela não estava nada incomodada com o que via, bem pelo contrário. E com a maior naturalidade, desce por completo a sua saia, desabotoa a sua blusa e começa a masturbar-se à minha frente. Eu já tinha ouvido dizer que era possível ter-se prazer com o nosso corpo e durante a noite já experimentara, algumas vezes, parte desse prazer…embora não soubesse como, de que forma, mas algo me dizia que iria ficar a saber naquele momento. - Menina Carolina… - Disse-me num suspiro mas sem deixar de espreitar pela janela. – Isto também é muito bom. – Disse já com as suas cuecas ligeiramente descidas, deixando-me vislumbrar o seu sexo desnudo, decorado com uma pequena penugem clara e escassa de pelos, enquanto os seus dedos se perdiam num toque que para mim era novo.

Fiquei a vê-la ainda durante algum tempo acariciar-se e percebi que ela se tocava como se eu não estivesse sequer ali, tocava-se para ela…um prazer egoísta…mas apesar destes pensamentos, pouco depois optei por me aproximar dela e fiz o que o meu corpo também pedia, complementei o seu toque com o meu. Queria aprender e tinha encontrado a mestre perfeita.

Pouco depois daquela mútua descoberta, Sueli saiu do meu quarto e meu pedido foi chamar o Artur. Chegou pouco depois e Artur seguia-a, naturalmente. Percebi pela expressão dele que Sueli não lhe tinha desvendado o motivo pelo qual eu o chamara, mas quando me viu o seu rosto ensombrou-se e só conseguiu vociferar: - Menina Carolina, mandou-me chamar? – Perguntou ele sem saber como reagir ao facto de me ver exposta, exibindo o meu corpo de forma gratuita como ele nunca achara possível ver. - Sim mandei. Entra e fecha a porta. – Pedi-lhe num tom autoritário. Ele obedeceu sem qualquer gesto que me indiciasse contrariedade, mas desconforto sim. Percebi que ele estava visivelmente desconfortável com aquela situação, sem saber ao certo como agir, onde se colocar, para onde olhar, o que fazer. - Sueli…continua por favor. – Pedi lhe e ela veio na minha direcção e ajoelhou-se entre as minhas pernas e, sem rodeios, começou a tocar-me, a sentir pela primeira vez a suavidade dos meus lábios, a explorar a sensibilidade do meu clitóris e a provocá-lo com um dos dedos. E depois a língua dela, quente e molhada entrelaçava-se com os seus dedos, fazendo-me gemer, querer mais e pedir-lhe mais.

E neste momento de descontrole completo olho para Artur e vejo-o estático perto da porta, completamente perturbado pela excitação que via e a tentar conter a erecção que eu já conseguia perceber por baixo das calças de ganga que ele vestia. - Abuse dele menina. – Pede-me Sueli quase num sussurro. - Artur…. - Sim, menina Carolina?! - Que te apetece fazer? – Perguntei tentando desarmá-lo, obrigá-lo a confessar o que queria e a infringir todas as regras. - Menina Carolina, honestamente acho que deveria continuar a arranjar o cano da cozinha. – Disse ele tentando manter o pouco controle que lhe restava. - Não Artur, isso é o que tu achas que eu quero que tu me digas, mas eu quero saber o que é que tu, como homem fazes quando vês assim duas mulheres. Diz me. – Perguntei-lhe desafiadoramente. - Menina Carolina, não me parece nada apropriado dizer isso neste momento. - Estás com medo Artur? Achas que não chegas para as duas? – Perguntou Sueli, interrompendo por momentos o prazer que me dava para o fitar. - Menina Carolina…. - Diz Artur. – Digo esperando pela resposta dele. - Enfiava-lhe o caralho pela boca dentro e obrigava-a a chupá-lo para depois foder a Sueli logo a seguir. Mas depois não iria ficar satisfeito se não lhe enfiasse este caralho pela cona acima para a ouvir gemer de prazer e vir-se como qualquer mulher vulgar, que se oferece como a menina se está a oferecer a mim e à Sueli. No fim iria esporrar-me por cima das mamas das duas, enquanto uma e outra alternadamente me lamberia o caralho. – Disse ele apenas respirando no fim da frase. - Então pelos vistos eu sou uma mulher vulgar…e quero ver até onde um cabrão como tu é capaz de ir para foder a filha da patroa que também anda a comer, juntamente com a empregada….embora em alturas diferentes. – Disse eu ironicamente, mas com um desejo de que ele pusesse em prática o que descreveu. E no instante seguinte vejo-o caminhar na minha direcção enquanto vai abrindo as calças, para de seguida retirar o seu pénis, bem erecto para fora, olhando-me momentos antes de o enfiar na minha boca.

Destemidamente saboreio o membro erecto e pujante de Artur enquanto, ao mesmo tempo, a língua de Sueli se diverte vagarosa, mas eficientemente, numa dança entre os meus lábios e o meu clitóris. Perdi-me entre o prazer que dava e recebia e perdi-me porque estava no limiar do orgasmo e, ao mesmo tempo, a trilhar um caminho que sabia não ter retorno. Sim, desde tenra idade, a mãe sempre me ensinara que não deveria aproximar-me demasiado dos empregados, ou seja, ser próxima, mas manter a distância necessária para saber pedir, mandar, orientar e corrigir. Naturalmente estava a quebrar as regras todas, as que conhecia e as que desconhecia, mas que naquele momento nem sequer queria pensar, nem numas, nem nas outras. Senti que naquele momento estava irremediavelmente perdida, mas contentei-me por saber que estava acompanhada nesta minha travessia. Sim, Sueli e Artur eram meus cúmplices e tão ou mais culpados que eu. Mas naquele momento não me apetecia estar com divagações desta índole, apetecia me entregar àquele prazer desconhecido, mas que por alguma razão me parecia familiar, não pelo prazer em si, mas pelo que a situação limite em si me fazia sentir.

- Menina Carolina…. – Sussurrou a custo Artur enquanto via o seu pénis sair molhado da minha boca. - …A sua mãezinha deve estar a precisar de nós. – Disse ele tentando manter a postura que eu lhe conhecia. Ignorei-o por completo e continuei a lamber sofregamente aquele membro cada vez mais sofregamente, deleitando-me ainda em sentir aquela língua quente, cada vez mais gulosa a explorar a minha vagina, enquanto ia sentindo um dos dedos de Sueli penetrarem-me, sem reservas, mas com a certeza de que iria precipitar ainda mais o meu orgasmo.

- Hmmm….Sueli….não pares…assim….ohhhhhh. – E venho-me pela primeira vez, sentindo por completo o prazer que aquela mulher me dava. - Quer mais? – Perguntou me ela, ao que assenti de imediato ainda nem tendo recuperado o fôlego. E com a sua ajuda, colocando-me um dos meus dedos sobre o meu clitóris, obrigou-me a movê-los ao sabor do meu prazer, abandonando-me de seguida para se aproximar, sem hesitação de Artur.

E sem perder a pose, mantive o mesmo tom de comando que anteriormente tinha norteado a minha atitude e desta vez, inverti o jogo e foi para Sueli que me dirigi: - Abusa dela Artur, mas com uma condição: pensa que sou eu. – Disse-lhe e de imediato, para quase no mesmo instante ver o filme desenrolar-se à minha frente. Ele encosta-a brutalmente contra o lavatório, vergando-lhe o corpo de forma a que ele se moldasse a si para depois a foder com vontade, determinação e desejo. - A pensar nela cabrão ou na Senhora? – Perguntou Sueli, mas de forma a que eu pudesse ouvir e, mal sabendo ela que isso me iria excitar.

E nesse momento não me limitei a ficar sentada a masturbar-me na cadeira onde anteriormente repousava, enquanto os via moverem-se descontrolada e ritmadamente, levantei-me e aproximei-me deles, semi-despida e coloquei-me propositadamente em frente a eles, tendo sido encostada à parede lateral que aguardei que a minha presença fosse o rastilho para o orgasmo de um e de outro....e que não tardou.

Pouco depois a voz da mãe ouvia-se ao longe, ora chamando por um ou por outro e foi apenas isso que nos trouxe de volta, pelo menos desta vez.

- Artur! Sueli! – Ouvia a voz da mãe ao longe, mas foi o pretexto que Artur teve para se escapulir dali, sem olhar para trás, dizendo-me apenas: - Hoje tu não me escapas. – Fiquei estarrecida com a confissão, com o que significava e o meu sorriso comprometido encontrou o olhar perverso de Sueli. Com relativa facilidade recompusemo-nos rapidamente e Sueli voltou novamente a sua atenção sobre mim, começando a tarefa que a tinha levado até ali: arranjar o meu cabelo para o jantar daquele dia.

Nisto a mãe entrou e sorriu ao ver-me de cabeça reclinada sobre uma bacia enquanto Sueli me massajava o cabelo com o champô. - Precisa de alguma coisa minha Senhora? – Perguntou Sueli virando-se para ela. - Precisava sim, mas estás ocupada com a menina Carolina. Vou pedir uma mãozinha ao Artur. Sabes onde ele está? - Perguntou a Sueli muito prontamente. - Não sei minha Senhora, até pensei que estivesse consigo…. - Bem, sendo assim vou procurá-lo. Se entretanto o virem, peçam para ele ir ao meu encontro pois preciso dele. - Com certeza mãe. - Claro que direi, minha Senhora.

E a mãe saiu, fechando a porta atrás de si e deixando-nos de novo sozinhas. Nenhuma das duas queria quebrar aquele silêncio que se instalara depois do que sucedera naquele espaço, mas foi Sueli que o fez. - Vamos espreitá-los? – Sugeriu ela, lançando-me novamente o olhar que eu tinha visto há momentos. - Mas para onde foram? – Perguntei-lhe sem rodeios. - Devem estar na garagem. A esta hora é o único local onde não vai ninguém e ela sabe que é lá que o Artur costuma estar a maioria das vezes. Aliás é lá que eles costumam encontrar-se. – Contou-me num misto de ciúme e excitação que eu já tinha deixado de compreender.

E sem grandes delongas coloquei uma toalha em volta do cabelo e saímos as duas dali num ápice, como se nos tratássemos de duas fugitivas. Pouco depois já tínhamos percorrido o corredor que dava acesso à garagem e foi Sueli que se antecipou e entreabriu um pouco a porta para ver o que se passava do outro lado. Trincou o lábio e percebi que o seu corpo voltava a reagir à visão de Artur com outra mulher e eu percebi que já identificava esses sinais: a respiração mais ofegante, os mamilos duros quase a quererem romper o tecido fino do vestido, os lábios que se entreabriam…e percebi outra coisa, percebi que reagia ao mais simples: ao prazer de ver outros terem prazer.

Dentro da garagem a mãe estava sentada numa escada de ferro envelhecida, com o seu vestido rodado completamente subido, de pernas ligeiramente entreabertas, enquanto se deliciava com uma língua devoradora que sorvia a sua vagina com genuíno prazer.


Enquanto aquela língua a devorava e a fazia contorcer-se de prazer, o vestido teimava em também descair, deixando a descoberto dois seios redondos e fartos e que ele apertava com força, enquanto ela gemia e arfava sem contenção. Não imaginava a mãe naquela condição, naquela entrega tão vulgar, tão mundana, tão primitiva, mas estranhamente entendia. E o mais estranho aconteceu quando Artur olhou na nossa direcção e viu-nos a ambas. Eu não sabia se deveria ficar ou fugir e foi Sueli que me segurou a mão e me disse, com a mesma voz de comando que eu anteriormente usara. - Faz-me vir…quero… E eu simplesmente obedeci e confessei-lhe o que ela já sabia: - Hmmm….hoje é ele que me vai foder….e tu sabes e vais ver-nos. - Vou. – E dizendo isto vi-a fechar os olhos quando sentiu a minha língua lamber um dos mamilos enquanto a minha mão a acariciava por cima das cuecas. - Abre os olhos…ele está a fodê-la…vê. E ela viu e sentiu tudo e eu perdi simplesmente a conta aos orgasmos que ela teve.

Algumas horas depois os convidados chegaram e eu tinha-me vestido a rigor: um vestido vermelho e preto, umas meias de liga escuras e a lingerie…essa esquecera-me dela propositadamente. Já todos se encontravam sentados e Artur, como habitualmente acontecia em jantares que a mãe dava, estava formal e impecavelmente vestido e a ajudar Sueli a servir o jantar. Quando se aproximou de mim para me servir o vinho não resisti em dizer-lhe ao ouvido: - Esqueci-me da lingerie, espero que não te importes. Afinal é só para foder, verdade? - Sim, menina Carolina é para já. – Disse-me disfarçando o embaraço que a minha pergunta provocou.

