SENTIDO(S) PROIBIDO(S) - PARTE III
- Eva Ribeiro
- 20 de set. de 2020
- 5 min de leitura

No dia seguinte e como me deitei bastante tarde na noite anterior, por força do livro que estava a ler, acordei também tarde e ainda me deixei ficar na cama algum tempo, a preguiçar já que era domingo e é daqueles dias em que apetece, sobretudo se o tempo está cinzento.
Fui buscar um café e umas bolachas e voltei a deitar-me. Queria contrariar aquele sentimento, mas apetecia-me ficar deitada mais um pouco. E nesse momento o telefone toca. Vejo no visor o nome dele e pego no telefone, deixo tocar pelo menos mais umas três vezes e só depois atendo.
- Olá Pedro…não esperava ouvir-te tão cedo… - Digo apesar de saber que já é quase hora de almoço.
- Olá….Carla…ainda deitada? – Perguntou ele antevendo que a resposta fosse positiva, atendendo ao que tinha dito anteriormente.
- Sim, ontem deitei-me mais tarde e só acordo quando o meu corpo deixa. Mas tenho de me levantar, tomar um banho e fazer algo rápido para almoçar. – Digo-lhe e olho para o lado e já sei que o marido estando ausente uma semana e o namorado só aparecendo de vez em quando, permiti-me a liberdade que vou tendo.
- Vou ter contigo. – Disse ele muito depressa.
E depois de lhe dar a morada, levantei-me e tomei apenas um café e segui para o duche…e apenas tive tempo de me enrolar numa toalha, pentear o cabelo ainda molhado e a campainha anuncia a chegada dele.
- Foste tão rápido que mal tive tempo de me vestir… - Digo deixando-o perdido a olhar-me e antevendo que imaginava o meu corpo ainda molhado por detrás da toalha.
Convidei-o a entrar e mostrei-lhe muito rapidamente a minha modesta casa…era um estúdio com dois andares e que tinha adaptado para viver e também trabalhar. A parte de baixo ampla com a sala de estar, kitchenet e uma pequena casa de banho e a parte de cima, ligada por uma singela escada em caracol, levava a uma pequena sala que transformara no meu local de trabalho, lazer e leitura…e depois havia o meu quarto com a casa de banho e que pela cama revolta percebeu que tinha acabado de me levantar.
- Vou vestir-me e preparar algo para comermos. – Digo e começo e tiro a toalha do meu corpo, ficando de frente para o guarda roupa e de onde me preparava para tirar um vestido e umas cuecas, quando o sinto atrás de mim.
- Tu achas mesmo que te vou deixar vestir antes de te foder? – Perguntou-me, passando a mão dele pelo corpo, mas não vendo a minha expressão, por me encontrar de costas para ele. Não me movi, deixei simplesmente que ele continuasse…e depois do toque das mãos, os lábios dele começaram a percorrer o meu corpo, começando no pescoço, e obrigando-me a segurar-me, pois as pernas queriam já fraquejar. E enquanto me beijava o corpo nu, as mãos dele acariciavam as minhas mamas, já com os mamilos endurecidos, e o movimento das mãos sincronizado com o dos lábios dele…incendiavam o meu corpo e que ele prendia para que eu não resistisse.
- Quieta… - Dizia ele.
E quando alcança as minhas nádegas, e as percorre com a língua e os lábios, deixando um rasto de saliva, avança até ao meu cu e lambe-o, enquanto a mão dele começa a acariciar-me os lábios, o clitóris…num movimento coordenado e que me dá imenso prazer. Ele não tem pressa em dar-me e eu tento resistir a algo que já começa a fugir do meu controlo.
Sinto um dos dedos dele entrar na minha cona, deslizando para dentro dela, num vai e vem que juntamente à língua a lamber-me os lábios da cona e depois o meu cu:
- Fode-me…agora…
- Não…vou-te dar prazer…até ao limite, mas pararei antes.
