15 MINUTOS
- Eva Ribeiro
- 31 de jan. de 2022
- 5 min de leitura

Percorro o passeio até chegar ao teu carro, com a elegância felina que me caracteriza e olhar fixo em ti, que me aguardas com um sorriso cúmplice. Desfilo com o meu casaco pérola apertado, que contrasta com o cabelo negro e com as meias da mesma cor e os sapatos de salto alto que consegues ver.
Dou-te um beijo no rosto, para marcar a devida distância e entro dentro do carro. A porta que se abriu para eu passar, fecha-se agora atrás de mim. Dás a volta ao carro e entras para o lugar do condutor e antes de começares a conduzir, passas-me algo para trás.
- Coloca, por favor. - Dizes, dando-me uma venda e olhando-me pelo retrovisor. E sim, vês o meu sorriso perverso e o meu olhar felino aceder ao pedido com regojizo marcado. Sabes o que gosto, sabes como me levar, sabes-me de cor...
- Começa a contar o tempo....15 minutos...só páras quando o tempo terminar. - Digo com ar de femme fatale e que me assenta como uma luva.
- De acordo. - Dizes e colocas as mãos no volante, apertando-o, mostrando-me a tensão em que estás, mas nada dizes.
E coloco a venda de cetim e de cor escura, certificando-me que não consigo ver nada...sinto apenas a suavidade do tecido, o cheiro do teu perfume, do meu, o som da música que escolheste e que não disfarça a tua respiração acelerada, nem o som dos poucos carros que vão passando, dada a hora tardia que me vieste buscar.
Sinto o carro em andamento e, nesse momento procuro o meio do banco traseiro, para onde me desloco, afastando as pernas ligeiramente, tirando de seguida o casaco e colocando-o ao meu lado. Sem conseguir ver, imagino-te a olhar pelo retrovisor do carro, na minha direção, tentando perceber o que faço.
Desço uma alça do vestido e a outra ligeiramente, de forma a que percebas que não trago soutien...mas sem conseguires ver muito mais. Escolhi um vestido acetinado, que te deixa ver a forma das minhas mamas, bem firmes, redondas e os mamilos que marcam sem dificuldade o tecido e revelam-te a minha nudez e excitação. Inclino-me para trás e subo o vestido um pouco mais, baixando as cuecas até meio das pernas.
- Vou parar o carro. - Dizes-me.
- Quanto tempo passou? - Pergunto de imediato.
- 2 minutos. - Respondes.
- Conduz, o acordo foi esse...faltam 13....
- Fodasssss... - Ouço-te praguejar, mas sabendo que não ias pisar o risco.
E nisto tiro as cuecas e mando-as para cima de ti.
- És tão puta...e.... - Adivinho que as apanhaste e estás a cheirá-las. - Estás excitada, molhada....e adoro este cheiro...este sabor... - Dizes e ainda me deixas mais alterada, mas ignoro-te, procurando a pequena carteira que trouxe comigo. Abro-a e retiro de lá o meu vibrador. Imagino o teu ar incrédulo e nisto baixas o volume da música que nos acompanhava. E quando começas a ouvir a vibração..noto que tua respiração fica mais pesada.
Eu começo lentamente a tocar-me, como se estivesse sozinha, fazendo com que o pequeno objecto toque uma e outra vez pelo meu clitóris...depois de sorver a humidade dos meus lábios. Os meus gemidos começam a fazer-se ouvir, sobrepondo-se à minha e à tua respiração.
- Hmmmm.... - Digo e deixo uma das alças cair, mostrando-te uma das mamas...e imagino-te a trincar o lábio com a mesma intensidade que me morderias o mamilo, me agarrarias e apertarias. Levo o vibrador até ao mamilo e o meu corpo estremece com aquele toque.
- Não aguento. Desculpa, vou parar o carro. - Dizes-me e sinto-te abrandar.
- Tempo? - Pergunto com uma fingida frieza.
- 7 minutos. Falta quase tanto como até aqui e eu não aguento. - Dizes e sei o que sentes.
- O tempo não é negociável. - Digo e aproximo-me de ti, parando a vibração do aparelho e aproximando o pequeno objecto de ti. Cheiras e sinto a tua lingua nele...como se estivesses a lamber-me....
- Fodasss o que me fazes fazer....até o raio do vibrador lambo porque tem o teu sabor. - Dizes furioso contigo e muito mais comigo.