O jantar correu como sempre: requinte e bom gosto predominavam, com os mesmos tons de formalidade a que sempre me tinha habituado. Mas desta vez o meu entusiasmo era diferente, não só por eu própria me sentir diferente devido a todas as descobertas feitas na última semana, mas também porque considerava que a noite iria revelar-me algumas surpresas. Os candelabros decoravam a longa mesa da sala de jantar e a ténue luz que emanava das velas juntamente com os candeeiros suspensos na parede conferiam um ambiente intimista e ao mesmo tempo luxuriante. Sueli e Artur, vestidos a rigor para nos servirem, circulavam entre nós com pequenas iguarias feitas a preceito e às quais eu nem sequer conseguia resistir. Num desses momentos em que Artur se aproximou para me deixar um voulevant de frutos do mar deixei cair propositadamente o guardanapo por baixo da cadeira onde me encontrava sentada, obrigando-me este descuido propositado a arrastar a cadeira para trás de forma a que ele pudesse auxiliar me. - Com a sua licença menina Carolina. – Disse enquanto mergulhava para baixo da mesa em busca do meu guardanapo, deliberadamente atirado para os meus pés. - Desculpa a maçada Artur, mas hoje estou um pouco desastrada. E já debaixo da mesa, naqueles breves momentos depois de ele ter apanhado o guardanapo e se preparava para dali sair, subi ligeiramente o vestido e a mão dele subiu pela minha perna com subtileza, para depois se erguer e me devolver o que o tinha levado ali. Aquilo ainda me deixou com mais calor, mas tentei controlar-me quando ele me entregou o guardanapo. - Aqui tem menina, estas coisas acontecem. – Disse quase justificando a minha falha. - Muito obrigada Artur. – Disse chegando-me mais para a mesa, com a ajuda dele. Nesse momento olhei para Sueli e via-a devolver-me um sorriso quase instantaneamente e depois de um leve piscar de olhos obrigou-me a concentrar-me na nova iguaria que tinha à minha frente, não fosse isso comprometer-me. - Hoje vou provar aquele vinho que o Senhor nos trouxe. – Disse virando-me para o namorado da minha mãe. – Estou a precisar de provar coisas diferentes e este sumo acho que não combina muito bem com esta preciosidade que o Artur me deixou no prato. – Digo eu, colhendo de imediato a aprovação dele e um sorriso da minha mãe. Desta vez foi Sueli quem se aproximou de mim para me servir o vinho. - A menina vai querer branco ou tinto? – Perguntou-me formalmente. E antes de responder disse-lhe apenas com um leve movimento de lábios, que ela entendeu de imediato: “a ti”, mas depois aprecei-me a dizer: - Branco Sueli, é mais suave e com o marisco acho que liga melhor. E Sueli serviu-me, roçando propositadamente o seu corpo no meu, insinuando-se mais para que eu ainda ficasse mais quente.

O jantar terminou al fim de algum tempo e acabamos por ficar ainda algum tempo sentados à mesa a conversar, momento que interrompi para ir à casa de banho. Enquanto percorria o corredor sentia-me observada, como se alguém me seguisse naquele trajecto. Não me importei com isso, ou melhor, os dois copos de vinho que tinha bebido tinham me deixado mais relaxada que o habitual e tive que me amparar nas paredes do corredor pouco iluminado para chegar à casa de banho. Sim e aquele singelo pormenor era isso mesmo: um pormenor. E foi à saída que me deparei com o que já contava: Artur. - E agora? – Perguntei eu, provocadoramente, mas também tentando ganhar tempo para reagir. - Prova-me que não tens roupa interior. E sem rodeios desci um pouco uma das alças do vestido que trazia e depois lentamente a outra, deixando a descoberto parte dos seios. - Queres mais? – Perguntei-lhe. - Mostra-me essas mamas. – Pediu ele autoritariamente. - Não, aqui não. – Disse, voltando a subir o vestido.

E sem que me desse conta, obrigou-me a percorrer o corredor, indo desembocar na parte traseira da casa, percorrendo de seguida o jardim, tenuemente iluminado, tendo sido perto daquela enorme árvore que ele parou finalmente e me largou. Sem nenhuma hesitação baixou as calças e disse-me: - Mostra-me. Não lhe disse qualquer palavra, voltei ao ponto onde o deixara e desci a parte de cima do vestido, tocando-me com prazer em cada um dos seios. Ele masturbava-se enquanto me observava, extasiado. - Sueli ia gostar de ver. - Eu sei, mas ela teve de ficar lá dentro senão descobriam-nos. - Entendo, mas e agora? Vais ficar aí a tocar-te e a ver-me fazer o mesmo? - Para já sim. Levanta o vestido. – Pediu-me de novo no mesmo tom autoritário. Obedeci. Levantei o vestido e deixei-o contemplar o meu sexo desnudo. - Só consegues isso? – Perguntei porque sentia-me com uma vontade desmesurada de ter aquele pénis dentro de mim.

Ele não respondeu e avançou na minha direcção. Apalpou-me os seios sofregamente e lambeu-me alternadamente cada um. - Não aguento mais. – Disse empurrando-o para o banco mais perto da árvore e obrigando-o a sentar-se. Sem mais delongas sentei-me em cima dele, deixando o pénis tocar nos meus finos e escassos pelos da vagina, deixando o de seguida deliciar-se com os meus seios, mordiscando-me cada um dos mamilos. Ergui-me ligeiramente e fui provocadoramente enfiando dentro de mim o pénis, que já estava bem molhado, até ser ele a não conseguir aguentar o ritmo, propositadamente lento que eu imprimia aos movimentos, e que estavam a enlouquecê-lo. E já sem pudores segurou nas minhas ancas e ergueu-me ligeiramente. Nesse momento começou a foder-me…exactamente como eu queria e precisava. Mas não durou muito pois, pouco depois Sueli apareceu ao nosso lado depois de uma aparente corrida, que a deixou esbaforida, só tendo tempo de nos dizer: - A senhora anda a sua procura menina Carolina. – Levantei-me num ápice. Não sei onde arranjei forças para abandonar o local e já completamente composta e antes de deixar Artur para trás disse-lhe: - Vou recolher ao meu quarto, mas quero que me visites. Sueli dormirá comigo esta noite, por isso, aparece…

O resto do serão foi calmo e pouco depois de uma curta conversa com a mãe na saleta, recolhi ao meu quarto, sabendo que algum tempo depois Sueli iria ter comigo. Habitualmente nestes jantares ela ficava a arrumar tudo e só depois se ausentava para o seu quarto, contudo esta noite isso era a única coisa que ia mudar.

Já no meu quarto despi sem pressa o vestido que trazia e coloquei-o na senhorinha ao lado do toucador. Fora a primeira vez que vestira um vestido sem qualquer roupa interior por baixo, nem mesmo a habitual combinação semi-transparente tinha sequer vestido. Uma estreia que me fizera contemplar o meu corpo através do espelho do toucador, deliciando-me com a nudez que o vestido escondia na perfeição e pela primeira vez olhava para mim de forma diferente. Sorri e depois abri a primeira gaveta do toucador e retirei uma das camisas de noite. Poderia escolher uma vulgar camisa de noite, daquelas que apenas cobrem o nosso corpo, mas não...queria algo diferente e foi isso mesmo que escolhi: uma camisa de noite preta em cetim que a minha tia me tinha comprado e que eu nunca quisera estrear.

Olhei para o espelho de novo depois de a vestir e gostei do que vi, gostei da imagem de mim reflectida no espelho. Desalinhei um pouco o cabelo e caminhei em direcção à casa de banho do meu quarto para um banho rápido. Mas nesse momento a porta do meu quarto abre-se e o meu coração quase dispara. Afinal o banho que tinha em mente talvez não precisasse de ser tão rápido, pensei e sorri de imediato com o pensamento que me ocorreu. Propositadamente fiz de conta que não ouvira qualquer ruído que me indicava que estava mais alguém no quarto e continuei naqueles preparos, até encher a banheira e por fim mergulhar na água morna que a preenchia.

- Posso ajudar menina Carolina? - Ouço-a dizer enquanto se aproxima de mim. - Sim Sueli, estava mesmo a precisar de um banho relaxante. – Digo, apoiando a minha cabeça na parte de trás da banheira e esperando pelo movimento seguinte: o dela e que não tardou.

Sueli pegou na esponja e molhou-a, passando de seguida pelo meu corpo, desde os pés ao pescoço, demorando-se na vagina e no meu peito. E foi nessa altura que fechei os olhos e deixei-me levar pelas carícias dela, lentas e ao mesmo tempo provocadoras. Neste interlúdio ergui-me para, por fim ela me lavar o corpo e voltei de seguida a mergulhar na água para retirar a espuma que a esponja deixara aqui e ali. Depois do banho e já vestida com a camisa de noite que escolhi percebi que também Sueli tinha trazido algo diferente para dormir. Uma camisa de noite igualmente preta e transparente, mas aberta ao meio e presa por um fino fio de cetim e que prendia uma parte e outra, percebendo pela ausência de roupa interior as formas que eu já conhecia e gostava. Já deitadas na cama e com apenas um candeeiro a iluminar-nos, estendi a mão para a tocar e vejo que ela não recua, deixa-me desenhar com o toque o seu corpo e suspira quando lhe acaricio os mamilos, a vagina…um toque quase inocente e que ela retribui.

Mas o cansaço acaba por a vencer e vejo-a adormecer pouco depois. Fico algum tempo em silêncio, mas a espera começa a desesperar-me. Pensei em sair pela porta, mas percebo que o ranger do chão vai certamente acordar alguém e ocorre-me a ideia de sair pela varanda da minha janela. Olho para baixo e, não sendo a altura muito grande, salto depois de ter atirado primeiro duas almofadas para o chão. Não pensei como regressaria ao quarto, mas naquele momento só me ocorria uma coisa, encontrá-lo. E foi na garagem que o descobri, perfeitamente concentrado no carro do namorado da minha mãe, que pelo que percebi teria lá ficado. - Afinal foste tu que vieste ao meu encontro. – Diz ele mal me vê, mas quando se apercebe de como estou vestida, nem consegue disfarçar o impacto que o meu corpo nu por baixo da camisa de noite provoca. - Tu vieste assim ter comigo? E se alguém te via? – Perguntou-me preocupado. – E Sueli? - A esta hora estão todos a dormir e a Sueli adormeceu na minha cama. Não a quis acordar…. – Disse mordendo o lábio de forma sedutora e esperando a reacção dele. - E que fazemos nós a meio da noite na minha garagem? – Perguntou ele enquanto se aproximava de mim. - Eu sei a resposta. – Disse prontamente, não querendo dizer-lhe logo. - E qual é? - Nós vamos foder….agora….e desta vez sem mais interrupções…. - E Sueli? – Perguntou ele e percebi o sentido da pergunta dele. Percebi também que havia ali um sentimento qualquer escondido, mas preferi ignorar. - Não quero contar lhe….quero tornar este jogo ainda mais…mais….interessante. E tu? - Eu só te quero foder, mas garanto-te que este segredo fica seguro comigo. - Então, cala-te agora……..fode-me……..

E ele não esperou mais tempo, veio na minha direcção e encostou-me bruscamente ao carro que captava a sua atenção antes de eu ter chegado. Não proferimos qualquer palavra, mas eram desnecessárias pois os gestos preenchiam o vazio que estas poderiam deixar.

Um beijo no rosto e que se encaminha para os meus lábios arrepia-me, pelo calor que me transmite…e quando os lábios dele tocam os meus o meu corpo rende-se à intensidade que ele imprime no beijo e que termina quando a sua língua procura e se enrola na minha…até ao ligeiro trincar de lábio com que me brinda antes de descer para o meu pescoço. Quase me falta o ar e ainda agora começamos.

Desce a alça da minha camisa de noite e depois a outra…e nesse momento afasta-se de mim e observa-a a deslizar sobre o meu corpo e a cair no chão, deixando o meu corpo nu à mercê do seu toque. Num ápice vejo a camisa dele cair no chão e as calças descerem, depois os boxers….e pouco depois também ele se encontra nu à minha frente e sem conseguir esconder o desejo que sente por mim. E preparava-me para me aproximar quando ele me surpreende com a abertura da porta do carro. Deita-me no banco traseiro, mergulhando, sem reservas, no meio das minhas pernas, lambendo-me os lábios da vagina demoradamente até ser o meu clitóris que a sua língua descobre.

Lambe, trinca, toca….enquanto me penetra com um dos seus dedos. Quase enlouqueço com o toque dele…e gemo loucamente.

- Shhh. Vão ouvir-nos assim. – Ele adverte-me.

