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O PROVADOR


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Partilho uma pequena história escrita a duas mãos...galego e português...


Estava eu a meio de uma reunião quando o telefone toca. Pedi licença para me ausentar e atendi a chamada já no corredor. Denunciaste-te nas primeiras e únicas palavras que me disseste: quero ver-te. Soube que eras tu e soube também que mesmo que voltasse à reunião não seria a mesma coisa, não veria as coisas da mesma forma…porque afinal o que te tinha respondido tinha sido simplesmente: quando e onde? E desliguei depois da tua resposta.

Poucas horas depois fui ter contigo a um centro comercial. Reconheci a tua figura ao longe, muito antes de me avistares. Esperavas-me à entrada da loja onde combinámos encontrar-nos para me ajudares a escolher um vestido. Entrámos juntos e assim continuamos dentro da loja. Gostei de, pelo menos, 4 vestidos que estavam expostos e foi com eles no braço que nos dirigimos aos provadores. Entraste comigo. Fechei a cortina e decidi naquele momento jogar o melhor que sabia aquele jogo.

- Qual vais experimentar primeiro? – Perguntaste-me.

- O vermelho. – Respondi-te olhando-te pelo espelho e enquanto o meu olhar te percorria fui descendo o meu vestido, ficando somente em lingerie e saltos altos.


Esa mirada… de inmediato o comprendín todo. Ás veces tíñamos fantaseado sobre iso, ríamos e nos excitábamos cómo adolescentes, mais no fondo eu cría que bromeabas e que ti non serías capaz de chegar tan lonxe.

¿Mais por qué en vez de ir para o hotel a foder coma locos, agora, xustamente agora decides que precisas renovar o armario? A resposta estaba fora: O rapaz da caixa.

A verdade é que non tiven que pensalo moito:

- Perdoa ¿Poderías axudarnos?” Dixen despois de sair do probador e percorrer os escasos metros que había hasta a zona de caixas.

- Con moito gusto, señor ¿Necesitan algo?

- Ben… si… en realidade é mellor que o vexas tí mesmo.

25 ou 26 anos. Alto, fino e coa musculatura ben definida. Cabelo negro e mui curto… tinha unha certa semellanza có Cristiano… o que se dí un rapaz bonito. Non me sorprende que te fixaras nel, de feito hasta case case me gosta a mín…

- Tal vez outro día pensei.

Encanto camiñabamos para o probador deixei que pasara diante de min. O meu corazón batía con forza e un bulto comenzou a empurrar no meu pantalón.

- ¿En qué probador están os señores? Preguntou con amabilidade.

- Estamos no do fondo.

Gostaríame ter visto a súa cara cando abreu a porta e te encontrou alí, de pé, as maus nas cadeiras e a cabeza lixeiramente ladeada. A través do espello puidemos ver esa ollada túa entre felina e inocente que só ti sabes pór.

- ¿Pero…? É o único que acertou a dicir o pobre rapaz.

Despois dun instante, xiras a cabeza cara nós, das a volta e dices con voz de nena mala:

- ¿Está ben este color ou será mellor o negro? ¿Vermello tal vez? ¿Creedes que é demasiado sexy?

- Miña mai… pensei…A verdade e que a Luisa sabe mui ben cómo facer estas cousas.


Empurrei um pouco ó meu colega e fechei a porta do provador trás de mín.

Fechaste a porta do provador atrás de ti e com esse gesto fizeste com que ficássemos os três dentro daquele espaço, que apesar de tudo, tinha o tamanho ideal. Olhei para ti naquele momento e vi o teu olhar perverso cruzar com o meu. Percebi que tivemos exactamente o mesmo pensamento, mas não queria que soubesses isso já, por isso concentrei-me nas peças de roupa que tinha à minha frente…de certa forma queria testar esses limites…os teus e os dele, sim porque a minha vitória estaria sempre assegurada, de uma forma ou de outra. Sem dizer uma palavra fui tirando lentamente o vestido vermelho que tinha sobre o corpo e, à medida que ia deixando a descoberto as curvas que tu já conhecias, olhei primeiro para ti, mas depois foi nele que me fixei.

