TEA-TIME
- Eva Ribeiro
- 25 de ago. de 2021
- 6 min de leitura

O próximo conto de natal certamente será este. Por isso, vão ganhando fôlego porque depois de "Eu me confesso"...pois vamos recuar alguns anos no tempo...
Aqui fica o início da história que vai terminar em livro...
- Sueli. – Ouço a minha mãe chamar pela criada que apesar de bastante nova, já habitava em nossa casa há pelo menos três anos. Ela vem prontamente com aquele seu ar submisso, típico de quem está permanentemente disposta a cumprir e a fazer qualquer tarefa que lhe seja pedida e fá-lo, pelo menos até hoje sempre o fez. Aquele ar de submissa sempre me intrigara, mas os meus 21 anos não me deixavam espaço para muito mais do que uma curiosidade em perceber se ela era genuinamente assim ou se era apenas assim porque trabalhava lá em casa e trabalhava para a minha mãe. - Sim, minha senhora. – Ouço-a dizer e aguardar pelo pedido da minha mãe. - No próximo fim de semana vamos receber cá em casa uns amigos e precisava que se ocupasse um pouco mais do espaço exterior da casa. Pedirei também ajuda ao Artur… – Dizia, referindo-se ao caseiro. – mas preciso de um toque seu e de bom gosto, claro. - Assim farei minha senhora. – Diz educadamente, ausentando-se pouco depois.
Nos dias seguintes apercebi-me que entre as tarefas domésticas a que habitualmente se dedicava, Sueli também se ocupava do espaço exterior, precisamente como a minha mãe havia solicitado. Eu mantive-me por casa e por perto, até porque o sol convidava a algumas sestas no jardim, abrigada pelas árvores, perdendo-me em breves ou longas leituras enquanto ia vendo, quer o Artur quer a Sueli ocupados em deixar aquele espaço ainda mais aprazível do que estava. A mãe tinha este velho costume de querer receber bem e de ter tudo sempre impecável, mas a verdade é que para mim o jardim, atrás da casa, era perfeito e era perfeito exactamente com os pormenores que tinha, mas para a mãe nunca era suficiente. E naqueles dias antes do fim de semana eram raros os dias em que os meus olhos não se fechavam, no entanto num desses dias em que apenas dormitava ouvi algo que não me deixou dormir como habitualmente.
Atrás de uma das árvores maiores do jardim estava Artur e Sueli, perfeitamente escondidos para quem entra no jardim, mas visivelmente expostos a mim. Artur era um homem jovem, rude, de tez queimada pelo sol, mas de cabelo claro e desalinhado, em contrapartida Sueli, que devia ter sensivelmente a minha idade, era uma mulher quente, selvagem e que apesar das feições delicadas, o cabelo curto e desalinhado davam-lhe um ar rebelde que contrastava com a submissão a que eu estava habituada. As ferramentas de Artur estavam pousadas no sopé da árvore e Sueli segurava, com dificuldade, uma jarra de cor na mão, enquanto se deleitava em sentir a língua de Artur lamber-lhe o sexo que lhe oferecia, sem pudor, tendo para isso apenas subido ligeiramente a sua saia comprida. Os gemidos dela eram praticamente inaudíveis, mas os meus sentidos estavam demasiado alerta para não os ouvir. - A menina ainda vai acordar Artur. – Dizia ela, entre gemidos, enquanto ele ignorando os seus falsos lamentos se ergueu e a obrigou a vergar-se perante si, como uma verdadeira submissa, encarnando o papel que eu já conhecia, mas desta vez para lamber com vontade aquele pénis erecto e faminto que despontou das calças, mal ela as desabotoou. - Sueli. – Ouvi a voz da minha mãe a chamar por ela na porta de acesso ao jardim. – Sueli.
E contrariamente ao que esperava, nenhum dos dois se pareceu incomodar com a voz da minha mãe, até parecia que era algo a que estavam acostumados e fiquei com a clara sensação que aquele episódio já tinha decorrido outras vezes. Entretanto a minha mãe cansou-se de esperar e regressou ao interior da casa. E quando isso aconteceu reparei que Sueli já se encontrava de costas voltadas para Artur, com a saia subida, a blusa ligeiramente desabotoada e apoiada na árvore que tão bem os escondia.
