top of page

TEA TIME - PARTE XXII & XXIII


ree


E durante algum tempo Carolina e Afonso ficaram deitados sob o casaco dele, a contemplar, em silêncio, o firmamento. Um silêncio que não incomodava, aliás era exatamente a peça que faltava.

- Quero mais… - Diz Carolina interrompendo aquele silêncio e voltando-se para ele, aguardando a inevitável reação.

Afonso olhou para ela e percebeu que a adolescente que conhecera há uns anos era já uma mulher feita, com os mesmos desejos e necessidades, e sabia que precisavam de ser saciadas….e a outra coisa que tinha a certeza, era que se não fosse ele poderia ser outro ou outra qualquer, pois a tónica do desejo era a que ditaria o timing do envolvimento. E precisamente no momento em que ia começar a despir o vestido dela, ambos perceberam que se aproximava alguém.

- Vai embora daqui…eu tenho desculpa para estar a ver as estrelas, tu não…. – E pediu isto quase o empurrando para sair dali. Ele saiu mas acabou por se esconder atrás de uma das árvores, pois queria voltar a resgatar aquele momento.

Poucos segundos bastaram para Artur, o caseiro, aparecer por entre as árvores do jardim e encontrar Carolina deitada a olhar para as estrelas.

- Menina Carolina, que faz aqui deitada, quando estão todos lá dentro? – Perguntou ele.

- Precisava de estar só e encontrei o local ideal. Já volto para dentro. – Disse tentando ignorá-lo e até sendo um pouco fria.

- Menina Carolina…. – Diz ele, aproximando-se, e Carolina quase prevê o passo seguinte.

- Artur….agora não. A mãe vai procurar-te e a mim também…e a verdade é que preciso de estar só. – Disse, mas a distância entre os dois já era menor e sabia que o inevitável ia acontecer e, pior, ela não ia conseguir travar. – Artur… - Diz tentando afastá-lo. - A Sueli está a precisar de ti. És o homem dela….vai… - Disse tentando apelar ao sentimento que ligava o caseiro à empregada.

- Já a fodi hoje duas vezes, mas é a sua imagem que tenho na cabeça…o seu corpo…não consigo esquecer…essas rendas…esse tecido…esse perfume. – Carolina já não sabia o que fazer para o afastar.

- Artur…vai ter com a mãe, ela adora-te e está de certeza bem disponível para, hoje, até o champanhe partilhar. – Carolina fez de tudo para o afastar dela, mas percebeu que ele vinha com um propósito muito claro: foder e não foder qualquer uma, era fodê-la a ela.

Afonso, atrás da árvore, experimentava um misto de sensações e se, por um lado percebeu a ligação que se criara entre ambos, percebeu que jamais poderia travar o desejo permanente de Carolina…aquela vontade de se dar em troca de prazer. Inicialmente pensou ficar a assistir, mas optou por, discretamente, se afastar dali e deixá-la entregar ao prazer que ela afinal tinha clamado uns minutos antes, mas com ele.

E não muito tempo depois, Carolina voltou para o interior da casa, pelo mesmo local…parando num dos enormes espelhos da sala para contemplar o seu semblante, percebendo que pouco ou nada se alterara na sua imagem, a não ser um sorriso rasgado: sentia-se desejada. E ficou a contemplar-se por alguns momentos e percebeu, através do espelho, que alguém se aproximava, tendo sido nesse momento que viu tratar-se de Afonso. Não se virou logo, deixou-se ficar em silêncio, um pouco intimidada pela presença dele e pelo momento vivenciado anteriormente no jardim.

- Carolina, a vida no campo afinal é bastante animada, mais do que pensei. – Disse Afonso ironicamente, pegando num objecto qualquer, voltando a pousá-lo. Estranhamente parecia-lhe mais distante, mais frio…quase tentando disfarçar ciúme, fúria…não conseguia perceber.

- Afonso, o Artur depois foi embora. – Disse-lhe. – Felizmente consegui convencê-lo…

- Eu sei…eu também vim embora depois de te foder, como ele deve ter feito….

Carolina ficou a olhar para ele, sentida pelas palavras que apesar de verdadeiras, não se aplicavam minimamente àquele momento.

- Estás com ciúmes? – Perguntou Carolina. E nesse momento virou-se, lentamente, para ele e foi caminhando na sua direção, pois precisava de acalmar aquela tempestade…tempestade que ela própria iniciara. Ele não lhe respondeu e Carolina ficou a um palmo dele, olhando-o nos olhos. – Não aconteceu nada, juro-te. Ele queria, mas…eras tu que me faltavas, naquele momento, não ele. Não me podes culpar pelo desejo dele, ou podes? – Perguntou Carolina, tentando acalmá-lo.

