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PRESA OU PREDADOR(A) - PARTE III


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Nenhum dos dois se importou muito com o facto de aquele homem ser pouco conversador, aliás isso até acabou por ser motivo para nos excitar ainda mais...pois sentimos que estávamos a ser observados e ao mesmo tempo não nos sentíamos preocupados em prestar-lhe grande atenção.

- Carlos... - Digo aproximando-me mais de ti.

- Ana.... – Ouço-o dizer o meu nome e estremeço quase simultaneamente.

E nesse momento sento-me sobre as tuas pernas e começo lentamente a roçar-me no teu caralho, já coberto pelos jeans, mas isso não me impede de o sentir…de sentir aquele latejar de desejo…de sentir a ereção que me toca na pele através do tecido das tuas calças. E nesse momento encosto-me ligeiramente para trás e sussurro-te:

- Diz-me o que queres Carlos…

- Tu sabes o que eu quero…quero o mesmo que tu…

- Mas quero ouvir-te dizer-me. – E ao mesmo tempo vou-me movendo e deixando o meu corpo disponível para o toque dele, que não tarda, fazendo o meu vestido subir…e voltando a sentir os lábios da minha cona, molhados.

- Quero foder-te…mas gostava de saber se ele também quer…fazes tu a pergunta?

E nesse momento, aquela brincadeira ganhou uma nova dimensão e viro-me para aquele estranho, sentado a menos de um metro de mim.

- Preciso de saber uma coisa… - Digo, olhando para ele…e nesse momento o olhar que ele fixava em ambos, fixou os meus olhos. – O que te apetece ver? – Pergunto, vou mais além do que ele me tinha pedido.

E pela primeira vez o homem dirige-se a mim.

- Sentei-me sem expectativas e gosto de observar…gosto de ver o que liga as pessoas e não pude deixar de reparar em vocês. – Diz numa voz que me dá curiosidade de perguntar mais qualquer coisa.

- Porquê nós? – Perguntei sem filtros.

A minha necessidade de ouvir uma história que me prendesse era demasiado óbvia e nesse momento, certamente o Carlos sentiu isso e começou a desapertar, com habilidade as calças até eu sentir o caralho dele roçar os lábios da minha cona…e deslizarem lentamente…provocadoramente….em mim…

- Porque não se conheciam, porque se ligaram…e porque vão foder com a mesma intensidade com que se entregaram ao terem os orgasmos a que eu assisti…. – Ignorei a correcta leitura dele…e continuei…

- O que queres ver? – Perguntei de novo.

- Quero ver a tua expressão quando o caralho dele começar a foder a tua cona…quero ver tudo…quero que me mostres tudo, porque sabes que eu gosto e que muito provavelmente até acabo a noite a tocar-me ao vosso lado ou a foder uma mulher que se atreva a cruzar o meu caminho. – Confessa-me sem pudor.

E nesse momento, o Carlos puxa-me para ele e diz-me apenas:

- Vou-te foder puta…para ele ver o que o tu sentes. – Ouço-o dizer…e nem respondo…limito-me a sentir o caralho dele deslizar para dentro da minha cona e discretamente movo-me em cima dele, baixando apenas um pouco a alça do vestido, permitindo que o decote deixe ver ambas as mamas, apenas a ele.

Olho para ele e desço o meu olhar na direção das calças e vejo a ereção que ele não quer sequer disfarçar.

- Toca-te… - Peço.

- É isso que queres? Eu quero, mas acho que vocês já dão demasiado nas vistas a foder….aqui…

E sem reservas é a voz do Carlos que ouço sobrepor-se à minha:

- Faz-lhe a vontade…

E ele vira-se ligeiramente de lado, ficando completamente oculto dos olhares de terceiros e tira o caralho das calças e começa a tocar-se.

- És muito ordinária…muito puta…és o diabo em forma de mulher. – Diz e eu acredito nele.

- Eu sei… - E nesse momento vê-lo masturbar-se e ter o caralho dele na minha cona….ao mesmo tempo, fazem-me vir, numa explosão que não consigo controlar. Mas isso não me trava e quero mais…preciso de mais.

E naquele momento peço aquele estranho.

- Aproxima-te…

- Queres ser tu a tocar-me é? – Pergunta-me ele, adivinhando os meus pensamentos.

- Quero dizer-te um segredo. – E ele aproxima-se de mim e eu acabo por fazer o mesmo movimento na direção dele, pronta para fingir que lhe vou segredar algo, mas preparada para o masturbar. - Toca-me…enquanto ele me fode.

E nesse momento a minha mão substitui a dele e sinto a dele subir pela minha perna acima e nesse momento o Carlos agarra-me as ancas com mais força, elevando-as ligeiramente, para me foder com mais intensidade, e perco-me ainda mais…quando sinto que aquele estranho se entrega ao prazer que recebe e que dá, na mesma proporção…e justamente quando se vem, sinto o esperma dele escorrer pela minha mão, molhando-a completamente. O Carlos observa atentamente o efeito que temos nele e fode-me com mais intensidade, acabando por se vir na minha cona pouco depois. E nesse momento já o estranho se levantou e abandonou a mesa, deixando-nos aos dois, ainda submersos naquele prazer. Demorou a reagirmos, mas quando o fizemos, fomos ambos à casa de banho, eu para limpar o esperma que me escorria pelas pernas abaixo e para lavar as mãos, ainda untadas com o esperma daquele estranho.

Regresso ao bar e não o vejo na mesa onde estivemos, vejo-o perto do bar…virando-se na minha direção quando ouve, misturado com a música, o som dos meus saltos altos no chão.

- E agora? – Pergunta-me ele, literalmente sem saber como seria daqui para a frente.

Ocorreram-me mil e uma respostas diferentes, mas nenhuma fazia sentido, não naquele dia, não com ele.

E depois, sem aviso, coloco-me entre ele e o balcão do bar e digo-lhe:

- Recomeçamos…como te chamas? – Pergunto perversamente.

- É assim que tu pensas engatar-me? – Pergunta ele, devolvendo o sorriso, e aproximo-me mais dele.

- Toca-me aqui…

- Não, não aqui…não agora…. – Diz-me ele. - Terminamos a noite na minha casa ou na tua? – E sem serem precisas mais perguntas e dar mais respostas, saímos do bar, sem saber muito bem o caminho que íamos percorrer, mas fazia sentido…todo o sentido.

FIM

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