20 MINUTOS
- Eva Ribeiro
- 21 de jul. de 2021
- 4 min de leitura

Recebo um telefonema de um cliente habitual. É um executivo, extremamente exigente, estilo dominador, perfil bem marcado e que me aguarda. Diz-me que tem apenas 20 minutos, nem mais nem menos, mas precisa urgentemente de mim. Sei que quando com esta urgência, tem a agenda muito preenchida, mas precisa de descomprimir. E sei que lhe devolvo alguma tranquilidade que ele precisa e apenas a consegue no sexo.
Estou perto e rapidamente entro no escritório dele, cumprimento com um singelo bom dia a secretária e peço que diga ao Sr. Eng. que estou a caminho.
Pouco depois, e já na porta do gabinete dele, entro, sem bater, fechando a porta atrás de mim. Pouso a minha pequena carteira numa das cadeiras em frente a ele. Ele observa-me, mas não se levanta sequer para me cumprimentar, mas o olhar fá-lo por ele e de forma exímia. Dispo o vestido que escolhi nessa manhã, aproximando-me dele, pouco depois, mas apenas em lingerie de cor escura.
- Sei que tens fome...e sei como te posso alimentar. - Diz, fazendo-me ajoelhar perante ele, depois de percorrer com a mão a camisa branca sedosa que se ajusta ao corpo dele, até terminar nas calças, que já não disfarçam a erecção com que sempre me brinda.
Desapertei lentamente as calças e senti o latejar do caralho dele, ainda antes de descer os boxers justos dele. Podia estar naqueles preliminares quase os 20 minutos, mas hoje iria ser um pouco mais ousada que habitualmente.
E comecei a lamber o caralho dele, olhando-o fixamente enquanto a minha língua se deliciava em percorrer aquele membro duro e suculento...pronto para mim...desejoso de sentir os meus lábios e a minha boca. E não tardou a que isso sucedesse...a deixar que a língua aproximasse os meus lábios, hoje pintados de um vermelho sangue...propositadamente para o marcar...e que rapidamente engoliram aquele caralho todo até ao fim...molhando-o todo com a minha saliva e repetindo o gesto até me centrar na ponta, sugando, chupando e lambendo...até ele se esporrar todo na minha boca.
Beijo-o no fim, afastando-me de seguida e colocando de novo o vestido também vermelho. Olhei para um pequeno espelho que trago sempre comigo e retoquei o baton, guardando-o depois. Peguei no dinheiro que ele já tinha separado para me dar e estava em cima da mesa e ouço-o dizer:
- Ainda temos mais tempo. - Diz ele para mim, olhando para o relógio, pois só tinham passado 5 minutos.
- Tu tens, mas eu não... - Digo, invertendo o jogo e fazendo com que se sentisse usado.
- Como não tens tempo para mim, ainda só passaram 5 minutos? - Perguntou ele levantando-se.
- Não te disse ao telefone, mas eu só tinha mesmo 5 minutos e sei que ficaste saciado com a minha boca... - Digo começando a caminhar na direção da porta do gabinete.
- Quero mais tempo, contigo. - Diz ele numa altivez que já lhe conheço quando não consegue o que quer e como quer.
- Tudo tem o seu preço Filipe e neste momento eu não posso deixar uma cliente à minha espera.
- A tua cliente é uma mulher? - Perguntou-me ainda mais curioso.
- Sim. Mas, queres vir comigo? Denoto aí alguma curiosidade? - Perguntei, sabendo perfeitamente que naturalmente não me acompanharia.
- Tenho reuniões e....teria de as cancelar. - Diz e acabo por interromper, quase chegando perto da porta.
- Eu sei...e eu tenho orgasmos para dar e para ter...por isso...liga quando precisares de mim. - Digo rodando a maçaneta da porta e sentindo-o, bem perto de mim.
- Tenho 13 minutos...e vou foder-te até te vires. - Diz ele encostando-me contra a porta e levantando o meu vestido e baixando as minhas cuecas.
- Sabes que vais pagar por isto, não sabes? - Perguntei excitada com aquela proximidade, com aquele necessidade de exercer força sobre mim, maneatando-me os braços e inclinando o meu corpo de forma a roçar as calças nas minhas nádegas.
- Sei que vou pagar por isso, literalmente, mas eu posso e quero...e tu, Rafaela estás a pingar...e não sais daqui sem teres um orgasmo.
- Vais pagar a dobrar....sabes disso? - Pergunto quase sem fôlego, quando sinto o caralho dele roçar os meus lábios, depois o meu cu...voltando ao início. - Faltam 10 minutos... - Digo eu para o pressionar.
- Sei...e sei o tempo que falta exactamente... - E nesse momento o caralho dele começa a foder-me, saindo e entrando molhado da minha cona, tal a excitação em que me encontro.
Vim-me pouco depois, mas ele não parou...deu-me uma palmada numa das nádegas e de seguida começou a foder-me o cu.
- Tens 5 minutos...e o valor aumentou. - Digo avisando-o...
- Também o prazer...o teu e o meu...
E passaram dois minutos, e quando me venho aperto inevitavelmente o caralho dele de tal forma que ele acaba por se esporrar todo dentro do meu cu, deixando que o esperma escorra pelas minhas pernas abaixo.
- Um minuto para fazermos contas. - Digo, tentando manter a compostura que perdi depois de todo aquele prazer, mas que recuperei pouco depois, preparando-me de novo para sair.
Estendeu-me as notas e claramente vi mais dinheiro do que devia, como sempre...
- Um minuto para saber tudo... - E não termina...propositadamente.
Dou um passo atrás e beijo os lábios dele...
- Dois orgasmos são a melhor resposta que uma puta te pode dar... - Digo vulgarizando a situação propositadamente.
- Rafaela... - Diz ele tentando travar a minha saída.
- Foi um prazer. Até breve. - Saio e fecho a porta, ouvindo claramente o murro que ele deu na parede quando eu saí, percorrendo o corredor de gabinetes até ao elevador.
- Boa tarde. - Disse para a secretária quando ia a sair.
- Ainda é bom dia. - Diz ela de forma simpática.
- Não para mim que acabei de almoçar. - Digo e carrego no botão do elevador, deixando-a a fantasiar sobre tudo e mais alguma coisa e que efectivamente tinha acontecido.
FIM
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