- Artur a menina vai acordar. – Voltou a dizer Sueli falsamente preocupada. Ele ignorou-a de novo e abriu-lhe ainda mais a blusa branca, acariciando-lhe os seus pequenos seios e apertando cada mamilo com afinco, fazendo-os endurecer com esse toque sôfrego e intenso que a fez de imediato arfar e ansiar pelo movimento seguinte e que não tardou. Artur desceu as suas mãos pelo corpo delicado de Sueli e foi nas ancas que as suas mãos se fixaram, enquanto o seu pénis se perdia dentro dela, fazendo com que cada investida balançasse ritmadamente os seios dela. Uma palmada numa das nádegas fá-la gemer um pouco mais alto e nesse momento é Artur quem lhe pede silêncio. - Shhhh. Assim é que vais acordá-la. – Diz mas isso não o trava de continuar a fodê-la contra à árvore, acelerando a cada movimento e movendo-se sem piedade, apenas com o desejo a comandar cada estocada. E por fim ouço-o dizer-lhe: - Vira-te. Sueli rapidamente voltou-se para ele e aninhou-se aos seus pés, continuando com a blusa toda aberta, esperando que o esperma dele cobrisse o seu corpo semi-nu. E depois, sem que nenhuma palavra trocassem e antes das últimas pingas de esperma se perderem no seu corpo, Sueli aproxima-se mais um pouco e lambe-lhe o pénis bem molhado, ainda erecto, sorvendo cada gota de esperma, como se saboreasse com deleite a sobremesa de um grande manjar. Sueli rapidamente se limpou a uma toalha que trazia para limpar e Artur abandonou o local pouco depois, sem antes a encostar à árvore e a beijar com uma paixão que eu não sabia existir antes desse momento.
E pouco depois de já tudo ter retomado a normalidade aparente, levanto-me e começo a caminhar pelo jardim, sem saber para onde vou e ainda perfeitamente atordoada pelo que vira. E foi perdida nestes pensamentos que encontrei a minha mãe a tratar de um canteiro no outro extremo do jardim. - Carolina, que boa surpresa! – Diz a mãe percebendo que me aproximara. - Adormeci outra vez. Mas soube-me tão bem. O livro era interessante, mas não consegui deixar de fechar os olhos. - Fez muito bem. Eu vim até aqui. – Disse-me apontando para o canteiro e para as flores que estava a arranjar. - Este canteiro está uma desgraça e como a Sueli não consegue estar em dois sítios ao mesmo tempo, resolvi dar eu um jeito. - Tenho a certeza que vai ficar muito bem mãe. - Por acaso não viu a Sueli? Estou à procura dela há algum tempo e não a vi em lado nenhum. – Perguntou-me. - Vi-a a limpar um canteiro do outro lado do jardim, talvez por isso não a tenha visto. – Disse a primeira coisa que me ocorreu. - Está tudo bem consigo? Parece-me alterada… - Perguntou esperando uma resposta. - Está. – Menti ou melhor não lhe expliquei tudo o que sabia. - Vá ter com a Sueli, de manhã disse-lhe que iria arranjar-lhe o cabelo mal tivesse algum tempo. – Disse-me e eu pouco depois afastei-me e fui à procura dela.
Encontrei-a casualmente junto ao canteiro que há pouco referira à minha mãe e esperei que ela me visse. - Olá menina Carolina. A sua mãe disse-me para arranjarmos o seu cabelo. Pode ser agora? – Perguntou-me. Confirmei-lhe e pouco depois seguimos as duas para o interior da casa, para uma das casas de banho de serviço, habitualmente fechada, onde ela iria tratar do meu cabelo. - Os seus caracóis estão cada vez mais bonitos. – Dizia ela enquanto me lavava a cabeça. – E está cada dia mais bonita. – Elogiou, enquanto circulava em meu redor, bamboleando o seu corpo delgado, mas provocador, que roçava no meu. E enquanto Sueli deitava água na minha cabeça com a ajuda de um pequeno copo de louça, arqueava ligeiramente o seu corpo sobre mim e, nesse momento, não consegui evitar erguer a minha mão na direcção da sua blusa e passar os meus dedos por um dos seios. - Menina Carolina…– Disse-me ela quase em jeito de advertência, mas não se afastando de mim. – Assim vou molhá-la toda. - Sueli. – Digo enquanto a minha mão repete o mesmo gesto no outro seio. – Quero que me laves sempre o cabelo com a blusa aberta. – Disse-lhe, aguardando a reacção dela. - Sim menina Carolina, assim será. – Disse-me continuando a sua tarefa, com a maior naturalidade do mundo, como se estar semi-despida, exibindo-me os seus seios desnudos fosse uma trivialidade tal como arranjar as flores de um canteiro ou colocar os pratos numa mesa. E enquanto ia falando comigo, eu lentamente abri-lhe os botões da blusa, um a um, para de seguida lhe tocar nos seios e perceber não só os efeitos que o meu toque provocavam num corpo de mulher semelhante ao meu, mas também perceber que ela deixava….
Continua...
Comentários