TEA TIME - XIX, XX & XXI
- Eva Ribeiro
- 23 de jul. de 2020
- 8 min de leitura

- Carolina, que indelicadeza a nossa....ainda não mostramos a estes dois cavalheiros a casa...a garagem...? - Disse Matilde divertida e insinuando aquilo que eu sabia que naquele salão não podia acontecer. - Matilde, vão dar pela nossa falta....estás doida! - Disse eu tentando resfriar os ânimos, embora soubesse de antemão que os meus argumentos iriam cair por terra. - Carol...preciso de te desafiar? - Disse Matilde deslizando graciosamente para baixo da mesa, sem sequer imaginar o que ela poderia fazer por baixo da mesa, mas que após alguns segundos de espera, sinto-a inesperadamente com as mãos dela em mim, a subir pelas minhas pernas, afastando o meu vestido comprido do toque seguinte. - Matilde? Tu estás louca? - Digo, tentando demovê-la de continuar. Naquele momento Guilherme levanta-se e apaga a luz do salão por completo, dando a sensação, a quem está no exterior, de que ninguém se encontra lá. - Agora sim, já posso tocar-te. - Diz Afonso num sussurro. - Enquanto percorre o meu pescoço com os lábios...e depois o meu rosto, até eu lenta e sem qualquer resistência me virar para ele e os nossos lábios se encontrarem....numa descoberta quase inocente, sem pressa. E ao mesmo tempo Matilde já me tinha tirado as cuecas, sem que eu tivesse oferecido qualquer resistência. Sentia a língua dela percorrer as minhas pernas e aproximar-se lentamente dos meus lábios, molhando-os ainda mais, lambendo-os demoradamente e parando estrategicamente quando me começou a ouviu gemer. E nesse momento vi-a sair debaixo da mesa e ir ao encontro de Guilherme, ajeitando delicadamente o longo vestido que lhe cobria o corpo e o cabelo, e que continuava perto do interruptor da luz, ainda de olhar fixo em nós. - Vamos? - Perguntou-lhe desafiadoramente. E esperou a resposta dele, que não tardou: - Estava à tua espera para conhecer a casa. Por onde começamos pura donzela? - Perguntou ele largando a bomba que eu sabia que Matilde ia fazer explodir graciosamente. E quando os vejo afastarem-se, não me inibo de a provocar mais um pouco: - Matilde....espera. - Pedi eu perdida entre os lábios de Afonso e as mãos dele, que começavam lentamente a percorrer o meu corpo ainda coberto pelo vestido que, apesar de longo, salientava as minhas formas. Matilde não contava com aquele compasso de espera, mas deteve-se por uns instantes até que consegui dizer-lhe o que queria. - O melhor sítio da casa é o jardim, passando as árvores.... temos é que ir pela parte traseira da casa e facilmente chegamos lá sem sermos vistos. - Disse eu a custo. - Qual é a tua ideia donzela? - Perguntou-me Matilde, sabendo perfeitamente o que eu tinha em mente. - A minha ideia é chegar lá. Quem me acompanha? - Perguntei já pouco preocupada com a etiqueta que dominara grande parte da noite e que tinha que ser quebrada. Ninguém parecia opor-se e por isso, pouco tempo depois percorremos, em silêncio, os corredores da casa, uns mais iluminados que outros, até chegar à parte traseira e que nos permitia sair para o exterior. Eu tinha o meu corpo em brasa e aquele vestido já era um acessório dispensável, mas ainda necessário. Facilmente chegamos à parte traseira do jardim, percebendo que por detrás das árvores a nossa presença jamais seria vista, pois estas ocultavam-nos completamente, nunca nos impedindo de ver o que se passava onde a festa decorria. - Matilde.... - Chamei-a até mim. Ela veio sem qualquer receio. Puxei-a para mim e beijei os lábios dela, esperando propositadamente a reacção dela. Sem hesitação ela baixa as alças do vestido e mostra-me o soutien rendado que pouco oculta do corpo que eu já bem conheço. - Queres? - Perguntei-lhe sem saber sequer o que queria....apenas sabendo que a queria.... - Sim, quero....quero-te a ti e a eles. - Disse e nesse momento os cavalheiros que até ali tinham mantido uma postura relativamente submissa, aproximam-se de nós, com uma calma inacreditável, fazendo-se notar, pela máscula presença que rapidamente deu lugar a dois predadores que se aproximaram das suas presas, as circundaram meticulosamente, até se fixarem em cada uma....para o golpe fatal....o primeiro de vários certamente.... E o meu vestido foi a primeira coisa que vi cair naquela noite, seguindo-se o da Matilde.
