PASSEIO NO PARQUE
- Eva Ribeiro
- 26 de mar. de 2021
- 6 min de leitura
Sentados no mesmo banco de jardim, ela com um livro na mão e ele com telefone que desajeitadamente tentava que funcionasse. Não se conheciam, apenas se sentaram casualmente no mesmo local. Estava um dia de verão, igual a tantos outros, mas acompanhado de uma ligeira brisa quente.
- Maldito telefone, quando quero que funcione…. – Vociferou ele entre dentes.
Ela não pode deixar de ouvir o que ele disse, aliás desde que ele se sentara foi impossível ler mais alguma palavra do livro que trouxera. O perfume dele…não sabia explicar, mas havia qualquer coisa naquela presença que a deixara estranhamente tensa. Não, definitivamente tensa não seria a palavra certa, mas naquele momento seria a mais correta de ela processar.
Sem saber muito bem o que fazer com o telefone, olhou para o lado e reparou nela. Ficou perplexo a olhar para ela, não se inibindo de fixar o olhar na boca dela, nos lábios bem delineados que exibia, no cabelo escuro e com algumas ondas que lhe caiam sobre os ombros, um dos quais com a alça do vestido ligeiramente descaída. E o olhar dele continuou a descer pelo vestido florido que ela trazia e que lhe salientava o peito e até mais, pois a ausência de soutien percebia-se pela forma como os mamilos marcavam discretamente o vestido. E o vestido terminava delicadamente um pouco acima dos joelhos, agora sobrepostos pois ela encontrava-se de pernas cruzadas. Suspirou, nesse momento, e desceu com o olhar até chegar às sandálias de salto alto que ela calçava.
Sem aviso prévio, ela pousou o livro no banco e olhou para ele pois quis encontrar o olhar que a despia. Ele ficou um pouco atrapalhado pois não esperava que ela o surpreendesse desta forma. Só conseguiu sorrir, como que se desculpando de ter sido apanhado em flagrante por ela. Ela, por seu lado, devolveu-lhe o sorriso, mas não se inibiu de o confrontar:
- Nunca lhe ensinaram que não é assim que se despe uma mulher?
- Não é? – Perguntou ele ironicamente. - Estou tentado a perguntar-lhe se me pode ensinar? – Perguntou ele, sem medo e expectante pela resposta dela. A pronta resposta...acendeu o olhar a ambos!
- Uma senhora, não deve ser despida e exposta assim! - respondeu ela com tom altivo, entre um sorriso (com)prometedor!
- Uma senhora comum, daquelas de catálogo, talvez não seja assim que deva ser despida! Não conheço bem esse tipo! Mas ambos (já) sabemos, que não é desse tipo que estamos a falar! - anuiu ele com determinação e uma voz, colocada!
O silêncio instalou-se nas palavras, mas o ruído dos olhares...era intenso! Perde-se a noção do tempo, até que ele indaga novamente...
- Tens o corpo coberto, por esses trapos que até te ficam bem. Despertam a curiosidade...de procurar o que esta por baixo desses tecidos, orgânicos! Atrevo-me a imaginar uma pele delicada, perfumada...totalmente depilada....Mas, apesar de (en)coberta, o teu olhar denuncia-te! A nudez esta lá...bem escarrapachada.......não para quem quiser ver......mas apenas para quem sabe despir....uma senhora!
Ela, absorvendo cada palavra, sente a boca seca...e tenta engolir um pouco de saliva, antes de balbuciar uma palavra! Sabia que tinha sido descoberta! Não estava habituada a ser vista assim...Nunca fora assim despida em público!
Olhou em volta, sem perceber como aquele estranho a tinha lido tão bem.
- Não me conhece para saber… - Tentou disfarçadamente dizer algo que mudasse o quadro que ele pintara tão bem.
- Não preciso conhecer, basta ler o que me diz através da forma como olha para mim, como cruza as pernas….como o seu corpo reage ao que lhe digo. – E nesse momento ele desce o olhar e fixa-o no peito dela, nos mamilos que insistem em fazer-se notar através do vestido.
Ela ia levantar-se, pegar no livro que entretanto pousara no banco, quando ele segurou na mão dela.
- Deixa-me despir-te, como eu sei e como tu queres.
Ela sentiu pela primeira vez o calor da mão dele.
Dedos longos, finos...as unhas cuidadas!
- Nem sei o seu nome - indaga ela, enquanto as mãos mantém o toque!
O corpo dela estava tenso, num desconfortável inseguro...mas desejado estado de rebuliço interior!
Ele aproximou-se e sussurrou: chama-me...
...que eu vou....
Chama-me com esse fogo que carregas no olhar!
Quero que me chames...na c(h)ama que consome a nossa alma em brasa!
Ela olhou-o de frente...ali...
Quem era este ser, que a via em espelho,...como ela própria nunca se tinha ousado descrever...em publico!
Notoriamente mexia com ela! O corpo denunciava-a,....os mamilos curiosos...e um certo calor, subindo e esquentando o suave rendado que lhe cobria os lábios!
Sem mais demoras, ele levantou-se, estendendo-lhe a mão!
- Vamos... - vocifera ele.
- Desculpa...não percebi...é uma questão ou uma ordem?! - responde ela.
- É um pedido. – Diz ele, mas já sem qualquer receio da resposta.
- Eu gosto de ordens, de questões, de pedidos…….mas…….. – Ela já não sabia bem o que dizer.
