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FOTÓGRAFA AMADORA - PARTE II


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Sábado chegara e preparei a minha mala para a minha primeira sessão fotográfica e pensei que, efectivamente era algo que me via a fazer o resto dos meus dias. Sempre gostei de fotografia, muito mais de fotografar pessoas do que paisagens, no entanto, dependendo do meu estado de espírito às vezes poderia divergir por outro caminho. A Inês apareceu inesperadamente neste meu percurso e como tudo na minha vida, deixei-me ir, saboreando o momento e sem expectativas.

À hora marcada cheguei e deparei-me com um portão em ferro ladeado de muros altos. Toquei à campainha e pouco depois o portão abre-se e entro, seguindo um caminho ladeado de frondosas árvores de um lado e de outro e de uma vegetação densa e que, de imediato, me transportou para outra realidade. E à medida que caminhava, percebi que me aproximava da entrada da casa: uma moradia moderna, daquelas que parecem tiradas de uma revista de arquitetura, uma conjugação de materiais: vidro e pedra. Uma simbiose perfeita e que resultava naquela obra de arte. Não fotografei, mas por momento hesitei se haveria de retirar a máquina da mochila e dar uns disparos. Não me pareceu adequado e por isso prossegui até chegar à porta. Toquei de novo à campainha e esperei até que me abrisse a porta. Um olá entusiasmado e de seguida, sem que tivesse tempo de reagir, deu-me um beijo nos lábios e voltei a inalar o perfume dela e que provocou logo o meu corpo. Vestido de alças branco, comprido e solto, aberto de cada um dos lados, permitindo ver as pernas dela, à medida que se movia. Percebi, sem grande dificuldade, que ela não tinha soutien, pois a forma e a textura do vestido denunciavam-na, não só pelo relevo dos mamilos, mas pela coloração mais escura que a cor não deixava esconder. Não me inibi de olhar e fiz questão de descer o meu olhar por ela abaixo, tentando perceber algum outro detalhe relevante.

- Sim, não vesti roupa interior. Adoro andar sem cuecas e sem soutien. – Disse, como que respondendo a algo que eu tive curiosidade em saber.

- Alguma razão? – Perguntei, tentando puxar por ela.

- Sim, liberdade e adoro masturbar-me, a qualquer hora e faço-o várias vezes quando me sinto molhada…quando o corpo pede…mas a ti incomoda-te eu estar assim? – Perguntou-me, por fim.

- Não, bem pelo contrário. Excita-me. – Confessei.

- Então se assim é, vou mostrar-te o jardim. Vem comigo. – E conduziu-me ao espaço exterior e que era o prolongamento do caminho que eu tinha anteriormente percorrido, mas com uma zona de lazer junto a uma piscina e outro espaço com uma mesa, algumas cadeiras em volta, destinado certamente a refeições. - Achas que pode ser aqui? – Perguntou-me, não focando nenhum espaço em particular.

- Sim, temos imensos recantos interessantes. – E retirei a minha máquina da bolsa e comecei a disparar algumas fotos. Era a forma que tinha de ir descobrindo o espaço através da objectiva da câmara fotográfica.

E enquanto ia fotografando o espaço, percebi que ela se encostou numa cadeira e ficou a olhar para mim, enquanto fotografava aqui e ali. Quando me voltei para ela, continuei focada nos detalhes, o corpo, o sorriso, o olhar, os lábios. E acabei por lhe sugerir criar um espaço alternativo: uma manta em cima da relva com almofadas em volta.

- Dá-me o teu melhor. – Disse-lhe eu, já com este cenário improvisado.

E no momento em que isso aconteceu, vi-a em diferentes poses para a objectiva…e a dada altura, foi revelando o que o vestido escondia por baixo, as longas pernas ainda bronzeadas e que exibia, sem pudor, para a minha objectiva…e que lentamente foi mostrando mais, a ausência de cuecas e a forma como, discretamente, me mostrou e que eu consegui captar.

