FESTA PRIVADA - PARTE II
- Eva Ribeiro
- 16 de mar. de 2021
- 11 min de leitura

A Loira
Fixeche que o seu vestido caera ao chan e ela fixo o mesmo có teu… as miñas roupas tamén desapareceron. Fixemos que se deitase nun dos diváns e comezache a bicala na boca.
Mentras tanto retireille os zapatos e comecei a subir coa lingua perna arriba… saboreando cada poro de pel e dando pequenos mordiscos mentras ía ascendendo cara os muslos.
Baixache polo cuello aspirando o seu perfume e rozandoa coa boca ata que chegasche aos seus peitos. Alí entretivecheste collendo os seus pezóns cós labios e xogando con eles coa lingua… pero o teu obxectivo era outro e vías que eu estaba collendo a deanteira.
Separachela la boca dos seus peitos e, mentras eu me dedicaba a lamer e bicar a parte interna daquellos muslos de seda, tí deslizacheste polo seu ventre rodeando o ombligo un par de veces ata que chegaches a tocar coa lingua o inicio do pouco vello que guarnecía o seu púbis. Nese momento incorporacheste, colocaches a túa vaxina na súa cara e acercaches a boca ao séu sexo.
- ¡Ei! Eu cheguei primeiro. - Protestei sin muita convicción.
- Non te preocupes, hai suficiente para os dous.
Mentras a loiriña se dedicaba a pasar a lingua ao longo de toda a túa vaxina, eu metínlle as maos por debaixo das rodillas e levanteillas de xeito que as suas pernas formaran unha especie de W. Deixei que foras tú a primeira en saborear a delicia que tíñamos ante nós. Logo unín a miña boca á túa… e os dous o mesmo tiempo lle lamimos a vaxina.
Suspirabas coma poucas veces te vira facelo. Logo duns minutos nesa postura, dixechesme:
- Dame a túa polla.
Levanteime e puxena diante da túa cara. Nun principio cría que a ías a meter na boca, pero estaba equivocado… mentras cunha mao lle abrías a vaxina, coa outra dirixías o meu pene hacia alí. Penetreina dun só golpe mentras non deixábamos de mirarnos.
Eu a suxeitaba polos nocelos e fodia nela… tí fregabas a vaxina contra a súa boca e tocabas o lugar no que os nosos sexos se fundían. Entón fixen que te inclinaras… saquei o pene da vaxina da loira e metino na túa boca para que testaras o sabor doutra muller sobre ela.
Así estaba, alternando a tú boca e a súa vaxina, cando me dín conta de que varios invitados deixaran de prestar atención ao espectáculo principal e nos estaban ollando a nós. Un deles acercarase bastante e masturbabase ollando de cerca como a nosa loiriña chupaba o téu clítoris e metía dous dedos profundamente na túa vaxina.
Incorporcheste un pouco e con cara de extrema excitación dixéchesme.
- Se queres foderme faino agora antes de que o faga outro.
O Italiano
Se não me fodes agora, outro o fará. – Disse-te provocadoramente, mas divertida por ter outro homem demasiado próximo de mim, insinuar-se e a tentar-me.
Não esperei pela tua resposta, simplesmente ergui-me até para surpresa do homem que já estava bastante próximo de nós e dei um passo na sua direcção, deixando-te para trás. Estava curiosa, queria saber que prazeres se escondiam por detrás da sua máscara. E nesse momento deixei de te observar e concentrei-me nele, que me cercou por completo, encurralando-me na parede mais próxima…não me dando hipótese de lhe escapar. E entre gemidos que ecoavam na sala e se misturavam com a música, cujo ritmo parecia acompanhar o desejo e o calor que se sentiam e que gradualmente iam aumentando no seu interior.
Instantes depois olho para o lado e vejo a mulher loira contorcer-se com um violento orgasmo…vejo-a sucumbir ao prazer que lhe proporcionas e uma pontada de ciúme invade-me naquele momento. Ignoro e concentro-me no homem que tenho à minha frente e que naquele momento incendeia o meu corpo apenas com o leve toque de uma das suas mãos…primeiro nos lábios, depois no pescoço e nos seios, onde se demora…primeiro com o toque de um dos dedos e depois sinto a língua dele a percorrer-me o mamilo já endurecido por aquela provocação. Ergue-se para me beijar enquanto a sua mão continua a deslizar por mim até alcançar a minha vagina.