Não queria que o meu olhar o afastasse…queria apenas provocá-lo…fazê-lo querer esticar a mão e tocar-me…um olhar que fosse entendido como um convite. Nisto o vestido cai no chão e ele apanha-o de imediato. Nesses breves instantes em que ele se baixara, repousei o meu olhar em ti, na erecção que via desenhar-se por detrás das calças que trazias. Mas ignorei propositadamente. A minha atenção voltara a concentrar-se naquele homem mais novo e que me despertou a libido…me fez querer ir mais longe e que estava a centímetros de mim.

- Vou experimentar o vestido preto. – disse eu por fim.

Não voltei a olhar para ti porque sabia que estavas prestes a perder o controlo e esse olhar iria precipitar os acontecimentos.

Ele pousou delicadamente o vestido num dos cabides do provador e deu-me o vestido preto. Senti o toque da mão dele na minha quando me deu o vestido e gostei. Um toque que certamente não te passou despercebido.

- Acho que desta vez vou experimentar o vestido sem soutien. Que acham?

Nenhum de vocês me respondeu, mas foram as mãos dele que me tocaram nas costas e que me retiraram esta peça de roupa interior.


O sostén caeu ao chan. Mentras o recollía mui lentamente, puiden percorrer cada poro da túa pel. Ao terminar de erguerme vin aos dous fronte a min. Foi apenas un instante, pero nos seus ollos aínda puiden ver certa inseguridade e confusión. Nos teus só desexo.

Comezache a pór o vestido dende abaixo e ao agacharte rozaches levemente unha das súas pernas có traseiro. O rapaz xa non podía ter ningunha dúvida.

- ¿Poderías axudarme có fecho? - Dixechesme dándome as costas e colocándote fronte a él.

Mentras o vestido subía, a súa ollada quedou fixa nos teus peitos. Estabas realmente preciosa. Aproveitando ao máximo o pouco espazo que tiñamos, diche un par de voltas sobre tí mesma para que puidésemos admirarte millor… e tamén para subir un pouco máis a temperatura do local. Iso sabes facelo mui ben.

- ¿Qué vos parece?

Ningún dos dous dixo nada e interrogueino coa ollada.

- Mui ben. A señora vese de maravilla. - Dixo mentras voltaba a ollarte de arriba abaixo.

- Ben ¿Pero importaríache axudarme a baixar o fecho? De calquer maneira creo que me gosta máis o vermello.

Dícheslle as costas outra véz ao tempo que me facías un pequeno xesto dándome a entender que desta vez non ía ser só un xogo. Asentín coa cabeza e mentras él baixaba o fecho do teu vestido e os teus peitos voltaban a estar libres…

- Son bonitos ¿Verdade? - Dixen ó mesmo tempo que coa volta das maos rozaba os teus pezóns.

- Son fantásticos.

-Podes tocalos si queres. - Respondín.

Aínda tiñas o vestido na cintura pero o rapaz xa non perdeu mais tempo. Mentras él desde atrais acariciaba os teus peitos, eu descendía mui lentamente camiño das túas cadeiras. Non dixemos nada máis porque xa non era necesario.

Él comezou a bicarte no pescozo. Eu coloquei os meus labios tan perto dos teus como puiden pero sin chegar a tocalos… case ata chegar a fundir as nosas respiracións. Colocaches unha mao no meu hombro e a outra na súa nuca. Fechaches os ollos… e deixacheste levar.


Os teus lábios finalmente repousaram nos meus, envolvendo-os docemente até eu sentir a tua língua percorrê-los para depois se enrolar na minha língua habilmente. E nesse momento, enquanto sentia as mãos do homem tocarem-me em cada um dos seios alternadamente, fazendo com os mamilos endurecessem à passagem do toque dele…fiz deslizar as minhas mãos por ti…senti os contornos do teu abdómen até me deter quando as tuas calças não me deixaram prosseguir. Toquei-te por cima das calças para sentir aquela erecção…e senti-te suspirar nesse momento, no momento em que te toquei por cima do tecido.