Aperto os seios e acaricio, ao mesmo ritmo das carícias dele, cada um dos mamilos, sentindo-me demasiado perto do orgasmo que ele propositadamente interrompe quando sobe por mim e me enfia o pénis dentro da boca, obrigando-me a lambê-lo e chupá-lo até o deixar naquele ponto em que ele me deixara a mim…. Já não consigo pensar…quero mais…

Ele senta-se no banco onde estávamos deitados e aguarda que o monte, como outrora o fizera. E vejo-o completamente rendido ao prazer que sente por ter o pénis dentro de mim e ao ver o meu corpo bambolear-se provocadoramente ao ritmo do prazer. Nenhum dos dois diz qualquer palavra, mas o olhar dele não mente…fixo em mim, nos cabelos que me pendem pelo corpo e se movem com ele, pelos seios que balançam ao ritmo dos movimentos que já nenhum dos dois controla. E deixo-me ir até ser assolada por um orgasmo avassalador e que me faz estremecer dos pés à cabeça e precipita o dele. A cabeça dele reclina-se sobre o assento e é um suspiro profundo de satisfação que ouço. Abandono o carro e deixo-o ficar, sem lhe dirigir qualquer palavra, não porque queira, mas sim porque acho que é assim mesmo que as coisas devem ficar….em silêncio.

Quando regresso ao quarto Sueli, desta vez pela porta do quarto, esquecendo por completo se o chão faz mais ou menos barulho à minha passagem, encontro-a a dormir tranquilamente. Se ela soubesse…. E antes de adormecer puxo pelo cordel acetinado que une a camisa de noite de Sueli e contemplo o seu corpo nu….as formas que a camisa não escondia, mas que eu queria ver melhor. Masturbo-me e adormeço pouco depois. De manhã acordo sozinha na minha cama e Sueli já lá não se encontra. Chamo por ela, mas não obtenho qualquer resposta. Deixo-me ficar debaixo dos lençóis, presa ao que sucedera na noite anterior, até a ver aparecer com o meu pequeno almoço. - Bom dia menina Carolina. - Bom dia Sueli. - Foi pena ele não ter aparecido ontem. Tinha-se divertido muito. – Diz-me ela passando-me o tabuleiro com o meu pequeno almoço. - Pois foi. Deve ter adormecido. – Minto, mas a minha alma regozija-se com a perversão que a minha mentira envolve.

E o jogo começa……..

- Viu a mãe? – Pergunto a Sueli, depois de um banho rápido e que ela já havia preparado enquanto eu tomava o pequeno almoço. - Julgo que está pelo jardim menina Carolina. – Disse-me. Escolhi um vestido fresco para vestir, mas não necessariamente discreto e olhei depois para Sueli, como que quase pedindo a aprovação dela. Ela estava a terminar de fazer a minha cama quando olhou para mim e exibiu um sorriso de aprovação. Desci para o andar inferior da casa e fui até ao jardim traseiro, onde encontrei a mãe sentada a ler um livro, delicadamente sentada numa das mesas e com o seu chapéu de abas na cabeça. - Carolina, que bonita que está! – Elogiou-me a mãe quando se apercebeu da minha presença. - Um bocadinho excessivo esse decote, mas para a sua idade julgo que se pode bem ignorar um pouco esse detalhe. – Disse por fim.


Não respondi, pois sabia perfeitamente a razão que ela tinha e que eu esquecera quando decidi escolhê-lo. - Trouxe o meu livro, mas está a apetecer-me apanhar umas flores. Esta casa está a precisar de mais cor. – Disse eu. - Vá buscar uma tesoura. Algumas delas não se colhem facilmente. – Disse a mãe sem desviar os olhos do seu livro. Voltei a entrar dentro de casa e dirigi-me à cozinha para ir buscar a tesoura. Sueli estava a lavar a loiça e Artur a apertar um parafuso de uma das portas de um dos armários. Entrei e fui directa ao local onde sabia que ia encontrar o dito objecto, mas aproximei-me de Sueli e perguntei-lhe ao ouvido. - O que vai ser o almoço? – Perguntei perversamente. - Já com fome menina Carolina? – Perguntou ela sorrindo. - Um pouco. Desde a noite passada que fiquei com uma fome que não consigo explicar. – Confessei eu, fazendo Sueli rir. - Artur! – Chamou Sueli. – A menina Carolina tem fome. Podes dar uma ajuda? – Perguntou ela. Artur parou o que estava a fazer e ia aproximar-se de nós, quando foi a voz da mãe que se elevou sobre a nossa. - Pena, eu até ia apanhar flores e nem tive tempo de vestir as calcinhas rendadas. – Foram as últimas palavras que Artur ouviu quando se ausentou para ir ao encontro da mãe, deixando-nos às duas sozinhas na cozinha. Sueli ria divertida e o resultado foi molhar um pouco o vestido claro que trazia. - Afinal não sou a única que me esqueci da roupa interior. – Digo-lhe, aguardando a justificação dela. - Ele gosta que eu ande assim. Fode-me em qualquer lugar…excita me…lambe-me…e eu gosto de o provocar. E agora pelos vistos tenho alguém que também repara nisso. – Disse olhando para mim com um olhar desafiador.

Molhei a mão e com ela atirei um pouco de água para o vestido dela…deixando as formas aparecerem. - Hmmm…. – Sueli suspira quando sente o frio da água nos seios, que imediatamente endurecem pelo contraste da temperatura. - Ele já te fodeu hoje? – Perguntei sem rodeios enquanto acariciava o seio molhado através do tecido. - Não. Está diferente. – Disse ela, mas desvalorizando completamente essa mudança dele. – circundei o mamilo com um dos dedos e nisto Artur entra pela mesma porta onde anteriormente saíra e fica a olhar para nós. Ignoro e volto a molhar a mão e levanto o vestido de Sueli e começo a tocá-la, constatando que de facto ela não tem qualquer roupa interior. Molho-lhe os lábios da vagina e esfrego os meus dedos no clitóris ritmadamente. Ela não pára o que está a fazer, mas Artur, aproxima-se de nós as duas e separa-nos bruscamente.

- Vocês querem enlouquecer-me? – Estava furioso e olhava para ambas com a mesma intensidade de fúria. Nenhuma das duas lhe respondeu. – É que se querem, estão a conseguir. Só penso em foder, em foder, em estar com uma e outra, juntas ou em separado. Voltamo-nos as duas ao mesmo tempo para ele, mas foi Sueli quem falou primeiro. - Artur, não precisas de enlouquecer…basta quando quiseres foder com uma, com a outra ou com ambas fazê-lo….porque, afinal, queremos o mesmo. – Diz ela muito prontamente. - Acabei de fazer a senhora ter um orgasmo enquanto fingia ler um livro. Estou capaz de rebentar. – Admite ele e fica a olhar para uma e para outra, como que esperando algo. - Escolhe… - Digo eu perversa e propositadamente. - Quero as duas mas não pode ser já, daria demasiado nas vistas. Mas preciso de foder…e tem de ser já….– Disse e pouco depois agarra Sueli por um braço e enfia-se com ela no seu quarto.


A escolha dele surpreendeu-me por um lado, mas de alguma forma tinha entendido que comigo ele queria tempo, tempo para desfrutar do momento…e foi com esse pensamento que abandonei a cozinha já com a tesoura nas mãos.

Senti uma liberdade extraordinária enquanto cortava as flores do jardim e imaginava em que parte da casa ficariam melhor. E vinha toda contente com as flores no braço quando vejo a mãe a caminhar na minha direcção. - A sua amiga Matilde está a chegar de Londres e vem passar cá uns dias a casa. Acabei de falar com a mãe dela e combinei os detalhes todos da sua estadia. Espero ter-te dado uma boa notícia. – Disse-me a mãe enquanto tentava decifrar a minha expressão. - Fantástico. Já tinha saudades dela e será uma excelente companhia. – Disse genuinamente contente com aquela novidade. - Vou pedir a Sueli que prepare o quarto lá em cima, perto do seu. – Disse voltando-me as costas, mas dizendo enquanto ia caminhando quase a passo comigo. – Mas que belas flores que arranjou Carolina. Vão ficar lindíssimas espalhadas pela casa. – Elogiou a mãe. - Pois, também achei. Vou pedir algumas jarras a Sueli e vou eu própria tratar de as colocar onde idealizei. – Disse contente com o meu feito.

Já dentro de casa vi a mãe falar com Sueli e esperei que ela terminasse para lhe pedir o que precisava. - São lindas menina! – Elogiou Sueli. - Pois, também achei. Vou começar por aqui. – Disse-lhe referindo-me à sala e posteriormente ao andar inferior. - Eu vou tratar do almoço que já lhe adianto que vai ser frango assado com arroz provençal. – Disse-me respondendo à pergunta que eu anteriormente fizera com outra conotação. - Hmmm…deve ser muito bom…- Disse-lhe sorrindo. – Foi bom? – Perguntei sem rodeios. - Foi muito bom, mas ele estava completamente descontrolado. Nunca o vi assim. – Confessou. - Que pena! Acho que o pior ainda está para vir. – Disse-lhe eu. - Então porquê menina Carolina? – Perguntou ela. - A Matilde vem cá passar uns dias a casa e conheço a minha amiga muito bem. – Disse-lhe. - Eu lembro me do ano passado. Ela adorava nadar na piscina à noite e numa das vezes… - Pois e adora apanhar sol ali ao fundo no jardim, onde ninguém vê. …- Acrescentei-lhe. - Quando é que ela chega? – Perguntou Sueli meia perdida. - Chega hoje ao final do dia. – Digo eu e pouco tempo depois Artur entra na cozinha. - Quem chega hoje? – Perguntou Artur, esperando uma resposta. - A menina Matilde. – Respondeu-lhe Sueli. - O nome não me diz nada, é sua amiga menina Carolina? – Perguntou ele. - É sim Artur. É a minha amiga que adora tomar banho à noite na piscina. Lembras-te dela? – Perguntei perversamente, sabendo perfeitamente o que a minha pergunta ia provocar nele. - Não, vocês estão a brincar. Só podem. - Então porquê Artur? – Perguntei eu aproximando-me dele, sem medo. - Ai menina Carolina, aquele corpo ainda hoje mexe comigo…. – Disse ele um pouco retraído. - E sabes o que eu acho Artur? Ela não deve vir melhor…. - Pois e eu acho que vou ter muito que fazer na vila nos próximos dias. - Mas não vais poder Artur, é que o namorado da mãe vem cá passar uns dias e parece que temos que estar todos por aqui. – Disse-lhe eu.

Ele saiu disparado sem dizer uma palavra e eu saí pouco depois, sem dizer uma palavra sequer, para começar a ornamentar as jarras com as flores que tinha apanhado no jardim.


Ela chegou ao final do dia, pouco antes do jantar. Já não há via há alguns meses, mas continuava a ser a mesma mulher que eu conhecia: solitária, determinada e irreverente. Matilde sempre fora uma mulher bonita e assim continuava. - Matilde está cada dia mais bonita. – Elogiou a mãe mal a viu entrar. - E vocês estão cada dia mais…. – Sei que ia dizer mentirosas, ou algo parecido que lhe deve ter ocorrido dizer, mas foi mais branda. - ….mais simpáticas. - E deves estar cansada da viagem. – Matilde assentiu e depois a mãe chamou Sueli para a ajudar com as suas malas e subi com ela. Enquanto subíamos as escadas sussurrou-me: - Estás diferente Carol. – Disse e esperou a minha resposta. - É dos teus olhos certamente, não é verdade Sueli? – Perguntei eu propositadamente. - Tenho que concordar com a menina Matilde. - Vês?! Afinal não sou só eu que acho. – Disse-me Matilde. Já no quarto e enquanto Sueli arrumava a roupa de Matilde no roupeiro, Matilde pavoneava-se diante do espelho que se encontrava num dos cantos do quarto, quase rodopiava sobre si própria. - O jantar será servido daqui a alguns minutos. Vou descer para preparar tudo. – Disse Sueli quando se ausentou do quarto e nos deixou às duas sozinhas. - Conta-me. Que se passa contigo? – Perguntou Matilde farejando alguma diferença em mim que outrora não havia visto. - Não há nada para contar. Apenas que tem estado muito bom tempo por aqui e tenho lido bastante. - Tu não esperes que eu acredite nessas coisas tão banais, pois não? – Perguntou ela como se me conseguisse ler. - Vá, vamos descer. A mãe aguarda-nos na sala de jantar. – Disse eu, pegando na mão dela e puxando pelo seu corpo. Matilde deixou-se vir e juntas descemos as escadas até ao andar de baixo.