E nesse momento os meus olhos fecham-se antecipando o toque seguinte, desejando-o. Mas ele surpreende-me quando, num gesto rápido e perfeitamente imprevisível, me vira de costas para si e coloca as minhas mãos na parede, obrigando-me a assumir uma postura de submissão…deixando-me inteiramente à sua mercê. E nesse momento o toque dele recomeça…na minha nuca, desliza pelas minhas costas nuas, acaricia as minhas nádegas e com um só gesto abre-me as pernas e toca-me na vagina…sente-me molhada e isso excita-o porque sinto o pénis dele roçar ainda mais em mim, provocadoramente. E naquele momento deixo simplesmente de pensar, só quero sentir aquele pénis dentro de mim…uma e outra vez até me render. E digo-lhe quase num sussurro:
- Fode-me…. – Digo-lhe assumidamente.
E finalmente ele inclina ligeiramente o meu corpo contra a parede e penetra-me, violentamente, de uma só vez, fazendo-me gemer perante tamanha investida…e à medida que o pénis dele me preenche e os seus movimentos ganham um ritmo mais acelerado…é em italiano que me diz:
- Mio Dio, una vera tentazione…un dolce peccato.
Rendo-me por completo, a ele e ao prazer que me proporciona, mas inexplicável e subitamente sinto-o afastar-se de mim e reconheço atrás de mim a tua voz…cercas-me e dizes-lhe, sem qualquer reserva:
- Ella es mia.
A Surpresa
No dejé que cambiaras de posición. Me agaché detrás de tí y saboreé todo lo que tu empapada y recién follada vagina me ofrecía. Después, mientras devoraba tus nalgas y lamía tu ano, metí un par de dedos en ella… Al poco me levanté e intenté penetrarte en aquella misma postura que tan bien habías utilizado con el italiano.
- No, así no. - dijiste.
Te diste la vuelta y, agarrandome de la polla, me llevaste hasta el mismo diván que habíamos usado con la rubita… me tumbaste en él y tú misma te deslizaste en mi polla.
Esta vez eras tú la que me estaba follando a mí… movías tus caderas de una manera deliciosa… tan pronto mi polla estaba totalmente dentro de tu vagina como casi fuera de ella… y todo sin yo mover un solo músculo… delicioso. Cerré los ojos y te dejé hacer… en aquel momento podías hacer conmigo lo que quisieras. Y de hecho lo hiciste…
Deseaba besarte… me incorporé un poco para intentar alcanzar tus labios, pero mi nariz rozó con algo inesperado y abrí los ojos… tenías una polla negra en la boca… y la chupabas con placer, con mucho placer. Incompresiblemente sentí algo que hacía mucho tiempo que no sentía… sentí la punzada de los celos ... Dejé mi actitud pasiva… te agarré las nalgas y te penetré una y otra vez con fuerza, casi con violencia. Sacaste aquella polla de ébano de tu boca y sonriendo me dijiste…
- ¿Quieres probarla?
La dirigiste hacia mi boca sin esperar contestación… tras un primer gesto de rechazo y unos segundos de duda… empecé a lamerla sin dejar de mirarte y sin dejar de follarte. Mientras uno de nosotros chupaba el glande, el otro pasaba la lengua y chupaba arriba y abajo hasta llegar a los testículos. Estuvimos un buen rato compartiendo aquella polla negra hasta que, en un momento dado, su dueño la cogió y después de sacudirla un par de veces se corrió encima de tus tetas… y si en aquel mismo momento no saco mi pene de tu vagina te aseguro que yo también me hubiera corrido.
Aprovechaste la ocasión y tras tomar aire unos segundos volviste a sentarte encima de mí, pero esta vez dandome la espalda. En aquella postura ambos podíamos ver el espectáculo que se ofrecía ante nosotros. Decenas de personas follando sin control a nuestro alrededor… en parejas, en tríos, en cuartetos… follandose y chupandose unos a otros sin control… el ambiente sabía a sexo...
Te metiste mi polla hasta el fondo del coño y con una serie de lentos movimientos en horizontal volvías a matarme de placer. En aquel momento una mulata preciosa se acercó a nosotros y empezó a masajear tus tetas extendiendo sobre ellas el semen que las cubría.
- Hola… esto es de mi hombre.” dijo con una sonrisa picarona…
Y empezó a chuparte los pechos al tiempo que metía una mano entre tus piernas buscando tu clítoris. Pero aquello no era suficiente para mí… y tampoco para ti…
De Olhos Vendados
Sim, ambos sabíamos que a noite estava longe do fim e sem dúvida que também sabíamos que aquilo era apenas o início…....Ficámos algum tempo entrelaçados um no outro, apenas a olhar à nossa volta…deliciados com o prazer…a luxúria e o desejo inscrito em cada corpo, em cada gesto, em cada gemido, em cada palavra trocada, em cada olhar. Mas pouco tempo depois, já sem a preocupação de procurar a roupa que tinha trazido e que estaria algures no chão daquela sala, levantei-me e olhei para ti…..percorrias, uma vez mais, o meu corpo com o teu olhar e finalmente quando encontraste o meu olhar, não precisei de te dizer nada, limitaste-te a imitar o meu gesto e seguiste-me.