Afastei-me de ti propositadamente nesse momento e aproximei o meu corpo do dele. Ele já tinha tirado a camisa e tinha desapertado ligeiramente as calças. Percebeste o que eu ia fazer, mas desta vez não me deixaste prosseguir. Puxaste-me para ti e fizeste-me sentar no banco perto do espelho. E nesse momento, aproximaste-te de mim…e eu, sem reservas, abro-te as calças e desço-tas apressadamente juntamente com os boxers e toco-te apenas com a língua na ponta do pénis. Sinto-te estremecer com o prazer que esse toque te proporciona. A minha língua desliza, então, pelo teu pénis erecto até à base e faz o percurso inverso enquanto a minha mão também te começa a tocar, bem devagar…até os meus lábios se aproximarem, o tocarem e depois o envolverem, acompanhando cada movimento…numa sincronia

perfeita que te deixa bem molhado…

- Luísa. – Dizes o meu nome. Também tu estás a perder o controlo.

Ignoro-te e nesse momento em que te lambo e te chupo o pénis…sinto as mãos dele tocarem-me no corpo semi-nu, agora apenas coberto com as reduzidas cuecas que tenho vestidas…pretas…semi-transparentes e que deixam adivinhar uma fina linha de pêlos antes dos lábios vaginais…e que ele habilmente me tira sem que eu conseguisse sequer ter forças para resistir, para lhe resistir...e é nesse momento que ele se ajoelha à minha frente, abre-me as pernas e começa a lamber-me a vagina. E nesse momento, já tenho dificuldades em reter os gemidos provocados pelo prazer que sinto….que provoco…

nele, em ti...mas quero sentir-te dentro de mim, já não consigo esperar mais. E digo-te, sem reservas:


- Fode-me.

- Aínda non.

Protestaches un pouco, pero de todas maneiras aquelo tampouco estaba tan mal.

O rapaz seguía coa cabeza entre as túas pernas e mentras con unha mao abría a túa vaxina coa outra non deixaba de masturbarse. Ao momento puiden ver cómo comezabas a estremecerte e temendo que chegaras ao orgasmo antes de tempo, díxenlle que se levantara, que agora era o meu turno.

Nun momento tiveches dous penes diante da cara, un en cada mao. Era a primeira vez así que non deixache fuxir a ocasión… comezache a chupalos. Mentras te ocupabas de un coa boca, non deixabas de masturbar ao outro.

Entonces axeónllome e agora son eu o que comeza a lamer a túa vaxina. Primeiro os labios… cada pregue de pel… mui despacio… de atrais hacia diante vou deslizando a miña lingua ata o interior e alí permanecín uns segundos sen deixar de movela.

Ao ollar cara arriba para ver o que estabades a facer, vín que o noso amigo xa non se deixaba chupar o pene, agora, cós ollos fechados, collíate da cabeza con ambas maos e fodía a túa boca con cuidado.

Aproximeime ó teu clítoris e cerqueino coa punta da lingua unhas cantas veces, unhas veces máis rápido e outras máis lento, pero sempre sen atacalo diretamente… de repente collino cós labios e chupeino con forza coma se fose un pequeno pene… ó mesmo tempo a miña lingua comenzou a moverse sobre él… primeiro arriba e abaixo e logo lateralmente. Por fin, cando vexo que outra vez comezas a tremer, incorpórome e digo:

- Levántate.

Coloqueime atrais de ti, fixen que separaras as pernas, que te inclinaras un pouco… e lentamente metín o meu pene na túa vaxina. Meu Deus... era un ceo cheo de nata quente e mel.

Entraba e saía de ti agarrado ás túas cadeiras, unhas veces con forza e literalmente hasta o fondo, outras moito mais suave. Mentras fodíamos, o noso amigo axeonllouse e sen deixar de masturbarse comezou a devorar os teus peitos. Gostabame velo e parecía que tí gostabas de sentilo.