O jantar decorreu com a informalidade que pautava a nossa amizade, mas com a etiqueta que a mãe sempre impunha a qualquer jantar, fosse de que índole fosse. A mãe foi-se deitar cedo, alegando estar um pouco cansada e nós fomos até ao jardim e sentamo-nos comodamente numa das mesas traseiras. Pouco depois Sueli aproximou-se de nós e perguntou: - As meninas querem beber alguma coisa? Uma limonada? Uma laranjada? - Sueli pode ser um licor para mim? – Perguntou Matilde, sem reservas. - Licor? – Questionei surpresa. - Sim Carol, é um bom digestivo. Bebe comigo. – Incentivou ela. - Eu não bebo essas coisas. A mãe… - Ia justificar-me mas Matilde antecipou-se. - Sueli traz um bule de chá e duas chávenas e um licor frutado lá dentro. Pode ser assim Carol? - Ai tu não perdes uma oportunidade para pisar o risco. – Digo lhe eu.

E pouco depois veio o “chá” inglês que Matilde pedira para as duas. E aos poucos a conversa fluiu e aqueceu de tal forma que sou eu que digo: - Lembras-te do Artur? – Perguntei-lhe. - Quem é o Artur? Aquele vosso caseiro que gostava de me espiar no Verão passado? – Perguntou ela sem rodeios. - Esse mesmo. - Conta lá Carol, tu já fodeste ou queres foder? – Perguntou-me. - Fala baixo que a Sueli está por perto. - E? - E pode ouvir-nos e eu não quero. – Admiti. - Ui que vem aí bomba. Tu já fodeste com ele. Como foi? Eu vi logo que tu estavas diferente. - Sim, foi muito bom…e com ela também. – Disse eu e consegui surpreendê-la depois de lhe contar isso. - Tu nunca me enganaste. E onde anda o homem? – Perguntou-me. - Talvez na garagem. Acho que sabendo que estamos juntas, vai fazer de tudo para fugir de nós. - Não me parece que vá conseguir essa proeza. Sobretudo porque tu vais ter com ele e dizer-lhe que vamos nadar. – Sugere Matilde. - Matilde e se a mãe acorda? – Pergunto eu sabendo apenas que nada me vai impedir de fazer exactamente o que ela sugere e é isso que eu quero. - Se a tua mãe acordar vai ver-nos a nadar e num canto recuado, vai estar certamente ele…a masturbar-se enquanto nos vê, mas isso ela não vai ver. – Diz ela e eu levanto me sem dizer nada, caminhando pelo jardim em direcção à garagem. - Então? Onde vais? – Pergunta-me ela. - Vou buscá-lo. - That’s my girl….e eu vou acabar este “chá” e esperar pelo resto. – Diz ela, mas já sem eu a conseguir ouvir.

Nem bati na porta da garagem antes de entrar pois sabia que Artur estaria lá, certamente a consertar alguma máquina, alguma qualquer outra coisa banal, mas ocupado, ou pelo menos a tentar ocupar-se com algo diferente do que a sua mente permitia. - Ocupado? – Perguntei sem sequer temer surpreendê-lo com a minha repentina aparição. - Sim, um pouco. – Respondeu-me ele, mas falou-me como um homem responderia a uma mulher e não como o meu caseiro me responderia em qualquer outra situação. – Desculpe, menina Carolina, precisa de algo? – Perguntou ele mais formalmente e assumindo a postura de submissão que lhe conheço. - Sim, preciso. Preciso que venhas comigo. – Disse-lhe.

Artur fechou os olhos porque sabia perfeitamente que o caminho que eu o instigava a percorrer era um falso pretexto de ajuda, mas sabia que não tinha qualquer outra forma de contornar a questão. E por isso acompanhou-me. Quando chegamos perto da piscina já na parte traseira da casa, contígua com o jardim, Artur ficou estarrecido por ver Matilde dentro de água e o seu vestido delicadamente pousado num dos bancos do jardim. Comecei por perceber o seu desconforto, mas foi-me indiferente, ou melhor fez com que o meu passo seguinte fosse inevitável. Aproximei-me dele e ele recuou, lentamente mas sabendo o que fazia. - Menina Carolina…- Ouço-o dizer o meu nome e aproximo-me mais dele, tocando o corpo dele com o meu. - Matilde. – Chamo pela minha amiga, embora num tom mais baixo do que chamaria se fosse noutro momento. – Como está a água? Matilde aparece numa das laterais da piscina mais perto de nós e responde-me. - Vem, a água está óptima. – Convida-me ela, mostrando-nos claramente que se desfez de toda a roupa interior que trazia. - Matilde tu estás sem roupa interior? – Pergunto eu propositadamente. - Pergunta parva essa. Parece-te que ia molhar a minha delicada lingerie na água?

E mergulha pouco depois deixando que as suas formas se escondessem debaixo da água da piscina. Naquele momento dei por mim a agradecer aquela zona da casa ser um pouco menos iluminada que a restante, de outra forma, seria possível qualquer pessoa ver-nos. - Menina Carolina, precisava da minha ajuda… - Preciso que me desapertes o vestido. – Pedi eu voltando-me de costas para ele. - O quê? –Perguntou ele. – Então não podia pedir ajuda a Sueli? – Perguntou ele. Seria óbvio este pedido de ajuda, mas tanto eu como ele sabíamos que naquele momento aquilo era o que fazia sentido e não outra coisa. E lentamente o vestido cai no chão e fico em lingerie. Sinto-o recuar de novo, mas volto a pedir-lhe: - O soutien por favor. – Digo, encostando o meu rabo propositadamente ao corpo dele. Sinto a mão dele passar-me pelo rabo antes de subir e me desapertar aquela peça. – Bem agora faltam as cuecas. – Disse virando-me de frente para ele, mas descendo-as, sem qualquer pudor. - Menina Carolina para isso não precisa da minha ajuda. – Diz ele já com um olhar perdido e a tentar disfarçar a erecção que há muito exibia, mas que o faz desapertar as calças enquanto olhava para os meus seios desnudos. - Entre na água por favor. – Pede-me ele quase em tom misericordioso. - Claro que vou entrar, mas só depois de tirar as cuecas. E afasto-me dele e quando olho para trás, a imagem que vejo é de homem a olhar para uma mulher nua a entrar numa piscina e prestes a começar a masturbar-se.

Não desci pelas escadas da parte lateral da piscina, mas sim pelos degraus que ocupavam toda a parte dianteira e permitiam uma entrada dentro da água gradual. - Vem Carol, está óptima! – Diz-me Matilde para incentivar e apressar a minha entrada dentro de água, quando me viu descer vagarosamente os degraus, não porque a água estivesse fria,, mas porque queria que Artur pudesse contemplar, uma vez mais, as minhas formas. Já na água mergulhei, por completo, o corpo e nadei até Matilde que me aguardava na outra extremidade da piscina. - Tinhas razão. – Digo eu já perto dela. – A água está a uma temperatura fantástica. - Tens que confiar mais em mim. – Dizia ela com um sorriso perverso no rosto, típico de quem não é de todo confiável. - Ui, isso é um perigo. – Confirmo sabendo a verdade das minhas palavras. E nesse momento olhamos as duas para o exterior da piscina e percebemos que Sueli trazia duas toalhas de banho e colocou-as perto da nossa roupa. Percebi que olhou para Artur e o viu extasiado a tocar-se enquanto nos olhava.

- Artur, tem cuidado porque a Senhora não está ainda a dormir e pode aparecer. – Diz lhe ela numa séria advertência, mas seriamente preocupada com ele, mais do que com o gesto dele. Artur simplesmente ignorou-a e continuou a masturbar-se, com toda a calma do mundo e ao mesmo tempo exibindo a sua natureza mais primitiva. Pouco depois e guiada pelo mesmo instinto, Matilde nadou até às escadas por onde eu entrara, e deitou se, exibindo o seu corpo nu. Nadei calmamente até ela e fiz o mesmo, mas pouco depois senti necessidade de dizer-lhe o que sentia. - O teu corpo é bonito. – Digo eu sem saber ao certo como é que ela iria reagir às minhas palavras. Em vez de me dizer algo, Matilde aproximou-se mais de mim e enquanto tocava num dos meus seios molhados, disse-me o mesmo sem que nenhuma palavra saísse da sua boca. Mas o gesto acabou por ser interrompido quando ambas ouvimos a voz da mãe chamar pelo meu nome. Saímos a correr da água e vimos Artur pegar nas nossas roupas e correr, só tendo tempo de nos enrolar em cada uma das toalhas e segui-lo pela parte lateral da casa. A casa de banho foi a primeira porta que encontramos e a que Artur optou por entrar, gesto que imitamos sem qualquer hesitação.

Tranquei a porta da casa de banho e pedi a Matilde e Artur que se escondessem dentro da banheira, atrás da cortina e se mantivessem em silêncio até a mãe ir embora. - Carolina! – Ouço novamente a mãe chamar por mim. E enrolada na toalha abro a porta e percebo que a mãe já está à porta e fica surpresa por me ver ali. - Sim mãe? – Perguntei eu quando abri a porta, tentando o ar mais natural que consegui. - Esteve a tomar banho? – Perguntou ela surpreendida. - Sim, mas já me vou deitar. A Matilde já foi dormir e mal me vista vou fazer o mesmo. - Está bem. Acordei com alguns barulhos vindos do jardim e vim ver o que se passava, mas já percebi que não era nada de mais. Vou deitar-me agora. Não se demore. – Disse-me e pouco depois fechei a porta, ficando ainda alguns segundos sem me conseguir mover com o susto que apanhara. - Vá, temos de sair daqui. – Digo caminhando na direcção da banheira e afastando a cortina da banheira, para que saíssem dali. Mas qual o meu espanto quando ao abrir a cortina vejo Matilde ajoelhada, já sem a toalha enrolada em redor do corpo e a lamber o pénis de Artur. - Menina Carolina…a sua amiga nem deixou a sua mãe ir-se embora e atacou-me logo. Não pude sequer impedir isso. – Desculpou-se ele sem qualquer nexo nas palavras que dizia. - Nota-se que fizeste um enorme sacrifício… - Digo eu apontando para o pénis bem erecto que entrava e saía da boca de Matilde, bem molhado. E naquele momento deixei cair a minha toalha e aproximei-me. – Duas é muito melhor. – Digo eu num acesso de loucura, aproximando-me dos dois e começando a lamber o pénis dele juntamente com ela, ainda na sua primeira noite lá em casa.

E o tempo parou quando começamos juntas a lamber aquele pénis, bem erecto, bem molhado, sedento de desejo que uma e outra ia saboreando até ao momento em que Matilde continua a tocá-lo e já com a língua na extremidade do pénis, procura os meus lábios, que beija pela primeira vez. Um beijo tímido, mas que não me deixou indiferente e me fez ficar ainda mais excitada, com vontade de mais. E o Artur deve ter ficado de tal forma excitado com aquele pormenor que acabou por se vir nesse momento, brindando-nos com o esperma que derramou inicialmente em cada uma das nossas bocas, mas que depois acabou por deslizar por um e outro corpo nu. - Vou-me embora, senão o filme vai durar a noite toda. – Disse Artur com um sorriso quando abandonou a banheira e nos deixou às duas banhadas em esperma e a rir uma para a outra.

E ainda antes dele sair abri a água da banheira e voltei a fechar as cortinas. Pendurei o chuveiro na parede e deixei a água correr pelo meu corpo. Matilde aproximou-se de mim e, sem desviar o olhar do meu, baixou-se ligeiramente para ir buscar a esponja e o sabonete que se encontravam num pequeno receptáculo. Imitei o gesto e comecei a lavar-me, não deixando de a contemplar e de a ver fazer o mesmo, muito naturalmente. Acho que cada uma à sua maneira media forças com a outra. Pouco depois trocamos de lugar para também Matilde se enxaguar e nesse momento o leve toque dos nossos corpos um no outro fez-me ficar arrepiada, quase cega de desejo e a pontos de não conseguir travar o passo seguinte se não saísse dali rapidamente. E nesse momento vejo Matilde fechar os olhos para saborear a sensação da água a escorrer pelo seu corpo. Era demais. - Já vais Carol? – Perguntou ela quando me viu sair. - Sim, estou cansada e assim ficas mais à vontade. - Bons sonhos Carol e até amanhã. – Disse ela quando eu já estava perto da porta.

