BY THE RIVER - PARTE II
- Eva Ribeiro
- 27 de set. de 2021
- 6 min de leitura

Pouco depois saí da água, juntamente com a Jessica e a Patrícia e esticamo-nos ao sol, deixando-os imersos em conversas de gajos, dentro de água. Provavelmente estariam a fazer-lhe todo o tipo de perguntas e ele a não conseguir dar quase nenhuma resposta, porque na verdade, no meio do tudo que tinha acontecido, pouco ou nada tinha efetivamente sucedido, apenas havia ficado o desejo, a vontade de ir mais longe que foi travada por mim. Ele não podia explorar muito mais que isso e honestamente, do que conhecia dele, não o iria fazer. Que me conseguiu ver as mamas com os mamilos duros e bem espetados e de se roçar em mim, lá isso acontecera… que me tocou com o caralho na cona ao de leve, depois de se roçar levemente em mim, sim , isso também sucedera, mas não havia muito mais a contar, talvez um beijo trocado, com a promessa de mais tarde repetir ou dar continuidade aquela masturbação que começou levemente dentro de água e da qual eu fugi…mas pouco muito mais.
Elas estavam igualmente sedentas de informação, pois já me conheciam e a cumplicidade que todas tínhamos, apesar de tudo, fez-me contar muito pouco…não por medo, mas por querer guardar quase tudo para mim. Um beijo mais intenso e um roçar de um corpo no outro e pouco mais lhes revelei, para grande desgosto delas, que esperavam que ambos tivéssemos mentido e, imaginavam que tivéssemos mesmo fodido.
- Lamento desiludir-vos, mas foi só um beijo…a única diferença é que foi dentro de água e estávamos ambos nus. – Digo eu, tirando de novo a parte de cima do biquíni, mas virando-me de barriga para baixo.
- Mas não tiveste vontade de….mais? - Pergunta-me a Patrícia, com a habitual perspicácia que lhe conheço de cor.
Ergui-me da toalha ligeiramente, não me inibindo de mostrar as mamas que elas já se tinham fartado de ver…ainda um pouco molhadas, mas reparei que a Jessica ficou a olhar mais demoradamente, não sei se por curiosidade ou algo mais, mas não me fez sentir constrangida, bem pelo contrário, deixou-me excitada.
- Estamos de férias, mais relaxados e foi um flirt dentro de água. Claro que me apeteceu ir mais longe, mas vocês já me conhecem…sabem que eu gosto de prolongar este prazer, o de seduzir e ser seduzida… - E olhei para Jéssica, sabendo que ela, particularmente ela tinha percebido, pois era uma das minhas amigas mais antigas.
- Eu sei o que é isso, já vi acontecer centenas de vezes. Patrícia, ainda bem que ela ficou no sótão da casa…longe de todos. – Diz ela e desata a rir e foi o tempo de eles se aproximarem e de eu me baixar e deixar os raios de sol secarem o meu corpo.
Vinham a sorrir e a rir, em conversas cruzadas, mas tranquilos, o que me deixou serena também. Ele deitou-se na toalha em frente à minha e não ao meu lado. Queria certamente demarcar uma posição, mas a verdade é que se me erguesse era o olhar dele que me poderia encontrar, enquanto que se estivesse deitado ao meu lado, isso não sucederia. Ignorei a premeditação ou não e continuei em silêncio, simplesmente ouvindo as combinações sobre o jantar…se havia algo que havia sempre era fome e vontade de beber umas cervejas.
- Nós vamos para a sangria, verdade meninas? Frutos vermelhos? – Pergunto eu erguendo-me e esquecendo-me por momentos que estava sem a parte superior do biquíni.
- Verdade… - Responderam quase as duas em simultâneo e foi o olhar dos três que recaiu sobre mim.
- Vá não fiquem assim a olhar para mim. Vou só dar um último mergulho e já venho combinar o que vamos grelhar. Sim, meninos estou a contar com um grande naco de carne… - Digo e ergo-me, sem reservas e vou na direção do pontão.
- Vou contigo… - Diz a Jessica muito depressa. – Estou cheia de calor. – Diz e acompanha-me naquele pequeno percurso no pontão de madeira.
E fizemos aquilo que já há muito não fazíamos. De mão dada, saltamos para a água e rimos como duas crianças quando viemos à superfície. Era libertador, tão libertador que a vejo atirar a parte de cima do biquíni e mandá-la para o pontão, deixando-se ficar apenas com a parte de baixo do biquíni. Nadamos um pouco até ficarmos paradas do meio do rio. Vejo-a curiosa a olhar para mim, para o meu corpo e tenho aquela sensação que ela sempre me deixou sentir, de desejo nunca verbalizado.
