Dominador(a) - Parte III
- Eva Ribeiro
- 23 de jan. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 28 de jan. de 2020

E quando estava junto ao elevador, dei um passo atrás e vi que estavas já junto a mim. Ficamos por momentos a medir forças….tu porque querias ver se eu conseguia ir e eu se tu me conseguias pedir para ficar.
- Fica. – Pedes-me pela primeira vez desde que te conheço e sei que não te referes apenas ao ficar ali para fodermos.
- E porquê? – Pergunto-te, olhando-te, pois preciso de respostas, as que nunca esperei ou pedi que me desses.
- Porque… - E hesitas antes de prosseguir. – Porque te amo Ana.
- Não chega, Carlos. Tens uma vida e eu tenho a minha e eu preciso de muito mais que um flirt. – Digo e preparava-me para carregar no botão do elevador quando me dizes:
- Eu também preciso de mais, Ana. Eu quero mais. – Dizes e, naquele momento, se não te conhecesse como conheço diria que poderias estar a dizer-me o que eu queria ouvir apenas para conseguires o que queres no imediato.
E nesse momento, sem dizer uma palavra, passo por ti e faço o percurso inverso e anteriormente já percorrido, e volto a entrar na sala onde estávamos. Entro e deixo a porta aberta, sabendo que me segues e continuo a percorrer a sala até me sentar onde havias estado sentado minutos antes. Fico a ver-te aproximares-te de mim, parando em frente a mim, para de seguida tirar as cuecas que outrora já tinham estado no chão e entrego-tas.
- Toma, não era isso que querias, cabrão? – Digo estendendo a mão com as minhas cuecas.
- Sim, mas não era só isso. – E nesse momento, puxas-me para ti e viras-me ao contrário e com delicadeza despes-me o vestido e baixas lentamente as alças do soutien, até me libertares dele. E fazes-me inclinar sobre a cadeira, ficando com o rabo empinado para ti, à tua mercê…e é nesse momento que sinto a tua língua e os teus lábios percorrerem uma e outra nádega, até deslizarem pelo meu cu até começares a lamber os lábios da minha cona.
- Hmmmm…. – Gemo, sem reservas quando a tua língua toca no meu clitóris.
- Como eu gosto desta cona. – Dizes o que eu já sei e fazes o que eu gosto até te brindar com um orgasmo que me faz estremecer toda.
- Fode-me. – Peço-te sem medo.
E nesse momento, desces as calças, de seguida os boxers e provocas-me com o teu caralho duro e que fica ainda mais molhado quando percorre os lábios da minha cona.
- Por favorrrr. – Peço implorando.
E nesse momento enfias o caralho de uma vez só e começas a foder-me, com a mesma intensidade que imprimiste na primeira vez que fodemos…e enquanto agarras com firmeza nas minhas ancas, o teu caralho vai entrando e saindo da minha cona, misturando-se com os meus gemidos e os teus até me esporrares a cona toda.
- Era isto que querias puta? – Perguntas-me no fim, com o mesmo ar de cabrão que começaste.
- Era… - E por momentos a tua pergunta fere-me, pela tremenda falta de sensibilidade, sobretudo pela conversa que tínhamos tido minutos antes….pelas promessas de mais. Contenho as lágrimas, mas fico com um nó na garganta que quase me impede de ter forças para me vestir, mas quem me impede és tu…
- Olha para mim Ana. – Dizes, obrigando-me a fazer o que eu não queria, encarar-te. - Eu amo-te.
Não consigo articular nenhuma palavra, fico simplesmente a olhar para ti e as lágrimas escorrem pelo meu rosto.
- Tenho de ir. – Digo tentando fugir dali.
- Não, hoje vamos juntos e ficaremos juntos. – Dizes e o meu olhar volta a fixar o teu. – Sim, não te largo mais, não te deixo mais ir embora…a ir vamos os dois.
- Mas….
- Para a tua casa ou para a minha? – Perguntas com um sorriso nos lábios, mas com os olhos também carregados de água.
Comentários