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AMIGO COLORIDO - PARTE III

Foto do escritor: Eva RibeiroEva Ribeiro

A excitação era tanta que o Afonso continuava com o caralho duro, mas apesar disso afastou-se de mim, ligeiramente, e aproximou-se do amigo, segredando-lhe algo que eu não entendi. Ignorei aquele movimento, pois estava deliciada enquanto chupava o caralho do Rafael.

- Há novas condições. – Diz-nos o Afonso, obrigando-me a encará-lo. Ele esperava certamente encontrar algum receio nos meus olhos, mas só encontrou prazer e perversão. Nisto, recostei-me no sofá, toda nua, e aguardei que ele continuasse.

- Agora vamos vendar-te a ti. – Disse, tentando decifrar o que eu sentia em relação a isso.

- Isto está a melhorar. – Digo com sinceridade, experimentando o prazer de poder estar à mercê de dois homens e sentindo tudo ainda mais intensamente por estar privada sensorialmente.

E rapidamente o Afonso, pegou na gravata preta e, colocando-se atrás do sofá, vendou-me os olhos, para de seguida me beijar. Soube que era ele porque senti a pressão do sofá lateralmente e senti o perfume dele envolver-me.

- Afonso… - Digo num suspiro depois de os lábios dele se afastarem dos meus.

- Vamos até à cama. – Disse ele, pegando na minha mão e conduzindo-me pelo estúdio. – Confia em mim. – Disse-me ele, percebendo o meu receio por não saber o caminho e temer encontrar algum obstáculo.


Não lhe respondi, deixei-o simplesmente conduzir-me e deitar-me na cama quando a alcançamos. Um deles deitou-se ao meu lado, provavelmente seria o Rafael e começou a tocar-me nas mamas, para depois lamber e mordiscar alternadamente cada um dos mamilos. E nisto, sinto o Afonso deitar-se do outro lado, derramando em cima de mim algo… quente…perfumado…e pouco depois são as mãos dele que sinto em mim, no meu ventre…até deslizarem até aos lábios da minha cona…que volta a acariciar, provocando-me apenas com o toque dos dedos dele....e que entram alternadamente dentro de mim, para depois deslizarem até ao meu cu. E nesse momento, sinto-o sair do meu lado e colocar-se em frente a mim…voltando a colocar os dedos de onde eles nunca deviam ter saído…e alternadamente, com um dos dedos a acariciar o meu clitóris e o outro o meu cu, deixa-me fora de mim.

- Hmmmm. – Não contenho o prazer e os gemidos acompanham-me.


E nesse momento, ergui-me ligeiramente e comecei a descer pelo corpo do Rafael…procurando voltar a sentir aquele caralho duro na minha boca. Mas o Afonso travou-me e obrigou-me a colocar de quatro, de costas para ele. O Rafael colocou-se à minha frente e senti, quase de imediato, o caralho dele provocar-me…tentar-me…bem perto dos meus lábios. Simultaneamente voltei a sentir escorrer sobre as minhas costas o mesmo líquido…quente…perfumado…e as mãos do Afonso voltam a acariciar-me, desta vez percorrem as minhas costas, sem pressa…movendo-se lentamente até alcançar as minhas nádegas. E quando sinto uma palmada numa delas e que se segue na outra, comecei a lamber os tomates do Rafael…para depois lamber o caralho dele até à ponta…saboreando-o com vontade…gula…até voltar a chupar aquele caralho bem duro e já bem molhado, primeiro bem devagar, sem pressa, até um dos dedos do Afonso voltar a massajar o meu cu, enfiando um dos dedos, bem devagar…e nesse momento, comecei a perder o controlo.

- Gostas? – Perguntou ele, tendo tido a confirmação ao ver o meu corpo arquear com o toque dele.

E tirei o caralho do Rafael da minha boca e respondi-lhe.

- O meu corpo vai dar-te sempre as respostas todas…usa-o… - E voltei-me de novo para me deliciar com o caralho do amigo.

E nesse momento, quem se perde é ele…de novo…e deixo de sentir o dedo que outrora me massajava, para sentir o caralho dele, aproximar-se das minhas nádegas e sem dificuldade entrar dentro do meu cu… Os gemidos dele misturam-se com os meus…e mesmo o Rafael tem o caralho tão duro que sei que se vai esporrar brevemente na minha boca.

- Tira-lhe a venda… - Pede o Afonso ao Rafael.

- Não…não quero…assim sinto mais….

- És…tão…. – E não diz, mas foi como se dissesse.

- Já me chamaram tantos nomes…tu conheces-me como Mafalda…….. – Digo e ele enfiou o caralho mais fundo, segurando as minhas ancas e alternando, uma e outra palmada, em cada nádega. – Vou ficar marcada…. – Digo entre gemidos.

- Vais…vais mesmo. – Diz ele num misto de raiva e excitação.


E nesse momento, pegou nos meus braços e continuou a foder-me, subjugando-me completamente a ele…e ao Rafael…que se deliciava em enfiar o caralho na minha boca, como lhe apetecia…e são os gemidos dele que o denunciam e sei que o orgasmo dele não tardará. E enquanto o Afonso me fodia o cu, o Rafael perdia completamente o controlo e esporrava-me a boca toda. Ergui-me ligeiramente, deixando o esperma escorrer pelo meu corpo, cobrindo as minhas mamas, o meu ventre…enquanto os meus braços continuam presos…atrás das costas.

- Tira-me a venda Rafael…. – Peço naquele momento e ele obedece ao meu pedido. – Quero ver…agora quero ver…tudo…

Vejo o Afonso completamente descontrolado…fora de si...

- Fodasss…este cu…. – Diz e contraio propositadamente os músculos….e ele vem-se logo….dentro de mim e depois nas minhas nádegas, sendo apenas nesse momento que me largou os braços.

Levantei-me ligeiramente e beijei o Rafael nos lábios…e só depois me aproximei do Afonso, completamente coberta de esperma…e beijei-o também…tocando o rosto e dizendo-lhe despreocupadamente:

- Vou tomar um banho rápido…e depois tenho de ir….

Eles seguiram-me pouco depois.

Já vestidos e de regresso à sala, o Rafael é o primeiro a sair da casa do amigo. Eu preparava-me para sair quando a mão do Afonso segura o meu braço.

- Fica…

- Não ficaste satisfeito? – Perguntei, quase adivinhando o que ele pretendia.

- Mafalda…foi perfeito…não te estou a pedir para ficar para foder. Podemos fazê-lo…mas quero que fiques.

- Queres dormir comigo, é isso? – Pergunto com algum receio que seja isso mesmo que ele quer.

- Sim, é isso que eu quero. – Disse-me, sem reservas.

- Somos amigos Afonso… - Digo tentando demovê-lo de algo que eu não acho ser a melhor ideia.

- Precisamente por isso…quero dormir com a minha amiga. Fica. – Pediu-me de novo.

- Não posso… - Digo sem explicar.

- Porquê? Tens medo de mim? – Perguntou-me directamente.

- Não…tenho medo de mim.


FIM

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