Saímos daquela sala rumo ao longo corredor que já tínhamos percorrido antes de nela ter entrado. Desta vez, foi a tua mão que procurou a minha e que nela entrelaçou subtilmente os dedos…não pude evitar sorrir perante aquele gesto tão cúmplice. Demos alguns passos até chegar a outra porta…que, tal como a da anterior sala estava semi-aberta, mas contrariamente à anterior, esta parecia estar completamente às escuras…não se conseguia ver nada no interior…apenas se ouvia uma música que me parecia sair de um violino, será que era? Talvez fosse, mas não poderia ter a certeza porque simplesmente não conseguia ver.
Entramos? Não entramos? Não sabíamos o que nos aguardava naquela sala, mas isso não nos deteve…aliás não saber o que esperar fez-nos precisamente dar o passo seguinte...o passo que faltava para entrar...e demos esse passo ao mesmo tempo…
Já dentro da sala e ainda mergulhados na quase total escuridão, dois vultos aproximaram-se de nós, retirando-nos as máscaras que ocultavam a nossa identidade, para de seguida nos vendarem os olhos com duas fitas de cetim preto. Imediatamente depois, fomos conduzidos ao que me pareceu ser uma enorme cama de dossel…daquelas que se costumam encontrar nos solares, nos castelos…e pouco depois disso ouviu-se claramente o som de uma porta a fechar e que assumi ser a porta por onde antes tínhamos entrado. A música parou e deu lugar ao som de vozes, pessoas a conversar e pouco depois uma ténue luz acende-se perto de nós e as vozes que antes se ouviam silenciaram-se. E nesse momento soube que nós iríamos ser o centro de todas as atenções.
O Ritual
Hicieron que nos colocaramos boca arriba uno al lado del otro y alguien ató nuestras manos al cabezal de la cama lo suficientemente cerca como para que mi mano derecha pudiese alcanzar tu mano izquierda. Inmediatamente entrelazamos nuestros dedos.
Lo único que se podía escuchar en la sala eran un violín lejano y algún que otro murmullo furtivo. Nos dejaron así -expuestos en nuestra desnudez y totalmente indefensos- unos minutos que a mi me parecieron toda una eternidad… de repente unos pasos se acercan desde todas direcciones hacia nosotros… se detienen alrededor de la cama.
Un hombre pronuncia solemnemente unas palabras que no alcanzo a comprender. Era un idioma latino pero extraño a la vez… quizá rumano. En ese momento el violín deja paso a un cántico espiritual y profundo acompañado de una base rítmica de tambores.
El mismo hombre, otras palabras y cientos… miles de manos empezaron a deslizarse en silencio sobre nuestros cuerpos cubriéndolos por completo de algún tipo de aceite perfumado. Yo no podía verte, pero la presión de tu mano sobre la mía me indicaba que no sólo era yo el que estaba siendo torturado de aquella manera tan sutil.
La multitud de manos abandonó al unísono nuestros cuerpos. El cóctel entre excitación e incertidumbre era tan intolerable que nuestras cabezas estaban a punto de estallar.
No pasó mucho tiempo hasta que otra orden en aquel extraño idioma hizo que alguien soltara tus ataduras, te colocara justo encima de mí y volviera a atar tus manos junto a las mías. Nuestras bocas se buscaron, se encontraron… y se enzarzaron en un beso terrible, casi doloroso. Mientras nos comíamos la boca, mi polla buscaba con desesperación la entrada de tu vagina y, tras unos cuantos intentos infructuosos, por fin la encontró. Me cabalgaste como nunca y te follé como jamás lo había hecho.
Una orden más y el enjambre de manos volvió a nosotros.
- Fóllame hasta que se acabe el mundo. - te dije.
Aquelas mãos continuavam em nós, envolviam-nos, mas inexplicavelmente ligavam-me mais a ti, como se temesse que nos separassem…não queria, não conseguia, não naquele momento. E como uma verdadeira amazona montei-te, balançando sensualmente o meu corpo à medida que o teu pénis deslizava para dentro de mim…e à medida que aumentava a cadência dos meus movimentos sobre o teu pénis, ouvia a tua respiração acelerada…quase descontrolada e nesse momento, já não sentindo o peso daquelas mãos sobre os nossos corpos, levei a tua mão liberta até às minhas nádegas, conduzindo um dos teus dedos ao meu ânus, e que lentamente foste introduzindo, sem pressa, aproveitando o azeite perfumado que ainda escorria dos nossos corpos para o fazeres deslizar mais facilmente para dentro de mim enquanto eu continuava a cavalgar em cima do teu pénis…sentindo-o mais duro a cada investida…
- Carol estou a enlouquecer. – Disseste-me o que eu já sabia e confirmaste o que eu também já sentia.