- Quantas vezes dizes isso a eles ou a ti própria? – Perguntou-me, aproximando-se de forma a não me restar outra opção senão aguentar esta pressão ou dar um passo atrás.

E deu um passo atrás…

...Deu um passo atrás...ciente do que significava....

E nesse momento Afonso dá outro passo em direção a ela e Carolina volta a recuar.

- Que se passa? Não gostaste do que te disse?

Carolina não só não tinha gostado, como ele a tinha feito sentir mal por ser assim e isso ela não iria admitir a nenhum homem.

E nesse instante dá-lhe um valente estalo na cara e ele controla-se para não retribuir o gesto.

- Que se passa Afonso? Doeu? Sentiste? - Perguntou com a mesma ironia que ele tinha usado há pouco.

Ele não respondeu e Carolina antecipou-se:

- Que seja a última vez que me chamas o mesmo que a uma dessas mulheres de rua....como diria a Matilde? - Disse gozando na cara dele. - Putas. Sabes o que são? - Perguntou-lhe desafiadoramente. - Bem vou ter com a Matilde e com o resto dos convidados da mãe, afinal eles tem a elevação que tu não soubeste ter.

- Carolina....

- Afonso.... - E virou as costas desfilando com o seu vestido comprido no sentido contrário, não olhando para trás, prosseguindo decididamente até sair da divisão. Mal percebeu que ele estava fora do seu alcance, encostou-se à parede do corredor, respirando com dificuldade. De longe conseguia ouvir os risos de Matilde misturados com uma ou outra risada e, lentamente, foi ganhando coragem para se aproximar.

- Menina Carolina?! Que faz aqui? Está tudo bem? - Perguntou Sueli estranhando-a.

- Estou bem. Vou até ao meu quarto. Diz à mãe que não me estou a sentir bem. - Pediu à empregada e subiu os degraus para o andar superior.

Fechou a porta, descalçou os sapatos de salto alto e deitou-se na cama.

Nisto ouviu a porta a abrir-se:

- Vai embora Sueli...quero ficar só. - E ouviu a porta fechar-se.

Mas ao ouvir os passos ainda dentro do quarto percebeu que não era Sueli e muito menos Matilde.

- Artur podes ir embora. Já te disse que não te quero. - Disse e suspirou, mas os passos não abrandaram. - Artur eu juro que se te aproximas mais, eu vou gritar. - Disse voltando-se para ele. Foi nesse momento que percebeu que se tratava de Afonso.

- Queres que vá embora? - Perguntou ele.

- Quero. E não voltes a aparecer. - Disse e voltou a baixar a cabeça e a deita-la na cama.

Afonso não abrandou e deitou-se ao lado dela.

- Vai-te embora. - Disse Carolina.

- Tu não queres isso e eu também não. Sabes o que quero?

- Sei. Queres foder-me como as putas que conheces e onde eu me incluo, segundo a tua definição de há pouco. - Disse e voltou a ignora-lo.

- Desculpa mas fiquei magoado e senti-me usado....

- Afonso....que é que tu queres? - Perguntou-lhe desafiadoramente.

- Fazer amor contigo...


- Afonso...vou voltar a perguntar-te…o que é que tu queres? – Insistiu tentando intimidá-lo da única forma possível que conseguia.

- Quero apenas uma coisa: fazer amor contigo...

E sem aviso prévio, Carolina volta-se para ele e volta a esbofeteá-lo, mas desta vez com uma raiva maior…com mais força, tentando demovê-lo, mas o que encontra é o mesmo olhar sereno de há pouco, conformado com o que vê…ciente do que o espera.

- Sabes perfeitamente que é a pior coisa…. – E um dos dedos dele tapam os lábios de Carolina.

- Shhhh…sei tudo o que preciso…e sei…mas quero correr o risco. - Diz levantando-se em direção à porta do quarto, que tranca e regressa para a cama, onde se deita ao lado dela.

E tenuemente iluminados por dois candeeiros a petróleo, sob cada uma das mesinhas de cabeceira e que davam ao quarto a luz certa, Afonso aproximou-se de Carolina e percorreu com um dos dedos a silhueta do seu rosto, fazendo com que, inevitavelmente, os olhos dela cedessem e se fechassem. Carolina deixa-se ir…embalada por aquele toque, aproxima-se mais de Afonso, encosta o seu corpo ao dele e depois deita a cabeça numa das almofadas da cama. Pouco depois, os dedos dele alcançam o limite dos lábios dela, que ele contorna, como se os quisesse voltar a desenhar ou apenas memorizar a forma…a cor…para depois se inclinar sobre ela e deixar que os seus lábios cubram os dela, num beijo leve e que lentamente se foi intensificando até as duas línguas assumirem o controlo da dança, para de seguida se entrelaçarem até aquele toque não poder ser mais contido e exigir o próximo.

