SENTIDO(S) PROIBIDO(S) - PARTE I
- Eva Ribeiro
- 9 de set. de 2020
- 6 min de leitura

Deitei-me na manta que ele tinha trazido e olhei em volta…árvores e árvores cobriam-nos e apenas se ouvia o chilrear dos pássaros e o som da brisa do vento a passar ao de leve na densa folhagem. Não me movi, fechei os olhos e deixei que o aroma campestre misturado com o perfume dele, me inundasse os sentidos, que os sons da natureza me invadissem…mas foi quando os lábios tocaram os meus que senti finalmente o toque dele em mim.
Sem uma palavra, foi abrindo um a um os botões do meu vestido…percebendo rapidamente a lingerie branca e rendada que escondia por baixo. Tirou a t-shirt que lhe cobria o corpo e toquei-lhe, enquanto os lábios dele envolviam os meus, a língua se enrolava na minha, brincando e desafiando-me, molhando-me…trincando-me um dos lábios até descer pelo meu pescoço.
- Adoro o cheiro do teu corpo…
Os lábios dele tocam-me com volúpia e deslizam por mim até alcançarem uma das alças do soutien, que desces lentamente, sem pressa…repetindo o gesto na outra, mas deixando-as a meio dos braços, o suficiente para me deixar apenas um pouco mais exposta a ele, mas não demasiado. E depois foi a vez dos lábios dele descerem pelo meu pescoço, até ao limite do tecido do meu soutien. Levantou os olhos na minha direção e percebeu o meu olhar deliciado em sentir o aquele toque…
E os lábios dele deixam-se acompanhar pelo toque dos seus dedos, que me provocam, ao delinear a fina linha entre a pele e o tecido…que desceu ligeiramente, tocando-me na mama que vai descobrindo…a forma arredondada que vai desenhando com os dedos inicialmente, deixando os lábios percorrerem o rasto do seu toque…até o repetir na outra….e nesse momento, acaricia as duas simultaneamente, lambendo e mordiscando cada mamilo, e molhando-me com a saliva…
- Hmmmm….
Puxo-o para mim e beijo de novo os lábios dele, trincando o inferior e intensificando o beijo, enquanto uma das minhas mãos começa a abrir o fecho dos calções dele. E ao mesmo tempo uma das mãos dele desce pelo meu ventre e alcança as minhas cuecas, sem dificuldade…acariciando-me os lábios da cona por cima do tecido, já um pouco molhado. Adoro este toque...e que ele prolonga até já só se encontrar em boxers e sem qualquer pudor em exibir uma tremenda ereção. Afasta-me o tecido das cuecas e começa a tocar-me diretamente nos lábios…molhados e que toca demoradamente, comprimindo-me o clitóris entre os dedos…libertando-o para um toque mais incisivo e que exijo…primeiro com os dedos bem molhados e depois, não se inibe de se colocar entre as minhas pernas, deixando-me sentir este toque, misturando com o da língua dele…
Vejo um fio de saliva dele escorrer propositadamente sobre a minha cona, molhando-me mais, uma mistura de sabores com que ele se deleita em saborear, tocando-me no corpo e alcançando sem dificuldade a alma.
E puxo-o para mim…obrigando-o a sentar-se sobre o meu peito. Olho-o, sem medo…um olhar perverso e que ele retém, antes de eu lhe descer os boxers e começar a tocar-lhe no caralho duro que exibe…ligeiramente molhado na ponta, exactamente como eu gosto. Aproximo-me mais um pouco e deixo que sinta os meus lábios e a minha língua a percorrem o caralho dele …até o enfiar dentro da minha boca, demorando-me na ponta, com a língua, até me perder em chupá-lo e o ver gemer de prazer por este gesto, até eu propositadamente colocar o caralho dele no meio das minhas mamas e o fazer deslizar entre elas, já bem molhado pela minha saliva...e ir enfiando na minha boca quando se aproxima mais…um vai e vém…que o faz pouco depois descer sobre mim e cobrir o meu corpo com o dele, e sem tirar os boxers, apenas com eles ligeiramente descidos e com as minhas cuecas ligeiramente afastadas, começa a roçar a ponta do caralho nos lábios da minha cona, pressionando o clitóris e fazendo-me estremecer de prazer com este toque….até me penetrar, sem aviso e começar a foder-me…lenta…mas vigorosamente…sabendo perfeitamente a cadência dos movimentos e apreciando como o meu corpo se molda ao dele, como se move junto com ele…
Puxa-me a anca e as cuecas acabam por ceder e rasgam…e só esse facto fá-lo ficar completamente descontrolado…e fode-me…já sem qualquer obstáculo. Mas a dada altura travo-lhe os movimentos e obrigo-o a sentar-se, montando o caralho dele e movendo-me ao ritmo do meu prazer…e exibindo as minhas mamas bem perto dele…obrigando-o a sentir a dureza dos mamilos no tronco liso, enquanto o caralho dele desliza na minha cona, à medida que me movo em cima dele. Aperta-me as mamas, lambe-as e acaba por levar uma das mãos ao meu rabo, onde marca uma das mãos com uma palmada, procurando o meu cu, que abre depois de molhar um dos dedos na minha cona…
E o meu orgasmo acaba por acontecer intensificado pelo dedo dele dentro do meu cu, deslizando lentamente, entrando e saindo, um vai e vem de sensações, sem trocarmos uma palavra sequer, em que apenas exploramos o corpo um do outro, sem limites, apenas sendo conduzidos pelo prazer. Ergo-me ligeiramente e deixo o caralho deslizar lentamente para dentro do meu cu, já bem aberto pelo dedo dele…e deito-me para trás, obrigando-o a ser ele a controlar os movimentos do caralho no meu cu.
