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12 HORAS DEPOIS - PARTE III

Atualizado: 10 de set. de 2021


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- Preciso de uma bebida, com urgência ou então fujo daqui. – Disse-me ela.

- Estás com medo de saber mais? – Perguntei rindo-me.

- Não…ainda vamos acabar na prisão as duas por atentado ao pudor. Vamos para outro local. – Pediu ela.

- Agora? Agora não. Só iremos, depois de eles chegarem e até vai ser giro, pois vamos ficar a saber a visão de todos de uma noite…verdadeiramente louca… - Digo.

E ela pede um gin e alguns aperitivos…e eu acompanho, com a mesma bebida, mas não tardou muito e os dois chegaram, com espaço de minutos entre os dois. A tensão sentia-se e apesar dos calções largos de cada um, era impossível esconder a tesão de um e de outro.

- Parece-me que eles também vão querer beber algo. – Digo para Nicole de forma a que não nos ouvissem.

E levantamo-nos para os cumprimentar e a Nicole esquece-se completamente que tem o vibrador debaixo do vestido. Todos o vemos na cadeira e só vejo o Daniel dizer-lhe, mas para nós ouvirmos.

- Vai para a casa de banho. Eu já vou lá ter. – Disse-lhe dando uma ordem clara.

- Não vou. – Diz-lhe. – Temos uma história para ouvir e vocês para também contarem.

- Vou-te foder aqui, nesta esplanada, com eles a ver, é isso que queres Nicole?. – Perguntou ele num tom autoritário.

- Pelo que já ouvi…fizemos muito pior ontem, por isso não te vale de muito estar com esse tipo de ameaças. Mas podes começar a masturbar-te…de certeza que ali a Rita, vai adorar…e eu também. E a ti Pedro, que te apetece? – Pergunta ela, mas mostrando parte do mamilo, sem qualquer vergonha, mesmo com o namorado a ver.

- Para já vou pedir o mesmo que vocês estão a beber e depois, logo vemos se não te acabo a foder esse cu outra vez. – Diz ele, olhando para ela e eu reparando no pulso cerrado do Daniel.

- É melhor chamarmos a funcionária. – Digo eu, tentando relativizar a tensão que agora era ainda maior do que há pouco.


E depois de pedidas as bebidas, o ambiente começou a ficar mais calmo.

- Ia começar a contar a parte em que vocês chegaram à sala. – Disse eu apontando para a Nicole e para o Daniel. – Queres continuar Daniel? – Perguntei, de forma a dar-lhe o protagonismo que ele precisava.

- Ora bem, depois de termos fodido na cozinha e de termos tomado um duche rápido… - Disse mas interrompi, pois ele precisava saber algo.

- Nós sabemos, ou melhor suspeitamos, porque vimos tudo por detrás do armário da cozinha. Esporrares as mamas dela todas, certamente obrigava a um banho, foi o que presumimos. – Conclui e reparei que ele ficou surpreso.

- Vocês viram tudo? – Perguntou, olhando para mim e depois para a Nicole.

- Vimos…e foi o mote para também fodermos ali mesmo. – Adiantei.

Ele recuperou o fôlego, mas vi Nicole por baixo da mesa, colocar a mão sobre os calções dele e começar a tocá-lo por cima deles.

- Entramos na sala e vocês já tinham preparado uma bebida para todos bebermos e que rapidamente pegamos e brindamos ao mais óbvio: à amizade que temos. – Naquele momento parou, certamente por se lembrar da ligação que nos unia e que foi certamente aquilo que determinou a noite ter sido como foi. – Tinham trazido alguns jogos, percebi que eróticos…adereços sexuais…e lembro-me de ter olhado para a ti. – Disse referindo-se a Nicole. – E pensado se estaríamos preparados para tudo aquilo. O teu olhar respondeu-me que sim e eu deixei-me ir. - Começamos por um jogo de cartas…um banal jogo de cartas…que quem perdesse era obrigado a confessar um desejo, uma fantasia ou um segredo sexual.

- Sério? – Perguntou ela, julgo que com algum receio do que possa ter revelado. – Mas lembras-te do que contamos, quem contou? – Perguntou ela.

- Sim, não com muita exatidão na ordem das coisas, mas recordo-me que a primeira a perder até foste tu. – Disse ele, olhando para a Nicole.

- E o que é que eu revelei? Medo. – Diz ela e bebe mais um pouco do seu gin.

- Disseste que gostavas de me ver foder a tua amiga. – Revelou e eu olhei para ele fixamente, sabendo que tinha sido isso precisamente que ela tinha dito.

- Eu disse isso? – Perguntou ela olhando para mim e para ele, logo a seguir.

- Disseste, mas não ficaste por aí, alongaste-te um pouco mais… - Disse ele, quase rindo da situação.

- Céus. Até tenho medo que continues. – Diz ela, fingindo um falso pudor, mas ao mesmo tempo persentindo que viria algo mais que a iria fazer tremer.

- Mas eu vou continuar. – Diz ele e olha fixamente para ela e depois o olhar recai no meu. – Querias que eu a fodesse e querias que ao mesmo tempo estar a lamber-lhe a cona com o caralho dele na tua cona…. – Diz e instala-se um silêncio.

- Não querias ir à casa de banho Daniel? – Perguntou Nicole muito depressa.

- Queria? – Perguntou ele num tom perverso, enquanto nos olhava.

- Querias. Vou à frente, não demores. – Disse ela levantando-se da mesa depois de beber o resto do gin.

E de facto não tardaram muito...não contei o tempo, mas vinham com um ar mais leve: de quem fodeu e gostou. Mas não me inibi de perguntar.

- Eu exigi um orgasmo em cada coisa que fosse contada... - Disse eu esperando a resposta de Nicole.

- E não te desiludi... - Admitiu e era notório na expressão dela.

- Nem eu e não combinei nada contigo. - Disse Daniel muito depressa, fazendo-nos rir aos dois.

- Pois bem, Pedro, agora é a tua vez de continuar a contar o que se passou ontem, para a Nicole saber o que aconteceu. - Pedi ao meu amigo.

- As confissões acabaram por ser de todos...e foram as mais diversas, mas não contava que tu. - Disse olhando para mim. - ...pedisses à tua amiga para me chupar o caralho enquanto jogávamos.

- Eu lembro-me e lembro-me que tu adoraste e ela acabou com a boca cheia de esperma...teu...

E nesse momento sento-me no colo do André e, sem qualquer pudor, digo em voz alta.

- Há quem, goste de casas de banho, eu adoro locais públicos... - Digo e continuo. - Sê discreto, mas fode-me...só para eles verem...


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