TEA-TIME XX
Ouvia-se a música ao fundo acompanhada de risos, conversas, que ecoavam à nossa volta, mas suficientemente longe de nós para não travarem nenhum gesto.
E num impulso que eu própria já estava à espera, Matilde vira-me para Afonso, que de imediato percorre o meu corpo com o olhar, sem sequer me tocar, o que me deixa ainda mais excitada. E atrás de mim, sinto a presença dela mais próxima de mim, acabando por roçar propositadamente o seu corpo semi-nu no meu e desapertando com delicadeza o meu soutien enquanto com as duas mãos acompanha o deslizar do mesmo no meu corpo, até deixar o meu peito completamente a descoberto. E para meu espanto, em vez de ser Afonso a tocar-me, é o toque dela que me surpreende… acariciando cada um dos seios, contornando a auréola do mamilo levemente até sentir o endurecer dos meus bicos por entre os seus dedos, que aperta e toca, sem pudor. Afonso é agora um mero expectador, daquele show privado.
E já sentindo as minhas pernas cederem, deito a minha cabeça no ombro de Matilde e sinto os lábios dela no meu pescoço enquanto o seu toque incide ainda mais em cada um dos meus seios. E, é nesse momento, que Afonso dá um passo em frente e procura o meu ventre, que percorre com a língua e com pequenas mordidas, aqui e ali, fazendo-me gemer.
- Matilde…. – Digo num gemido não contido. – Afonso…….
E quando digo o nome dele sinto os lábios dele aproximarem-se do limiar entre a pele e o tecido das cuecas rendadas…que vai descendo, enquanto acompanha este movimento com o toque e a língua dele, até me libertar complemente da última peça de roupa que tenho no corpo.
Atrás de mim sinto o soutien de Matilde, que outrora roçava a minha pele nua, a ceder às mãos habilidosas de Guilherme para o retirarem…e já só sinto o toque dos mamilos dela nas minhas costas…duros…redondos…e o impulso de me virar para ela é maior.
- Carol….que fazes? – Pergunta ela quando me vê de frente para ela, beijando-a e, encostando, lentamente o meu corpo ao dela…adoro sentir os meus mamilos roçarem os dela, enquanto as nossas línguas se entrelaçam languidamente.
Atrás de mim, o Afonso não perde tempo e entreabre-me as pernas e acaricia-me as costas até chegar às minhas nádegas…o toque dos dedos dele não me poupa e explora cada centímetro de pele que tenho a descoberto. E sinto pela primeira vez a língua dele percorrer o meu cu e gosto da sensação e os meus gemidos dizem-lhe isso mesmo, fazendo-o permanecer, continuar a lamber o meu cu até ele ficar bem molhado…para depois sentir a língua dele voltar aos meus lábios…molhando-os ainda mais.
E à minha frente vejo Guilherme despir-se…regressando a Matilde, a quem tira a última peça que cobre o seu corpo.
- Afonso………. – Digo já não aguentando mais aquele impasse……
E ele não espera, despe-se à semelhança do que o irmão tinha feito e deixa o caralho dele roçar nos meus lábios, duro…pronto para mim…e vendo-me lamber cada um dos mamilos dos seios de Matilde, alternadamente.
De seguida, agarra nas minhas ancas e começa a foder-me…lenta mas vigorosamente, mostrando-me que quer sentir tudo…
TEA-TIME XXI
E naquele momento entrego-me às mãos daquele homem, deixando o meu corpo ceder a cada investida...cada movimento dele em mim...dentro de mim....
- Carolina. - Ouço a voz da mãe chamar bem ao fundo. - Matilde. - E ambas ignoramos aquilo que podia ditar o fim daquela diversão.
- Devem ter ido passear com os meninos. - Ouço Sueli justificar a nossa ausência, sem ter a menor ideia onde nos encontrávamos, mas sabendo-nos capazes das mais sórdidas loucuras.
