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PRESA OU PREDADOR(A) - PARTE II

Atualizado: 3 de set. de 2020


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E sem pedir licença, e com a maior descontração, começo a masturbá-lo despreocupadamente, cobrindo-o ligeiramente com o meu corpo.

- Tens a noção que podemos ser vistos? – Perguntou-me, mas não evidenciando qualquer sinal de preocupação.

- Tenho. Incomoda-te isso? – Pergunto-lhe, sabendo que, pela reação dele a resposta seria negativa.

- Nem um pouco… - E quando me diz isto, mergulho para baixo da mesa…e ele sabe o que o espera. Olho-o antes de enfiar tocar no caralho e deslizo as minhas mãos pelos jeans dele sentindo o caralho dele pulsar, a exigir o meu toque…não um toque qualquer…o dos meus lábios que aproximo lentamente. A minha língua desliza pelo caralho dele, bem duro, de baixo para cima e até alcançar a ponta, que rodeio lentamente, vendo pela primeira vez um revirar de olhos que me indica a primeira cedência.

- Gostas? – Pergunto num sussurro enquanto volto a passar a minha língua pela ponta molhada do caralho dele, enquanto o observo atentamente.

Vejo-o contorcer-se de prazer, mas sem me exigir mais, esperando que seja eu a conduzi-lo…e habilmente atraso aquele toque, até serem os meus lábios a acompanharem o movimento da língua. E no momento em que me aproximo mais da ponta, enfio-o na minha boca, lambendo-o ao mesmo tempo e acompanhando este movimento com o de uma das minhas mãos, enquanto a outra acaricia o ventre dele. Delicio-me em chupar o caralho dele, vendo-o agora, agarrado ao sofá, cravando uma das mãos no veludo bordeaux.

- Paro ou continuo? – Pergunto, deslizando a ponta do caralho nos meus lábios, enquanto a resposta dele tarde.

- Queres mesmo que te responda? – Perguntou-me, sabendo perfeitamente que eu poderia fazer o inverso do que me pedia…mas algo me dizia que queria correr esse risco.

- Quero. Diz-me. - E a resposta que ele tarda em dizer, o corpo dele denuncia-o quando a minha língua lambe gulosamente o mel que vai brotando dele.

- Faz-me vir…na tua boca…. – Pediu-me e, por momentos, hesitei se haveria de prosseguir ou não e sei que ele sentiu o mesmo. Não contrariei a minha vontade, nem a dele e prossegui…chupando aquele caralho já bem molhado com o mel dele e a minha saliva e quando ouço o meu nome… - Ana…. – Sinto-o o esperma dele na minha boca e que lambo gulosamente, até à última gota.

Quando me volto a sentar perto dele, preparava-me para pegar no meu copo de gin…e sinto-o puxar-me para ele.

- Isto foi apenas o início…sabes disso, não sabes? – Pergunta, beijando-me.

- O início de? – Pergunto-lhe, ficando pela primeira vez surpresa pela pergunta.

- Do que vai acontecer a seguir… - Diz sem avançar com grandes detalhes.

- Queres adiantar-me algo? Devo ficar assustada? – Pergunto, querendo continuar aquele jogo.

E sem me responder sinto a mão dele por cima do meu vestido, fazendo-o subir ligeiramente e depois deslizar a mão até tocar a minha pele, fazendo-me reagir.

- Ainda não me disseste qual a cor do teu soutien… - Diz ele quando alcança os lábios da minha cona e, sem pressa, começa a masturbar-me. E sem lhe responder, deslizo uma das alças do vestido e mostro-lhe, pelo decote do vestido uma das mamas, deixando-o perceber que não trago nenhum e mostrando-lhe muito mais que isso. – Afinal não falhei…mas não te mexas, deixa o vestido assim…

- Porquê? – Pergunto-lhe.

- Temos ali um homem a olhar-te e parece-me que está muito interessado nesse decote. – Respondeu-me.

Bebi um pouco mais de gin e olhei em volta e vi-o. Olhou-me com ar faminto e rapidamente percebi que seria, num qualquer outro dia, uma presa fácil, mas o meu desinteresse foi facilmente percebido quando me concentrei no toque dele…molhando-me o clitóris com o mel que já brotava de mim…e acariciando-me com movimentos circulares, até um dos dedos entrar dentro da minha cona.

- Para, por favor. – Peço-lhe.

- Não…não posso… - Responde-me ele.

- Faz o que te peço. – Peço quase furiosa, mas a tentar controlar a minha vontade de ele prosseguir.

E sem me responder, aumenta a cadência do movimento de um dos dedos dentro da minha cona e com outro dedo, toca-me no clitóris…deixando-me completamente descontrolada….e venho-me, contrariando tudo o que queria.

E sem que ele contasse depois disto, prego-lhe um estalo e ele fica a olhar para mim:

- Só tens isso para me dar? – Pergunta-me, desafiando-me.

- Pedi-te para parares….

- Sabias que eu não o ia fazer. – Confessou-me.

- Cabrão….

- Que fazemos com o homem que não tira os olhos de ti? – Perguntou-me ele, bebendo o resto da sua bebida ainda sobre a mesa.

- Preciso de foder…aqui…

- Queres que ele veja? – Perguntou-me simplesmente.

- Adoro…importas-te? – Perguntei, pela primeira vez, julgando que a fazia a pergunta para mim.

- Não…sigo-te no prazer…

- Posso convidá-lo a sentar-se…dará menos nas vistas…e terá uma melhor visão? – Pergunto com ousadia.

O sorriso que me devolves…responde-me e levanto-me para ir buscar uma bebida, mas quando regresso já venho acompanhada daquele estranho, que se senta na mesma mesa que nós…

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