Olhei para trás e vi-a entreabrir as cortinas da banheira para se despedir de mim e voltei a ver o seu corpo nu. - Bons sonhos também para ti. – Sorri perversamente e desapareci o mais rapidamente que consegui. No meio daquela que parecia mais uma fuga do que outra coisa, cruzei-me no corredor com Sueli que ia certamente recolher ao seu quarto e que, vendo a pressa com que eu estava não se coibiu em perguntar. - Está tudo bem menina Carolina? – Perguntou-me ela. - Sim, mas tenho que chegar depressa ao meu quarto. – Disse eu parecendo um pouco alucinada com aquele meu comentário quase ilógico e despropositado. - Isso é tudo sono, pressa ou algo mais? - É tudo junto. – Digo eu ambiguamente e parando apenas um pouco para respirar. - E eu posso ajudá-la? A adormecer claro?.... A relaxar talvez? – Perguntou ela já mais próximo de mim. – Numa atitude intimidatória e quase irresistível.

Olhei para mim ainda enrolada na toalha e com a roupa na outra mão e só me ocorreu um pensamento:

Porque não?

Acordei na manhã seguinte já sem Sueli ao meu lado, mas com a lembrança das suas mãos bem presentes no meu corpo. Tinha sido muito bom e tinha-me feito dormir como um bebé, como diria a mãe. Tomei um duche rápido e também aí as minhas memórias recuaram à noite anterior…lembrava-me do desejo dele, mas tinha sido o corpo e a sensualidade de Matilde que mais marcas tinham deixado.

- Carol? – Ouvi-a chamar. - Estou na casa de banho. – Digo mais alto e apercebo-me dos seus passos pelo quarto até entrar na casa de banho. - Posso espreitar? – Diz ela quando chega bem perto da cortina que cobre a banheira em tom retórico. Não espera sequer pela minha resposta e abre um pouco a cortina e olha para mim de cima a baixo e depois perversamente pergunta-me: - Vais demorar? - Não, estou a terminar. Queres esperar por mim? – Pergunto eu, enquanto ela continua a olhar-me sem qualquer pudor. - Sim, posso esperar. E enquanto espero queres que escolha o que vais vestir ou já tinhas algo em mente? – Perguntou-me. - Uma boa ideia. Mas quero que escolhas também a roupa interior. – Pedi, sabendo que ela iria demorar mais tempo por causa deste pequeno pormenor. - Está bem. Vou escolher. – Disse saindo da casa de banho e caminhando na direcção do quarto para escolher a minha roupa.

Entretanto saí da banheira, para depois enxaguar o meu corpo e passar nele um creme perfumado, deixando para último o cabelo. Saí da casa de banho propositadamente com um robe fino sob o corpo nu, entreaberto e fui ao encontro de Matilde que me parecia já ter feito a sua escolha. - Este vestido é muito bonito e hoje o tempo está fantástico. Eu sei que é um pouco decotado, mas acho que isso não é problema. Que te parece? – Perguntou ela, olhando para mim de novo com aquele olhar perverso depois de ver como eu estava vestida. - Parece-me muito bem e para roupa interior o que escolheste? – Perguntei, sentando-me na cama com o robe um pouco mais aberto propositadamente. Matilde olhava para mim, mas o olhar já a denunciava. - Estas calcinhas rendadas de cor clara e este soutien da mesma cor parecem-me muito bem. Adoro rendas e as transparências são…vão ficar-te bem. - Achas? – Perguntei eu agora claramente a querer provocá-la. - Veste para eu ver. – Pediu-me ela. E despi o robe, ficando de novo nua à sua frente, para depois experimentar uma e outra peça, ficando a olhar para ela depois. Virei-me para ela e exibi a lingerie, vendo-a quase no mesmo instante trincar o seu lábio. Sem dizer mais nada peguei rapidamente no vestido que ela escolheu e comecei a vestir-me, mas não evitei dizer-lhe. - Percebi pela tua expressão que ficaste sem palavras, por isso depois de me vestir acho que podemos ir tomar o pequeno-almoço. Matilde engoliu em seco e desta vez foi ela que vi tentar fugir-me. - Acaba de te vestir que eu vou descendo. – Disse ela caminhando para a porta. - Estás a fugir? – Perguntei sem medo, mas cheia de confiança na voz. - Eu? De quê? – Perguntou perfeitamente intimidada e com a voz trémula. - De mim…. – Digo sem rodeios. - Que ideia a tua! – Diz-me ela. – Porque iria fugir de…de ti? – Perguntou ela sem saber como e o que responder. - Porque queres tocar-me e não sabes como…porque me desejas e não sabes como me dizer…e o que fazer…e agora que já sabes e que eu estou pronta, podemos ir juntas tomar o pequeno-almoço. Que te parece? - Parece-me que é melhor. – Diz-me ela sem sequer me contrariar.

O dia estava quente e a convidar a tomar o pequeno almoço numa das mesas do jardim. Sueli apareceu pouco depois para nos começar a servir o pequeno almoço e também a mãe apareceu para nos dar os bons dias e nos dizer que ia fazer umas compras com os dois empregados, pois iríamos receber os amigos habituais e estavam em falta algumas coisas. - Nós vamos ficar por aqui mãe, a apanhar uns banhos de sol. - Nós só devemos regressar perto da hora do almoço. As meninas divirtam-se, pois mais logo terão mais companhia. – Disse a mãe ao mesmo tempo que se levantava e saía do jardim. - Que amigos são estes de que a tua mãe fala? – Perguntou-me Matilde depois de a mãe ter saído dali. - O namorado da mãe e julgo que um casal amigo e os seus dois filhos, o Afonso Maria e o Guilherme. – Esclareci prontamente. - Que idades têm eles? – Perguntou Matilde curiosa. - O Guilherme é da nossa idade e o Afonso Maria apenas um ano mais velho. - E como é que eles são? Bonitos? E as outras coisas que quero saber e tu vais dizer-me…. – E aguardou pela minha resposta. - Tu não dás sossego a ninguém. São muito interessantes e só te digo que vais gostar muito de os conhecer, particularmente o Guilherme. – Acrescentei, tentando não a encorajar a continuar a fazer perguntas. - Interessantes e vou gostar de os conhecer? – Disse citando-me. – Mas só me dizes isso? - Só. E agora vamos vestir o fato de banho e ir até à piscina, que me dizes? – Perguntei eu olhando para ela. E depois desta amena, mas promissora conversa fomos trocar de roupa e estender-nos nas espreguiçadeiras a apanhar sol. Trouxe do quarto o meu livro e já mal me lembrava do último excerto que lera, atendendo à agitação dos últimos dias. Matilde fez o mesmo e trouxe com ela também um livro e deitou-se ao meu lado. Mas pouco depois vi-a demasiado inquieta. - Achas que eles vão demorar? – Perguntou Matilde ao fim de algum tempo. - Sim, só deverão chegar perto da hora do almoço. – Disse-lhe eu. – Mas porquê? – Pergunto ciente de que a pergunta não iria ser pacífica. - Segue-me. – Disse Matilde, levantando-se pouco depois e prosseguindo mal percebeu que eu a seguia. E algum tempo depois vejo-a estender a longa toalha de praia no jardim, bem atrás das árvores e a deitar-se comodamente. - Vá deita-te aqui. Relaxa um pouco. – Disse-me ela. E obedeci, deitando-me ao seu lado e acomodando a minha cabeça num grande almofadão que tínhamos trazido connosco. - Estou cheia de calor. – Ouvi, o suspiro de Matilde, ao fim de algum tempo.

E sem mais explicações começou a descer as alças do fato de banho e a procurar na sua pequena bolsa alguma coisa. – Aqui está. Carol podes passar o creme no meu corpo? – Perguntou-me. Engoli em seco e tentei não parecer surpresa com o pedido dela e encará-lo com naturalidade. E quando me passou o creme para mão, pude ver o olhar dela: perverso e ao mesmo tempo com um laivo de desejo, desta vez não contido. Aproximei-me um pouco mais dela e depois deitei creme nas mãos para lhe poder começar a passar no corpo. Os ombros, o pescoço, os braços, a cara e depois já quase sem creme comecei a descer pelo corpo dela. Os mamilos bem duros à primeira passagem tinham-na denunciado. Peguei de novo no creme e, desta vez, optei por derramar directamente sobre o peito, deixando que o fio de creme que saia, caísse estrategicamente em cada um dos seios. - Hmmm… - Suspira Matilde. - Gostas? – Perguntei eu sem rodeios. - Sim, muito. Podes descer o teu fato de banho também? – Perguntou ela, com uma profunda inocência na voz. - Porque não o fazes tu? – Perguntei e no mesmo instante as mãos de Matilde estendem-se até mim e descem-me as alças do fato de banho colorido. Nenhuma das duas disse qualquer palavra e eu continuei a passar o creme pelo peito dela, acariciando provocadoramente cada um dos seios. E sem contar Matilde ergue-se e toca-me num e noutro seio com um dos dedos e depois desce ligeiramente e é a sua língua quente e molhada que sinto num e noutro mamilo, deixando os lábios sugar, beijar e complementar aquele toque.

E pouco depois afasta-se apenas um pouco e pergunta-me: - Costumas tocar-te? - Matilde isso é uma coisa minha….. – Disse eu com uma falsa vergonha. - Conta lá. – Pediu. - Que queres saber? – Perguntei eu sabendo que ainda iria instigar mais a curiosidade dela. - Quando? Como? Em que pensas? Sei lá…. - Está a apetecer-te é? – Perguntei desarmando-a. - Sim, por acaso apetece-me…. - Então porque não o fazes à tua maneira e me mostras. Quero ver-te e tocar-me para ti também. - Vamos fazê-lo juntas? – Perguntou ela ainda mais excitada, mas sem quase acreditar que poderia ser possível. - A mim apetece-me e a ti? – Perguntei-lhe sem contemplações. - Apetece me…. E já só me lembro de estarmos as duas nuas e com uma palavra em mente: ter prazer….e mostrar esse prazer à outra.

E aquela (re)descoberta lenta, mas intensa fez-nos explorar os prazeres da carne com toda a inocência que este toque pressupõe e deixar que o orgasmo fosse a última palavra de qualquer um dos corpos. Depois de me ter masturbado enquanto tinha visto Matilde perder-se com o mesmo prazer, levantei-me, vesti o fato de banho e abandonei aquele lugar recôndito que tinha encontrado no jardim da casa e dirigi-me apressadamente até à piscina, mergulhando quando me aproximei de um dos lados e permanecendo debaixo de água até que o calor do meu corpo descesse um pouco. E foi quando apareci à superfície que vi a mãe e Sueli passarem para o interior da casa, percebendo de imediato que Artur tinha certamente ficado a estacionar o carro. Com a mesma celeridade que entrei dentro de água saí e dirigi-me, ainda que completamente molhada, à garagem onde supus que Artur ainda se encontra.

- Menina Carolina, que faz aqui toda molhada? – Pergunta ele surpreso por me ver naqueles preparos. – É melhor sair daqui. Não digo nada, mas aproximo-me mais dele e vejo-o recuar, ciente de que a minha presença o vai alterar ao ponto de não ser possível travar o passo seguinte. - Menina Carolina, tenho que ir ajudar Sueli. - Diz ele tentando apelar ao meu bom senso. Continuo em silêncio e enquanto caminho na sua direcção vou descendo o fato de banho até o deixar no chão, atrás de mim….e já poucos passos me separam dele. Vejo-o ofegante, com a respiração pesada e com uma rigidez atroz. E apenas nesse momento digo-lhe as palavras que preciso que ele ouça e corresponda: - Fode-me. – E dizendo isto, viro-me de costas para ele e apoio as minhas mãos no capô do carro. Não me inclino logo, espero que seja ele, masculamente a mostrar-me a força que tem, o poder que exerce sobre mim (ou julga) exercer e me faça vergar, submeter ao prazer que ele sabe que me pode dar e que não sabe dizer “não”. E acaba por acontecer isso mesmo: num ímpeto de força, brusquidão e desejo, ele obriga-me a vergar sobre o capô do carro e, já com as calças descidas, aproxima o seu pénis das minhas nádegas enquanto me acaricia o corpo nu. - Menina Carolina a sua mãe pode aparecer a qualquer momento. – Disse ele tentando encontrar uma razão para nem sequer prosseguirmos. - Não quero saber…. E vejo-o perder o controlo por completo quando sinto o seu pénis penetrar-me com toda a força dentro de mim, movendo-se apenas ao ritmo do desejo dele e que acompanha o meu. Quase nesse instante vemos Matilde no fundo da garagem, vinda do jardim, certamente à minha procura. - Carol…Artur… - Diz ela mas sem qualquer surpresa na voz.

Matilde não se moveu da entrada da garagem, como que se percebesse que aquele momento não lhe pertencia, contrariamente a mim e a Artur que mesmo com o aparecimento dela não nos detivemos, bem pelo contrário, isso acabara por nos excitar ainda mais e me levar ao orgasmo quase num ápice. E não esperando pela iniciativa dele, travo-o e coloco-me de costas sobre o capô do carro e abro as pernas, aguardando que termine o que começou. Mas contrariamente ao que estava à espera, ele não me penetrou e ao invés disso, masturbou-se até se vir derramando o esperma por cima do meu corpo.

