
E naquele momento desarmo-te completamente, apesar de teres ficado com a sensação de que também eu detenho algum poder e essa sensação certamente terá provocado em ti um ligeiro desconforto e ao qual não estavas minimamente habituado.
- Não gosto que me digas não. – Dizes-me frontalmente.
- E eu adoro dizer-te que não…. – Digo-te sem reservas.
- Puta… - Dizes entre dentes. – És muito puta, sabias?
Sim, e eu de facto sabia, e até sabia bem mais que isso, mas naquele momento precisava de te deixar assumir o controlo que julgavas ter sobre mim para ter o prazer que sabias dar-me tão bem. E, estando tu ainda sentado na cadeira, que tinhas propositadamente escolhido para te sentares, fixaste o olhar em mim, no meu corpo e antes de qualquer outro gesto, começaste a tocar-me, nas cuecas acetinadas, deslizando com habilidade o toque das tuas nãos até ele alcançar, ainda por cima do tecido, os lábios da minha cona.
- Hmmmm. – Gemo com o toque que reconheço e que o meu corpo identifica, desde logo. Sim, claramente sou como aqueles aparelhos biométricos, basta o toque certo para o meu corpo reagir e permitir a entrada.
- Despe-te. – Pedes-me, sem medo de o teu pedido ser claramente uma ordem.
E lenta e propositadamente começo pelo soutien, começando a descer as alças, uma e depois a outra, para depois o descer completamente e facilmente desembaraçar-me dele. Fixas as minhas mamas e sei que travas o ímpeto de me puxar para ti e começar a lamber cada uma delas, como gostas, como gosto….porque queres ver mais e, nesse momento, as minhas mãos começam a fazer as cuecas deslizarem sobre as minhas ancas e rapidamente percorrem as minhas pernas até deixarem o meu corpo apenas coberto pelas meias de liga. E por breves instantes ficas a olhar para mim, para o meu corpo e torturas-me com o teu olhar incisivo e perscrutador. Eu sei exactamente o que me queres fazer e é isso que me descontrola completamente, acabando por me aproximar de ti e dar-te um valente estalo.
- Vais pagar muito caro por isso. – Dizes em tom ameaçador e que ao mesmo tempo me envolve exactamente como eu preciso.
- Demoras muito cabrão, é que tenho o meu trabalho todo atrasado…e a culpa é tua.
- Cala-te puta… - E nesse momento puxas-me para ti e fazes-me sentar em cima de ti, apesar de ainda estares completamente vestido.
E enquanto os teus lábios procuram pela primeira vez, nesse dia, os meus…que beijas com a intensidade que precisamos, começo a abrir-te habilmente as calças que já não escondem a tua erecção e começo a tocar-te no caralho, já bem duro e molhado. Não me impedes, aliás é exactamente isso que queres, que quero…
E saio de cima de ti, inclinando-me um pouco para te lamber o caralho duro enquanto te observo deleitado ao ver os meus lábios e a minha língua acariciarem a ponta do teu caralho, até a minha boca o sorver com toda a gula que conheces...num movimento repetido e intenso e que te faz inclinar a cabeça para trás e fechar os olhos, absolutamente rendido ao prazer que te dou.
Ergo-me sobre ti e sento-me sobre as tuas pernas, não me sentindo minimamente intimidada pelo olhar que fixas em mim e pela inevitabilidade do gesto que adivinhas que sucederá.
- Monta-me puta…monta o meu caralho. – Pedes-me.
E naquele momento sinto vontade incontrolável de fazer precisamente o oposto e, por isso mesmo, levanto-me, afastando-me de ti.
- Onde é que vais? – Perguntas meio perdido.
- Tenho de ir. – Digo, fingindo indiferença, enquanto visto apressadamente as cuecas e o soutien, e te vejo pelo canto do olho a aproximares-te de mim.
- Não vais embora assim…. – Dizes segurando o meu braço. – Primeiro eu vou foder-te.
- Não….agora não. – Digo e rapidamente me visto e caminho na direcção da porta, que rapidamente alcanças antes de mim.
- Estás a criar uma guerra, sabes disso não sabes? – Perguntas-me desafiadoramente.
- Talvez, mas neste momento tenho de ir. Importas-te de sair da frente? – Pergunto, dissimulando altivez.
E hesitas entre sair da minha frente e foder-me, apesar de saberes que também eu quero, mas não naquele momento, não desta forma.
E dou-te um beijo nos lábios e digo-te antes de pôr a mão ao puxador da porta.
- Está atento ao telefone….as próximas mensagens poderão ser minhas e é bom que faças o que te peço…
- Estás a ameaçar-me Puta? – Perguntas segurando no meu rosto enquanto me tento afastar de ti.
- Entende-me como quiseres…. – E a minha mão roda finalmente o puxador e saio da sala, sem olhar para trás.
Comments