Apesar de ainda estar com roupa vestida, Afonso levantou-se da cama e retirou-lhe cada um dos sapatos de salto alto, libertando-se também ele dos seus sapatos. Sem esperar, despiu-se ficando apenas em camisa e com os boxers vestidos, regressando a Carolina que o esperava na cama, expectante.

Voltou a beijar os lábios dela, sedentos de mais, passando de seguida a percorrer o pescoço dela…os ombros semi-descobertos e que ia destapando à medida que os seus lábios calcorreavam o corpo dela. E lentamente o vestido foi descendo….

- Afonso…. – Ele sabia que ela exigia mais…que queria mais, mas ele queria marcá-la e depois queria prolongar aquele prazer até não ser possível contê-lo. Também ele precisava de a prender a si.

Já com o vestido pela cintura, Afonso parou apenas uns segundos para a contemplar. Carolina tinha as faces rosadas de tão excitada que estava e tinha o olhar perdido, o que todos os amantes tem quando se entregam desmedidamente…e sim, claramente num ponto sem retorno e que queria que ele explorasse até ao limite do possível. O soutien rendado era o próximo obstáculo…sim porque Carolina queria sentir o toque dele na pele, mas ao invés disso, por cima do vestido, ele passou suavemente cada um dos seus dedos, contornando cada uma das mamas dela, detendo-se em cada um dos mamilos, alternadamente….que apertou suavemente, para depois serem os seus lábios a lamber, molhando o tecido…enquanto as apertava ….

- Calma…. – Pede ele enquanto vai descendo as alças do soutien, de um e de outro lado, deixando as mamas dela livres para sentirem finalmente o toque dele inflamar a sua pele.

- Afonso…por favor… - Reclama ela, mais num gemido sentido.

Os lábios ligeiramente molhados voltam à pele que ganha agora a tonalidade dourada dada a luz que os candeeiros reflectem…e é neste interlúdio que Afonso vai deslizando os lábios e a língua pelo corpo sedento do seu toque. E momentos antes de voltar a lamber um dos seus mamilos, Afonso olha para Carolina…um olhar desafiador, apenas para perceber a entrega, a rendição total.

E é no momento que os seus lábios começam a saborear um dos mamilos dela, percorrendo, com mestria, a auréola do mamilo dela, já endurecido e a exigir mais…enquanto a outra mão acaricia a outra mama, deixando os dedos habilmente fazerem o mesmo movimento que os seus lábios fazem no outro mamilo.

- Hmmmm… - Os gemidos de Carolina ecoam pelo quarto.



TEA TIME - PARTE XXIII


ree

E nisto uma voz proveniente do exterior surpreende-os e Carolina tapa de imediato a boca de Afonso:

- Carolina, que se passa filha? – Perguntou a mãe do lado de fora do quarto. - Abra a porta. – Pediu ela enquanto tentava, em vão abrir a porta.

- Mãe, tranquei a porta e não posso sequer levantar-me. Preciso descansar. – Mentiu. - Peça desculpa por mim aos convidados e dê um cumprimento especial ao Afonso e ao Guilherme. – Disse, tentando conter o riso.

- Eles ainda vão ficar aqui algum tempo, pelo que me disse a Matilde, mas os restantes convidados, esses vão embora agora. Eu também vou recolher ao meu quarto. Se precisar de mim ou da Sueli, diga. – Disse e depois foi-se afastando…

Afonso contemplava-a extasiado a habilidade recentemente descoberta nela, mas não proferiu qualquer palavra, apenas recomeçou onde tinha parado.

E o vestido dela foi deslizando, até cair no chão…pela segunda vez na mesma noite. Carolina já só tinha as cuecas no corpo, mas no momento em que Afonso se preparava para descer pelo umbigo dela abaixo….deteve-o e ergueu-se ligeiramente. Libertou-o, de seguida, da sua camisa e depois obrigou-o, sem grande dificuldade, a deitar-se onde anteriormente ela havia estado deitada.

- Agora é a minha vez. Deixas-me? – Perguntou retoricamente.

- Já estou nas tuas mãos há muito tempo….

Já deitado sobre a cama onde todas as noites Carolina dormia, Afonso entregou-se a ela, apesar dessa entrega já ter acontecido anteriormente. Aliás, muito antes do corpo se render, já a mente tinha dito sim. Ele sabia disso e ela, apesar da sua tenra idade, sabia explorar isso como ninguém. Gostava de prazeres furtuitos, mas nunca desprovidos de uma ligação.