- Matilde....a Sueli percebeu. - Digo entre gemidos, vendo Matilde já inclinada sobre Guilherme, lambendo o caralho duro que os seus lábios vão saboreando, sem pressa. Ela, tal como eu esperava, ignorou-me por completo pois havia outros valores em jogo e o prazer era o mais elevado e sobrepunha-se, no caso dela, a tudo.
Apesar de eu ter ficado ligeiramente preocupada com aquele súbito laivo de razão, rapidamente sinto Afonso pegar-me pela mão e afastar-me até à árvore mais próxima, suficientemente perto deles, mas com a distância certa para nos dar a liberdade que ambos precisávamos.
- Carol...Carolina... - Sussurra Afonso quando me encosta à árvore e me obriga a encará-lo.
Fico a observá-lo, experimentando um misto de sensações tão familiares nos últimos tempos.
- Afonso....
- Olha para eles. - Pede ele, fazendo o meu olhar desviar para observar Matilde e Guilherme...- Que vês? - Pergunta-me ele enquanto se aproxima de mim, obrigando-me a ver a minha amiga ser fodida pelo irmão dele, de joelhos no chão, gemendo ambos a cada investida ritmada.
- O mesmo que tu.... - Digo querendo fugir ao confronto com algo que ainda é para mim desconhecido.
E ao dizer-lhe isto, Afonso aproxima-se mais de mim e pergunta-me:
- Excita-te vê-los? - Pergunta-me enquanto volta a beijar os meus lábios.
- Muito. - Confesso.
- Gostavas mais que estivesse aqui só contigo ou.....? - E sei exactamente o que ele vai perguntar e para evitar a pergunta, baixo-me e começo a lamber-lhe o caralho molhado...impregnado com o meu sabor.
- Sabes a mim. - Digo-lhe, excitada, saboreando o caralho dele. - E eu quero....sentir-te....de novo, mas gostava de experimentar algo diferente.
Ele puxa-me para cima e adivinhando o meu desejo, sussurra-me:
- Primeira vez Carol? - Pergunta e eu até ia evitar responder, mas dar-lhe uma resposta acaba por ser mais forte que eu.
- Sim.... - Digo experimentando um misto de sentimentos...de sensações....- Não me apetecia revelar, mas por outro lado, precisava que ele me desse o melhor dele....
E nesse momento entrego-me a ele e a um prazer desconhecido, voltando a sentir o mesmo prazer que há pouco experimentara...e voltei a render-me àquele prazer, sentindo de novo a língua dele lamber-me no meio das minhas nádegas, explorando, o meu cu. A árvore à minha frente testemunha o prazer que ele me dá quando o caralho dele começa, lentamente, a entrar dentro do meu cu...lenta, mas incisivamente...fazendo-me cair na mais deliciosa tentação...
- Gostas? - Pergunta ele retirando lentamente o caralho do meu cu e voltando a enfiá-lo....uma e outra vez...enquanto me acaricia cada um dos seios, endurecidos pela excitação que sinto..
- Hmmmm. Sim....
E só me lembro de ceder e de me entregar de tal forma que a queda, deu lugar a um voo magestoso e que culmina com o meu orgasmo, que é de tal forma intenso que as minhas contrações o fazem vir de imediato.
Tento recuperar o controlo perdido, olho em redor e já não vejo a Matilde nem o Guilherme, nem tão pouco vestígios de por ali terem passado. Por momentos sinto-me perdida no meu próprio mundo e ele percebe, dando-me o vestido que ainda estava na relva e a minha roupa interior espalhada, aqui e ali.
- Carol..... - Ouço o meu nome enquanto deixo o vestido tapar o corpo, deixando a alma ainda a descoberto.
- Podemos ir? - Pergunto olhando para ele.
- Não, eu não quero ir. - Diz ele retribuindo o olhar que eu sempre conhecera, mas que ganhara uma intensidade diferente.
- Que se passa? - Pergunto confusa e sem saber se devo ir ou ficar.
- Apetece-me ficar aqui contigo, deitado.... - Diz estendendo o casaco dele e convidando-me a deitar.
- Queres ver as estrelas comigo Afonso? - Perguntei, quase brincando o pedido dele, mas sem saber ao certo o que se estava a passar.
- A maior estrela já está aqui e és tu...- Diz-me e faz-me cair sobre o corpo dele..
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