- Travei os meus movimentos e por pouco tempo, mas que me pareceu uma eternidade, afastei-me de ti, apenas o tempo necessário para me colocar com os joelhos apoiados na cama e te puxar para mim…e nesse momento a música pára e o silêncio toma conta daquele espaço. Ouço a minha respiração…a tua…e até ia jurar que conseguia ouvir as batidas do teu coração e que se entrecruzavam com as do meu……….
- Sinto o teu corpo colado ao meu, tão próximo que sinto o teu pénis roçar nas minhas nádegas…molhado, duro….e nesse momento, voltaste a introduzir um dos teus dedos no meu ânus, metendo-o até ao fundo…gemi…e repetiste esse gesto uma e outra vez, até o substituíres pelo teu pénis…e que lentamente foi entrando em mim….dor…prazer…dor…prazer…sentia tudo e esta alternância de sensações era incrivelmente excitante…e ouvir-te gemer enquanto me penetravas….o teu prazer estava simplesmente a deixar-me fora de mim.
- E quando me penetraste completamente, ouviste-me gritar…um misto de dor e de prazer…
- Eu quero que eles vejam… - Disse-te e senti o teu pénis endurecer mais ainda…voltar a sair de dentro de mim e voltar a entrar completamente, obrigando-me a ceder gradualmente ao prazer…apenas ao prazer que me davas….
- E voltámos a ouvir a mesma voz e desta vez percebi o que nos dizia:
- Subsisto. – Uma ordem. Alguém queria que parássemos.
- Não pares. – Disse-te. – Continua a foder-me.
E naquele momento a cadência dos teus movimentos era sublime…preenchia-me completamente…e lentamente fui-te acompanhando…movimentando-me ao mesmo tempo que tu…numa sincronia perfeita e que sabia que te conduziria ao orgasmo rapidamente.
- Similinque sunt in culpa qui punitur. – A voz ecoava pela sala, ensombrando-nos. Iríamos ser punidos…quanto a isso não restava qualquer dúvida.
- E naquele momento a iminência dessa punição ainda me excitou mais e precipitou o meu orgasmo…sentiste-me contorcer de prazer ao fim de algum tempo e de seguida foram os teus gemidos e a cadência dos teus movimentos que te denunciaram…gritaste como não te tinha ouvido ainda fazer…e nesse momento, o teu esperma preencheu-me por completo…
- Pouco depois deitamo-nos e assim permanecendo até sentirmos duas fortes mãos em nós e a mesma voz fez-se ouvir, dizendo-nos:
- Monitus es. Sed venire nobiscum.
- Não percebi o que nos disseram, mas soube que teríamos de ir com eles. E antes de prosseguirmos, colocaram-nos uma fina capa de cetim a cobrir os nossos corpos nus.
O Castigo
Alguién nos amordazó y nos puso una correa al cuello. Tirando de ella nos arrastraron hasta otra sala. Una vez en ella, nos despojaron de las capas y amarraron nuestras manos.
Un silencio sepulcral reinaba en el ambiente hasta que la misma voz empezó a desgranar ante nosotros una letanía ininteligible para mí… también podía escuchar como pasaban lo que yo suponía eran las hojas de un libro. El monólogo acabó con una pregunta a la que el resto de la concurrencia contestó al unísono… y el libro se cerró.
Amarraron nuestras manos y tirando de las ataduras nos obligaron a levantarlas hasta que nuestros pies casi pierden el contacto con el suelo. En aquel momento podrían haber hecho con nosotros lo que les hubiera venido en gana… empezaba a dudar si había sido una buena idea.
Empezaste a gemir intensamente… en aquel momento no sabía si era gemidos de placer, de dolor o de una mezcla de ambos… tampoco sabía porqué lo hacías… estaba realmente preocupado… sin embargo pronto se acabó mi incertidumbre.
Cuando la cera derretida empezó a caer sobre mi pecho no pude evitar lanzar un gemido que, de no ser por la mordaza, hubiera sido directamente un grito. La tortura de la cera no duró demasiado… de todos modos empezaba a acostumbrarme… el dolor empezaba a transformarse.
Con la piel todavía hipersensible, empezaron a fustigarnos con lo que suponía era un látigo de puntas múltiples. Los latigazos no eran demasiado fuertes, pero sí lo suficiente como para que las tiras de cuero dejaran un rastro de escozor cada vez que impactaban sobre nuestros cuerpos.
Sólo se oía el chasquido contra nuestra piel
FIM
Comentários