E apenas com as cuecas no corpo nu, Carolina exibia-se sensualmente para ele, roçando propositadamente cada uma das suas mamas no corpo nu que ia descobrindo com o toque dos seus dedos e com a gula e ousadia da sua língua. E desceu por ele até encontrar o tecido das cuecas dele como obstáculo e, nesse momento, levantou o olhar na direção do dele, como qualquer predadora olha para a presa antes de a devorar, e percebeu deliciada que ele estava completamente subjugado a ela. E com a habilidade inata, desceu as cuecas dele lenta e provocadoramente, explorando cada centímetro de pele que ia descobrindo, até se libertar delas completamente e voltar ao ponto onde tinha ficado. E propositadamente, subiu um pouco abaixo do umbigo dele e voltou a descer, a explorar o mesmo caminho com a língua até encontrar o caralho dele, teso, duro. E de novo, voltou a fixar o olhar nele, mas desta vez para absorver o prazer dele à medida que a língua dela contornava a ponta do caralho dele, já bem molhada….vendo os olhos dele fecharam-se dada a intensidade do prazer que sentia.

- Carolina…. – A voz dele entrecortada por gemidos, à medida que a língua percorria o caralho dele, em movimentos ascendentes e descendentes, para depois serem os seus lábios a delicadamente fazerem o mesmo, numa carícia prolongada, medindo a resistência dele. E só depois, deixou os lábios e a língua, num movimento conjunto, harmoniosamente acompanhado por uma das mãos, que segurava o caralho dele para, de seguida, o enfiar, delicadamente na boca, sorvendo, saboreando, lambendo, chupando, até quando quis…

Pouco depois, já ela própria, sedenta de mais, sentou-se em cima dos seus quadris, acariciando as mamas para ele ver, para depois roçar o tecido das cuecas nos tomates de Afonso, enquanto continuava a masturbá-lo.

- Menina Carolina… - Tentando assumir o controlo. - Ou tira as cuecas agora, ou vou rasgá-las. – Disse ele, já não conseguindo travar o ímpeto de a foder.

- Mas que brutalidade Afonso e eu a julgar que tinha um cavalheiro à minha frente. – Disse, sabendo que ia provocar mais a fera.

- Carolina….

- Diz Afonso… - Carolina brincava, sabendo perfeitamente qual seria o resultado do seu jogo.

- Tira-as já. – Pediu, sem reservas.

E sem dificuldade, Carolina ergueu-se ligeiramente e tirou a última peça de roupa que tinha no corpo e voltou à posição anterior, continuando a roçar-se nos tomates dele, mas desta vez deixando os seus lábios sentirem…enquanto tocava no caralho dele, já bem molhado, duro e a latejar de desejo….e que pouco depois, foi usando para tocar no seu clitóris, molhando-a ainda mais, até não ser possível controlar o impulso de o enfiar na cona. Nesse momento o olhar de ambos volta a cruzar-se:

- Vais enlouquecer-me….eu estou quase a vir-me…….

- Vou, mas primeiro deixa-me usar-te até me vir. – E lentamente, montada como uma verdadeira amazonas, move-se em cima do caralho dele…abanando graciosamente as mamas, que ele não resiste em tocar, apertar, até a puxar para ele e beijar os seus lábios. E nesse momento, vira-a ao contrário e desce por ela abaixo…e já sem as cuecas que outrora tinha no corpo, o toque dele desce sofregamente até à cona dela, que começa a lamber, começando pelos lábios já bem molhados e salientes, para depois ser o clitóris que explora, repetidamente, até Carolina não conseguir travar o orgasmo.

- Hmmmm…delicioso. – Diz. – Mas agora termina o que começaste…dentro da minha cona….

E ele, sem esperar, sobe por ela, deixando o seu caralho encontrar o caminho…começando a fodê-la, primeiro lentamente, mas depois sem qualquer controlo e percebendo esse descontrolo, Carolina ainda o provoca mais:

- Isso…usa-me…Afonso…sabes que eu gosto, não sabes?

E ele obedeceu, não conseguindo travar um orgasmo tão intenso que o fez gritar de prazer.

Carolina, de olhar fixo no dele, sorriu para ele, absorvendo tudo…e sentindo o caralho dele ainda bem duro dentro da cona…perguntou-lhe com uma tónica da perversidade

- Afonso…queres mais? – Perguntou sabendo de antemão a resposta dele.

- Sim, quero passar a noite contigo…mas não devíamos descer? – Perguntou referindo-se ao irmão e à Matilde.

- Sim…vamos já, mas antes disso… - E sem delongas, voltou a montá-lo, mas desta vez enfiou o caralho duro e bem molhado com esperma, lenta mas decididamente, no seu cu….

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


bottom of page