- Jessica… - Digo, mas não continuo logo. – O João está a olhar para aqui, parece-me que o teu gesto atraiu a curiosidade dele.
- Tu não dizes, mas eu preciso de… - E parou porque o João acabou de saltar para dentro de água e vir ao nosso encontro.
- …de foder…de sentir prazer…e é por isso que me olhas assim? – Perguntei ciente que a interrupção do João a ia deixar em suspenso, em tensão.
- Sim e não… - E a resposta terminou por ali quando o nosso amigo se aproximou de nós.
- Duas sereias semi-despidas. Estou tão fodido. – Diz e ri-se.
- Isso é medo ou desejo? – Pergunto eu, mergulhando, não para não ouvir a resposta, mas para tardá-la.
- Tira os calções… - Pede a Jessica, deixando-o hesitante.
- Agora? – Pergunta ele.
- Sim…e entrega os calções à Ana. – Disse e ele nem ousou contrariá-la, e via-a simplesmente aproximar-se dele.
- Ana, tira-me a parte de baixo do biquíni, mas disfarçadamente…como se estivesses apenas a mergulhar. – Pediu ela. E fui por trás dela, roçando as minhas mamas nas costas dela e percebendo o quando isso ia mexer com ela. Tirei-lhe lentamente a parte de baixo do biquíni, mas ao mesmo tempo, fui tocando, sentindo os lábios dela e só depois, desci completamente o biquíni.
- Já aqui está. – Digo, segurando agora duas peça de roupa.
- Fica aí, finge que estás a boiar agarrada com as pernas à minha anca. – Pediu ela.
E nesse momento, toquei com os meus pés o corpo dele, enquanto a sentia tocar no caralho dele. Sentia aquele movimento ténue da água que me indicava que ela o masturbava.
- João, vai falando comigo…senão aqueles três ali vão começar a achar que devem vir até aqui…. – Pedi eu…
- Fodasss…é bommm. – Diz ele referindo-se certamente ao toque dela.
- E vai ser melhor ainda. – Diz ela e sinto-a montar o caralho dele, duro…e que desliza pela cona dela dentro. Eu deixo de boiar e aproximo-me dela, mas lateralmente, de forma a que os tape ligeiramente, mas ao mesmo tempo levo a minha mão a uma das nádegas dela e percorro-a até chegar ao pequeno orifício livre…
- Gosto tanto… - Confessa ela, olhando para mim.
- Posso continuar então? – Pergunto eu, provocando-a e a ela dando-lhe curiosidade de saber a que me refiro. E ao enfiar o dedo ligeiramente no cu dela, sinto os movimentos dele, brandos, mas ritmados…e tento manter o mesmo ritmo.
- O cu, João…ela gosta do meu dedo lá enquanto a fodes… - Digo eu e sinto-a contrair-se toda de prazer.
- Ah…fodasss…não me vou conseguir aguentar muito mais tempo. – Confessa ele.
Volto a afastar-me dali, mas desta vez vou para trás dele e prendo os meus pés a ele, como se estivesse a boiar. Quem nos visse, diria que estávamos calmamente a saborear a água do rio…e as minhas movimentações dentro de água despistavam qualquer olhar curioso. Mas enquanto boiava um dos meus pés deslizou propositadamente por uma das nádegas dele, numa carícia propositada…e acabo por me aproximar dele depois, de costas, mas sem lhe tocar, voltando pouco depois para o lado onde anteriormente estava.
- Toca-te para nós… - Pede-lhe a Jessica, já liberta dele.
E aquilo que de longe parecia uma conversa entre três amigos dentro de água, era tão mais que isso. E ele não tardou muito a esporrar-se, não tirando os olhos de uma e outra, que cumplicemente sorriamos.
Não demorou a que saíssemos os três da água, eu e a Jessica sem a parte de cima do biquíni e ele já com os calções vestidos. Não querendo parecer diferente de mim, ela desfilou como eu, pegando despreocupadamente na parte de cima, mas caminhando sem ela.
- Muito conversam vocês dentro de água. – Diz a Patrícia mal nos aproximávamos.
- Estávamos a combinar sobre o churrasco de logo….e que vamos fazer uma tenda improvisada no jardim, para quem quiser dormir a ver as estrelas. – Digo eu, desarmando todos.
- E ainda falta a sangria e as cervejas. – Diz o João muito depressa…
- Então vamos secar…a noite é longa e os vossos desejos infinitos. – Diz a Patrícia e os meus olhos cruzam os do João e alcançam os do Rui.
- Nem tu imaginas…
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