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PASSEIO NO PARQUE


Sentados no mesmo banco de jardim, ela com um livro na mão e ele com telefone que desajeitadamente tentava que funcionasse. Não se conheciam, apenas se sentaram casualmente no mesmo local. Estava um dia de verão, igual a tantos outros, mas acompanhado de uma ligeira brisa quente.

- Maldito telefone, quando quero que funcione…. – Vociferou ele entre dentes.

Ela não pode deixar de ouvir o que ele disse, aliás desde que ele se sentara foi impossível ler mais alguma palavra do livro que trouxera. O perfume dele…não sabia explicar, mas havia qualquer coisa naquela presença que a deixara estranhamente tensa. Não, definitivamente tensa não seria a palavra certa, mas naquele momento seria a mais correta de ela processar.

Sem saber muito bem o que fazer com o telefone, olhou para o lado e reparou nela. Ficou perplexo a olhar para ela, não se inibindo de fixar o olhar na boca dela, nos lábios bem delineados que exibia, no cabelo escuro e com algumas ondas que lhe caiam sobre os ombros, um dos quais com a alça do vestido ligeiramente descaída. E o olhar dele continuou a descer pelo vestido florido que ela trazia e que lhe salientava o peito e até mais, pois a ausência de soutien percebia-se pela forma como os mamilos marcavam discretamente o vestido. E o vestido terminava delicadamente um pouco acima dos joelhos, agora sobrepostos pois ela encontrava-se de pernas cruzadas. Suspirou, nesse momento, e desceu com o olhar até chegar às sandálias de salto alto que ela calçava.

Sem aviso prévio, ela pousou o livro no banco e olhou para ele pois quis encontrar o olhar que a despia. Ele ficou um pouco atrapalhado pois não esperava que ela o surpreendesse desta forma. Só conseguiu sorrir, como que se desculpando de ter sido apanhado em flagrante por ela. Ela, por seu lado, devolveu-lhe o sorriso, mas não se inibiu de o confrontar:

- Nunca lhe ensinaram que não é assim que se despe uma mulher?

- Não é? – Perguntou ele ironicamente. - Estou tentado a perguntar-lhe se me pode ensinar? – Perguntou ele, sem medo e expectante pela resposta dela. A pronta resposta...acendeu o olhar a ambos!

- Uma senhora, não deve ser despida e exposta assim! - respondeu ela com tom altivo, entre um sorriso (com)prometedor!

- Uma senhora comum, daquelas de catálogo, talvez não seja assim que deva ser despida! Não conheço bem esse tipo! Mas ambos (já) sabemos, que não é desse tipo que estamos a falar! - anuiu ele com determinação e uma voz, colocada!


O silêncio instalou-se nas palavras, mas o ruído dos olhares...era intenso! Perde-se a noção do tempo, até que ele indaga novamente...


- Tens o corpo coberto, por esses trapos que até te ficam bem. Despertam a curiosidade...de procurar o que esta por baixo desses tecidos, orgânicos! Atrevo-me a imaginar uma pele delicada, perfumada...totalmente depilada....Mas, apesar de (en)coberta, o teu olhar denuncia-te! A nudez esta lá...bem escarrapachada.......não para quem quiser ver......mas apenas para quem sabe despir....uma senhora!


Ela, absorvendo cada palavra, sente a boca seca...e tenta engolir um pouco de saliva, antes de balbuciar uma palavra! Sabia que tinha sido descoberta! Não estava habituada a ser vista assim...Nunca fora assim despida em público!


Olhou em volta, sem perceber como aquele estranho a tinha lido tão bem.

- Não me conhece para saber… - Tentou disfarçadamente dizer algo que mudasse o quadro que ele pintara tão bem.

- Não preciso conhecer, basta ler o que me diz através da forma como olha para mim, como cruza as pernas….como o seu corpo reage ao que lhe digo. – E nesse momento ele desce o olhar e fixa-o no peito dela, nos mamilos que insistem em fazer-se notar através do vestido.

Ela ia levantar-se, pegar no livro que entretanto pousara no banco, quando ele segurou na mão dela.

- Deixa-me despir-te, como eu sei e como tu queres.

Ela sentiu pela primeira vez o calor da mão dele.

Dedos longos, finos...as unhas cuidadas!

- Nem sei o seu nome - indaga ela, enquanto as mãos mantém o toque!

O corpo dela estava tenso, num desconfortável inseguro...mas desejado estado de rebuliço interior!

Ele aproximou-se e sussurrou: chama-me...

...que eu vou....

Chama-me com esse fogo que carregas no olhar!

Quero que me chames...na c(h)ama que consome a nossa alma em brasa!

Ela olhou-o de frente...ali...

Quem era este ser, que a via em espelho,...como ela própria nunca se tinha ousado descrever...em publico!

Notoriamente mexia com ela! O corpo denunciava-a,....os mamilos curiosos...e um certo calor, subindo e esquentando o suave rendado que lhe cobria os lábios!


Sem mais demoras, ele levantou-se, estendendo-lhe a mão!

- Vamos... - vocifera ele.

- Desculpa...não percebi...é uma questão ou uma ordem?! - responde ela.

- É um pedido. – Diz ele, mas já sem qualquer receio da resposta.

- Eu gosto de ordens, de questões, de pedidos…….mas…….. – Ela já não sabia bem o que dizer.