- Livra-te. – Digo falando entre gemidos e o ar ameaçador que queria dar à ameaça acaba por ser mais brando.
E tento virar-me, mas ele prende-me, com mais força e estou quase a explodir e nesse momento ele liberta-me, deixando-me virar para ele…e nem precisa de me dizer nada porque sabe que vou chupar aquele caralho até ao mesmo limite…
- Que vais fazer puta? – Pergunta-me ele, sabendo exactamente a resposta.
- Pagar-te na mesma moeda. – Digo, baixando-lhe as calças e enfiando o caralho já bem duro na minha boca. Delicio-me em lambê-lo…demoradamente como ele gosta e intensifico os movimentos da minha língua na ponta do caralho…deixando-a toda molhada, já com o travo salgado que tanto gosto. Volto a enfiar o caralho dele na minha boca, acompanhando com a mão e com a língua esse movimento.
- Puta que te pariu….estou quase…. – E nesse momento faço mais um ou outro movimento com a língua na ponto do caralho e ergo-me.
- Vou vestir-me e depois preciso da tua ajuda com o almoço. Achas-te capaz? – Perguntei eu, voltando-me de costas e percebendo o auto-controlo que ele teve de ter para quase não me violar ali mesmo. – Gostas deste vestido? – Perguntei, vendo-o a tentar controlar o ímpeto de me foder ali mesmo. – Que foi? – Perguntei ainda tentando levar aquela situação ao limite.
- Preciso de te foder…
- Gostas do vestido ou escolho outro? – Perguntei, continuando no mesmo registo.
- Veste qualquer coisa, mas rápido senão esporro-me só a olhar para ti. – Disse eu piorando ainda mais a situação.
- Bem vou vestir este… - E peguei numa túnica de praia, curta, semitransparente e saí do quarto.
- Já estás vestida? – Perguntou-me ele.
- Sim, porque perguntas? – Disse olhando para ele e ele conseguindo perceber todas as formas e ver todo o meu corpo por detrás da túnica que foi vestida com esse mesmo propósito.
- Não te faltam as cuecas…um soutien…? – Pergunta ele não disfarçando a ereção que as calças não disfarçam.
- Não…estou com muito calor. Vens? – Perguntei de novo.
E ele veio atrás de mim, em silêncio e quando chegamos à kitchenet pergunto-lhe:
- És alérgico a alguma coisa? – Perguntei pois na verdade não acontecia.
- De facto sim, a mulheres que me deixam a pontos de ter um ataque cardíaco por não me deixarem ter um orgasmo. – Disse-me.
- A porta de saída é aquela, ainda vais a tempo. – Digo friamente.
- Tu adoras fazer este tipo de jogos, verdade? Isso dá-te mesmo prazer, não dá? – Perguntou-me com uma ingenuidade que foi a razão que me fez responder-lhe.
- Sim, sem isso…isto. – Disse apontando para o que nos ligava. – …não tem piada nenhuma e de facto sou assim. Por isso se tens alergia, vai…é trabalho e tempo que poupamos um ao outro, pois facilmente me vais entediar. – Digo-lhe, sem filtros.
- Não sou alérgico a nada…o que pensas fazer para o nosso almoço? – Pergunta-me.
- Uma pizza…tenho a massa pronta, é só escolher os ingredientes. – Digo-lhe. – Escolhe o vinho, ou cerveja, ou sumo ou água…não sei o que gostas de beber.
- Vinho branco, tens? – Perguntou ele… - Com este calor vai saber bem.
- Sim, no frigorífico... – Digo e deixo que escolha.
- Vou abrir para irmos bebendo, pode ser? – Perguntou ele.
- Sim, por favor. Adoro um bom copo de vinho enquanto cozinho…inspira-me.
E antes de começar fazemos um brinde….e ele não se inibe de olhar para o meu corpo e de me mostrar que me deseja.
- Tens os ingredientes todos? – Perguntou-me ele.
- Desde que chegaste sim…
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