- Seduz-me…seduz a minha máquina…mostra-me o que ninguém até hoje viu. – E quando disse isto, senti que foram as palavras chave para ela me ir mostrando, o que queria que eu visse. Com o vestido ligeiramente afastado, vi que começara a tocar-se, sem pudor. A minha objectiva foi captando o deslizar de dedos nos lábios da cona dela e o arquear do corpo ao prazer que o toque auto-infligido lhe provocava. Os mamilos teimavam em evidenciar-se através do tecido claro, mas ela apenas lhes tocava ao de leve…como que quisesse guardar aquele prazer para depois. Aproximei-me mais um pouco, para captar mais de perto as expressões, o olhar, o toque e acabei quase ao lado dela, de joelhos, ou de pé mas por cima dela, tendo-a no meio das minhas pernas, tudo em prol do que ela me dava. E, por fim, despe o vestido, mas numa propositada lentidão e que a objectiva capta e que o meu corpo não consegue deixar de reagir. Um corpo escultural e que já adivinhava e umas mamas pequenas mas bem definidas e com os mamilos duros que incitavam ao seu toque…e que ela já não se escusou, enquanto a outra mão se perdia no meio das suas pernas.

E nesse momento comecei a despir-me, deixando apenas no corpo, umas reduzidas cuecas de renda pretas que escolhera. Ignorei as poses dela…e ela olhava-me, com vontade de mim e demasiado perto do orgasmo que eu queria captar. Os gemidos perdiam-se na imensidão do jardim, os mamilos que apertava e os dedos melados que entravam e saiam da cona dela, anteciparam o orgasmo que eu captei e o relaxamento que se seguiu, mas que eu propositadamente interrompi quando pousei a máquina fotográfica, numa das cadeiras, e me aproximei dela, deitando-me a olhar o céu, imitando a posição dela.

- Fabuloso. Captei cada pormenor teu… - Digo extasiada e com o meu corpo quente, sedento de prazer. – Magnífica…

E sem dizer qualquer palavra, aproximou-se mais de mim, e começou a percorrer o meu corpo, delicadamente, com um dos dedos…desde o pescoço , passando no peito, contornando cada uma das mamas e demorando-se nos mamilos, e descendo pelo ventre, até parar junto do tecido das cuecas e que percorreu na mesma, mas por cima do tecido, passando ao de leve nos lábios da minha cona, até deslizar pelo interior das minhas pernas, terminando nos pés. Sorri com algumas cócegas, mas depois dos dedos, os lábios e a língua, começaram a subir por mim acima, percorrendo os mesmos recantos, molhando-me o tecido das cuecas quando por elas passaram e continuaram até chegar ao peito, perdendo-se nos meus mamilos, que chupou até os puxar…

- Simmmm. – Digo num gemido não contido.

O mesmo gesto no outro mamilo, enquanto a outra mão apertava delicadamente o mamilo que primeiro sugara. E depois subiu um pouco mais e voltei a sentir os lábios dela nos meus…enquanto a mão dela descia pelo meu ventre e se enfiava dentro das minhas cuecas, roçando o tecido no clitóris…uma e outra vez, fazendo-me gemer mais ainda. E enquanto me beijava, sentia os mamilos dela roçarem nos meus. E nesse momento, liberta-me, habilmente das cuecas e começa a tocar-me…

- Inês. – Ouço uma voz chamar por ela, como se quisesse saber onde se encontrava.

- Quem é? – Perguntei eu, sem estar à espera de sermos surpreendidas.

- O meu namorado. – Diz e pouco depois ouço-a responder.

- Estou no jardim. – Diz e o sorriso perverso desenhou-se no rosto dela, mas disse-me: - Confia em mim.

E pouco depois vejo um homem aproximar-se de nós e aproximar-se dela, para trocarem um beijo. Não me pareceu nada surpreendido por ver a namorada com outra mulher. E eu antecipei-me.

- Sou a Joana, fotógrafa… - Digo, sem estar preocupada com a minha nudez.

- Eu sou o Joel, o namorado que nunca sabe o que vai encontrar quando entra em casa. – Confessa e sorri. – Precisas de mim? – Perguntou-lhe, com a mesma nota de perversão que ela tinha.

- Sim…por acaso sim. Gostas dela? – Perguntou-lhe como se eu não estivesse ali.

- Sim, belas mamas, belo corpo….percebo porque te perdeste. – Diz ele sem reservas.

- Mas agora…quero…quero ver-te fodê-la para mim. – Disse, levantando-se e afastando-se dali e sentando-se numa das cadeiras, como que para ter outra perspetiva. E olha para mim e pergunta-me: - Posso ver? – Pergunta-me, como se antes dessa pergunta, não se impusesse outra, como se quero, se permito…

- Só se pegares na câmara… - Digo e depois de uma breve explicação sobre como retirar fotografias, estava capaz de fazer quase o mesmo que eu. – E agora só tens de captar o que o teu instinto te incitar.

- Fodassss. – Ouço a voz dele perto de mim…e perco-me a partir do momento em que me enfia o caralho no meio das mamas e o faz deslizar para dentro da minha boca.

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