- Vem comigo. – A voz dele envolveu-a de tal forma que lhe foi impossível resistir e ela foi.

- Para onde vamos? – Perguntou ela tentando que a razão tomasse conta do momento, já que ela não estava a conseguir fazê-lo.

- Isso interessa? – Perguntou ele pegando na mão dela.

- Na verdade não. – E foram lado a lado, caminhando pelo parque. Nenhum dos dois sabia muito bem onde iriam parar, mas sabiam exactamente o que queriam, o que procuravam.

Mais à frente a vegetação do parque tornou-se mais densa e ambos sabiam o que os esperava. Entraram naquele pequeno bosque e a dada altura ela preferiu ir à frente dele, precisamente para poder ser travada. Queria mostrar alguma vantagem, mas não toda. E a dada altura, ele travou-a e aproveitou a confluência de mais árvores, para a encostar a uma delas.

- É agora que me vais despir? – Perguntou ela, aguardando pelo próximo passo dele.

- Não…é agora que vamos foder.

- Mas nem sabes o meu nome! - reclama ela em tom provocador

Elle aproximou-se o mais perto possível...estando ela agora entre a espada e a...árvore...

- Para já...chamo-te Puta!! Minha Puta...e sim vamos foder...

- Imediatamente se agarram....num beijo de fome! Devoraram-se...esquecendo completamente onde estavam e as realidades que cada um carregava!


Ele agarrou-lhe o rabo, puxando-a para ela.

Ela...sentiu o volume, que denunciava o estado de prontidão!

Deslizando as mãos para dentro do vestido, tomou-lhe a pele! Fazendo uma alça descer, beijou-lhe o peito, deixando os bicos ainda mais duros!

Com a outra mão, deslizou sobre a renda que lhe cobria a púbis, e o calor...a humidade era notória!

Habilmente, enquanto as línguas se deliciavam...um dedo desliza a roupa interior para o lado!, encontrando a fonte...


Tocou de cima para baixo...sem entrar...

...deslizando...e voltando no caminho inverso...

Parando e comprimindo o clitóris, em leves compressões de rotação...

E o primeiro gemido sai...junto com uma convulsão, que simultaneamente a faz abraça-lo!!


- Fodasse - como tu me deixas!!!! - exclama ela!

- Ele sorri-lhe, afasta-se um pouco...e desapertas calças! Liberta dos boxers o pau que lateja...

- Fodasse - como tu me deixas!!! - responde ele, enquanto vai puxando a pele que lhe expõe a glade...bem inchada, vermelha...


Ela baixa-se ligeiramente e lambe aquele caralho duro, lenta e prazeirozamente, enquanto ele se delicia a observá-la semi-despida. Que imagem! E nisto os seus olhos fecham-se ao sentir a boca quente dela, sentir a língua provocar enquanto uma das mãos desliza no caralho já bem molhado.

- Puta que me fazes?

Ela não responde, quer mais…precisa de mais…

Ergue-se como uma serpente por ele acima e aguarda, não que precise, mas porque quer, quer sentir até onde ele vai, quer vê-lo perder o controlo. Olha-o nos olhos e diz-lhe, sem pestanejar:

- Porque esperas para me foder cabrão?

Ele olha-a enquanto sente o pau a latejar de tão duro!

Anda puta....já te vou mostrar o que o cabrão tem para te dar!


Nisto, puxa-lhe o vestido para cima e coloca-a de costas, apoiando-se ela na árvore com as mãos!

- Isso mesmo, rabinho bem empinado...!!! - afirma ele enquanto os quadris se alinham...

Passa-lhe a cabeça do pau entre os lábios, espalhando o mel...lubrificando ainda mais...! Movimentos repetidos...levando a humidade até a entrada do cu dela..!!


Ela quer...e procura ir ao encontro dele, para que ele invista fundo! Ele retrai o movimento, arqueando, provocando a fera ainda mais!


- Fode-me cabr....!!!

Ainda não tinha acabado a frase, e numa estocada forte, e profunda....ele entra nela!

Até lhe tira o fôlego por uns segundos, enquanto o latejar acomoda o volume....

- Estavas a dizer...?! - questiona ele, enquanto lentamente vai retirando o pau de dentro daquela cona toda melada....

- Cabr...

E tudo lá dentro novamente, ainda antes da frase acabar! As pernas dela esticam, o respirar é cadenciado pelos espasmos de mais uma estocada!!!!

- Fodassss!!!! - reclama ela numa melodia de agonia e prazer


Sincronizam-se movimentos, sem sequer estarem preocupados...sem se lembrarem onde estão!

Ecoam gemidos...


Vou encher-te de leite! - Avisa ele...


Mal ele a avisa que o orgasmo está iminente, ela tem um violento orgasmo…ele sente as contracções no caralho, os espasmos do corpo dela e pouco depois, vira-se para ele e baixa-se ligeiramente, voltando a enfiar o caralho duro e molhado na boca dela, lambendo-o até sentir o esperma dele escorrer por ela abaixo, cobrindo-lhe as mamas…que ela esfrega deliciada.

Quando se ergue, já com o vestido subido e que cobre o esperma seco dele, olha-o nos olhos e diz-lhe:

- Adoro vir ao parque ler. – E desaparece por entre as árvores por onde outrora passou para chegar ali.

É mesmo puta, pensou ele. E era de facto, mas era disso que ele gostava....


FIM



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