E pouco depois desapareceu como se de um fantasma se tratasse, nem me dando sequer tempo de me limpar e vestir. - Anda cá. – Ouço Matilde dizer-me. - Temos de sair daqui Matilde. - E vamos sair, mas vem até mim primeiro. E fui e ainda coberta de esperma, vejo-a passar um e outro dedo sobre o esperma derramado, até sorver tudo gulosamente. - Só falta mais uma coisa. – Diz ela, deixando-me sem palavras. E dizendo isto obriga me a encostar-me à parede fria, abre-me ligeiramente as pernas e começa a lamber-me os lábios da vagina, saboreando a mistura de sabores…o meu e o dele…..até a um segundo e inesperado orgasmo. E deixo-me ir……pois já sei que é mais um caminho sem retorno. - Carolina, Matilde. – Ouvimos a voz da mãe chamar. – E pouco depois saímos da garagem com um ar perfeitamente comprometido, mas que eu tentei suavizar. - Estamos cheias de fome. – Disse. - Pois, vinha dizer-vos que daqui a pouco a Sueli vai servir o almoço no jardim. O tempo está fantástico, mas vocês têm que vestir algo mais adequado para se sentarem à mesa. - Claro que sim mãe, só vamos secar um pouco ao sol e já nos vamos vestir. E quando a mãe desapareceu, rimos descontroladamente…evidenciando a cumplicidade que sempre nos ligara, mas agora com mais uma nota: a da perversidade.

Eram já 19h quando eu e Matilde descemos glamourosamente vestidas para o jantar que a mãe tinha organizado para receber um casal amigo. O jantar iria decorrer no salão, mas tinha quase a certeza que a mãe tinha providenciado servir uns aperitivos no alpendre. As vozes vinham precisamente dali e ambas fomos ao seu encontro e foram os olhares de todos os presentes, sem excepção que nos acolheram mal chegamos. - Cada dia mais bonita Carolina! – Elogiou Elisabete, a amiga da mãe que eu já conhecia desde pequena. – E Matilde, já não te vejo há uns anos, mas estás uma mulher e com uma elegância notável. Ambas agradecemos timidamente e rapidamente cumprimentamos os presentes, deixando para último os dois rapazes que eu sempre conhecera, mas que se tinham transformado em dois belos homens: o Guilherme e o Afonso Maria. - Guilherme e Afonso, lembram-se da minha amiga Matilde? – Perguntei depois de os cumprimentar e de apreciar o seu look formal. - Muito prazer Matilde, sou o Guilherme. – Aproximou-se dela a cumprimentar e ao invés de pegar na mão que Matilde lhe estendeu, deu-lhe um beijo em cada uma das suas faces e que a deixou logo ruborizada. - Igualmente lisonjeada em conhecer-te Guilherme. E tu deves ser o Afonso Maria, estou certa? – Perguntou Matilde tentando a custo camuflar aquela atrapalhação. - Certíssima. – Acrescentou Afonso Maria, aproximando-se dela e pegando na mão que ela tinha recolhido, considerando que o irmão iria repetir o mesmo gesto. Mas foi na sua mão que depositou um ardente beijo e que a deixou, quanto a mim, mais atrapalhada que o primeiro gesto. Mas comigo as formalidades não existiam porque nos conhecíamos desde sempre e por isso não tive receio de lhes dizer: - Eu só não salto para os vossos braços porque os vossos pais e a minha mãe não iriam achar nada apropriado, por isso vou cumprimentar-vos à moda antiga. – E dizendo isto aproximei me de cada um deles para lhes beijar a face. E foi quando me aproximei de Afonso que ele me sussurrou discretamente ao ouvido. - Mais logo….

Sorri perversamente ao afastar-me dele, embora a minha aparente, mas falsa discrição não tenha passado despercebida nem a Guilherme nem a Matilde que sorriram cumplicemente. Pouco depois já nos encontrávamos em volta da mesa onde estavam dispostos os aperitivos. Sobre a toalha clara e rendada, erguiam-se uns castiçais singelos que iluminavam tenuemente a mesa e lhe conferiam uma elegância que não passava despercebida. As bebidas estavam numa mesa um pouco mais recuada, mas decorada seguindo as mesmas linhas da anterior e que se prolongavam numa noutra mesa disposta no mesmo espaço onde estavam colocados o resto da palamenta. Afonso veio atrás de mim quando me viu aproximar da mesa das bebidas onde se encontrava Artur. - Vou querer vinho tinto. – Pedi a Artur e este com a formalidade que o caracteriza nestes momentos, pegou no copo adequado e com a elegância de movimentos necessária, serviu-me e entregou-me o corpo. - Vou querer o mesmo que a Carolina. – Pediu a Artur. E depois de nos afastarmos da mesa onde estava Artur, sou surpreendida pelas palavras de Afonso. - Quero brindar contigo. – Disse-me ele erguendo o seu copo de vinho e olhando-me fixamente. - E a que devo este brinde? – Perguntei tentando intimidá-lo. - A ti, que continuas uma mulher mais bonita de dia para dia e a mim que continuo a ser capaz de ver isso e de ver mais. – Disse erguendo o seu copo e chocando com o meu. - Ahh…então um brinde aos homens observadores e às mulheres que captam a sua atenção. – Disse eu languidamente, antes de ele me dar o braço para me guiar para o interior da casa, para onde já algumas pessoas se dirigiam para se encaminharem para o salão. Coincidentemente ficamos sentados ao lado um do outro, como a mãe tinha planeado e Matilde sentou-se na extremidade oposta da mesa com Guilherme ao seu lado, ficando a mãe numa das extremidades e o namorado na outra. E já depois de todos sentados, Sueli começou a servir o consomê, para depois se retirar para outros afazeres na cozinha. E quando me preparava para começar a saborear o consomé de legumes que tinha à minha frente, senti a mão de Afonso tocar-me no vestido. Olhei para ele com ar reprovador, mas não o consegui demover, pois o seu toque era persistente e achei que a minha mão o pudesse demover, mas como vi que não consegui, chamei pela mãe. - Mãe este consomê está delicioso. – E nesse momento Afonso retirou a sua mão da minha perna e anuiu em sinal de concordância com o meu elogio. - Obrigada Carolina, a Sueli aprimorou-se. Está divino.

Olhei posteriormente para Matilde, pois queria de alguma forma dizer-lhe o que tinha sucedido, mas percebi nesse momento que ela estava demasiado ocupada com a sua mão na direcção de Guilherme, enquanto este saboreava o consomê que Sueli lhe tinha servido. Não queria acreditar no que os meus olhos viam e que se prolongou o jantar inteiro. Afonso, por seu lado, estava mais cauteloso pois percebera que havia limites que não podia transpor, mas não se coibiu em nenhum momento de me provocar. Já depois sobremesa e depois de alguns copos de vinho, dou por mim a dizer-lhe ao ouvido: - Toca-me…. - Agora? Mas estamos a terminar o jantar. – E mal terminou a frase quando a mãe anuncia que vão até ao jardim para tomar o café e posteriormente os digestivos.

E ficamos os quatro no salão, em silêncio, numa tremenda tensão sexual e de olhos bem fixos uns nos outros e na expectativa sobre o que a seguir sucederia. - Carolina, que indelicadeza a nossa....ainda não mostramos a estes dois cavalheiros a casa...a garagem...? - Disse Matilde divertida e insinuando aquilo que eu sabia que naquele salão não podia acontecer. - Matilde, vão dar pela nossa falta....estás doida! - Disse eu tentando resfriar os ânimos, embora soubesse de antemão que os meus argumentos iriam cair por terra. - Carol...preciso de te desafiar? - Disse Matilde deslizando graciosamente para baixo da mesa, sem sequer imaginar o que ela poderia fazer por baixo da mesa, mas que após alguns segundos de espera, sinto-a inesperadamente com as mãos dela em mim, a subir pelas minhas pernas, afastando o meu vestido comprido do toque seguinte. - Matilde? Tu estás louca? - Digo, tentando demovê-la de continuar. Naquele momento Guilherme levanta-se e apaga a luz do salão por completo, dando a sensação, a quem está no exterior, de que ninguém se encontra lá. - Agora sim, já posso tocar-te. - Diz Afonso num sussurro. - Enquanto percorre o meu pescoço com os lábios...e depois o meu rosto, até eu lenta e sem qualquer resistência me virar para ele e os nossos lábios se encontrarem....numa descoberta quase inocente, sem pressa. E ao mesmo tempo Matilde já me tinha tirado as cuecas, sem que eu tivesse oferecido qualquer resistência. Sentia a língua dela percorrer as minhas pernas e aproximar-se lentamente dos meus lábios, molhando-os ainda mais, lambendo os demoradamente e parando estrategicamente quando me começou a ouviu gemer. E nesse momento vi-a sair debaixo da mesa e ir ao encontro de Guilherme, ajeitando delicadamente o longo vestido que lhe cobria o corpo e o cabelo, e que continuava perto do interruptor da luz, ainda de olhar fixo em nós. - Vamos? - Perguntou-lhe desafiadoramente. E esperou a resposta dele, que não tardou: - Estava à tua espera para conhecer a casa. Por onde começamos pura donzela? - Perguntou ele largando a bomba que eu sabia que Matilde ia fazer explodir graciosamente. E quando os vejo afastarem se, não me inibo de a provocar mais um pouco: - Matilde....espera. - Pedi eu perdida entre os lábios de Afonso e as mãos dele, que começavam lentamente a percorrer o meu corpo ainda coberto pelo vestido que, apesar de longo, salientava as minhas formas. Matilde não contava com aquele compasso de espera, mas deteve-se por uns instantes até que consegui dizer-lhe o que queria. - O melhor sítio da casa é o jardim, passando as árvores.... temos é que ir pela parte traseira da casa e facilmente chegamos lá sem sermos vistos. - Disse eu a custo. - Qual é a tua ideia donzela? - Perguntou-me Matilde, sabendo perfeitamente o que eu tinha em mente. - A minha ideia é chegar lá. Quem me acompanha? - Perguntei já pouco preocupada com a etiqueta que dominara grande parte da noite e que tinha que ser quebrada. Ninguém parecia opor-se e por isso, pouco tempo depois percorremos, em silêncio, os corredores da casa, uns mais iluminados que outros, até chegar à parte traseira e que nos permitia sair para o exterior. Eu tinha o meu corpo em brasa e aquele vestido já era um acessório dispensável, mas ainda necessário. Facilmente chegamos à parte traseira do jardim, percebendo que por detrás das árvores a nossa presença jamais seria vista, pois estas ocultavam-nos completamente, nunca nos impedindo de ver o que se passava onde a festa decorria. - Matilde.... - Chamei-a até mim. Ela veio sem qualquer receio. Puxei-a para mim e beijei os lábios dela, esperando propositadamente a reacção dela. Sem hesitação ela baixa as alças do vestido e mostra me o soutien rendado que pouco oculta do corpo que eu já bem conheço. - Queres? - Perguntei-lhe sem saber sequer o que queria....apenas sabendo que a queria.... - Sim, quero....quero-te a ti e a eles. - Disse e nesse momento os cavalheiros que até ali tinham mantido uma postura relativamente submissa, aproximam-se de nós, com uma calma inacreditável, fazendo-se notar, pela máscula presença que rapidamente deu lugar a dois predadores que se aproximaram das suas presas, as circundaram meticulosamente, até se fixarem em cada uma....para o golpe fatal....o primeiro de vários certamente.... E o meu vestido foi a primeira coisa que vi cair naquela noite, seguindo-se o da Matilde.

Ouvia-se a música ao fundo acompanhada de risos, conversas, que ecoavam à nossa volta, mas suficientemente longe de nós para não travarem nenhum gesto. E num impulso que eu própria já estava à espera, Matilde vira-me para Afonso, que de imediato percorre o meu corpo com o olhar, sem sequer me tocar, o que me deixa ainda mais excitada. E atrás de mim, sinto a presença dela mais próxima de mim, acabando por roçar propositadamente o seu corpo semi-nu no meu e desapertando com delicadeza o meu soutien enquanto com as duas mãos acompanha o deslizar do mesmo no meu corpo, até deixar o meu peito completamente a descoberto. E para meu espanto, em vez de ser Afonso a tocar-me, é o toque dela que me surpreende… acariciando cada um dos seios, contornando a auréola do mamilo levemente até sentir o endurecer dos meus bicos por entre os seus dedos, que aperta e toca, sem pudor. Afonso é agora um mero expectador, daquele show privado.