- Vem comigo. – A voz dele envolveu-a de tal forma que lhe foi impossível resistir e ela foi.
- Para onde vamos? – Perguntou ela tentando que a razão tomasse conta do momento, já que ela não estava a conseguir fazê-lo.
- Isso interessa? – Perguntou ele pegando na mão dela.
- Na verdade não. – E foram lado a lado, caminhando pelo parque. Nenhum dos dois sabia muito bem onde iriam parar, mas sabiam exactamente o que queriam, o que procuravam.
Mais à frente a vegetação do parque tornou-se mais densa e ambos sabiam o que os esperava. Entraram naquele pequeno bosque e a dada altura ela preferiu ir à frente dele, precisamente para poder ser travada. Queria mostrar alguma vantagem, mas não toda. E a dada altura, ele travou-a e aproveitou a confluência de mais árvores, para a encostar a uma delas.
- É agora que me vais despir? – Perguntou ela, aguardando pelo próximo passo dele.
- Não…é agora que vamos foder.
- Mas nem sabes o meu nome! - reclama ela em tom provocador
Elle aproximou-se o mais perto possível...estando ela agora entre a espada e a...árvore...
- Para já...chamo-te Puta!! Minha Puta...e sim vamos foder...
- Imediatamente se agarram....num beijo de fome! Devoraram-se...esquecendo completamente onde estavam e as realidades que cada um carregava!
Ele agarrou-lhe o rabo, puxando-a para ela.
Ela...sentiu o volume, que denunciava o estado de prontidão!
Deslizando as mãos para dentro do vestido, tomou-lhe a pele! Fazendo uma alça descer, beijou-lhe o peito, deixando os bicos ainda mais duros!
Com a outra mão, deslizou sobre a renda que lhe cobria a púbis, e o calor...a humidade era notória!
Habilmente, enquanto as línguas se deliciavam...um dedo desliza a roupa interior para o lado!, encontrando a fonte...
Tocou de cima para baixo...sem entrar...
...deslizando...e voltando no caminho inverso...
Parando e comprimindo o clitóris, em leves compressões de rotação...
E o primeiro gemido sai...junto com uma convulsão, que simultaneamente a faz abraça-lo!!
- Fodasse - como tu me deixas!!!! - exclama ela!
- Ele sorri-lhe, afasta-se um pouco...e desapertas calças! Liberta dos boxers o pau que lateja...
- Fodasse - como tu me deixas!!! - responde ele, enquanto vai puxando a pele que lhe expõe a glade...bem inchada, vermelha...
Ela baixa-se ligeiramente e lambe aquele caralho duro, lenta e prazeirozamente, enquanto ele se delicia a observá-la semi-despida. Que imagem! E nisto os seus olhos fecham-se ao sentir a boca quente dela, sentir a língua provocar enquanto uma das mãos desliza no caralho já bem molhado.
- Puta que me fazes?
Ela não responde, quer mais…precisa de mais…
Ergue-se como uma serpente por ele acima e aguarda, não que precise, mas porque quer, quer sentir até onde ele vai, quer vê-lo perder o controlo. Olha-o nos olhos e diz-lhe, sem pestanejar:
- Porque esperas para me foder cabrão?
Ele olha-a enquanto sente o pau a latejar de tão duro!
Anda puta....já te vou mostrar o que o cabrão tem para te dar!
Nisto, puxa-lhe o vestido para cima e coloca-a de costas, apoiando-se ela na árvore com as mãos!
- Isso mesmo, rabinho bem empinado...!!! - afirma ele enquanto os quadris se alinham...
Passa-lhe a cabeça do pau entre os lábios, espalhando o mel...lubrificando ainda mais...! Movimentos repetidos...levando a humidade até a entrada do cu dela..!!
Ela quer...e procura ir ao encontro dele, para que ele invista fundo! Ele retrai o movimento, arqueando, provocando a fera ainda mais!
- Fode-me cabr....!!!
Ainda não tinha acabado a frase, e numa estocada forte, e profunda....ele entra nela!
Até lhe tira o fôlego por uns segundos, enquanto o latejar acomoda o volume....
- Estavas a dizer...?! - questiona ele, enquanto lentamente vai retirando o pau de dentro daquela cona toda melada....
- Cabr...
E tudo lá dentro novamente, ainda antes da frase acabar! As pernas dela esticam, o respirar é cadenciado pelos espasmos de mais uma estocada!!!!
- Fodassss!!!! - reclama ela numa melodia de agonia e prazer
Sincronizam-se movimentos, sem sequer estarem preocupados...sem se lembrarem onde estão!
Ecoam gemidos...
Vou encher-te de leite! - Avisa ele...
Mal ele a avisa que o orgasmo está iminente, ela tem um violento orgasmo…ele sente as contracções no caralho, os espasmos do corpo dela e pouco depois, vira-se para ele e baixa-se ligeiramente, voltando a enfiar o caralho duro e molhado na boca dela, lambendo-o até sentir o esperma dele escorrer por ela abaixo, cobrindo-lhe as mamas…que ela esfrega deliciada.
Quando se ergue, já com o vestido subido e que cobre o esperma seco dele, olha-o nos olhos e diz-lhe:
- Adoro vir ao parque ler. – E desaparece por entre as árvores por onde outrora passou para chegar ali.
É mesmo puta, pensou ele. E era de facto, mas era disso que ele gostava....
FIM
Comentários