- Excitou-me...e volto a recostar-me e enfio o vibrador dentro de mim, retirando-o...enfiando-o de volta...uma e outra vez...e o som deste entrar e sair da minha cona, juntamente com os meus gemidos...enlouquecem-te. - Vou-me vir. - E sinto o meu corpo ceder áquele prazer...ao primeiro orgasmo.
- Puta.......
- Tempo? - Pergunto.
- 10 minutos. - Respondes.
E viro-me de costas para ti, deixando-te ver o meu rabo pelo retrovisor e a cona molhada, por onde vês o vibrador voltar a entrar...enquanto desço por completo as duas alças do vestido, deixando as mamas a descoberto para o carro que estiver atrás poder ver se quiser. Adoro a sensação de poder ser vista, mas o roçar dos mamilos no tecido do carro excita-me de tal forma que me venho de novo.
- Tu vais pagar tão caro isto...
- Tempo?
- 12 minutos. - Respondes.
- Já não falta tudo... - E quando digo isto deixo o vibrador deslizar para dentro do meu cu...
- Tu queres matar-me...só pode. - Dizes. - E ainda faltam 2 minutos.
- Vai pensando em estacionar....escolhe bem o local...
E durante aqueles dois minutos continuei a masturbar-me, com o vibrador no meu cu, entrando e saindo...já molhado. O carro pára e sinto-te sair do carro...abrindo a porta do carro.
- Já posso tirar a venda? - Pergunto com uma voz trocista e sorriso perverso.
- Não. - E pegas na minha mão e fazes-me sair do carro, batendo a porta a seguir.
E levas-me pela mão até me fazer inclinar sobre aquilo que me parece ser a traseira do teu carro. Em silêncio e com a tensão acumulada deixas-me sentir a ereção por baixo das tuas calças de ganga. Nada te digo, deixo-me simplesmente ficar, deixando-te ainda mais furioso pelo meu sinal de indiferença. Mas rapidamente ouço o fecho das calças abrir-se e sinto o teu caralho tocar nos meus lábios, percorrendo-os, molhando-me e ficando ainda mais molhado.
- Ah...fodasss.... - Digo agora eu quando me começas a foder.
- Era isto que querias? Levar-me ao limite? Enlouquecer-me? - Perguntas que não darei resposta...quero apenas sentir-te...sentir-te perder o controlo completamente.
Sentes-me apertar-te...fruto das contrações que o prazer que me dás provoca, e tiras o caralho molhado da minha cona e enfias lentamente no meu cu...abrindo-o de novo, mas desta vez para o teu caralho.
Vejo alguma luz ao fundo.
- Está algum carro a aproximar-se daqui...
- Não está...shhhhh...era isto que querias? - Perguntas fora de ti.
- Não, mas estás quase lá...
- Puta que pariu........... e começas a foder-me o cu todo, ignorando o carro que acabara por passar nós.
- E é isto que tu queres? - Pergunto entre gemidos, quando te sinto agarrar com força as minhas ancas e penetrar-me mais fundo.
Não me respondes, mas o teu corpo cede ao prazer e eu acompanho-te...com um estremecer que me faz quase perder os sentidos de tão intenso.
E sem nada me dizer viras-me para ti, retiras-me a venda...e ficas a olhar-me, enquanto o esperma escorre do meu cu pelas pernas abaixo...
- Sim, és tu que eu quero. - Dizes-me e depois beijas os meus lábios e sobes as alças do meu vestido, mas continuo a sentir a tua ereção.
- Ainda assim? - Digo, referindo-me à ereção...mas que tu entendes de outra forma.
- Ainda assim, sendo completamente perversa...sim...ainda assim, és tu que eu quero. - Dizes e fico tensa por momentos.
- Faz-me vir outra vez. - Pedes e só tenho tempo de me baixar e enfiar o teu caralho na minha boca...deixando-te esporrar pouco depois na minha boca, lambendo o caralho ainda duro e que é meu.
Ergo-me e beijo os teus lábios.
- Sabes a mim...a ti...- Dizes-me saboreando as gotas de esperma que te dou a provar.
- Somos uma boa mistura. Agora já me podes levar a casa? - Pergunto com ar provocador.
- Não. Hoje dormes comigo. - Dizes-me.
- Isso é negociável? - Pergunto a rir.
- Hoje não.
FIM
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