E já sentindo as minhas pernas cederem, deito a minha cabeça no ombro de Matilde e sinto os lábios dela no meu pescoço enquanto o seu toque incide ainda mais em cada um dos meus seios. E, é nesse momento, que Afonso dá um passo em frente e procura o meu ventre, que percorre com a língua e com pequenas mordidas, aqui e ali, fazendo-me gemer.

- Matilde…. – Digo num gemido não contido. – Afonso…….

E quando digo o nome dele sinto os lábios dele aproximarem-se do limiar entre a pele e o tecido das cuecas rendadas…que vai descendo, enquanto acompanha este movimento com o toque e a língua dele, até me libertar complemente da última peça de roupa que tenho no corpo.

Atrás de mim sinto o soutien de Matilde, que outrora roçava a minha pele nua, a ceder às mãos habilidosas de Guilherme para o retirarem…e já só sinto o toque dos mamilos dela nas minhas costas…duros…redondos…e o impulso de me virar para ela é maior. - Carol….que fazes? – Pergunta ela quando me vê de frente para ela, beijando-a e, encostando, lentamente o meu corpo ao dela…adoro sentir os meus mamilos roçarem os dela, enquanto as nossas línguas se entrelaçam languidamente.

Atrás de mim, o Afonso não perde tempo e entreabre-me as pernas e acaricia-me as costas até chegar às minhas nádegas…o toque dos dedos dele não me poupa e explora cada centímetro de pele que tenho a descoberto. E sinto pela primeira vez a língua dele percorrer o meu cu e gosto da sensação e os meus gemidos dizem-lhe isso mesmo, fazendo-o permanecer, continuar a lamber o meu cu até ele ficar bem molhado…para depois sentir a língua dele voltar aos meus lábios…molhando-os ainda mais.

E à minha frente vejo Guilherme despir-se…regressando a Matilde, a quem tira a última peça que cobre o seu corpo.

- Afonso………. – Digo já não aguentando mais aquele impasse…… E ele não espera, despe-se à semelhança do que o irmão tinha feito e deixa o caralho dele roçar nos meus lábios, duro…pronto para mim…e vendo-me lamber cada um dos mamilos dos seios de Matilde, alternadamente.

De seguida, agarra nas minhas ancas e começa a foder-me…lenta mas vigorosamente, mostrando-me que quer sentir tudo…

E naquele momento entrego-me às mãos daquele homem, deixando o meu corpo ceder a cada investida...cada movimento dele em mim...dentro de mim....

- Carolina. - Ouço a voz da mãe chamar bem ao fundo. - Matilde. - E ambas ignoramos aquilo que podia ditar o fim daquela diversão.

- Devem ter ido passear com os meninos. - Ouço Sueli justificar a nossa ausência, sem ter a menor ideia onde nos encontrávamos, mas sabendo-nos capazes das mais sórdidas loucuras.

- Matilde....a Sueli percebeu. - Digo entre gemidos, vendo Matilde já inclinada sobre Guilherme, lambendo o caralho duro que os seus lábios vão saboreando, sem pressa. Ela, tal como eu esperava, ignorou-me por completo pois havia outros valores em jogo e o prazer era o mais elevado e sobrepunha-se, no caso dela, a tudo.


Apesar de eu ter ficado ligeiramente preocupada com aquele súbito laivo de razão, rapidamente sinto Afonso pegar-me pela mão e afastar-me até à árvore mais próxima, suficientemente perto deles, mas com a distância certa para nos dar a liberdade que ambos precisávamos.

- Carol...Carolina... - Sussurra Afonso quando me encosta à árvore e me obriga a encará-lo.

Fico a observá-lo, experimentando um misto de sensações tão familiares nos últimos tempos.

- Afonso....

- Olha para eles. - Pede ele, fazendo o meu olhar desviar para observar Matilde e Guilherme...- Que vês? - Pergunta-me ele enquanto se aproxima de mim, obrigando-me a ver a minha amiga ser fodida pelo irmão dele, de joelhos no chão, gemendo ambos a cada investida ritmada.

- O mesmo que tu.... - Digo querendo fugir ao confronto com algo que ainda é para mim desconhecido.

E ao dizer-lhe isto, Afonso aproxima-se mais de mim e pergunta-me: - Excita-te vê-los? - Pergunta-me enquanto volta a beijar os meus lábios. - Muito. - Confesso.

- Gostavas mais que estivesse aqui só contigo ou.....? - E sei exactamente o que ele vai perguntar e para evitar a pergunta, baixo-me e começo a lamber-lhe o caralho molhado...impregnado com o meu sabor.

- Sabes a mim. - Digo-lhe, excitada, saboreando o caralho dele. - E eu quero....sentir te....de novo, mas gostava de experimentar algo diferente.

Ele puxa-me para cima e adivinhando o meu desejo, sussurra-me:

- Primeira vez Carol? - Pergunta e eu até ia evitar responder, mas dar-lhe uma resposta acaba por ser mais forte que eu.

- Sim.... - Digo experimentando um misto de sentimentos...de sensações....- Não me apetecia revelar, mas por outro lado, precisava que ele me desse o melhor dele.... E nesse momento entrego-me a ele e a um prazer desconhecido, voltando a sentir o mesmo prazer que há pouco experimentara...e voltei a render-me àquele prazer, sentindo de novo a língua dele lamber-me no meio das minhas nádegas, explorando, o meu cu. A árvore à minha frente testemunha o prazer que ele me dá quando o caralho dele começa, lentamente, a entrar dentro do meu cu...lenta, mas incisivamente...fazendo-me cair na mais deliciosa tentação...

- Gostas? - Pergunta ele retirando lentamente o caralho do meu cu e voltando a enfiá lo....uma e outra vez...enquanto me acaricia cada um dos seios, endurecidos pela excitação que sinto..

- Hmmmm. Sim....

E só me lembro de ceder e de me entregar de tal forma que a queda, deu lugar a um voo magestoso e que culmina com o meu orgasmo, que é de tal forma intenso que as minhas contrações o fazem vir de imediato.

Tento recuperar o controlo perdido, olho em redor e já não vejo a Matilde nem o Guilherme, nem tão pouco vestígios de por ali terem passado. Por momentos sinto-me

perdida no meu próprio mundo e ele percebe, dando-me o vestido que ainda estava na relva e a minha roupa interior espalhada, aqui e ali.

- Carol..... - Ouço o meu nome enquanto deixo o vestido tapar o corpo, deixando a alma ainda a descoberto.

- Podemos ir? - Pergunto olhando para ele.

- Não, eu não quero ir. - Diz ele retribuindo o olhar que eu sempre conhecera, mas que ganhara uma intensidade diferente.

- Que se passa? - Pergunto confusa e sem saber se devo ir ou ficar. - Apetece-me ficar aqui contigo, deitado.... - Diz estendendo o casaco dele e convidando-me a deitar.

- Queres ver as estrelas comigo Afonso? - Perguntei, quase brincando o pedido dele, mas sem saber ao certo o que se estava a passar.

- A maior estrela já está aqui e és tu...- Diz-me e faz-me cair sobre o corpo dele..

E durante algum tempo Carolina e Afonso ficaram deitados sob o casaco dele, a contemplar, em silêncio, o firmamento. Um silêncio que não incomodava, aliás era exatamente a peça que faltava.

- Quero mais… - Diz Carolina interrompendo aquele silêncio e voltando-se para ele, aguardando a inevitável reação.

Afonso olhou para ela e percebeu que a adolescente que conhecera há uns anos era já uma mulher feita, com os mesmos desejos e necessidades, e sabia que precisavam de ser saciadas….e a outra coisa que tinha a certeza, era que se não fosse ele poderia ser outro ou outra qualquer, pois a tónica do desejo era a que ditaria o timing do envolvimento. E precisamente no momento em que ia começar a despir o vestido dela, ambos perceberam que se aproximava alguém.

- Vai embora daqui…eu tenho desculpa para estar a ver as estrelas, tu não…. – E pediu isto quase o empurrando para sair dali. Ele saiu mas acabou por se esconder atrás de uma das árvores, pois queria voltar a resgatar aquele momento.

Poucos segundos bastaram para Artur, o caseiro, aparecer por entre as árvores do jardim e encontrar Carolina deitada a olhar para as estrelas.

- Menina Carolina, que faz aqui deitada, quando estão todos lá dentro? – Perguntou ele. - Precisava de estar só e encontrei o local ideal. Já volto para dentro. – Disse tentando ignorá-lo e até sendo um pouco fria.

- Menina Carolina…. – Diz ele, aproximando-se, e Carolina quase prevê o passo seguinte.

- Artur….agora não. A mãe vai procurar-te e a mim também…e a verdade é que preciso de estar só. – Disse, mas a distância entre os dois já era menor e sabia que o inevitável ia acontecer e, pior, ela não ia conseguir travar. – Artur… - Diz tentando afastá-lo. - A Sueli está a precisar de ti. És o homem dela….vai… - Disse tentando apelar ao sentimento que ligava o caseiro à empregada.

- Já a fodi hoje duas vezes, mas é a sua imagem que tenho na cabeça…o seu corpo…não consigo esquecer…essas rendas…esse tecido…esse perfume. – Carolina já não sabia o que fazer para o afastar.

- Artur…vai ter com a mãe, ela adora-te e está de certeza bem disponível para, hoje, até o champanhe partilhar. – Carolina fez de tudo para o afastar dela, mas percebeu que ele vinha com um propósito muito claro: foder e não foder qualquer uma, era fodê-la a ela. Afonso, atrás da árvore, experimentava um misto de sensações e se, por um lado percebeu a ligação que se criara entre ambos, percebeu que jamais poderia travar o desejo permanente de Carolina…aquela vontade de se dar em troca de prazer. Inicialmente pensou ficar a assistir, mas optou por, discretamente, se afastar dali e deixá-la entregar ao prazer que ela afinal tinha clamado uns minutos antes, mas com ele. E não muito tempo depois, Carolina voltou para o interior da casa, pelo mesmo local…parando num dos enormes espelhos da sala para contemplar o seu semblante, percebendo que pouco ou nada se alterara na sua imagem, a não ser um sorriso rasgado: sentia-se desejada. E ficou a contemplar-se por alguns momentos e percebeu, através do espelho, que alguém se aproximava, tendo sido nesse momento que viu tratar-se de Afonso. Não se virou logo, deixou-se ficar em silêncio, um pouco intimidada pela

presença dele e pelo momento vivenciado anteriormente no jardim. - Carolina, a vida no campo afinal é bastante animada, mais do que pensei. – Disse Afonso ironicamente, pegando num objecto qualquer, voltando a pousá-lo. Estranhamente parecia-lhe mais distante, mais frio…quase tentando disfarçar ciúme, fúria…não conseguia perceber.

- Afonso, o Artur depois foi embora. – Disse-lhe. – Felizmente consegui convencê-lo… - Eu sei…eu também vim embora depois de te foder, como ele deve ter feito…. Carolina ficou a olhar para ele, sentida pelas palavras que apesar de verdadeiras, não se aplicavam minimamente àquele momento.

- Estás com ciúmes? – Perguntou Carolina. E nesse momento virou-se, lentamente, para ele e foi caminhando na sua direção, pois precisava de acalmar aquela tempestade…tempestade que ela própria iniciara. Ele não lhe respondeu e Carolina ficou a um palmo dele, olhando-o nos olhos. – Não aconteceu nada, juro-te. Ele queria, mas…eras tu que me faltavas, naquele momento, não ele. Não me podes culpar pelo desejo dele, ou podes? – Perguntou Carolina, tentando acalmá-lo.

- Quantas vezes dizes isso a eles ou a ti própria? – Perguntou-me, aproximando-se de forma a não me restar outra opção senão aguentar esta pressão ou dar um passo atrás. E deu um passo atrás…

...Deu um passo atrás...ciente do que significava....

E nesse momento Afonso dá outro passo em direção a ela e Carolina volta a recuar. - Que se passa? Não gostaste do que te disse?

Carolina não só não tinha gostado, como ele a tinha feito sentir mal por ser assim e isso ela não iria admitir a nenhum homem.

E nesse instante dá-lhe um valente estalo na cara e ele controla-se para não retribuir o gesto.

- Que se passa Afonso? Doeu? Sentiste? - Perguntou com a mesma ironia que ele tinha usado há pouco.

Ele não respondeu e Carolina antecipou-se:


- Que seja a última vez que me chamas o mesmo que a uma dessas mulheres de rua....como diria a Matilde? - Disse gozando na cara dele. - Putas. Sabes o que são? - Perguntou-lhe desafiadoramente. - Bem vou ter com a Matilde e com o resto dos convidados da mãe, afinal eles tem a elevação que tu não soubeste ter.