Sei o que se segue…já o sinto muito perto daquele limite…
E fode-me o cu, como eu gosto, enquanto enfio um dos dedos na minha cona e o deixo ver como me masturbo. Aperto um dos mamilos e deixo um dos dedos entrar e sair da minha cona…olhando-o desafiadoramente…gemendo a cada estocada…cada vez mais intensa…e já sinto o caralho mais duro, entrando após ter saído todo do meu cu, num movimento que me enlouquece e a ele lhe provoca ainda mais prazer quando o aperto dentro do cu…propositadamente para que me sinta ainda mais…e o caralho sai ainda mais melado…molhado…
E esporra-se todo dentro do meu cu, depois de o ouvir gritar de prazer…som que se mistura com os meus gemidos, que entretanto se entrelaçam num novo orgasmo e que com o caralho dele ainda no meu cu, o apertam ainda mais.
Não muito tempo depois, já estamos deitados, a olhar para o céu azul…eu com o vestido fechado e ele já com a t-shirt e os calções vestidos.
O mesmo som inunda-me os sentidos…os pássaros, o vento a soprar levemente e agora o sol começa a penetrar pela folhagem, desenhando formas no meu corpo, no dele, na relva…
- Agora já me podes dizer o teu nome? – Pergunta ele obrigando-me a olhar na direção dele e fixar os seus olhos.
- Continua a não me parecer boa ideia. – Digo com a mesma voz de sempre.
- Não entendo…
- Eu sei que não…e também não é suposto…é suposto sentir, apenas isso. – Digo serenamente.
- Quando te volto a ver? – Pergunta-me inquieto.
- Quando nos encontrarmos. – Digo simples, mas evasivamente. – E quando nos apetecer…aqui ou noutro local qualquer.
- És casada, tens namorado? – Pergunta ele, cada vez percebendo mesmo, mas evidenciando uma ligação que também eu já sinto, mas lhe nego.
- Tenho namorado… - Digo sem mais explicações.
- Eu sabia…
- Não, só sabes agora…e para além disso sou também casada. – Digo e deixo-o ainda mais atónito.
- Não entendo…não te entendo.
- Entendes o que é preciso…vês o que é preciso…sentes o que é preciso. – Digo quase friamente.
- Mas eu estou apaixonado por ti…
- Eu sei…exactamente como eu por ti, mas já agora diz-me: tu tens namorada? És casado? – Pergunto-lhe.
- Tenho namorada, mas…
- Não há mas, não há ses, não há senãos, há um amanhã ou um depois de amanhã…e desta vez escolho eu o local, pode ser? – Pergunto-lhe, aproximando-me para me preparar para ir embora.
- E se eu não quiser? Se eu não te quiser? – Pergunta ele com uma inocência que eu já tive…
- Pode ser um caminho interessante a seguir. Vamos explorar? – Pergunto eu, sorrindo com a perversidade que me caracteriza.
- Vou-me embora… - Diz-me, tentando ver a minha reação.
- Eu também. – Digo, pegando na minha carteira e erguendo-me.
- Queres que te deixe em algum lado? – Perguntou-me atenciosamente, resfriando a frieza com que me devolvera a última pergunta.
- Obrigada. Mas tenho alguém à minha espera. – Digo e avanço mais apressadamente, deixando-o petrificado a olhar para trás e a saber, com todas as letras, que eu sou certamente a pior das melhores coisas que já lhe aconteceu. – E podes chamar-me puta à vontade…eu até acho piada. – Digo e mando-lhe um beijo, erguendo o vestido e voltando a exibir o rabo, sem as cuecas que ele rasgou.
- Puta…
- Esse é o meu nome, não te esqueças. – Digo e já nem olho para trás, já só penso no carro que vejo aproximar-se e vem na minha direção, ainda que a percorrer a estrada. Entro e tudo volta a uma aparente normalidade.
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