Fixen que xiraras a cabeza e biqueite profundamente… [Vaia, estáse me a poñer dura de verdade]… gostame muito bicarte mentras estamos fodendo. Logo coloquei as maos nas túas costas e fixen que te inclinaras máis aínda. Estaba claro qué era o que quería que tí fixeses…

Entrábamos os dóus ó mesmo tempo… él na túa boca e eu na túa vaxina. Era delicioso…


Era absolutamente delicioso sentir as investidas da tua penetração enquanto sentia o pénis dele na minha boca…sendo que umas vezes eu imprimia os movimentos que queria, deslizando por ele com toda a sensualidade e erotismo que me caracterizam e que tu já conhecias. Sim, ele estava definitivamente muito perto de se vir na minha

boca.

Naquele momento ouvi algumas pessoas a falar do lado de fora dos provadores, tendo ficado com a sensação de que outros funcionários andariam à procura dele. Parei por breves instantes e nenhum dos dois, apesar de estar já naquele ponto sem retorno ofereceu grande resistência. Preparava-me para trocar de posições e tu sabias que eu ia fazê-lo, mas antes disso olhei primeiro para ti. Não, não iria pedir-te, sabias que jamais o faria, mas de certa forma quis ver esse olhar antes do meu gesto seguinte.

Fiz com que o outro homem se sentasse no banco do provador e com extrema

habilidade fiz deslizar o pénis dele, molhado pela minha saliva e por alguns fios de

esperma que lhe escorriam, para dentro de mim. Viste o prazer espelhado no meu

rosto e não me preocupei em escondê-lo porque tu sabias que eu sentiria prazer. E

rapidamente os meus movimentos ganharam um ritmo, ritmo que tinha abandonado antes quando ainda era o teu pénis que estava dentro de mim, fazendo com que o meu peito acompanhar esses mesmos movimentos. Estavas encostado à porta do provador tu masturbavas-te, perfeitamente extasiado em ver o que se desenrolava à tua frente porque sabias que eu tinha prazer em provocar-te, tinha prazer em mostrar-te que menos tua naquele momento e tu sabias disso.

Sim, ele estava quase a vir-se e, nesse momento, sem que deixasse de me penetrar,

segredou-me ao ouvido, enquanto me acariciava o meu peito:

- Vou-me vir. Não aguento mais. – Disse-me quase num gemido.

Levantei-me e de costas viradas para ti comecei a chupar-lhe o pénis que misturava o esperma dele com o meu sabor. E nesse momento, o controlo que julguei que irias conseguir manter, perdeu-se por completo. Aproximaste-me de mim e começaste novamente a foder-me por trás enquanto eu chupava aquele pénis bem duro. Estavas mais descontrolado que o habitual e eu sentia-o nos teus movimentos. Eram mais bruscos, mais violentos, mas um claro sinal de que também tu estavas a gostar.

Continuei a chupá-lo até finalmente sentir escorrer pela minha boca o esperma quente que saiu do seu pénis….uma e outra vez.


Tiven que utilizar todo o que sabía para non virme xusto naquel momento… aínda faltaba algo.

Có brazo esquerdo suxetei o teu hombro dereito, fixen que te incorporaras ate que as túas costas case se fundiran có meu peito. Ao mesmo tempo metín a mao dereita entre as túas pernas e comeceí a masturbarte.

Os meus dedos acompañaban o ritmo da penetración… ao principio despacio e con suavidade… pouco despois din un par de penetracións ate o fondo.

Coa terceira embestida arqueache as costas… eu, sabendo o que estaba mui cerca de acontecer, quedeime dentro de ti puxando con forza… apretache o meu pene con todos os músculos da túa vaxina… e viñechete.

Foi un orgasmo violento e prolongado. Mentras te viñas eu non deixei de foderte ate que, por fin, un tremendo latigazo me percorreu dende a nuca ate a punta do pene.

Mentras os ecos do pracer íanse desvanecendo beseite sin darme conta de que nos teus labios aínda quedaban restos do esperma do outro home… nese momento non me importou. Nese momento eras a miña diosa.

Erguímonos e limpámonos como puidemos. Despois vestímonos, ordeamos un pouco o probador e saímos de alí.

Mentras saíamos girache a cabeza e, mentras o rapaz da caixa estaba rematando de abrochar os botóns da camisa, dixeche mui seria:

- Grazas por todo, mas ao final non imos levar ningún.


FIM

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