- Carolina....

- Afonso.... - E virou as costas desfilando com o seu vestido comprido no sentido contrário, não olhando para trás, prosseguindo decididamente até sair da divisão. Mal percebeu que ele estava fora do seu alcance, encostou-se à parede do corredor, respirando com dificuldade. De longe conseguia ouvir os risos de Matilde misturados com uma ou outra risada e, lentamente, foi ganhando coragem para se aproximar.

- Menina Carolina?! Que faz aqui? Está tudo bem? - Perguntou Sueli estranhando-a. - Estou bem. Vou até ao meu quarto. Diz à mãe que não me estou a sentir bem. - Pediu à empregada e subiu os degraus para o andar superior.

Fechou a porta, descalçou os sapatos de salto alto e deitou-se na cama. Nisto ouviu a porta a abrir-se:

- Vai embora Sueli...quero ficar só. - E ouviu a porta fechar-se.

Mas ao ouvir os passos ainda dentro do quarto percebeu que não era Sueli e muito menos Matilde.

- Artur podes ir embora. Já te disse que não te quero. - Disse e suspirou, mas os passos não abrandaram. - Artur eu juro que se te aproximas mais, eu vou gritar. - Disse voltando-se para ele. Foi nesse momento que percebeu que se tratava de Afonso. - Queres que vá embora? - Perguntou ele.

- Quero. E não voltes a aparecer. - Disse e voltou a baixar a cabeça e a deita-la na cama. Afonso não abrandou e deitou-se ao lado dela.

- Vai-te embora. - Disse Carolina.

- Tu não queres isso e eu também não. Sabes o que quero?

- Sei. Queres foder-me como as putas que conheces e onde eu me incluo, segundo a tua definição de há pouco. - Disse e voltou a ignora-lo.

- Desculpa mas fiquei magoado e senti-me usado....

- Afonso....que é que tu queres? - Perguntou-lhe desafiadoramente. - Fazer amor contigo...

- Afonso...vou voltar a perguntar-te…o que é que tu queres? – Insistiu tentando intimidá-lo da única forma possível que conseguia.

- Quero apenas uma coisa: fazer amor contigo...

E sem aviso prévio, Carolina volta-se para ele e volta a esbofeteá-lo, mas desta vez com uma raiva maior…com mais força, tentando demovê-lo, mas o que encontra é o mesmo olhar sereno de há pouco, conformado com o que vê…ciente do que o espera. - Sabes perfeitamente que é a pior coisa…. – E um dos dedos dele tapam os lábios de Carolina.

- Shhhh…sei tudo o que preciso…e sei…mas quero correr o risco. - Diz levantando-se em direção à porta do quarto, que tranca e regressa para a cama, onde se deita ao lado dela.


E tenuemente iluminados por dois candeeiros a petróleo, sob cada uma das mesinhas de cabeceira e que davam ao quarto a luz certa, Afonso aproximou-se de Carolina e percorreu com um dos dedos a silhueta do seu rosto, fazendo com que, inevitavelmente, os olhos dela cedessem e se fechassem. Carolina deixa-se ir…embalada por aquele toque, aproxima-se mais de Afonso, encosta o seu corpo ao dele e depois deita a cabeça numa das almofadas da cama. Pouco depois, os dedos dele alcançam o limite dos lábios dela, que ele contorna, como se os quisesse voltar a desenhar ou apenas memorizar a forma…a cor…para depois se inclinar sobre ela e deixar que os seus lábios cubram os dela, num beijo leve e que lentamente se foi intensificando até as duas línguas assumirem o controlo da dança, para de seguida se entrelaçarem até aquele toque não poder ser mais contido e exigir o próximo.

Apesar de ainda estar com roupa vestida, Afonso levantou-se da cama e retirou-lhe cada um dos sapatos de salto alto, libertando-se também ele dos seus sapatos. Sem esperar, despiu-se ficando apenas em camisa e com os boxers vestidos, regressando a Carolina que o esperava na cama, expectante.

Voltou a beijar os lábios dela, sedentos de mais, passando de seguida a percorrer o pescoço dela…os ombros semi-descobertos e que ia destapando à medida que os seus lábios calcorreavam o corpo dela. E lentamente o vestido foi descendo…. - Afonso…. – Ele sabia que ela exigia mais…que queria mais, mas ele queria marcá-la e depois queria prolongar aquele prazer até não ser possível contê-lo. Também ele precisava de a prender a si.

Já com o vestido pela cintura, Afonso parou apenas uns segundos para a contemplar. Carolina tinha as faces rosadas de tão excitada que estava e tinha o olhar perdido, o que todos os amantes tem quando se entregam desmedidamente…e sim, claramente num ponto sem retorno e que queria que ele explorasse até ao limite do possível. O soutien rendado era o próximo obstáculo…sim porque Carolina queria sentir o toque dele na pele, mas ao invés disso, por cima do vestido, ele passou suavemente cada um dos seus dedos, contornando cada uma das mamas dela, detendo-se em cada um dos mamilos, alternadamente….que apertou suavemente, para depois serem os seus lábios a lamber, molhando o tecido…enquanto as apertava ….

- Calma…. – Pede ele enquanto vai descendo as alças do soutien, de um e de outro lado, deixando as mamas dela livres para sentirem finalmente o toque dele inflamar a sua pele.

- Afonso…por favor… - Reclama ela, mais num gemido sentido.

Os lábios ligeiramente molhados voltam à pele que ganha agora a tonalidade dourada dada a luz que os candeeiros reflectem…e é neste interlúdio que Afonso vai deslizando os lábios e a língua pelo corpo sedento do seu toque. E momentos antes de voltar a lamber um dos seus mamilos, Afonso olha para Carolina…um olhar desafiador, apenas para perceber a entrega, a rendição total.

E é no momento que os seus lábios começam a saborear um dos mamilos dela, percorrendo, com mestria, a auréola do mamilo dela, já endurecido e a exigir mais…enquanto a outra mão acaricia a outra mama, deixando os dedos habilmente fazerem o mesmo movimento que os seus lábios fazem no outro mamilo.


- Hmmmm… - Os gemidos de Carolina ecoam pelo quarto.

E nisto uma voz proveniente do exterior surpreende-os e Carolina tapa de imediato a boca de Afonso:

- Carolina, que se passa filha? – Perguntou a mãe do lado de fora do quarto. - Abra a porta. – Pediu ela enquanto tentava, em vão abrir a porta.

- Mãe, tranquei a porta e não posso sequer levantar-me. Preciso descansar. – Mentiu. - Peça desculpa por mim aos convidados e dê um cumprimento especial ao Afonso e ao Guilherme. – Disse, tentando conter o riso.

- Eles ainda vão ficar aqui algum tempo, pelo que me disse a Matilde, mas os restantes convidados, esses vão embora agora. Eu também vou recolher ao meu quarto. Se precisar de mim ou da Sueli, diga. – Disse e depois foi-se afastando… Afonso contemplava-a extasiado a habilidade recentemente descoberta nela, mas não proferiu qualquer palavra, apenas recomeçou onde tinha parado.

E o vestido dela foi deslizando, até cair no chão…pela segunda vez na mesma noite. Carolina já só tinha as cuecas no corpo, mas no momento em que Afonso se preparava para descer pelo umbigo dela abaixo….deteve-o e ergueu-se ligeiramente. Libertou-o, de seguida, da sua camisa e depois obrigou-o, sem grande dificuldade, a deitar-se onde anteriormente ela havia estado deitada.

- Agora é a minha vez. Deixas-me? – Perguntou retoricamente.

- Já estou nas tuas mãos há muito tempo….

Já deitado sobre a cama onde todas as noites Carolina dormia, Afonso entregou-se a ela, apesar dessa entrega já ter acontecido anteriormente. Aliás, muito antes do corpo se render, já a mente tinha dito sim. Ele sabia disso e ela, apesar da sua tenra idade, sabia explorar isso como ninguém. Gostava de prazeres furtuitos, mas nunca desprovidos de uma ligação.

E apenas com as cuecas no corpo nu, Carolina exibia-se sensualmente para ele, roçando propositadamente cada uma das suas mamas no corpo nu que ia descobrindo com o toque dos seus dedos e com a gula e ousadia da sua língua. E desceu por ele até encontrar o tecido das cuecas dele como obstáculo e, nesse momento, levantou o olhar na direção do dele, como qualquer predadora olha para a presa antes de a devorar, e percebeu deliciada que ele estava completamente subjugado a ela. E com a habilidade inata, desceu as cuecas dele lenta e provocadoramente, explorando cada centímetro de pele que ia descobrindo, até se libertar delas completamente e voltar ao ponto onde tinha ficado. E propositadamente, subiu um pouco abaixo do umbigo dele e voltou a descer, a explorar o mesmo caminho com a língua até encontrar o caralho dele, teso, duro. E de novo, voltou a fixar o olhar nele, mas desta vez para absorver o prazer dele à medida que a língua dela contornava a ponta do caralho dele, já bem molhada….vendo os olhos dele fecharam-se dada a intensidade do prazer que sentia.

- Carolina…. – A voz dele entrecortada por gemidos, à medida que a língua percorria o caralho dele, em movimentos ascendentes e descendentes, para depois serem os seus lábios a delicadamente fazerem o mesmo, numa carícia prolongada, medindo a resistência dele. E só depois, deixou os lábios e a língua, num movimento conjunto, harmoniosamente acompanhado por uma das mãos, que segurava o caralho dele para, de seguida, o enfiar, delicadamente na boca, sorvendo, saboreando, lambendo, chupando, até quando quis…

Pouco depois, já ela própria, sedenta de mais, sentou-se em cima dos seus quadris, acariciando as mamas para ele ver, para depois roçar o tecido das cuecas nos tomates de Afonso, enquanto continuava a masturbá-lo.

- Menina Carolina… - Tentando assumir o controlo. - Ou tira as cuecas agora, ou vou rasgá-las. – Disse ele, já não conseguindo travar o ímpeto de a foder. - Mas que brutalidade Afonso e eu a julgar que tinha um cavalheiro à minha frente. – Disse, sabendo que ia provocar mais a fera.

- Carolina….

- Diz Afonso… - Carolina brincava, sabendo perfeitamente qual seria o resultado do seu jogo.

- Tira-as já. – Pediu, sem reservas.

E sem dificuldade, Carolina ergueu-se ligeiramente e tirou a última peça de roupa que tinha no corpo e voltou à posição anterior, continuando a roçar-se nos tomates dele, mas desta vez deixando os seus lábios sentirem…enquanto tocava no caralho dele, já bem molhado, duro e a latejar de desejo….e que pouco depois, foi usando para tocar no seu clitóris, molhando-a ainda mais, até não ser possível controlar o impulso de o enfiar na cona. Nesse momento o olhar de ambos volta a cruzar-se:

- Vais enlouquecer-me….eu estou quase a vir-me…….

- Vou, mas primeiro deixa-me usar-te até me vir. – E lentamente, montada como uma verdadeira amazonas, move-se em cima do caralho dele…abanando graciosamente as mamas, que ele não resiste em tocar, apertar, até a puxar para ele e beijar os seus lábios. E nesse momento, vira-a ao contrário e desce por ela abaixo…e já sem as cuecas que outrora tinha no corpo, o toque dele desce sofregamente até à cona dela, que começa a lamber, começando pelos lábios já bem molhados e salientes, para depois ser o clitóris que explora, repetidamente, até Carolina não conseguir travar o orgasmo.

- Hmmmm…delicioso. – Diz. – Mas agora termina o que começaste…dentro da minha cona….

E ele, sem esperar, sobe por ela, deixando o seu caralho encontrar o caminho…começando a fodê-la, primeiro lentamente, mas depois sem qualquer controlo e percebendo esse descontrolo, Carolina ainda o provoca mais: - Isso…usa-me…Afonso…sabes que eu gosto, não sabes?

E ele obedeceu, não conseguindo travar um orgasmo tão intenso que o fez gritar de prazer.

Carolina, de olhar fixo no dele, sorriu para ele, absorvendo tudo…e sentindo o caralho dele ainda bem duro dentro da cona…perguntou-lhe com uma tónica da perversidade - Afonso…queres mais? – Perguntou sabendo de antemão a resposta dele. - Sim, quero passar a noite contigo…mas não devíamos descer? – Perguntou referindo se ao irmão e à Matilde.

- Sim…vamos já, mas antes disso… - E sem delongas, voltou a montá-lo, mas desta vez enfiou o caralho duro e bem molhado com esperma, lenta mas decididamente, no seu cu….


(Terá continuação)


 
 
 

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